Celebração da Palavra de Deus
Diocese da Campanha/MG – Ano A (São Mateus) – 30 de Março de 2024 – Solenidade – Cor: Branco/Festivo
Sábado Santo na Solene Vigília
da Ressurreição do Senhor
RITOS INICIAIS
(A assembleia se reúne fora da igreja, de preferência em um lugar
um pouco distante, junto ao fogo já aceso. Pode-se fazer uma
procissão silenciosa com os ministros para o lugar onde está o fogo
aceso, sem cruz e sem velas. Um dos acólitos ou ministros leva o
círio apagado e, outro, a bandeja com o estilete e os cravos. Estando
todos em seus lugares, quem preside inicia a celebração:)
(De pé)
Saudação
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
Pres.: Nesta noite santa, em que Jesus passou da morte
para a vida, somos convidados para uma vigília de oração
e de festa em honra do Senhor. Apesar de ainda estarmos
na noite, já celebramos o amanhecer, na confiança de que
as nossas noites sejam transformadas em dia. Celebramos
em comunhão com todas as pessoas que amamos,
também com aquelas que não amamos bastante e com
todo o universo.
Bênção do Fogo Novo
Pres.: OREMOS – Deus do universo, energia original,
fonte de todo o calor e de toda luz, adorado com os mais
diversos nomes e expressões, sejas bendito por este fogo
novo! Que esta festa da páscoa acenda em nossa
humanidade a luz de Jesus Cristo. Que o seu clarão
resplandeça nas noites do teu povo e aponte um novo
horizonte de libertação para toda a humanidade. Por
Cristo, nosso Senhor. R/. Amém!
Preparação do Círio Pascal
(Estando o círio já preparado o presidente o acende rezando)
Pres.: A luz de Cristo Ressuscitado brilhe hoje em nossas
noites, acabando com toda escuridão.
Procissão com o Círio
(A igreja deve estar com as luzes apagadas; quem preside toma o
círio pascal aceso e forma-se a procissão: quem leva o círio vai à
frente e todos os outros ministros atrás com velas nas mãos; quem
leva o círio canta, como abaixo)
(CD Tríduo pascal II)
Pres.: Eis a Luz, eis luz de Cristo! A luz de Cristo
Ass.: Demos graças, demos graças, demos graças a
Deus!
(Todos acendem suas velas. E inicia-se a procissão. Durante esta
procissão pode-se entocar cantos como: O povo de Deus; Salve Luz
eterna: Luz radiante. Chegando à igreja, no altar, o presidente
pode cantar mais uma vez, como acima, o “Eis a Luz de Cristo”.
Ao se cantar, acendem-se as luzes da igreja, exceto as velas do
altar. Onde parecer oportuno, pode-se acender as luzes após o
canto do “Exulte”.)
(De pé)
Proclamação da Páscoa
(O círio é posto no castiçal, ao lado do ambão, pelo presidente;
então se canta o “Exulte”, como abaixo. O canto pode ser feito por
quem preside ou por um cantor.)
M: CD Tríduo Pascal II
1. Exulte de alegria Dos anjos a multidão,
Exultemos também nós, Por tão grande salvação!
2. Do grande Rei a vitória cantemos o resplendor:
Da treva surgiu a glória, Da morte o libertador.
Solo: O Senhor esteja convosco!
Ass.: Ele está no meio de nós!
Solo: Os corações para o alto!
Ass.: A Deus ressoe nossa voz.
3. No esplendor desta noite, / Que viu os hebreus libertos. /
Nós, os cristãos, bem despertos, / Brademos morreu a morte!
Ass.: Bendito seja Cristo o Senhor, / Que é do Pai imortal
esplendor!
4. No esplendor desta noite / Que viu vencer o Cordeiro,/ Por
Cristo salvos, cantemos: / A seu sangue justiceiro!
5. No esplendor desta noite, / Que viu ressurgir Jesus / Do
sepulcro, exultemos: / Pela vitória da cruz!
6. Noite mil vezes feliz, / Deus por nós seu Filho deu, / O Filho
salva os escravos, / Quem tanto amor mereceu?
5. Noite mil vezes feliz, / Ò feliz culpa de Adão, / Que mereceu
tanto amor, / Que recebeu o perdão!
7. Noite mil vezes feliz, / Aniquilou-se a maldade, / As
algemas se quebraram, / Despontou a liberdade!
8. Noite mil vezes feliz, / O opressor foi despojado, / Os pobres
enriquecidos, / O céu e a terra irmanado!
9. Noite mil vezes feliz, / Em círio de virgem cera, / Nova
esperança se acende /No seio da tua Igreja!
10. Noite mil vezes feliz, /Noite clara como o dia, / Na luz de
Cristo glorioso /Exultemos de alegria.
 (Se as luzes da igreja permaneceram apagadas, nesse momento
são acesas; as velas do altar permanecem apagadas.)
Liturgia da palavra
(A Liturgia da Palavra está abreviada: aqui foram escolhidas três
leituras do AT, com seus respectivos salmos e orações, além do
Evangelho e da epístola. Onde parecer oportuno realizar toda a
Liturgia da Palavra, tomar o Lecionário Dominical, Ano B.)
Pres.: Irmãos e irmãs, tendo começado esta santa vigília,
escutemos, no recolhimento desta noite, a Palavra de
Deus. Façamos memória dos gestos salvadores do nosso
Deus e meditemos em suas maravilhas e, pela oração,
peçamos que leve à plenitude a vida nova que nos oferece
nesta páscoa.
(Sentados)
1ª Leitura (Gn 1, 1.26-31a – mais breve)
Leitura do Livro do Gênesis.
1
No princípio Deus criou o céu e a terra.
26
Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e
segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os
peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de
toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a
terra.” 27E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem
de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. 28E Deus
os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-
vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes
do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais
que se movem sobre a terra.” 29E Deus disse: “Eis que
vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a
terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua
semente, para vos servirem de alimento. 30E a todos os
animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que
rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos
os vegetais para alimento.” E assim se fez. 31aE Deus viu
tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom.
Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia. – Palavra do
Senhor. Ass.: Graças a Deus.
Salmo Responsorial (Sl 103 (104))
R/. Enviai o vosso Espírito, Senhor,
e da terra toda a face renovai.
– 1Bendize, ó minha alma, ao Senhor! *
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!
– 2aDe majestade e esplendor vos revestis *
e de luz vos envolveis como num manto. (R/.)
– 5A terra vós firmastes em suas bases, *
ficará firme pelos séculos sem fim;
– 6os mares a cobriam como um manto, *
e as águas envolviam as montanhas. (R/.)
– 10Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes *
que passam serpeando entre as montanhas;
– 12às suas margens vêm morar os passarinhos, *
entre os ramos eles erguem o seu canto. (R/.)
– 13De vossa casa as montanhas irrigais, *
com vossos frutos saciais a terra inteira;
– 14fazeis crescer os verdes pastos para o gado *
e as plantas que são úteis para o homem. (R/.)
– 24Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, *
e que sabedoria em todas elas!
– 35cEncheu-se a terra com as vossas criaturas! *
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! (R/.)
(De pé)
Oração
Pres.: Ó Deus da vida, os céus proclamam a glória do
vosso nome e a terra está cheia das vossas maravilhas.
Concedei a nossa comunidade a graça de ser um sinal da
nova criação. Por Cristo, nosso Senhor. Ass.: Amém.
(Sentados)
2ª Leitura (Ex 14, 15-15,1)
Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, 15o Senhor disse a Moisés: “Por que
clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que
se ponham em marcha. 16Quanto a ti, ergue a vara,
estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos
de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. 17De
minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que
sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó
e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. 18E
os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for
glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e
cavaleiros.” 19Então, o anjo do Senhor, que caminhava à
frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de
posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo,
a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás,
20
inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o
acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem
era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim,
durante a noite inteira, uns não puderam aproximar-se
dos outros. 21Moisés estendeu a mão sobre o mar, e
durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um
vento leste muito forte; e as águas se dividiram. 22Então,
os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto,
enquanto as águas formavam como que uma muralha à
direita e à esquerda. 23Os egípcios puseram-se a persegui-
los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os
seguiram mar adentro. 24Ora, de madrugada, o Senhor
lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem,
sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. 25Bloqueou
as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo
podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos
de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra
nós.” 26O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o
mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus vinde e comei, vinde comprar sem dinheiro, tomar vinho
carros e cavaleiros.” 27Moisés estendeu a mão sobre o e leite, sem nenhuma paga. 2Por que gastar dinheiro com
mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito outra coisa que não o pão; desperdiçar o salário, senão
normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao com satisfação completa? Ouvi-me com atenção, e
encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das alimentai-vos bem, para deleite e revigoramento do vosso
ondas. 28As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros corpo. 3Inclinai vosso ouvido e vinde a mim, ouvi e tereis
e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em vida; farei convosco um pacto eterno, manterei fielmente
perseguição a Israel. Não escapou um só. 29Os filhos de as graças concedidas a Davi. 4Eis que fiz dele uma
Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio testemunha para os povos, chefe e mestre para as nações.
5
do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita Eis que chamarás uma nação que não conhecias, e
e à esquerda. 30Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão acorrerão a ti povos que não te conheciam, por causa do
dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do Senhor, teu Deus, e do Santo de Israel, que te glorificou.
mar, 31e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O 6
Buscai o Senhor, enquanto pode ser achado; invocai-o,
povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, enquanto ele está perto. 7Abandone o ímpio seu caminho,
seu servo. 15,1Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram e o homem injusto, suas maquinações; volte para o
ao Senhor este cântico: Senhor, que terá piedade dele, volte para nosso Deus, que
é generoso no perdão. 8Meus pensamentos não são como
Salmo Responsorial (Ex 15) os vossos pensamentos, e vossos caminhos não são como
R/. Cantemos ao Senhor que fez brilhar a sua glória! os meus caminhos, diz o Senhor. 9Estão meus caminhos
– 1Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória: * tão acima dos vossos caminhos e meus pensamentos
precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro! acima dos vossos pensamentos, quanto está o céu acima
– O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, *
2
da terra. 10Como a chuva e a neve descem do céu e para
pois foi ele neste dia para mim libertação! lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e
= Ele é meu Deus e o louvarei, † fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a
Deus de meu pai, e o honrarei. (R/.) alimentação, 11assim a palavra que sair de minha boca:
– 3O Senhor é um Deus guerreiro, * não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for
o seu nome é “Onipotente”: de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao
– 4os soldados e os carros do Faraó jogou no mar, * enviá-la”. – Palavra do Senhor. Ass.: Graças a Deus.
seus melhores capitães afogou no Mar Vermelho. (R/.) Salmo Responsorial (Is 12)
= 5Afundaram como pedras e as ondas os cobriram. † R/. Com alegria bebereis do manancial da salvação.
6
Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável! * = 2Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; †
Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos! (R/.) o Senhor é minha força, meu louvor e salvação. *
3
– Vosso povo levareis e o plantareis em vosso Monte, *
17 Com alegria bebereis do manancial da salvação. (R/.)
no lugar que preparastes para a vossa habitação, = 4bE direis naquele dia: “Dai louvores ao Senhor, †
– no Santuário construído pelas vossas próprias mãos. * c
invocai seu santo nome, anunciai suas maravilhas, *
O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos! (R/.) d
entre os povos proclamai que seu nome
(De pé) é o mais sublime. (R/.)
Oração – 5Louvai cantando ao nosso Deus, que fez prodígios
Pres.: Ó Deus das Promessas, tirastes o vosso povo do e portentos, *
Egito e o conduzistes a terra de vossa aliança. Fazei que publicai em toda a terra suas grandes maravilhas!
toda humanidade experimente a força amorosa do vosso – 6Exultai cantando alegres, habitantes de Sião, *
coração que sempre se manifesta atento aos nossos Porque é grande em vosso meio o Deus Santo
clamores e nos chama a ultrapassar as barreiras que nos de Israel!” (R/.)
separam se vossa benção. Por Cristo, nosso Senhor. Ass.: (De pé)
Amém.
(Sentados)
Oração
Pres.: O Deus da vida, pela voz dos profetas, anunciastes
Terceira Leitura (Is 55, 1-11) as maravilhas da salvação. Concedei a todas as
Leitura do Livro do Profeta Isaías. comunidades que celebram esta nova páscoa beber
Assim diz o Senhor: 1“Ó vós todos que estais com sede, sempre da fonte de vossa graça e bendizer eternamente
vinde às águas; vós que não tendes dinheiro, apressai-vos,
vosso santo nome. Por Cristo, nosso Senhor. Ass.:
Amém.
Hino de Louvor
Pres.: Deus de bondade, com os anjos e os santos do céu,
e tudo que existe na terra, exultantes pela ressurreição de
vosso Filho, a uma só voz queremos vos entoar na terra
um hino glória e louvor.
M.: Fr. Joel Postma, CD Tríduo Pascal I.
Pres.: Glória a Deus nas alturas!
(Os sinos da igreja dobram festivamente durante o canto
e acende-se as velas do altar.)
Ass.: Glória a Deus nas alturas!
Solo: E paz na terra aos homens por ele amados.
A) Nós vos louvamos, B) Nós vos bendizemos,
A) Nós vos adoramos, B) Nós vos glorificamos,
Ass.: Nós vos damos graças por vossa imensa glória.
Solo: Glória a Deus nas alturas!
Ass.: Glória a Deus nas alturas!
A) Senhor Deus rei dos céus, Deus Pai todo Poderoso.
B) Senhor Filho, único, Jesus Cristo.
Ass.: Senhor Deus, Cordeiro de Deus,
Filho de Deus Pai.
Solo: Glória a Deus nas alturas!
Ass.: Glória a Deus nas alturas!
Solo: Vós que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
A) Vós que tirais o pecado do mundo,
acolhei a nossa súplica.
B) Vós que estais sentado à direita do Pai,
tende piedade de nós.
Ass.: Tende piedade de nós.
Solo: Porque só vós sois o Santo!
A) Só vós sois o Senhor!
B) Só vós sois o altíssimo, Jesus Cristo!
Ass.: Com o Espírito Santo,
na glória de Deus Pai. Amém!
Solo: Glória a Deus nas alturas!
Ass.: Glória a Deus nas alturas!
(De pé)
Oração
Pres.: OREMOS – Ó Deus da vida, que iluminais esta
noite santa com a glória da ressurreição do Senhor,
renovai em toda humanidade, em todos os credos, em
todas as Igrejas, a alegria de sermos vossos filhos e filhas,
para que, mergulhados nesta festa de páscoa, vivamos
consagrados ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina,
na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos
séculos. Ass.: Amém.
(Sentados)
Epístola (Rm 6, 3-11)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: 3Será que ignorais que todos nós, batizados em
Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? 4Pelo
batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para
que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do
Pai, assim também nós levemos uma vida nova. 5Pois, se
fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma
morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele
também pela ressurreição. 6Sabemos que o nosso velho
homem foi crucificado com Cristo, para que seja
destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais
servirmos ao pecado. 7Com efeito, aquele que morreu
está livre do pecado. 8Se, pois, morremos com Cristo,
cremos que também viveremos com ele. 9Sabemos que
Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte
já não tem poder sobre ele. 10Pois aquele que morreu,
morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que
vive, é para Deus que vive. 11Assim, vós também
considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus,
em Jesus Cristo. – Palavra do Senhor. Ass.: Graças a
Deus.
Entoação do Aleluia
(Após a leitura da Epístola, quem preside, de pé, entoa
solenemente o “Aleluia”. Canta-o por três vezes, subindo
gradualmente de tom, e o povo repete-o cada vez no mesmo tom.
Se necessário, o próprio salmista ou um cantor entoa o “Aleluia”)
(De pé)
Pres.: Aleluia! R/. Aleluia!
Pres.: Aleluia! R/. Aleluia!
Pres.: Aleluia! R/. Aleluia!
(E o grupo de cantores, continua o Salmo aleluiático:)
Aclamação ao Evangelho
Versão: Reginaldo Veloso, M. (ref.): Sílvio Milanez,
CD Tríduo Pascal II.
R/. Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! (bis)
Salmo 117 (118)
– 1Rendei graças ao Senhor: que seu amor é sem fim!
– 2Diga o povo de Israel: que seu amor é sem fim!
– 3Digam os seus sacerdotes: que seu amor é sem fim!
– 4Digam todos que o temem: que seu amor é sem fim!
(R/.)
– Eis o dia do Senhor: alegres nele exultemos!
24
– Que nos salve, imploremos: alegres nele exultemos!
– Bem-vindos à sua casa: alegres nele exultemos!
– Nós todos, os seus amados: alegres nele exultemos!
(R/.)
Evangelho (Mc 16,1-7)
Ouçamos com atenção o anúncio da Boa Nova de
Jesus Cristo segundo Marcos.
Ass.: Glória a vós, Senhor.
1
Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a
mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir
o corpo de Jesus. 2E bem cedo, no primeiro dia da
semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3E diziam
entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do
túmulo?” 4Era uma pedra muito grande. Mas, quando
olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada.
5
Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado
ao lado direito, vestido de branco. 6Mas o jovem lhes
disse: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré,
que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. 7Vede
o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a
Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o
vereis, como ele mesmo tinha dito.” – Palavra da
Salvação. Ass.: Glória a vós, Senhor!
(Sentados)
Homilia
(Ao final deste material, se encontra uma sugestão de reflexão
que poderá ser feita nesse momento)
LITURGIA BATISMAL
(De pé)
Convite à Oração
Pres.: Nós, que participamos da páscoa de Jesus,
vibramos com as maravilhas do Deus vivo na história e
em nossas vidas, e agora bendizemos a Deus pela água,
que será aspergida sobre nós. Que ela nos renove na
fidelidade ao Espírito que recebemos no batismo.
(Apresentam ao presidente a água a ser abençoada)
V. e M.: Josenildo do Pajeú, CD Tríduo Pascal II
1. No princípio teu Espírito / Sobre as águas a pairar.
* O chão seco, eis a terra: / Águas juntas eis o mar. (Bis)
Pelas águas do dilúvio, / Vem a nova criação.
* Se levanta um arco-íris, / No esplendor da imensidão. (Bis)
R/. Bendito, bendito, bendito sejas Senhor!
Bendito, bendito, pela água e pelo amor.
2. E do mar vermelho as águas / O Senhor as dividiu;
* O meu povo do Egito, / Com sua mão Deus conduziu. (Bis)
E Moisés tocando a rocha, / Faz da rocha água brotar.
*Israel matando a sede, / Ao Senhor põe-se a louvar. (Bis)
3. Sa do templo um rio d’água, / Vai correndo pro Oriente.
* Toda a vida se renova, / Onde alaga a torrente. (Bis)
Jesus Cristo batizado / Com as águas do Jordão:
* Eis meu Filho muito amado: / Dele vem a redenção. (Bis)
4. Do seu peito transpassado / Uma fonte jorrar
* Vem Senhor com está água, / Nossas culpas apagar. (Bis)
Vem, ó fonte de água viva, / A esta bendizer.
* Quando a chuva molha a terra, / O chão há de florescer. (Bis)
(Se preferir pode fazer esta oração rezada)
Pres.: Ó Deus de bondade, cuida dos teus filhos e filhas
que celebram as maravilhas da salvação. Abençoa esta
água que criaste para fecundar a terra, lavar nossos corpos
e refazer nossas forças. Por ela libertaste o teu povo do
cativeiro e aplacaste no deserto sua sede; por ela os
profetas anunciaram uma nova aliança e, consagrada pelo
Cristo no Jordão, criaste uma nova humanidade. Que está
água seja para nós recordação do nosso batismo e nos
faça participar da alegria dos que foram batizados na
páscoa. Por Cristo nosso Senhor
Ass.: Amem!
Renovação das Promessas Batismais
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, nesta celebração eu
convido vocês a renovar as nossas promessas batismais.
Portanto, para viver na liberdade de filhos de Deus, vocês
renunciam ao pecado?
Ass.: Renuncio.
Pres.: Para viver como irmãos, vocês renunciam a tudo
que causa desunião?
Ass.: Renuncio.
Pres.: Para seguir Jesus Cristo, vocês renunciam ao
demônio, autor e princípio do pecado?
Ass.: Renuncio.
Pres.: Vocês creem em Deus Pai todo-poderoso, criador
do céu e da terra?
Ass.: Creio.
Pres.: Vocês creem em Jesus Cristo, seu único Filho,
nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu w
foi sepultado, ressuscitou do mortos e na vida eterna?
Ass.: Creio.
Pres.: Vocês creem no Espírito Santo, na Santa Igreja
católica, na comunhão dos santos, na remissão dos
pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
Ass.: Creio.
Pres.: Esta é a nossa fé que da Igreja recebemos e
sinceramente professamos, razão de nossa alegria em
Cristo, nosso Senhor.
Ass.: Graças a Deus!
(Quem preside asperge o povo com a água batismal – ou água
abençoada –, enquanto todos cantam:)
L. e M.: Reginaldo Veloso, CD Tríduo Pascal II.
1. Eu vi, eu vi, vi foi água a manar, do lado direito do templo
a jorrar:
R/. Amém, amém, amém, aleluia! (Bis)
2. E quantos foram por ele banhados, cantaram o canto dos que
foram salvos:
3. Louvai, louvai e cantai ao Senhor, porque ele é bom e sem
fim seu amor:
4. Ao Pai, a glória e ao Ressuscitado, e seja o Divino pra
sempre louvado!
Oração da Assembleia
Pres.: Caríssimos irmãos e irmãs, acalentados pela luz
pascal, elevemos nossas alegres e efusivas preces, para
que, as orações da Igreja militante ecoem no coração do
Ressuscitado; celebrando a festa da Páscoa rezemos:
R/. Senhor Deus da vida escutai nossas orações.
1. Rezemos a Cristo Jesus, Deus da vida, pela santa
Igreja, para que seja sempre testemunha da sua
Ressurreição e a fiel cooperadora da vida plena e digna
para todos. Aclamemos com esperança:
2. Rezemos a Cristo Jesus, Deus justo e pacífico, pela
humanidade que ainda padece pelas realidades de
guerra e discórdia, para que esse novo tempo dê alento
aos corações feridos e dilacerados. Aclamemos com
esperança:
3. Rezemos a Cristo Jesus, Deus dos pobres e simples,
pelos mais necessitados de nosso tempo, para que o
chamado à amizade e fraternidade social transformem
cada um de nós. Aclamemos com esperança:
4. Rezemos a Cristo Jesus, Deus da comunhão, pela nossa
comunidade, para que tendo vivido a experiência
renovadora do túmulo vazio, seja inebriada pela
alegria da Páscoa redentora. Aclamemos com
esperança:
(Pode haver outras preces da comunidade)
Pres.: Senhor Jesus Cristo, que nesta noite ressuscitastes
glorioso, concedei-nos a alegria de vivermos uma vida
nova, através dos mistérios pascais que celebramos. Vós
que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
RITO dE louvor
(Sentados)
Coleta Fraterna
Nesse momento, faz-se a coleta ou outra oferta estabelecida pela
comunidade. Durante o cântico, o presidente da celebração, se
possui autorização para a distribuição eucarística, ou algum
ministro extraordinário, prepara o altar, colocando o corporal e o
sanguíneo sobre ele, e purifica suas mãos.
L. e M.: Pe. José Cândido, CD Tríduo Pascal II.
1. Bendito sejas, ó Rei da glória, / Ressuscitado, Senhor
da Igreja! / Aqui trazemos as nossas ofertas!
R/. Vê com bons olhos nossas humildes ofertas.
Tudo o que temos seja pra ti, ó Senhor!
2. Vidas se encontram no altar de Deus, / gente se doa,
dom que se imola. / Aqui trazemos as nossas ofertas!
3. Maior motivo de oferenda, / pois o Senhor ressuscitou
/ para que todos tivessem vida!
4. Irmãos da terra, irmãos do céu, / juntos cantemos
glória ao Senhor. / Aqui trazemos as nossas ofertas!
(de pé)
Louvor e Ação de Graças
Pres.: Vamos dar graças a Deus pela vitória do Cristo,
vencedor da morte e vamos repartir entre nós o pão
consagrado, sacramento do seu corpo, pão vivo que
desceu do céu. (Silêncio para oração pessoal)
Ó Deus bondoso e fiel, é muito bom te louvar em todo o
tempo e lugar, especialmente neste em que Cristo nossa
páscoa, foi imolado.
Ass.: Glória a ti Senhor, toda graça e louvor.
Pres.: Por ele, os filhos e filhas da Luz renascemos para
uma vida sem fim. E as portas do reino se abrem para nós.
Nossa morte foi redimida pela sua e, na sua ressurreição,
ressurgiu a vida para todos.
Ass.: Glória a ti Senhor, toda graça e louvor.
Pres.: Como Jesus se reuniu com os discípulos e se deu
a conhecer a eles na partilha do pão, nós também nos
alegramos na partilha deste pão consagrado sacramento
do seu amor que se revela a nós agora. Derrama sobre nós
o teu Espírito, e recebe o louvor de todo o universo e de
todas as pessoas que te buscam.
Ass.: Glória a ti Senhor, toda graça e louvor.
Pres.: Ó Deus, toda nossa louvação, chegue a vós pelas
mãos do Cristo Jesus, nosso Senhor ressuscitado.
Ass.: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
Entrada do Santíssimo Sacramento
O presidente da celebração, se autorizado, ou o ministro (a)
extraordinário da sagrada comunhão traz o Santíssimo
Sacramento e o coloca sobre o altar, em silêncio. Logo após fazer
uma genuflexão, faz o convite ao Pai Nosso.
Pai Nosso
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por
nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração
que o próprio Jesus nos ensinou:
Ass.: Pai nosso...
Pres.: Pois vosso é o reino, o poder e a glória para
sempre.
Ass.: Amém!
Saudação da Paz
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco!
Ass.: O amor de Cristo nos uniu!
(Se oportuno, o Pres. convida para o abraço da paz)
Pres.: Saudar uma pessoa é sinal que estamos em paz
com ela. Vamos saudar a quem está ao nosso lado, como
sinal de que a paz de Cristo Ressuscitado está entre nós.
Pres.: Senhor todo-poderoso, criastes todas as coisas e
nos destes alimentos que nos sustentam, concedei-nos
crescer na vida espiritual pelo pão da vida que vamos
receber.
(Tomando uma partícula em sua mão a apresenta ao povo).
Pres.: Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu; se alguém
come deste Pão, viverá eternamente. Eis o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo.
Ass.: Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em
minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
(Sentados)
Canto da Comunhão
L.: Dom Carlos Alberto Navarro; M.: Waldeci Farias.
1. Antes da morte e ressurreição de Jesus, / ele, na ceia,
quis se entregar: / deu-se em comida e bebida pra nos
salvar.
R/. E quando amanhecer / o dia eterno, a plena visão,
/ressurgiremos por crer / nesta vida escondida no pão!
(bis)
2. Para lembrarmos a morte, a cruz do Senhor / nós
repetimos, como ele fez: / gestos, palavras, até que
volte outra vez.
3. Este banquete alimenta o amor dos irmãos / e nos
prepara a glória do céu. / Ele é a força na caminhada
pra Deus!
(De pé)
Oração depois da Comunhão
Pres.: OREMOS – Deus eterno e todo poderoso, que pela
ressurreição de Cristo nos renovais para a vida eterna,
fazei frutificar em nós o Sacramento pascal, e infundi em
nossos corações a fortaleza deste sacramento salutar. Por
Cristo, nosso Senhor. Ass.: Amém.
RITOS FINAIS
Bênção Final
Pres.: O Deus que fez Jesus ressurgir da morte nos
ressuscite para uma vida nova, nos encha de esperança e
nos dê a sua paz agora e para sempre. Em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo. Ass.: Amém.
Pres.: A alegria do Senhor seja a nossa força. Vamos em
paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia! Aleluia!
Ass.: Graças a Deus. Aleluia! Aleluia!
Canto Final
L. e M.: Pe. Ney Brasil Pereira, CD Novos céus e nova terra.
Feliz, feliz Páscoa! / Feliz, feliz Páscoa!
Feliz, feliz Páscoa!
O Senhor ressuscitou! / O Senhor ressuscitou!
(Repetir várias vezes...)

“Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou” (Mc 16, 6).
Nesta noite santa, irmãos e irmãs, celebramos a grande vitória de Deus sobre a morte! A ressurreição de Jesus é a prova
do transbordamento do amor de Deus sobre cada um de seus filhos e filhas, os quais ele criou livremente e os quis para si. A
morte de Cristo deu-nos vida e “aquele que vive, é para Deus que vive” (Rm 6, 10). Somos, portanto, exortados a “viver para
Deus, em Jesus Cristo” (Rm 6,11) e testemunhar a alegria da ressurreição que transforma a nossa existência.
As muitas leituras que hoje ouvimos recordam-nos a constante presença de Deus na vida e história de seu povo. É história
de salvação! O próprio Senhor faz-se caminheiro junto a nós, tocando nossa realidade e como gesto último e inigualável, encarna-
se e torna-se um homem: Jesus Cristo. Esse mesmo Jesus, que anunciou pelas estradas da Galileia, pelas ruas de Jerusalém,
condenado, crucificado, morto e sepultado… ressuscitou! Vive no meio de nós para que vivamos uma nova vida. Recordemos
no silêncio do nosso coração aqueles momentos marcantes em que sentimos a mão de Deus em nossa vida. Eles são prova de
que nunca estamos sozinhos: Deus é conosco!
A sobriedade da quaresma e o silêncio da sexta-feira da paixão precisam ser rompidos neste dia. As palavras do jovem
às mulheres que foram ver o túmulo e não encontraram o corpo de Jesus deve penetrar nosso coração: “Vós procurais Jesus de
Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou” (Mc 16, 6). O mesmo jovem pede algo especial àquelas mulheres: “Ide dizei a seus
discípulos” (Mc 16,7). A feliz notícia que recebemos nesta noite santa, e que hoje celebramos ,não pode ficar guardada para nós.
Ela precisa ecoar a todos os mais remotos lugares da terra, onde existem muitos homens e mulheres que ainda não
experimentaram o amor de Deus.
A alegria que hoje toma conta de nós possa se desdobrar ao longo de cada dia de nossa vida. Sejamos testemunhas da
ressurreição de Jesus a todos que cruzarem nosso caminho. Nossos olhos brilhem ao anunciarmos com nossas palavras e atitudes
o grande amor de Deus por toda humanidade. Amor que nasce no coração do próprio de Deus, que não termina no sofrimento
da cruz, nem no silêncio do sepulcro, mas transborda em vida nova: ressurreição!
Em Jesus tudo se renova! Nossa vida não pode continuar a mesma após essa noite. Os propósitos e penitências
quaresmais nos conduziram a essa celebração. Portanto, é hora de dar passos decisivos. Deixar para trás as amarras da morte e
de tudo aquilo que nos rouba a alegria de viver uma vida transformada pelas alegrias pascais. Tocados e animados pela força da
ressurreição, rendamos graças ao Senhor: cujo amor é sem fim! (cf. Sl 117,1)

www.diocesedacampanha.org.br – O DIA DO SENHOR – Celebração da Palavra de Deus. Direção Editorial: Dom Pedro Cunha Cruz |
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Pereira de Oliveira, Pe. Daniel Menezes, Gabriel Henrique da Silva, Guilherme Augusto Portugal, Cleyton Weliton Fernandes, Tobias de
Oliveira Coelho. Mitra Diocesana da Campanha Rua Maestro Pompeu, 150 - Campanha - MG | (35) 3261-1217