Você está na página 1de 3

Mas o dia que eu

Puder lhe encontrar,


Eu quero contar
O quanto sofri
Por todo este tempo
Que eu quis lhe falar.

Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!

Cartas já não adiantam mais,


Quero ouvir a sua voz.
Vou telefonar dizendo
Que eu estou quase morrendo
De saudades de você.

Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!

Mas o dia que eu


Puder lhe encontrar,
Eu quero contar
O quanto sofri
Por todo este tempo
Que eu quis lhe falar.

Eu te amo!
Eu te amo!
Eu te amo!
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Eu te amo!
Eu te amo!
Roberto Carlos
37 compartilhamentos

Garçom… que dose de mentira você tem?


- Temos: eu te amo, nunca vou te deixar, eu quero você comigo, sinto saudades
e também temos uma que anda saindo bastante: ‘pode confiar em mim’.
- Ah… Manda todas que hoje eu quero me iludir

Garçom… que dose de mentira você tem?


- Temos: eu te amo, nunca vou te deixar, eu quero você comigo, sinto saudades
e também temos uma que anda saindo bastante: ‘pode confiar em mim’.
- Ah… Manda todas que hoje eu quero me iludir
Tati Bernardi
40 compartilhamentos

É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem
pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem peito, como se só
existisse você no mundo e eu pudesse morrer sem o seu ar. Sem idade, porque
a mesma vontade que eu tenho de te comer no banheiro eu tenho de passear
de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos.
E por fim te amo até sem amor, como se isso tudo fosse tão grande, tão grande,
tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como
se eu nem te amasse. E aí eu desencano desse amor, de tanto que eu encano.
Ninguém acredita na gente: nenhum cartomante, nenhum pai-de-santo,
nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum amigo, nenhum e-mail,
nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca
e, principalmente (ou infelizmente): nem você.
Mas eu te amo também do jeito mais óbvio de todos: eu te amo burra.
Estúpida. Cega. E eu acredito na gente. Eu acredito que ainda vou voltar a pisar
naqueles cocôs da sua rua, naquelas pocinhas da sua rua, naquelas florzinhas
amarelas da sua rua, naquele cheiro de família bacana e limpinha da sua rua.
Como eu queria dobrar aquela esquininha com você, de mãos dadas com os
pêlos penteados de lado da sua mão.
Outro dia me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da sua rua
e ganhar na mega-sena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que
você dobrou quando saiu da casa dos seus pais, a esquininha que você dobrou
chorando, porque é mesmo o cúmulo alguém não te amar. A esquininha que
você dobrou a vida inteira, indo para a faculdade, para a casa dos seus amigos,
para a praia. Eu amo a sua esquininha, eu amo a sua vida e eu amo tudo o que é
seu.
Amo você, mesmo sem você me amar. Amo seus rompantes em me devorar
com os olhos e amo o nada que sempre vem depois disso. Amo seu nada,
apenas porque o seu nada também é seu.
Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Deixo você se virando sozinho, se
dobrando sozinho. Virando e dobrando a sua esquininha. Afinal, por ela você
também passou quando não me quis mais, quando não quis mais a minha mão
pequena querendo ser embalsamada eternamente ao seu lado.
Tati Bernardi
Nota: Trecho da crônica "Depois que você me mandou limpar os óculos" Link
249 compartilhamentos

Ele: Eu amo você.


Ela: Que lindo.
Ele: Por que você não diz que também me ama?
Ela: Por que em momento algum eu desejo que meu ”eu te amo” vire um
singelo bom dia, espero pelo dia certo e o momento certo, para quando você
finalmente ouvir você possa ter aquela surpresa e pensar ”eu realmente amo
ela”.
Ele: Obrigado.

Você também pode gostar