Você está na página 1de 40

MEMORIAL DESCRITIVO DOS PROJETOS ARQUITETÔNICO E ESTRUTURAL

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente memorial descritivo de procedimentos estabelece as condições


técnicas mínimas a serem obedecidas na execução das obras e serviços acima

citados fixando, portanto, os parâmetros mínimos a serem atendidos para


materiais, serviços e equipamentos, seguindo as normas técnicas da ABNT e

constituirão parte integrante dos contratos de obras e serviços. A planilha


orçamentária descreve os quantitativos, como também valores em consonância

com os projetos fornecidos.

CRITÉRIO DE SIMILARIDADE

Todos os materiais a serem empregados na execução dos serviços deverão

ser comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente as


especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em completa

obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer rigorosamente


às Normas Brasileiras.

INTERPRETAÇÃO DE DOCUMENTOS FORNECIDOS À OBRA

No caso de divergências de interpretação entre documentos fornecidos,


será obedecida a seguinte ordem de prioridade:

• Em caso de divergências entre esta especificação, a planilha orçamentária e os

desenhos/projetos fornecidos, consulte o responsável;

• Pilares do pavimento cobertura deve ser continuado até altura 1,20m para
platibanda;

• Adição de pilaretes de 14x20cm a cada 2,50 metros na platibanda para suporte


das vigas 14x20cm no topo do edifício.

• Viga atravessada 14x40cm similar à V01 adicional de última hora para correção
de flechas em lajes;
• Adicionar trilho duplo de treliças na parte central das lajes para reforço das

flechas;

• As cotas dos desenhos prevalecem sobre o desenho (escala).

GENERALIDADES

• Qualidade dos materiais: os materiais deverão seguir rigorosamente o que for

especificado neste documento, os materiais a empregar serão de primeira


qualidade e obedecerão às especificações contempladas na ABNT.

• Mão-de-obra: a mão de obra a empregar será, obrigatoriamente, qualificada


para a função que estiverem exercendo, a empresa executante deverá MANTER
RIGOROSAMENTE OS SERVIÇOS PROPOSTOS no memorial e no projeto
estrutural, assim como as normas e padrões de qualidade, resistência e

segurança. Os EPI’S, juntamente com uniforme, deverão ser indispensáveis,


sempre de acordo com as atividades que estiverem executando. O embasamento

para utilização de tais equipamentos poderá ser encontrado nas: NR-06, NR-10,
NR-18 e informações técnicas dos próprios equipamentos de segurança.

OBJETIVO

Este documento tem como objetivo estabelecer os parâmetros,


especificações e critérios a serem considerados na concepção do projeto da

estrutura em concreto armado do edifício: BELA VISTA 01. A concepção do


projeto da estrutura contempla as características e objetivos de uso fornecidos

pelo contratante e constantes no projeto arquitetônico: PREENCHER.

A obra objetivo deste documento é constituída por 3 pavimentos: 0


pavimentos de subsolo; 1 térreo(s); 1 pavimentos intermediários/tipos; 1

pavimentos de cobertura; 0 pavimentos para o ático. A seguir é apresentado um


quadro com detalhes de cada um destes pavimentos.

Pavimentos Piso a Piso (m) Cota (m) Área (m²)


COBERTURA 3,00 7,25 112,74

PRIMEIRO PAVIMENTO 3,00 4,25 113,09

TÉRREO 1,25 1,25 9,49

FUNDAÇÃO 0,00 0,00 0,00

TOTAL --- --- 235,3

NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA

Normas Essenciais

Código Título

ABNT NBR 05674 Manutenção de Edificações

ABNT NBR 06118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

ABNT NBR 06120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

ABNT NBR 06123 Forças devidas ao vento em edificações

ABNT NBR 08681 Ações e segurança nas estruturas - Procedimento

ABNT NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos


de edificações – Procedimento

ABNT NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio

ABNT NBR 15421 Projeto de Estruturas Resistentes a Sismos – Procedimento

ABNT NBR 15575 Coletânea de Normas Técnicas - edificações Habitacionais


- Desempenho

IT08 Segurança Estrutural nas edificações - Resistência ao Fogo


dos Elementos de Construção, do Corpo de Bombeiros da

Polícia Militar do Estado de São Paulo

Normas Complementares

Código Título
ABNT NBR 7680 Concreto - Extração preparo ensaio e análise de
testemunhos de estruturas de concreto - Parte 1 -

Resistência à compressão axial

ABNT NBR 12655 Concreto de cimento Portland - Preparo controle


recebimento e aceitação – Procedimento

ABNT NBR 14037 Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e

manutenção das edificações - Requisitos para elaboração e


apresentação dos conteúdos

ABNT NBR 14931 Execução de estruturas de concreto - Procedimento

ABNT NBR 15696 Formas e escoramentos para estrutura de concreto -


Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos

ABNT NBR 16280 Reforma em edificações - Sistema de gestão de reformas –

Requisitos

Normas Específicas

Código Título

ABNT NBR 6136 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria –


Requisitos

ABNT NBR 7187 Projeto de pontes de concreto armado e de concreto

protendido – Procedimento

ABNT NBR 7188 Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos,


passarelas e outras estruturas

ABNT NBR 8800 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço

e concreto de edifícios

ABNT NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado

ABNT NBR 9452 Vistorias de pontes e viadutos de concreto - Procedimento

ABNT NBR 9607 Prova de carga em estruturas de concreto armado e


protendido - Procedimento
ABNT NBR 9783 Aparelhos de apoio de elastômero fretado

ABNT NBR 14323 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço


e concreto de edifícios em situação de incêndio

ABNT NBR 14861 Lajes alveolares pré-moldadas de concreto protendido -

Requisitos e procedimentos

ABNT NBR 15961 Alvenaria estrutural - Blocos de concreto - Parte 1 e 2

ABNT NBR 15812 Alvenaria estrutural - Blocos cerâmicos - Parte 1 e 2

ABNT NBR 16055 Parede de concreto moldada no local para a construção de

edificações

ABNT NBR 16239 Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço


e concreto de edificações com perfis tubulares

ABNT NBR 16280 Reforma em edificações - Sistema de gestão de reformas -


Requisitos

IT06 Acesso de viatura na edificação e áreas de risco

Recomendações

Código Título

ABECE 001 Análise de Casos de Não Conformidade do Concreto

ABECE 002 Avaliação Técnica do Projeto

ABECE 003 Memorial Descritivo do Projeto Estrutural

EXIGÊNCIAS DE DURABILIDADE

VIDA ÚTIL DE PROJETO


Conforme prescrição da NBR 15575-2 edificações habitacionais -

Desempenho Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais, a Vida Útil de


Projeto dos sistemas estruturais executados com base neste projeto é
estabelecida em 50 anos. Entende-se por Vida Útil de Projeto, o período estimado
de tempo para o qual este sistema estrutural está sendo projetado, afim de

atender aos requisitos de desempenho da NBR 15575-2.

Foram considerados e atendidos neste projeto os requisitos das normas

pertinentes e aplicáveis a estruturas de concreto, o atual estágio do


conhecimento no momento da elaboração do mesmo, bem como as condições

do entorno, ambientais e de vizinhança desta edificação, no momento das


definições dos critérios de projeto.

Outras exigências constantes nas demais partes da NBR 15575, que

impliquem em dimensões mínimas ou limites de deslocamentos mais rigorosos


que os que constam da NBR 6118, para os elementos do sistema estrutural,

deverão ser fornecidas pelos responsáveis das outras especialidades envolvidas


no projeto da edificação, sendo estes responsáveis por suas definições.

Para que a Vida Útil de Projeto tenha condições de ser atingida, se faz
necessário que a execução da estrutura siga fielmente todas as prescrições

constantes neste projeto, bem como todas as normas pertinentes à execução de


estruturas de concreto e as boas práticas de execução.

O executor das obras deverá se assegurar de que todos os insumos

utilizados na produção da estrutura atendem as especificações exigidas neste


projeto, bem como em normas específicas de produção e controle, através de

relatórios de ensaios que atestem os parâmetros de qualidade e resistência; o


executor das obras deverá também manter registros que possibilitem a

rastreabilidade destes insumos.

Eventuais não conformidades executivas deverão ser comunicadas a

tempo ao Escritório, indicado no item 2 deste documento, para que venham a ser
corrigidas, de forma a não prejudicar a qualidade e o desempenho dos elementos

da estrutura.
Atenção especial deverá ser dada na fase de execução das obras, com

relação às áreas de estocagem de materiais e de acessos de veículos pesados,


para que estes não excedam a capacidade de carga para as quais estas áreas

foram dimensionadas, sob o risco de surgirem deformações irreversíveis na


estrutura.

A construtora ou incorporadora deverá incluir no Manual de Uso Operação


e Manutenção dos Imóveis, a ser entregue ao usuário do imóvel, instruções

referentes à manutenção que deverá ser realizada, necessária para que a Vida Útil
de Projeto tenha condições de ser atingida, conforme itens 11 e 12 deste

documento.

Desde que haja um bom controle e execução correta da estrutura, que seja
dado o uso adequado à edificação e que seja cumprida a periodicidade e correta

execução dos processos de manutenção especificados no Manual de Uso,


Operação e Manutenção dos Imóveis, a Vida Útil de Projeto do sistema estrutural

terá condições de ser atingida e até mesmo superada.

A Vida Útil de Projeto é uma estimativa e não deve ser confundida com a

vida útil efetiva ou com prazo de garantia. Ela pode ou não ser confirmada em
função da qualidade da execução da estrutura, da eficiência e correção das

atividades de manutenção periódicas, de alterações no entorno da edificação, ou


de alterações ambientais e climáticas.
Classe de agressividade

Tabela existente na ABNT NBR 6118.

A justificativa para a adoção da classe de agressividade indicada acima é:

#PARA COMPLETAR O TEXTO, ADICIONE TEXTOS, FIGURAS E/OU TABELAS AQUI.

Qualidade do concreto

Tabela existente na ABNT NBR 6118.


Tabela existente na ABNT NBR 6118.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE QUANTO À DURABILIDADE

Deve ser garantida a resistência do concreto correspondente à Classe de


Agressividade, independente da capacidade de a estrutura absorver valores

menores, quando da verificação de concreto não conforme. Na análise de


concreto não conforme deve ser justificada, por profissional habilitado, a

manutenção da durabilidade da estrutura.

OUTROS REQUISITOS DA NORMA DE DESEMPENHO

Embora conste na parte 2 da NBR 15575 (Desempenho Estrutural) que as

alvenarias de vedação devem resistir aos impactos de corpo mole e corpo duro,
esse dimensionamento não é escopo do projeto estrutural. O dimensionamento
para o atendimento destes ensaios deverá ser desenvolvido em projeto específico

por profissionais especializados em projetos de alvenarias.

Nos projetos das alvenarias de vedação e de compartimentação deverão

ser previstos o encunhamento junto às lajes e vigas de maneira a permitir as


deformações diferidas destas peças, conforme os valores que constam nos

desenhos das curvas de isovalores de deslocamentos. Os projetos de alvenaria


de vedação devem contemplar ainda as movimentações decorrentes da fluência

e retração do concreto, assim como decorrentes de carregamentos adicionais e


da variabilidade de suas características mecânicas que introduzem deformações

impostas nas vedações, conforme Anexo E - Interação Estrutura x Vedações.

As espessuras das lajes definidas neste projeto atendem aos estados


limites últimos, bem como aos estados limites de serviço, assim como a espessura

mínima para a compartimentação em caso de incêndio. O desempenho acústico


e térmico das lajes deverá ser objeto de análise por profissionais especializados

nestas áreas.

RESISTÊNCIA DA ESTRUTURA DE CONCRETO NA SITUAÇÃO DE INCÊNDIO

Conforme a NBR 15200, a ação de incêndio pode ser representada por um


intervalo de tempo de exposição ao incêndio padrão. Esse intervalo é o Tempo

Requerido de Resistência ao Fogo (TRRF), definido a partir das características da


construção e do seu uso, conforme IT08. Conforme laudo do consultor de

incêndio, permite-se a redução de 30 min. no valor da TRRF. Para os parâmetros


deste projeto e considerações acima, o valor final da TRRF é de: 0 minutos.

ALVENARIAS ADOTADAS NESTE PROJETO


Foram colocadas na posição indicada nas plantas de arquitetura, sendo

que as cargas devem respeitar o quadro abaixo:

Descrição Revestimento (cm)


Parede 14 cm - seca/seca 2,0

Parede 14 cm - úmida/úmida 5,0

Parede 14 cm - externa/externa 8,0

Parede 14 cm - seca/úmida 3,5

Parede 14 cm - seca/externa 5,0

Parede 14 cm - úmida/externa 6,5

VENTO

O valor da Velocidade Básica do Vento, V0, foi adotado com base na figura
existente na ABNT NBR 6123:1988.

• V0 - Velocidade básica: 30 m/s;


• Fator topográfico (S1): 1.00

• Categoria de rugosidade (S2): II - Terrenos abertos com poucos


obstáculos. Árvores, edificações baixas, zonas costeiras, vegetação rala,

pradaria;
• A - Maior dimensão horizontal ou vertical < 20.0 m;

• Fator estatístico (S3): 1,00 - Edificações em geral. Hotéis, residências,


comércio e indústria com alta taxa de ocupação.

Na tabela que se segue são apresentados os valores de coeficiente de arrasto,


área de projeção do edifício e pressão calculada com os fatores apresentados

anteriormente:

Caso Ângulo (°) Coef. arrasto Área (m²) Pressão (tf/m²)

6 90 1,03 60,8 0,046

7 270 1,03 60,8 0,046

8 0 1,08 66,8 0,049

9 180 1,08 66,8 0,049


SISMOS

O valor de aceleração sísmica horizontal característica foi adotado com


base na figura existente na ABNT NBR 15421.

MATERIAIS
CONCRETO

A seguir são apresentados os valores de resistência característica dos concretos


utilizados para cada um dos elementos estruturais, para cada um dos pavimentos:

Pavimento Lajes (MPa) Vigas (MPa) Fundações (MPa)

COBERTURA 25 25 25

PRIMEIRO PAVIMENTO 25 25 25

TÉRREO 25 25 25

FUNDAÇÃO 25 25 25

Piso Pavimento fck do pilar (MPa)

3 COBERTURA 25

2 PRIMEIRO PAVIMENTO 25

1 TÉRREO 25

0 FUNDAÇÃO 25

MÓDULO DE ELASTICIDADE

O módulo de elasticidade utilizado para resistência de concreto definida em


projeto é listado a seguir:

AlfaE Ecs (MPa) Eci (MPa) Gc (MPa)

C25 1 24150 28000 10063


RECOMENDAÇÃO IMPORTANTE

Para o bom desempenho da estrutura de concreto, e também redução de


custo da mesma, recomenda-se a contratação de tecnologista do concreto com

o objetivo de desenvolver o traço do concreto a ser empregado na obra, bem


como orientar sobre os procedimentos de cura e desforma.

AÇO DE ARMADURA PASSIVA


Foram utilizadas as seguintes características para o aço estrutural utilizado

no projeto:

Tipo de barra Ecs(MPa) fyk(MPa) Massa específica(kgf/m³) n1

CA-25 210000 250 7850 1,00

CA-50 210000 500 7850 2,25

CA-60 210000 600 7850 1,40

AÇO DE ARMADURA ATIVA

Foram utilizadas as seguintes características para o aço estrutural utilizado


no projeto:

Tipo de barra Ecs(MPa) fpyk(MPa) fptk(MPa) Massa específica(kgf/m³) n1

CP190-12,7 200000 1750 1900 7850 1,0

COBRIMENTOS
Cobrimentos gerais

A definição dos cobrimentos foi feita com base na Classe de Agressividade


Ambiental definida anteriormente e de acordo com o item 7.4.7 e seus subitens.

A seguir são apresentados os valores de cobrimento utilizados para os


diversos elementos estruturais existentes no projeto:

Elemento Estrutural Cobrimento (cm)


Lajes convencionais (superior / inferior) 2.5 / 2.5

Lajes protendidas (superior / inferior) 3.5 / 3.5

Vigas 3,0

Pilares 3,0

Fundações 3,0

CRITÉRIOS DE MODELO ESTRUTURAL

Parâmetros de estabilidade global


Neste projeto foram adotados dois tipos de modelos estruturais, modelo

de grelha para pavimentos e modelo de pórtico espacial para a análise global,


sendo as cargas de grelha transferidas para o pórtico espacial.

No modelo de grelha para os pavimentos, as lajes foram integralmente


consideradas, junto com as vigas e os apoios formados pelos pilares, para a

análise das deformações, obtenção dos carregamentos verticais que atuarão no


pórtico espacial e dimensionamento das armaduras das lajes.

Durante a verificação das deformações, também são realizadas análises

através da grelha não-linear, onde por meio de incrementos de carga, as inércias


reais das seções são estimadas considerando as armaduras de projeto e a

fissuração nos estádios I ou II.

O pórtico espacial é um modelo composto por barras que simulam as vigas


e pilares da estrutura, com o efeito de diafragma rígido das lajes devidamente

incorporado. Através deste modelo é possível analisar os efeitos das ações


horizontais e das redistribuições de esforços na estrutura provenientes dos

carregamentos verticais.

As ligações entre pilares e vigas no modelo de pórtico foram flexibilizadas

considerando, principalmente no caso de pilares-parede, as vigas associadas aos


trechos localizados dos pilares em que se apoiam, e não aos pilares com a sua
inércia total, resultando em esforços e deslocamentos mais próximos da

realidade.

Para a análise de ELU, conforme item 15.7.3 da ABNT NBR 6118, a não-

linearidade física pode ser considerada de forma aproximada, tomando-se como


rigidez dos elementos estruturais os valores abaixo, definida por meio da redução

da rigidez bruta Ec.Ic de acordo com o tipo de elemento estrutural:

Elemento estrutural Coef. NLF

Pilares 0,80

Vigas 0,40

Lajes 0,30

Para a análise de ELS, foi considerado o mesmo modelo descrito

anteriormente, mas sem a utilização dos coeficientes de não linearidade física


descritos na tabela anterior.

SERVIÇOS PRELIMINARES

Deverá ser executada a limpeza geral do terreno com retirada dos entulhos,
oferecendo a área totalmente livre para a construção, armazenamento de

materiais, circulação de veículos, equipamentos e pessoas. A locação da obra será


com tábua corrida, perfeitamente nivelada e aprumada, considerando as faces

externas das paredes, caracterizando as divisas do terreno, alinhamento predial e


demais edificações.

FUNDAÇÃO

Conforme NBR 6122/1996, a fundação será executada em concreto armado,


com resistência EM fck=30MPa para as sapatas e para vigas baldrames. Para a

execução da fundação, além das especificações constantes no projeto básico,


devem-se obedecer às seguintes especificações:
• Regularização e Compactação do terreno com soquete;

• Lastro de brita com 5cm de espessura para regularizar o fundo da mesma;

• Fôrmas: comum com gravatas obedecendo a um espaçamento máximo de 40


cm.

Para a execução das sapatas, deverá ser seguido os parâmetros a seguir:

• Concreto Estrutural com resistência característica fck= 30 Mpa (Classe C-30);

• Relação água/cimento menor ou igual a 0,5;

• Tipo de cimento recomendado: Cimento Portland II Z ou ARI (pozolânico ou de

alta resistência inicial);

• Cobrimento do aço: 4 cm.

As vigas baldrames deverão ser posicionadas de duas maneiras: com face


superior nivelada com as faces superiores das vigas de baldrame (Neste caso as

vigas passam por dentro do bloco, e dispensam os estribos nesta região, causam
uma economia em volume de concreto, mas exigem que sejam concretados em

conjunto); com a face superior de nível igual ou inferior às faces inferiores das
vigas de baldrame (podem ser concretadas separadamente das vigas), devendo

ser obedecidos as ferragens estabelecidas do projeto em anexo.

ESTRUTURA

Conforme NBR 6118/2003 a estrutura será executada em concreto armado

com resistência: fck= 25MPa, aço CA-50 e CA-60, fôrmas apropriadas de madeira,
executadas rigorosamente e conforme projeto básico estrutural. A qualidade dos

materiais como concreto, aço e madeira deverão ser inspecionados e

acompanhados no seu preparo para uso na obra, por profissional legalmente


habilitado junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-PE.
Os pilares e vigas possuem dimensões e ferragens, com diâmetros das barras

de aço, comprimento e espaçamentos, conforme especificações do projeto


básico estrutural. Os pilares e vigas em concreto armado devem garantir o

cobrimento das armaduras c= 3,00cm. Todas as informações sobre comprimento


das barras, bitolas, alojamento e demais detalhes construtivos encontram-se no

projeto básico estrutural. A concretagem seguirá um planejamento prévio para


transporte, lançamento e adensamento. O concreto deverá ser preparado no

próprio canteiro com uso de betoneira, obedecendo à homogeneização da

mistura de todos os componentes necessários (brita, areia, cimento e água), e


tendo um tempo mínimo de amassamento. Abatimento deve ser de 8 a 12 cm.

É indispensável a utilização de espaçadores para a garantia do cobrimento das

armaduras indicados no projeto. A retirada das formas laterais é permitida 48


horas da concretagem A retirada das escoras e do fundo das formas será

permitida após 21 dias da concretagem ou quando o concreto atingir 60% da sua


resistência de projeto FCK. A retirada das escoras deverá ser feita do centro do

vão para as extremidades. Deverão ser obedecidos as ferragens estabelecidas do


projeto em anexo.

A laje será maciça nos balanços e treliçada com nervuras em EPS nos vãos,
conforme projeto estrutural. Após a concretagem, enquanto não atingir o
endurecimento satisfatório do concreto, este deverá ser protegido contra agentes

prejudiciais como mudança de temperatura, chuva forte, agentes químicos, bem


como choques e vibrações. A proteção contra secagem prematura deverá ser

exigida pelo menos durante os sete primeiros dias, após o lançamento do

concreto, com umedecimento constante da superfície.

As fôrmas e escoramentos devem ser executados de forma a atender as


dimensões das peças da estrutura projetada. A retirada das fôrmas e

escoramentos só poderá ser feita quando o concreto estiver suficientemente


endurecido para resistir às ações de cargas estabelecidas na elaboração do
projeto básico. Caso não tenham sido utilizados aditivos aceleradores de pega ou

cimento de alta resistência inicial, a retirada das fôrmas e escoramentos não


deverá dar-se antes dos seguintes prazos: 03 dias; faces laterais, 14 dias; face

inferior, deixando pontaletes devidamente encunhados e contra ventados, 21


dias; face inferior sem pontaletes.

IMPERMEABILIZAÇÃO

A laje do pavimento cobertura deverá ser impermeabilizado através de manta


asfáltica bem executada. Observar caimento de água das chuvas na laje.

ORIENTAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO

Durante a obra devem ser mantidas as especificações estabelecidas em


projeto. A substituição de especificações constantes no projeto só poderá ser

realizada com a anuência do projetista. Estas especificações estão baseadas nas


características de desempenho declaradas pelo fornecedor, porém cabe

exclusivamente a ele comprovar a veracidade de tais características.


Comprovação esta que deve ser solicitada pelo contratante. A empresa de projeto

não se responsabiliza pelas modificações de desempenho decorrentes de


substituição de especificação sem o seu conhecimento.

O construtor deverá aplicar procedimentos de execução e de controle de

qualidade dos serviços de acordo com as respectivas normas técnicas de


execução e controle. Devem ser seguidas as instruções específicas de

detalhamento de projeto e de especificação visando assegurar o desempenho


final e, em caso de necessidade de alteração, esta deve ter a anuência do

projetista antes da execução.

Formas (moldes para a estrutura de concreto): projeto e o dimensionamento de

formas (moldes para a estrutura de concreto) não fazem parte do escopo de


nossos serviços.
Escoramentos: projeto e o dimensionamento do escoramento não fazem parte

do escopo de nossos serviços. A sugestão do Plano de Cimbramento visa a


proteção das várias lajes contra carregamentos excessivos durante a fase de

crescimento de sua resistência. As orientações para a construção são muito


importantes e devem conter todas as informações necessárias para o construtor.

Devem ser registrados, de forma muito clara, os limites das responsabilidades do


projetista e a necessidade de contratação de outros profissionais.

Com relação ao Plano de Cimbramento, recomenda-se a especificação


inicial da situação mais conservadora permitindo ajustes e planejamento em

função de critérios, ciclos de concretagens e recomendações acordadas entre


projetista e construtor. Esta sugestão considera o plano de execução de uma laje

por semana e desenvolvimento da resistência do concreto atendendo as


expectativas de valores a 7, 14, 21 e 28 dias: Deve ser previsto o espaçamento

máximo entre escoras de 2,0 m. 2. Deve ser garantida a verticalidade e o prumo


das escoras. No caso do ciclo de concretagem não ser o especificado no esquema

e/ou existirem outras condições poderá ser estabelecido outro plano de


cimbramento a ser definido pela Engenharia da Obra e o Projetista de Estruturas.

A retirada do escoramento deverá ser cuidadosamente estudada, tendo

em vista o módulo de elasticidade do concreto (Eci) no momento da desforma.


Há uma maior probabilidade de grande deformação quando o concreto é exigido
com pouca idade. A retirada do escoramento deverá ser feita: nos vãos; do meio

para os apoios; nos balanços; do extremo para o apoio.

TECNOLOGIA DE CONCRETO

O desenvolvimento adequado do traço do concreto, com a pesquisa dos

materiais regionais disponíveis para a sua produção, agregados miúdo e graúdo,


cimento e aditivos, poderá levar à redução no custo do concreto, além da

melhoria nas suas características mecânicas, de trabalhabilidade e de baixa


retração. Deverá ser confirmado o agregado graúdo especificado no projeto. O

desenvolvimento do traço do concreto e a avaliação de seu desempenho estão


fora do escopo deste projeto.

CURA

O período de cura do concreto refere-se à duração das reações iniciais de


hidratação do cimento, o que resulta em perda de água livre por meio de

evaporação e difusão interna. Geralmente, a perda de água por evaporação é


muito maior do que por difusão interna. Logo, uma das soluções é manter a

superfície exposta ao ar em condição saturada, reduzindo assim a quantidade de


água evaporada. Outros processos também podem ser usados de forma a reduzir

essa perda de água.

Sabe-se que um concreto exposto ao ar durante as primeiras idades pode


sofrer fissuras plásticas e consequente perda significativa de resistência. Alguns

ensaios indicam uma queda na resistência final do concreto de até 40% em


comparação com concretos que mantiveram a superfície saturada por um

período de sete dias. No caso de ter sido adotado controle rigoroso, deve ser

mencionado neste item.

A duração do período de cura depende de diversos fatores, como a


composição e temperatura do concreto, área exposta da peça, temperatura e
umidade relativa do ar, insolação e velocidade do vento.
CONTROLE DO CONCRETO

O controle do concreto deve seguir as premissas constantes na norma NBR


12655:2015 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e

aceitação – Procedimento. Conforme esta norma, item 4.4, os responsáveis pelo


recebimento e pela aceitação do concreto são o proprietário da obra e o

responsável técnico pela obra, devendo manter a documentação comprobatória


(relatórios de ensaios, laudos e outros) por 5 anos. O projetista estrutural só deve

ser acionado quando existir uma situação de concreto não conforme.

PROTEÇÃO DAS ARMADURAS

Devem ser adotados pela construtora, pós-execução da estrutura,

cuidados para que não se tenha perda de durabilidade por corrosão da armadura:
Evitar escorrimento de água pluvial pelo concreto, através da execução de

pingadeiras ou outras proteções adequadas; Impermeabilizar as faces de


concreto expostas ao tempo ou em contato permanente com água; Colmatar

fissuras visíveis, acima dos limites normativos da ABNT NBR 6118:2014 para evitar
processos corrosivos.

LOCAÇÃO DA OBRA

Para realizar a locação da obra, deve-se seguir o demonstrado na planta

de locação com as disposições das fundações e cotas presente no projeto em


anexo. Para facilitar, foi adicionado os elementos estruturais existentes para

serem utilizados como referência. Cabe ao executor, a perfeita locação dos


elementos com o auxílio de equipamentos de precisão para não existir conflitos

de dimensões nas fases posteriores de execução.

CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS

CIMENTO
O cimento empregado no preparo do concreto deverá satisfazer as

especificações e métodos previstos pelas Normas Brasileiras. Para cada partida


de cimento deverá ser fornecido o certificado de origem correspondente. No caso

de concreto aparente, não será permitido o emprego de cimento de mais de uma


marca ou procedência para evitar possíveis, por menores que sejam, diferenças

no produto final.

O armazenamento do cimento na obra deverá ocorrer em depósitos secos,

à prova d’água, adequadamente ventilada e provida de assoalhos isolados do


solo, de modo a eliminar a possibilidade de qualquer dano, total ou parcial, ou

ainda misturas de cimento de diversas procedências. O controle de estocagem


deverá permitir a utilização conforme a ordem cronológica de entrada no

depósito. A apresentação do cimento poderá ser em sacos ou a granel.

AGREGADO GRAÚDO

Deverá ser utilizado preferencialmente pedra britada proveniente do

britamento de rochas estáveis. Recomenda-se a utilização de agregado basáltico


ou granito como agregado graúdo. Independente do material a ser utilizado, os

mesmos deverão estar isentos de substâncias nocivas ao seu emprego, tais como
torrões de argila, material pulverulento, gravetos e outros e, deverão possuir

diâmetro máximo superior a 3,6 mm. O armazenamento em canteiro deverá ser


feito em plataformas apropriadas, de modo a impedir qualquer tipo de trânsito

sobre o material já depositado.

AGREGADO MIÚDO

Como agregado miúdo, deve-se utilizar areia natural quartzosa, ou

artificial, resultante da britagem de rochas estáveis, com uma granulometria que


se enquadre no especificado pelas Normas. Este agregado deverá estar isento de

substâncias nocivas à sua utilização, tais como mica, materiais friáveis, gravetos,
matéria orgânica, torrões de argila, etc. O armazenamento da areia deverá ser
feito em plataformas apropriadas protegidas por valetas, para evitar a

contaminação do material pelo escoamento das águas pluviais.

ÁGUA

A água a ser utilizada no amassamento do concreto deverá ser limpa e

isenta de siltes, sais, alcalis, ácidos, óleos, matéria orgânica ou qualquer outra
substância prejudicial à mistura. Em princípio, a água potável poderá ser utilizada.

Deve-se respeitar a relação água/cimento máxima estabelecida nas peças


estruturais. Sempre que se suspeitar que a água local ou a disponível possa conter

substâncias prejudiciais, análises físico-químicas deverão ser providenciadas.

CONCRETO

O traço do concreto utilizado deverá ser determinado pelo executor ou

pela empresa contratada para o fornecimento de concreto usinado, através de


estudos de dosagem experimental, objetivando atender aos requisitos de

trabalhabilidade, resistência característica especificada pelo projeto, e


durabilidade das estruturas. O slump utilizado, deverá ser tal que garanta o

perfeito adensamento do concreto no interior das formas e que não cause


bicheiras nas peças. A relação água/cimento não pode ultrapassar o valor de 0,6.

Recomenda-se a utilização de slump +/- 10cm. O executor deve exigir que seja
realizado o teste do tronco de cone para verificar se o slump desejado foi

alcançado.

Será exigido o emprego de material de qualidade uniforme e correta


utilização dos agregados graúdos e miúdos, de acordo com as dimensões das

peças a serem concretadas, e a fixação do fator água-cimento, tendo em vista a

resistência e a trabalhabilidade do concreto, compatível com as dimensões e


acabamentos das peças. A quantidade de água usada no concreto deverá ser

regulada, ajustando às variações de umidade dos agregados, no momento de sua


utilização na execução dos serviços. Todos os materiais recebidos na obra ou
utilizados em usina, devem ser previamente testados para comprovação de sua

adequação ao traço adotado.

ARMADURAS

As barras de aço utilizadas para as armaduras das peças de concreto

armado, bem como a sua montagem, deverão atender às prescrições das Normas
Brasileiras que regem o assunto (NBR7480). De modo geral, as barras de aço

deverão apresentar suficiente homogeneidade quanto às suas características


geométricas e não apresentar defeitos tais como bolhas, fissuras, esfoliações e

corrosão. As barras de aço deverão ser depositadas em pátios cobertos com


pedrisco, colocadas sobre travessas de madeira. Deverão ser agrupados nas

várias partidas por categorias, por tipo e por lote. O critério de estocagem deve
permitir a utilização em função da ordem cronológica de entrada. É vedada a

utilização de barras que apresentam camadas oxidadas. A limpeza das armações


deverá ser feita fora das respectivas fôrmas. Em casos onde a exposição das

armaduras às intempéries for longa e previsível, as mesmas deverão ser


devidamente protegidas.

FORMAS

Os materiais de execução das fôrmas deverão ser compatíveis com o


acabamento desejado (chapas de madeira ou metálica). Partes da estrutura não

visíveis poderão ser executadas com madeira serrada em bruto. Para as partes
aparentes, será exigido o uso de chapas compensadas, madeira aparelhada,

madeira em bruto revestida com chapa metálica ou simplesmente outros tipos


de materiais, conforme indicação no projeto e conveniência da execução.

O madeiramento a ser utilizado deverá ser armazenado em local abrigado,


com suficiente espaçamento entre pilhas, visando a prevenção de incêndios.

Recomenda-se a utilização de fôrmas de madeirite plastificado e reutilização de


até 4 vezes da mesma e espessura de no mínimo 1,5cm. Os painéis deverão ser
limpos e receber aplicação de desmoldante, não sendo permitido emprego de

óleo. As fôrmas deverão ser construídas de forma estanque, não permitindo fugas
de nata de cimento. A ferragem deverá ser mantida afastada das fôrmas por meio

de pastilhas de argamassa ou espaçadores plásticos.

MONTAGEM DAS ARMADURAS

As armaduras dimensionadas das peças estruturais, deverão seguir o

determinado no projeto estrutural em anexo, respeitando os comprimentos,


transpasses e diâmetros calculados. O dobramento das barras, inclusive para

ganchos, deverá ser feito com os raios de curvatura previstos no projeto,


respeitando-se os mínimos estabelecidos por Norma. As barras de aço deverão

ser dobradas a frio. As barras não poderão ser dobradas junto às emendas com
solda.

Para manter o posicionamento da armadura durante as operações de


montagem, lançamento e adensamento do concreto, deverão ser utilizados

fixadores e espaçadores, desde que fique garantido o recobrimento mínimo


preconizado no projeto, que essas peças sejam totalmente envolvidas pelo

concreto, e de modo a não provocarem manchas ou deteriorações nas superfícies


externas. Após o término do serviço de armação, o executor deverá evitar ao

máximo o trânsito de pessoas através das ferragens colocadas. Contudo, deverá


ser executada passarelas de tábuas que oriente a passagem e distribua o peso

sobre o fundo das fôrmas, e não diretamente sobre a ferragem. Antes e durante
o lançamento do concreto, as plataformas de serviço deverão estar dispostas de

modo a não acarretar deslocamento das armaduras. As barras de espera deverão


ser protegidas contra a oxidação, através de pintura com nata de cimento e, ao

ser retomada a concretagem, deverão ser limpas de modo a permitir uma boa
aderência.

LANÇAMENTO DO CONCRETO
O concreto só deverá ser lançado depois que todo o trabalho de fôrmas,

instalação de peças embutidas e preparação das superfícies, esteja inteiramente


concluído e aprovado. Todas as superfícies e peças embutidas que tenham sido

incrustadas com argamassa proveniente de concretagem deverão ser limpas,


antes que o concreto adjacente ou de envolvimento seja lançado. O concreto

deverá ser depositado nas fôrmas, tanto quanto possível e praticável, diretamente
em sua posição final, e não deverá fluir de maneira a provocar sua segregação.

Quando levado por calhas para dentro das fôrmas, a inclinação das mesmas

deverá ser estabelecida experimentalmente e em função da consistência do


concreto.

Recomenda-se para concretos normais a faixa de variação de inclinação

entre 1:1,5 e 1:1 (horizontal:vertical). As extremidades inferiores das calhas


deverão ser dotadas de anteparo, para evitar segregação. Não é permitido

quedas livres maiores que 2,0 m. Acima de tal, deve ser exigido o emprego de
funil para o lançamento. O lançamento deverá ser contínuo e conduzido de forma

a não haver interrupções superiores ao tempo de pega do concreto. No caso do


lançamento de concreto em superfícies inclinadas, este deverá ser inicialmente

lançado na parte mais baixa e, progressivamente, sempre de baixo para cima. O


lançamento do concreto deverá ser efetuado em subcamadas de altura

compatível com o alcance do vibrador, não podendo, entretanto, exceder 50 cm.


O espalhamento do concreto para formar estas subcamadas, poderá ser efetuado

por meios manuais ou mecânicos mas nunca por vibrações.

Dever-se-á evitar a paralisação da concretagem nos pontos de maior

solicitação da estrutura, devendo-se manter um sistema de comunicação


permanente entre a obra e central de concreto, ou um veículo à disposição. Cada

camada de concreto deverá ser consolidada até o máximo praticável em termos


de densidade; deverá ser evitado vazios ou nichos, de tal maneira que o concreto
seja perfeitamente confinado junto às fôrmas e peças embutidas. A utilização de
bombeamento para concreto somente deve ser utilizada com a disponibilidade

de equipamentos e mão-de-obra suficientes para que haja perfeita


compatibilidade e sincronização entre os tempos de lançamento, espalhamento

e vibração do concreto.

O lançamento por meio de bomba somente poderá ser efetuado em

obediência ao plano de concretagem, de modo que não seja retardada a


operação de lançamento, com o acúmulo de depósito de concreto em pontos

localizados, nem apressada ou atrasada a operação de adensamento. 6.6


Adensamento Durante e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá

ser vibrado ou socado continuamente com equipamento adequado à sua


trabalhabilidade.

O adensamento deverá ser executado de modo a que o concreto preencha

todos os vazios das fôrmas. Durante o adensamento, deverá ser tomada as


precauções necessárias para que não se formem nichos ou haja segregação dos

materiais; evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios em seu
redor, com prejuízo da aderência. O vibrador deverá ser mantido na massa de

concreto até que apareça a nata na superfície, momento em que deverá ser
retirado e mudado de posição. Os vibradores deverão trabalhar com uma
frequência mínima de 7.000 ciclos/minuto para os de imersão, e de 8.000
ciclos/minutos para os de fôrma. Durante o adensamento de uma camada, o

vibrador de imersão deverá ser mantido em posição vertical e a “agulha” deverá


atingir a parte superior da camada anterior. O vibrador deverá ser introduzido na

massa de concreto rapidamente e a sua retirada deverá ser vagarosa, ambas com

o vibrador funcionando.

Os vibradores deverão ser mergulhados e retirados em pontos diversos e


espaçados de aproximadamente 50 cm, em períodos de 10 e 20 segundos,

sistematicamente, até que toda a massa do concreto esteja vibrada. É incorreto


mergulhar os vibradores em espaços maiores com tempo de vibração mais
prolongado. É importante que durante o lançamento não haja superposição de

“cabeças” entre duas camadas.

Tal superposição prejudica o alcance do vibrador e gera um adensamento

irregular 6.7 Cura Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies


expostas, com o objetivo de impedir a perda de água destinada à hidratação do

cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, suas superfícies


deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de

temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a


aderência com a armadura.

Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto deverão ser

abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 7 dias após o


lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado agente químico de cura, de

modo a que a superfície seja protegida pela formação de uma película


impermeável, desde que as propriedades mecânicas e de trabalhabilidade não

sejam consideravelmente alteradas. Todo concreto não protegido por fôrmas e


todo aquele já desformado, deverão ser curados imediatamente após ter

endurecido o suficiente para evitar danos às suas superfícies. O método de cura


dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura. 6.8 Remoção das
Formas Para a desforma dos pilares e vigas baldrames, deverá ser obedecido o
prazo de sete dias após a concretagem. Para o início da contagem do tempo,

pode-se tolerar até 2 horas após o princípio do lançamento, admitindo-se a


otimização da idade de remoção das fôrmas em função da determinação dos

tempos de início de pega do cimento no concreto.

ALVENARIAS

As alvenarias de todos os pavimentos serão de tijolo cerâmico e não terão

função estrutural. Os tijolos serão assentados sobre argamassa específica,


observando-se os níveis e prumos.
COBERTURA

A cobertura do sobrado receberá impermeabilização em manta asfáltica.


Os passos são os seguintes: limpe completamente a área que será aplicada a

manta impermeabilizante para laje; aplique uma demão de pintura


impermeabilizante para laje Premier para garantir aderência; estique a manta

impermeabilizante para laje e corte do tamanho da área; corte outras faixas da


manta asfáltica e sobreponha 10cm uma sobre as outras; nos ralos, faça um corte

em X e vire as pontas para dentro; para executar o acabamento da manta


impermeabilizante para laje, esquente as extremidades com um maçarico para

que as camadas se unam; realize testes de estanqueidade com uma camada de


5cm de água por um período de 72 horas; após esse período, execute a proteção

mecânica com 2cm de argamassa, areia e cimento.

REVESTIMENTOS INTERNOS

Revestimentos de paredes:

• Reboco Misto: Será executado nas paredes nas quais não for estabelecido,

expressamente, outro tipo de revestimento, serão revestidas com reboco.

• Azulejos: Serão revestidas com azulejos as paredes do banheiro localizado no


pavimento superior. No lavabo do primeiro pavimento será executado reboco

misto.

• Tijolos refratários: As partes internas, fundo e laterais de contato com carvão,

das churrasqueiras serão revestidas com tijolos refratários.

• Tetos: Os tetos das escadas de acesso aos pavimentos levarão revestimento em


massa texturizada (acrílica ou PVA), nos dormitórios os tetos serão em reboco

misto com acabamento em massa corrida ou massa texturizada (acrílica ou PVA),


nos banheiros terão revestimentos em forros de gesso e acabamento em massa

corrida ou massa texturizada (acrílica ou PVA). O primeiro pavimento terá parte


do teto com reboco misto e parte com forro de gesso o qual terão acabamento

em massa corrida ou massa texturizada (acrílica ou PVA).

• Elementos de concreto: Todo e qualquer elemento de concreto do pavimento

térreo (garagens, área de serviço e área externa) não terão revestimentos. 3.5.2.
Revestimentos de pisos:

• Pavimento do térreo composto por circulação de veículos e pedestres com

pavimentação em piso permeável conforme projeto arquitetônico.

• Áreas de afastamento frontal: Acessos de pedestres em basalto regular e

restante da área com piso permeável, conforme especificado em projeto;

• Calçada (via pública): Basalto regular e ou concreto corrugado.

Área Privativa:

• Escadas serão revestidas com cerâmica e ou contrapiso polido;

• Garagens e Área de Serviço serão feitas de piso de concreto polido;

• Peitoris nas sacadas: Será composto por grades de ferro pintadas em tinta

esmalte.

• Rodapés: Nos pisos revestidos com cerâmica não serão colocados rodapés. Nas

demais peças os rodapés serão padrão do fabricante do piso laminado.

• Esquadrias: Esquadrias de madeira: As portas internas das unidades serão semi-


ocas;

• Esquadrias de alumínio: as janelas-portas das sacadas e terraços serão de

alumínio da linha Suprema ou similar com acabamento anodizado ou pintura


epóxi; As esquadrias dos dormitórios receberão persiana tipo gelosia; As janelas

dos banheiros dos sobrado serão de alumínio do tipo maximar; A porta de acesso

aos sobrados serão de alumínio; As esquadrias receberão vidro comum tipo liso
3mm exceto os vidros dos banheiros que serão tipo mini boreal; As esquadrias

receberão guarnições em alumínio no mesmo padrão da esquadria.

• As soleiras e pingadeiras serão de granito e ou basalto cerrado, polido ou

lustrado, com dois centímetros de espessura e dotado de ranhura na parte


inferior frontal.

• Esquadrias de ferro: O gradil externo será em barras de aço pintadas com tinta

esmalte e contará com uma porta de acesso aos pedestres e portão motorizado
para acesso de veículos; O alçapão de acesso ao telhado será de ferro com

acabamento em tinta esmalte localizado nos banheiros superiores de casa


sobrado.

• Revestimento externo: As fachadas receberão reboco misto e serão pintadas


com tinta acrílica externa e detalhes conforme projeto arquitetônico.

MANUAL DE USO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS IMÓVEIS

O Manual de Uso, Operação e Manutenção dos Imóveis, conforme ABNT

NBR 14037 a ser entregue ao Usuário, Síndico/Administradora, deve conter as


informações necessárias para que a estrutura do edifício mantenha o

desempenho desejado durante a sua vida útil.

CARACTERIZAÇÃO DA ESTRUTURA
Deve ser informado o tipo da estrutura e suas características, tais como

componentes estruturais e número de pavimentos. Deverá ser anexado ao


manual do usuário a forma da estrutura do pavimento onde ele possua a sua

unidade. Também deverá ser entregue um jogo completo de cópias das formas
do edifício para o arquivo do condomínio/administradora.

CARREGAMENTOS
Devem ser informadas todas as sobrecargas adotadas nas áreas comuns e
nas áreas privativas conforme indicado no documento. Deve-se ter um cuidado
especial com as cargas nas varandas/terraços, devendo ser especificados as

medidas e pesos de vasos, uso de ofurô nas varandas, envidraçamento das


fachadas, colocação de cofres, aquários, arquivos deslizantes, piscinas de vinil nas

lajes de cobertura etc. Deve ser indicada a obrigatoriedade de identificação das


cargas máximas nas garagens e de velocidade máxima de tráfego na porta de

entrada da garagem.

REFORMAS

As reformas em unidades ou nas áreas comuns do edifício somente devem


ser realizadas com responsabilidade e supervisão de um profissional habilitado

perante o CREA que elaborará o projeto de reforma. Deve ser indicada ainda que
qualquer alteração no projeto original de arquitetura deverá estar de acordo com

as cargas adotadas no projeto inicial. Qualquer reforma que implique em


interferência com a estrutura deve ser, sempre que possível, evitada pelo

construtor/incorporador. Caso, no entanto, seja verificada uma interferência


inevitável, o profissional habilitado, responsável pela obra, deve comunicar a

construtora e/ou incorporadora que deverá contratar o autor do projeto, através


de um aditivo contratual, para que seja verificado o impacto na estrutura,

sobretudo quando for identificada uma das modificações a seguir:

1) Execução de furos e aberturas em elementos estruturais para instalações de


ar condicionado, elétrica e automação;

2) Qualquer alteração de seção de elementos estruturais;


3) Qualquer alteração das paredes de alvenaria, como localização, abertura de

portas, janelas ou qualquer outra abertura;

4) Alteração no tipo de uso do ambiente, mudando a sobrecarga de utilização;


5) Alterações dos enchimentos de pisos, bem como a troca de suas

especificações;
6) Alteração de piscinas;
7) Alteração de lagos e jardins;
8) Fechamentos de varandas (caso não tenha sido contemplada nas cargas);

9) Furação de vigas existentes;


10) Abertura em lajes - escadas, shafts etc.;

11) Acesso de caminhões de mudança e ou entregas fora dos locais marcados no


item 7 e Anexo A deste documento;

12) Qualquer outra alteração de carga ou alteração de uso em relação ao projeto


original.

Este comunicado deve ser feito através de documentação (vide ABNT NBR

16280 - Reforma em edificações - Sistema de gestão de reformas - Requisitos)


ao responsável legal da edificação, antes do seu início, e este encaminhará à

construtora e/ou incorporadora, não permitindo o início da reforma sem uma


liberação por parte desta.

Caso haja impossibilidade do projetista autor do projeto em analisar a


interferência estrutural, deverá ser contratado um profissional habilitado em

estruturas para emissão de laudo com recolhimento de ART específica. Em


hipótese alguma poderá ser realizada demolição total ou parcial de elementos

estruturais sem a anuência do projetista estrutural e do responsável pela


construtora e/ou incorporadora.

Uma edificação começa a deteriorar-se a partir do momento em que está

concluída. Isso se deve à ação de vários agentes, como variações térmicas,


poluição ambiental, produtos químicos, biológicos e mecânicos, clima, alterações

no entorno da edificação e outros que ocasionam deteriorações provocando o


envelhecimento, perda de desempenho, funcionalidade e conforto do usuário.

Para proteger a estrutura da edificação desses agentes, ações de


manutenção preventiva devem ser previstas, visando manter e prolongar a sua

vida útil e evitar custos de recuperação que podem se tornar cada vez mais
significativos, quanto mais tempo se demorar a fazer a prevenção e a
recuperação.
A norma de desempenho, ABNT NBR 15575, Parte 1, seção 5.4.2, prevê que

ao Construtor ou Incorporador cabe elaborar o Manual de Uso, Operação e


Manutenção dos Imóveis, conforme ABNT NBR 14037. Ao projetista (seção 5.3)

cabe estabelecer a vida útil de projeto (VUP) mínima de 50 anos (seção 14.2.1),
ou, a critério da construtora e/ou incorporadora, níveis de desempenho

superiores, como Intermediário (63 anos) e Superior (75 anos).

Para o bom desempenho da estrutura durante sua vida útil é dever do usuário

cumprir as seguintes orientações quanto à Manutenção, sobretudo quanto a se


evitar a corrosão das armaduras, devendo ser corrigida a patologia, tão logo

verificada, para evitar uma deterioração maior do elemento estrutural:

• Manutenção periódica da impermeabilização nos trechos em que a


estrutura está sujeita a intempéries;

• Manutenção de elementos de fachada de modo que os elementos


estruturais não fiquem expostos;

• Evitar o acúmulo de água em locais aonde não houve proteção adequada


à estrutura. Exemplos: Vazamentos, acúmulo de água em fachadas e

marquises;
• Manutenção periódica dos lugares com pouca ventilação e submetidos à
umidade excessiva e constante, como decks de piscinas, forro de saunas,
pisos sobre terrenos;

• Não deverão ser utilizados na limpeza de paredes e pisos produtos que


contenham ácidos de qualquer tipo em sua composição, pois estes

poderão atacar o concreto e suas armaduras, gerando patologias que

somente serão detectadas em estágios avançados.

A Inspeção periódica das estruturas deve ser uma das recomendações do

Manual de Uso, Operação e Manutenção dos Imóveis para se detectar


precocemente sinais patológicos nos elementos estruturais, como:

• deformações excessivas;
• recalques;

• lixiviação;
• expansões;

• desagregações;
• fissuras, trincas e rachaduras;

• lascamentos;
• ferros aparentes;

• corrosão de armaduras;

• manchas de umidade;
• perda de elasticidade de juntas de dilatação.

Os principais locais a serem inspecionados são:

• garagens;

• paredes de subsolo;
• reservatórios;

• telhados;
• lajes da cobertura e lajes de tampa de caixas d´água superior;

• varandas;
• fachadas;
• decks.

Devem ser inspecionados todos os elementos estruturais, em especial:

• consolos;
• dente gerber;

• aparelhos de apoio;
• marquises;

Recomenda-se que os manuais de uso, operação e manutenção dos imóveis,

visando atender a VUP, estabeleçam inspeções quinquenais visuais para detectar


tais sintomas e inspeções decenais (ou antes, caso indicado na inspeção
quinquenal) por meio de instrumentação adequada para prospecção de aspectos

mais específicos, como profundidades de frentes de cloretos, carbonatação,


resistividade elétrica e potencial de corrosão eletroquímica.

Estas inspeções devem ser realizadas por profissional habilitado com


experiência em patologias de estruturas de concreto. Ao final da inspeção, deverá

ser elaborado um relatório descrevendo as principais patologias detectadas,


classificando-as segundo o seu grau de gravidade.

Caso o profissional que realizou a inspeção tenha experiência em reabilitação,

este apresentará as soluções para sanar as patologias. Para estruturas situadas


em regiões de Classe de Agressividade Ambiental IV (CAAIV), conforme ABNT

NBR 6118, a periodicidade poderia ser até de dois a três anos.

ESTRUTURA X VEDAÇÃO

As estruturas de concreto armado têm movimentações decorrentes da


fluência e retração do concreto, assim como decorrentes de carregamentos

adicionais e da variabilidade de suas características mecânicas que introduzem


deformações impostas nas vedações.

No projeto das estruturas consideram-se as alvenarias como não


portantes. Isto significa que elas não são contabilizadas como partes integrantes

da estrutura responsável pela sustentação e estabilidade do edifício. Porém, em


decorrência das movimentações estruturais citadas no primeiro parágrafo, elas

ficam submetidas a tensões que são tanto maiores quanto mais rígidas forem as
vedações e seus revestimentos. As vedações devem ser projetadas para ter

capacidade resistente necessária a resistir a esta interação.

A primeira forma de interação é a decorrente do encurtamento dos lances


de pilares em decorrência da retração e fluência do concreto e do acréscimo de

carga (decorrentes do uso da edificação) nos andares superiores. O vão onde a


alvenaria e seu revestimento se inserem diminui (encurta) na vertical com uma

deformação da ordem de 0,0010 a 0,0035. Ver figura abaixo.

O deslocamento delta,a é decorrente do encurtamento do pilar e resulta em uma

aproximação entre os andares. A tensão que resulta na alvenaria e no


revestimento é de:

Daí decorre que quanto mais rígida for a alvenaria ou revestimento, maiores as
tensões decorrentes e, portanto, maior capacidade resistente é exigida.

É importante observar que estes encurtamentos de pilares sempre existiram (pois


dependem das características do concreto) e as alvenarias e revestimentos eram

competentes para esta interação. Não existem ações eficientes que possam ser
levadas em conta no projeto estrutural para minorar estes valores.

A segunda forma de interação é a que decorre de flechas diferentes (a1 e a2) das

lajes ou vigas na parte inferior e superior da vedação. Ver figura abaixo.


Se a flecha real a1 for menor que a2, mesmo que as duas respeitem os limites de

deslocamentos prescritos na Tabela 13.3 da NBR 6118, a alvenaria entra no


sistema estrutural e transfere cargas da Viga V2 para a Viga V1.

Esta transferência de carga depende do sistema real e as alvenarias e

revestimentos devem ter capacidade resistente adequada. Nota-se que se a


alvenaria não fosse encunhada, ela não receberia este carregamento.

PISO INDUSTRIAL

A execução de um piso industrial lembra o trabalho feito em uma laje


de concreto armado. Basicamente, é colocada uma malha de ferro 6,3mm sobre o

solo que é preenchida com concreto. Em seguida, há a execução do piso industrial


de concreto polido. Sua aparência é bem semelhante à do cimento queimado, com
a vantagem de que ele é bem mais resistente a impactos e produtos químicos. Esse
tipo de piso industrial impede a presença de ácaros, bactérias, manchas,

vazamentos e umidade. Uma vantagem em relação ao piso epóxi é que ele é dura
mais tempo. O acabamento espelhado do piso industrial de concreto polido facilita

a limpeza, evita o acúmulo de poeira e outros resíduos, auxilia na impermeabilização


da superfície e escoamento de água, entre outras vantagens.

Para execução de piso industrial deve-se seguir as seguintes etapas:

• Locação da obra
• Execução de cortes e aterros

• Compactação do solo (nivelamento)


• Execução das formas

• Posicionamento das armaduras com espaçadores tipo torre


• Concretagem do piso industrial

• Regularização do concreto
• Cura do concreto

• Execução das juntas (para reduzir riscos de fissuras)


• Acabamento (pintura)

RESERVATÓRIO ENTERRADO
O reservatório inferior enterrado é constituído por 2 pavimentos: 1

pavimentos de subsolo; 1 térreo(s); 0 pavimentos intermediários/tipos; 0


pavimentos de cobertura; 0 pavimentos para o ático. A seguir é apresentado um

quadro com detalhes de cada um destes pavimentos.

Pavimentos Piso a Piso (m) Cota (m) Área (m²)

LAJE 1,25 2,50 6,79

VIGA INTERMEDIÁRIA 1,25 1,25 2,00

FUNDAÇÃO 0,00 0,00 6,74

TOTAL --- --- 15,52

Você também pode gostar