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1corinthios(fala sobre o amor, e o amadurecimento espiritual)

11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser
homem, acabei com as coisas de menino. 12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora
conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor,
estes três, mas o maior destes é o amor.

Meu irmão mais velho

Nunca pensei que fosse sentir falta das meias malcheirosas do meu irmão espalhadas pelo chão ou da música que ele
ouvia no volume máximo sempre que estava em casa. Mas, desde que ele foi para a faculdade, sinto meu coração
apertado. Estou morrendo de saudades. Sempre fomos muito próximos, apesar da diferença de idade - eu tenho
quatorze anos.

Meu irmão é um cara fora do comum, inteligente e gentil. Além disso, minhas amigas vivem suspirando pelos cantos e
dizendo que ele é lindo. Mas o que me faz sentir tanto orgulho é o jeito como ele lida com as coisas, como trata os
amigos e a família, como se importa com as pessoas. É assim que eu quero ser. Se vocês não se importarem, eu
gostaria de explicar o que quero dizer...

Ele se candidatou a quatorze faculdades e foi aceito em todas, menos na que queria, a Brown University. Então optou
pela Segunda escolha. Tudo correu bem no primeiro ano de faculdade, mas ele não estava satisfeito. Ao voltar para
casa nas férias de verão, ele contou que tinha bolado uma estratégia para entrar na Brown. Queria saber se nós o
apoiaríamos.

Seu plano era se mudar para Rhode Island, perto da Brown, arrumar um emprego e fazer tudo o que pudesse para
ficar conhecido na área. Ele trabalharia duro e tinha certeza de que alguém iria notá-lo. Não era uma decisão fácil para
meus pais, porque significava concordar que ele ficasse um ano fora da faculdade, o que para eles era assustador.
Mas meus pais confiavam no meu irmão e o encorajaram a fazer o que achasse necessário para realizar seu sonho.

Não demorou muito para ele ser contratado como produtor de peças de teatro - é, adivinharam - na Brown. Era sua
chance para brilhar, e ele brilhou. Nenhuma tarefa era grande ou pequena demais. Ele se dedicou totalmente ao
trabalho. Conheceu professores e administradores, contou a todo mundo sobre seu sonho e nunca hesitou em dizer-
lhes o que estava buscando.

E no final do ano, é óbvio, quando ele tornou a se candidatar à Brown, foi aceito.

Ficamos todos extremamente felizes e eu senti enorme orgulho do meu irmão. Aprendi uma lição importante - uma
lição que ninguém poderia ter me ensinado com palavras, uma lição que eu só poderia aprender vendo com meus
próprios olhos. Se eu der duro pelo que quero, se continuar tentando mesmo depois de ser rejeitada, meus sonhos
também podem se realizar. Este é um presente que eu ainda guardo no coração. Por causa do meu irmão, eu confio
na vida.

Recentemente, fui sozinha a Rhode Island para visitá-lo e tive uma semana sensacional, sem adultos por perto. Na
noite anterior à minha volta, estávamos conversando sobre vários assuntos quando meu irmão, olhando nos meus
olhos, disse que eu nunca fizesse nada que não achasse certo, por mais que os outros insistissem. Também disse
para eu confiar sempre no desejo do meu coração.

Chorei durante toda a minha viagem de volta, sabendo que meu irmão e eu seremos sempre amigos e me dando conta
da sorte que é ser sua irmã. Uma coisa estava diferente: eu não me senti mais uma garotinha. Parte de mim havia
crescido naquela viagem e pela primeira vez pensei na grande tarefa que me esperava em casa. Tenho uma irmã dez
anos mais nova e quero ajudá-la a fazer as escolhas certas. Hoje sei como é importante ter um ótimo professor.

Salmos 138

6 ¶ Ainda que o SENHOR é excelso, atenta todavia para o humilde; mas ao soberbo conhece-o de longe. 7 Andando eu no meio da
angústia, tu me reviverás; estenderás a tua mão contra a ira dos meus inimigos, e a tua destra me salvará. 8 O SENHOR
aperfeiçoará o que me toca; a tua benignidade, ó SENHOR, dura para sempre; não desampares as obras das tuas mãos.

O covarde, o corajoso e o ganancioso

Um homem que vivia perto de um cemitério, uma noite, ouviu uma voz que o chamava de uma sepultura. Sendo covarde demais
para, sozinho, investigar o que se passava, confiou o ocorrido a um corajoso amigo que, após estudar o local de onde saíra a voz,
resolveu vir, à noite, para ver o que aconteceria.

Anoiteceu. Enquanto o covarde tremulava de medo, seu amigo foi ao cemitério e ouviu a mesma voz saindo de uma sepultura. O
amigo perguntou à voz quem era e o que desejava. A voz, vinda de baixo, respondeu: "Sou um tesouro oculto e decidi dar-me a
alguém. Eu me ofereci a um homem ontem à noite, mas ele era tão medroso que não veio me buscar; por isso dou-me a você que é
merecedor. Amanhã de manhã, irei à sua casa com meus sete seguidores."

O homem corajoso disse : "Estarei esperando por vocês, mas, por favor, diga-me como devo tratá-los." A voz replicou : "Iremos
vestidos de monge. Tenha uma sala pronta para nós, com água; lave o seu corpo, limpe a sala e tenha oito cadeiras e oito tigelas de
sopa para nós. Após a refeição, você deverá conduzir a cada um de nós a um quarto fechado, no qual nos transformaremos em potes
cheios de ouro."

Na manhã seguinte, o homem lavou o corpo e limpou a sala, como lhe fora ordenado, e ficou à espera dos oito monges. À hora
aprazada, eles apareceram, sendo cortesmente recebidos pelo homem. Depois que tomaram a sopa, ele os conduziu um por um ao
quarto fechado, onde cada monge se transformou em um pote cheio de ouro.

Um homem muito ganancioso que vivia naquela mesma aldeia, ao tomar conhecimento do incidente, desejou ter os potes de ouro.
Para tanto, convidou oito monges para virem até sua casa. Depois que eles tomaram a refeição, o ganancioso, esperando obter o
almejado tesouro, conduziu-os a um quarto fechado. Entretanto, ao invés de se transformarem em potes de ouro, os monges se
enfureceram e denunciaram o ganancioso à polícia que o prendeu.

Quanto ao covarde, quando ouviu que a voz da sepultura havia trazido riqueza ao seu corajoso amigo, foi até a casa dele e
avidamente lhe pediu o ouro, insistindo que era seu, porque a voz foi dirigida primeiramente a ele. Quando o medroso tentou pegar
os potes, neles encontrou apenas cobras, erguendo as cabeças prontas para atacá-lo.

O rei, tomando conhecimento desse fato, determinou que os potes pertenciam ao homem corajoso, e proferiu a seguinte observação :
"Assim se passa com tudo neste mundo. Os tolos cobiçam apenas os bons resultados, mas são covardes demais para procurá-los, e
por isso, estão continuamente falhando."

Romanos ¶ Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e
12-1 agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que
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experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes,
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pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
4 Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
5 Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
O Eterno Descontente

Um homem descontente com a sorte queixava-se de Deus.


- Deus dá aos outros as riquezas, e a mim não dá coisa alguma. Como é que posso ser feliz nesta vida, sem possuir nada?

Um velho ouviu estas palavras e lhe disse:


- Acaso você é tão pobre quanto diz? Deus não lhe deu, porventura, saúde e mocidade?

- Não digo que não, até me orgulho bastante da minha força e da minha juventude.

O velho então pegou na mão direita do homem e lhe perguntou:


- Deixe-me cortar esta mão por mil dinheiros?

- Nem por doze mil! - E a esquerda? - Também não!

- E por dez mil dinheiros você ficaria cego por toda vida?

- Nem um olho daria por tal dinheiro! - Veja - observou o velho - quanta riqueza Deus lhe deu e você ainda se queixa?

Lisa Gumerick

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