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Coletânea – 2010/2011
2011-08-24 19:08:17 Universidade da Bíblia
Papel ao Vento
Um senhor, há muito tempo, tanto falou que seu vizinho era ladrão que o rapaz
acabou preso. Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e
processou o homem. No tribunal, o velho diz ao juiz: “Comentários não causam
tanto mal”. E o juiz responde: “Escreva os comentários num papel, depois pique e
jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença”. O
senhor obedeceu e voltou no dia seguinte. – Antes da sentença, terá que catar os
pedaços de papel que espalhou ontem, disse o juiz. Responde o velho: – Não
posso fazer isso. O vento deve tê-los espalhado, já não sei onde estão. Responde
o juiz: – Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um
homem, a ponto de não podermos consertar o mal. Se não se pode falar bem de
uma pessoa, é melhor que não se diga nada. Sejamos donos de nossa boca, para
não sermos escravos de nossas palavras.
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma
Mão que guia seus passos.
Esta mão nós chamamos de Jeová, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção a
Sua vontade”.
e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está
mais afiado.
Portanto, saiba suportar dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor”.
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava
errado.
Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau,
mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”.
O que realmente importa no lápis, não é a madeira ou sua forma exterior, mas o
grafite que está dentro..
Contas-se que um rei tinha um amigo de seu total confiança. Somente uma coisa o
aborrecia no seu amigo: sempre que acontecia qualquer situação diferente no
palácio, quer boa um ruim, ele exclamava: “DEUS SABE O QUE FAZ”.
O tempo passou. O rei nem se lembrava mais do ex-amigo preso. Resolveu fazer
uma longa viagem e convocou seus reais colegas de caça, seguindo
imediatamente com a caravana.
Tudo parecia maravilhoso na viagem, até que um dia, caíram numa armadilha fatal
de índios canibais. Seriam sacrificados num ritual, naquela mesma noite.
Que situação terrível. O chefe da tribo ordenou que tirassem as roupas para o
exame. Quando chegou a vez do rei, o índio olhou para a sua mão sem dedos e
disse-lhe para ir embora: – não oferecemos culto aos nossos deuses com pessoas
aleijadas.
– Majestade, “DEUS SABE O QUE FAZ”. Se eu não estivesse aqui, preso, teria ido
junto com a caravana e agora e agora também seria um homem morto.
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que
amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Rm8:28
O homem e o mendigo
Jeremias fala de vários outros tipos de aves com instintos migratórios. Diz ele: “A
cegonha, a rola, a andorinha e o grou sabem exatamente quando devem voar para
outras terras por causa do inverno; também sabem a hora de voltar. Mas o Meu
povo não respeita as leis do Senhor.” Jer. 8:7.
Os seres humanos têm menos instintos naturais do que as aves. Mas o Criador
implantou em nós algo que Ele não concedeu aos pássaros ou a qualquer outro
animal: a faculdade moral da escolha. A razão pela qual Ele o fez foi para que
nosso amor por Ele brotasse livremente, por apreciarmos o Seu caráter de amor.
Somente esse tipo de amor compensa.
Israel cometeu um trágico erro quando se recusou a aceitar a lei de amor de Deus.
Você e eu podemos aprender com o erro deles.
Por acaso foi a sua inteligência que ensinou o falcão a voar em direção ao sul? Jó
39:26
Reconciliação
“Mas todas as coisas provêm de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por
Cristo, e nos confiou o ministério da reconciliação” – II Coríntios 5.18
“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por
nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8).
Na Bíblia está escrito: “Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois tudo o que
o homem semear, isto também ceifará”. (Gálatas 6:7)
Amigo Verdadeiro
Há no Talmude a história de um judeu que tinha três amigos. Um dia, ele foi
chamado ao tribunal a fim de defender-se de certas acusações. O judeu estava
aterrado. Foi ter com três amigos, e pediu-lhes que o acompanhassem. O primeiro
respondeu:
- Não, eu não farei nenhum bem em ir; nem a você nem a mim mesmo.
O segundo disse:
- Bem, é uma coisa muito perigosa estar ao seu lado. Talvez o imperador o acuse
de alguma grande ofensa contra a lei. Se eu for visto com você, ele poderá pensar
que tenho parte em sua culpa. Contudo, irei com você até à porta do tribunal.
E assim ele se dirigiu ao terceiro amigo, que lhe respondeu:
- Não tema, irei com você até à presença do imperador. Dir-lhe-ei que conheço
você e tenho confiança em você, e não o deixarei, enquanto você não for solto,
como espero que há de ser.
E assim o fiel amigo cumpriu sua promessa.
O verdadeiro amigo está pronto a ajudar até o fim.
” Em todo tempo ama o amigo, e na angústia nasce um irmão” (PV 17.17)
O Valor da Bíblia
Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário
convocou a criadagem à sua sala para receberem presentes. Colocou-os a sua
frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno
mensageiro. Em seguida dirigindo-se a eles, explicou o motivo de tê-los chamado,
e fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a
pergunta feita:
- O que você prefere receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?
- Eu gostaria de receber a Bíblia. Respondeu pela ordem o cocheiro.
- Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!
Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse lhe
pediu que permanecesse em seu lugar. Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha
e, escolhendo bem as palavras, falou:
- Minha mulher está adoentada e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em
outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.
Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o
valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo
de elaborar bem a sua resposta:
- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista;
portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo. – Eu já possuo uma
Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em
poucas palavras.
- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália,
não é isso, meu rapaz?
- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado
novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é
mais desejável do que o ouro… Disse o pequeno mensageiro.
Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma
moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em
notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados
deixaram o recinto. A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: “Que Deus
o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a
Palavra de Deus”.
Pense agora: “O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus?” Tudo aquilo
que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos. A nós, basta aceitar o que
Ele nos oferece…
A Borboleta e o Casulo
Um dia, o homem notou que um pequeno buraco apareceu no casulo. Ele sentou e
ficou observando a pequena borboleta, que por hora fazia muita força, tentando sair
do pequeno buraquinho. Então, depois de algum tempo, a pequena borboleta
cessou sua luta para sair, demonstrando que aquele ponto era o máximo onde ela
conseguiria ir. Vendo a dificuldade da pobre criatura, ele resolveu ajudá-la. Pegou
uma tesoura e cortou fora parte do casulo que faltava para que todo o corpo da
borboleta saísse, e a libertou.
A borboleta, recebendo esta ajuda extra, saiu fácil do restante do casulo. O homem
notou que o corpo da borboleta estava inchado e muito pequeno e suas asas
trêmulas. Ele continuou a observar a borboleta, pois esperava que a qualquer
momento as asas ficariam grandes, se expandiriam para suportar o peso do corpo
e com tempo o mesmo desincharia. O que ele esperava não aconteceu. Ao invés
disso, a borboleta ficou mutilada para o resto de sua existência e nunca vôou.
O que aquele homem, na sua inocência e cuidado não entendeu, foi que o
processo da agonia de sair do casulo, para a borboleta, era necessário. Passar por
aquele buraquinho foi a maneira que Deus fez para que através dos movimentos, a
borboleta exercitasse a passagem de fluidos pelo seu corpo ainda imaturo, ficando
pronta para voar e alcançar a liberdade fora do casulo.
Algumas vezes este mesmo processo de agonia é o que exatamente nós estamos
precisando em nossas vidas. Se Deus permitisse que nós passássemos nossa
vida sem obstáculos, ficaríamos aleijados como a borboleta. Nós não seríamos
fortes o suficiente e nunca poderíamos voar! Nos momentos de lutas e aflições,
glorifique a Deus, pois Ele está preparando você para ir mais alto, poder voar e
vencer o mundo, assim como Jesus venceu.
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-
o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover
a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve
tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo..
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente,
nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente…
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Mesmo quando não percebemos JESUS está olhando para nós, ‘sentado ao nosso
lado’.
Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos
protegendo.
*
O CARÁTER DE JESUS
O famigerado cientista incrédulo Huxley, dava-se muito com certo jovem literato,
que o acompanhava nas suas idéias céticas. Percebendo o seu estilo literário,
Huxley convidou-o a escrever um romance histórico, ridicularizando a vida de
Jesus. O jovem aceitou a sugestão, e lançou mãos à tarefa.
Jesus sempre venceu os que lhe faziam oposição; não pela força material, mas
pela sua vida e seu amor.