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CADERNO DE APOIO

ENSINO
RELIGIOSO

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FICHA TÉCNICA

Pauderney Tomaz Avelino Diagramação


Secretário Municipal de Educação
Ananda Tuma
Carlos Antônio Magalhães
Guedelha
Subsecretário de Gestão
Educacional
Projeto Gráfico
Alanis Menezes
Evaldo Bezerra Pereira
Diretor do Departamento de Gestão Geislayne Silva
Educacional
Pedro Pontes
Marivalda de Souza Melo
Chefe da Divisão de Ensino
Fundamental
Formatação de Texto
Caroline de Nazaré
Vera Lúcia Lima da Silva
Coordenadora Anos Finais / Divisão Glória Karoline
de Ensino Fundamental Ithalo Gomes
Larissa Bento
Organização
Maria Solange Oliveira e Silva Revisão Ortográfica
Assessor de Ensino Religioso/
Divisão de Ensino Fundamental Bianca Vieira
Guilherme Marques
Ana Donisete de Oliveira
Thaynara Vitória
Assessor Pedagógica/ Divisão de
Ensino Fundamental Thiago Santos
Victor Serudo
Colaboração
Andreia Pessoa de Oliveira
Ana Cristina Baraúna Guedes
Eliete Maria da Silva Rabelo
Giordano Cássio da Silva Costa
Rozinete Lima Velozo

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APRESENTAÇÃO

Caro(a) estudante,
Com a pandemia tivemos perdas em todas as áreas,
em especial na educação, as escolas foram fechadas para
preservar vidas, sua casa se transformou em um espaço
de aprendizagem escolar, sob a orientação e acompa-
nhamento do seu professor, que viabilizou a continuida-
de ao processo de aprendizagem, com orientações e
atividades impressas e/ou digitais.

Pensando nesses desafios enfrentados por todos, a


Secretaria Municipal de Educação, com foco na continui-
dade do currículo que não foi possível ministrar no ano
de 2020, disponibiliza Cadernos de Apoio de todos os
componentes curriculares do 6º ao 9º ano, contendo um
conjunto de atividades que pretendem proporcionar
experiências que estimulem o desenvolvimento de suas
capacidades e autonomia, conduzindo-o ao protagonis-
mo para o aprendizado contínuo.

A partir do dia 07/06/2021, estarão disponíveis


também videoaulas de todos os componentes curricula-
res, as quais poderão ser acessadas pela Plataforma
Super Aluno versão mobile ou versão web pelo link:
https://aluno.superensino.com.br. Para ter acesso ao
tutorial, basta realizar a leitura do QrCode ao lado.

“O protagonismo pode ser entendido como a capaci-


dade de enxergar-se como agente principal da própria
vida, responsabilizando-se por suas atitudes, distinguin-
do as suas ações das dos outros, e expressando iniciativa
e autoconfiança”.

Para que tudo corra bem, é preciso que você se com-


prometa a estar envolvido (a) nas atividades e participe
de forma ativa.
Bons Estudos!

Pauderney Tomaz Avelino


Secretário Municipal de Educação de Manaus
ESPIRITUALIDADE
01
idade
Un

HUMANA
EIXO TEMÁTICO
Espiritualidade Humana.

CAPACIDADE
• Analisar o papel do homem enquanto ser espiritual.
• Entender a importância de um perfil adequado para exercer a função de lide-
rança.
• Destacar que um líder religioso deve possuir e desenvolver capacidades e
virtudes específicas ligadas à sua doutrina, sendo a espiritualidade um traço
primordial.
• Compreender a importância e contribuição de um líder religioso para as diver-
sas religiões e na cultura.

CONTEÚDO
O líder e suas virtudes:
• Ser líder: um desafio.
• Líder: compromisso em comunicar, anunciar e fazer o bem.
• Os líderes nas Tradições Religiosas.
• Líder religioso: exemplo de fé e lição de vida.
• A contribuição dos líderes nas culturas e tradições religiosas.

ORIENTAÇÕES
• Leia os textos com bastante atenção. No enunciado de cada atividade se atente
ao que se pede para executar. Vale lembrar que imagens, charges, gráficos e ta-
belas também são textos e merecem a sua atenção.
• Não se esqueça de circular/sublinhar as palavras-chave do enunciado, para
você lembrar o que é mais importante ao responder.

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ESPIRITUALIDADE HUMANA
Ser líder: um desafio
“As pessoas perguntam qual é a diferença entre um líder e um chefe. O
líder trabalha a descoberta, o chefe trabalha encapotado. O líder lidera,
o chefe guia.”
(Franklin Roosevelt)

O dicionário da língua portuguesa define líder como alguém que tem auto-
ridade para comandar ou coordenar outros. Assim define que o líder político,
religioso ou cultural seja sempre aquela personalidade cujas palavras e ações
exerçam influência positiva no comportamento de um povo ou de uma deter-
minada cultura. Líderes surgem nas encruzilhadas da História em momentos
de crise e de busca. Infelizmente a História recente também nos apresenta
certos líderes que assumiram a posição de guias que degradaram e destruí-
ram vidas e povos. Conhecemos a vida e ação fascista do italiano Benito Mus-
solini, chamado de Il Duce (o condutor); o papel macabro do genocida alemão
Adolf Hitler, autoproclamado como Führer (o líder); e as ações imperialistas
de Joseph Stalin, o tirano vermelho. Entre a definição do dicionário e a reali-
dade há uma enorme fenda que exige ser compreendida.

Um líder não oprime nem cala quem pensa diferente. Líder é todo aque-
le que reúne em torno de si pessoas entusiasmadas; não cansa os ouvintes;
conquista a atenção de cada pessoa; faz-se entender; não dá respostas pron-
tas, mas faz perguntas inteligentes; é avesso ao fundamentalismo religioso;
dá amplo espaço para pensar e acredita no ser humano sem impor nenhu-
ma visão pessoal; é direto e objetivo; trata a todos com respeito e retidão; é
bem-humorado e sagaz; vê a realidade, emociona-se, crê na força histórica da
humanidade; é movido pelo amor e pela justiça; preocupa-se com aquele ou
aquela que o questiona e interpela; ouve o interlocutor e descobre a sua ver-
são da verdade; e, sobretudo, suscita consciência crítica e abre caminho para
que outros e outras sejam futuros líderes.

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Fonte: Shutterstock
O povo brasileiro conheceu líderes nobres e ignóbeis. Vivemos sempre nes-
sa corda bamba de saber distinguir os verdadeiros dos falsos líderes. Na vida
política e mesmo nas religiões, desde as nossas origens coloniais, foi preci-
so separar joio de trigo, verdadeiros líderes dos cegos condutores de cegos.
Muitos religiosos tornaram-se profetas autênticos; e outros, meras caricatu-
ras que deturpam as origens libertárias das religiões. Se assume uma lideran-
ça no exato momento em que vencem o ego e o narcisismo. Acreditam que o
mundo se mantém por três pilares: verdade, justiça e paz.

ATIVIDADES

1. A função de “ser líder” é um fato antigo ou é uma capacidade desen-


volvida nos últimos anos? Qual sua opinião sobre isso?

2. O bom líder é aquele que atua em favor do bem comum. Integra as


pessoas, motivando-as a desenvolver suas capacidades e habilidades não
apenas a favor de si, mas também dos outros. Justifique.

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3. Cite os dois fatores fundamentais quando assumimos uma liderança.

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Líder: compromisso em comunicar, anunciar
e fazer o bem.
Comunicar e fazer o bem são dois fatores que fazem parte de uma boa lide-
rança. Cabe ao líder cumprir um compromisso social com a comunidade e so-
ciedade sendo referência para fazer o bem a todos independente de religião,
classe social, ou qualquer tipo de diferença. Esse precisa ser o seu projeto de
vida a fim de não decepcionar aqueles que o conhecem e o seguem. De que
“bem” se está falando? O Bem está relacionado ao conjunto de ações que
promovam e garantam os direitos fundamentais à vida humana como saúde,
alimentação, educação, o cuidado com o meio ambiente, o respeito a todos
e etc.

Fonte: Shutterstock
Um líder religioso trabalha pelo bem de sua Tradição Religiosa e em prol de
um mundo mais humanizado. Os ensinamentos e valores da Tradição Religio-
sa são comunicados e vivenciados pelas lideranças que são figuras públicas
e devem ser capazes de inspirar as pessoas a praticarem o bem, primando
pelo respeito aos direitos e deveres de todos. Destaca-se que esse trabalho
não é apenas de uma liderança religiosa, mas de todo cidadão que visa o bem
comum.
Fonte: Shutterstock

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ATIVIDADES
1. Pense um pouco e marque a resposta certa. Para irradiar vida e esti-
mular a todos na busca do sentido de viver, espera-se que o líder cultive
quais virtudes? (Caso não conheça alguma palavra, pesquise no dicionário
o seu significado).
a) Paciência e olhar o bem apenas de sua comunidade.
b) Esperteza, ganância e dominação na prática do que quer.
c) Sabedoria, perseverança e solidariedade.

2. A partir das leituras dos textos podemos perceber que o líder religio-
so precisa estar comprometido em comunicar e fazer o bem. Complete
as frases com elementos que caracterizam um líder religioso, indicando
aquilo que você considera importante.

a) O líder religioso, para comunicar o bem, precisa pensar antes de falar, pois:

b) Para fazer o bem, o líder religioso deve comprometer-se a:

c) O líder religioso, para comunicar e fazer o bem, caminha junto com as pes-
soas, pois:

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Os líderes nas tradições religiosas
Os líderes religiosos ajudam na construção das comunidades de fé. São os
responsáveis por animar e encorajar os membros. Tornam-se exemplos por
suas ações, motivações que dão sustento à vida comunitária. São os líderes
que ajudam também na organização, distribuição de tarefas e aconselhamen-
tos, vistos como exemplos dão suporte suficiente para a edificação da re-
ligião nos seus aspectos religiosos e sociais. O líder religioso tem a função
de preservar e de repassar os ensinamentos religiosos, ele é considerado o
guardião, responsável em transmitir a palavra sagrada. A partir do momento
que algumas pessoas passam a seguir determinado líder religioso, identifi-
cando-se com sua mensagem, surgem as religiões propriamente ditas.

Alguns líderes religiosos


Candomblé e Umbanda:
O líder religioso no Candomblé é escolhido por meio dos oráculos e é geral-
mente chamado de “pai de santo”, “mãe de santo” ou “zelador de santo”. Ele
ou ela tem a função de chefe do terreiro, o responsável pelo culto religioso,
pela administração do grupo e o zelo pela manutenção da ordem do terreiro.

Hinduísmo:
O Hinduísmo é o conjunto de religiões da Índia, tendo como característica
a diversidade de líderes em sua história, sem nenhum fundador específico.
Acredita-se que o líder nasce da experiência humana. No Hinduísmo, os Sa-
dhus são respeitados e são denominados “santos vivos, videntes e sábios”.

Judaísmo:
Tem como um dos seus principais líderes Moisés, que viveu no século XIII
a.C. E é a figura mais destacada na história do povo de Israel. Seus seguidores
acreditam que Moisés, quando criança, foi colocado no rio Nilo e salvo pela fi-
lha de um faraó e então cresceu e foi educado no Egito. O líder espiritual dos
judeus é conhecido como rabino. A palavra rabino serve para indicar aquele
que ensina e auxilia na aplicação da lei judaica e possui a autoridade sobre a
interpretação da Torá.

Islamismo:
A religião muçulmana foi fundada pelo profeta Muhammad (Maomé). Seus
fundamentos estão escritos no livro sagrado chamado Alcorão ou Corão.

Cristianismo:
De acordo com a tradição cristã, Deus enviou ao mundo seu filho Jesus para

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salvar a humanidade. Jesus Cristo pregava a paz, a harmonia, o respeito a um
só Deus e o amor entre os homens, sendo considerado um líder carismático.
No Cristianismo, encontram-se diversas divisões de “igrejas” ou “denomina-
ções cristãs”. Entre elas estão o catolicismo romano, o ortodoxo, o protestan-
tismo, entre outros.
Maria Jucilene de Moraes (2015)

Assista ao vídeo acessando pelo QR Code:


Líderes religiosos.
Fonte: Shutterstock

ATIVIDADES
1. Baseado na leitura do texto responda:
a) Qual a importância e a função do líder religioso?

b) Existem mais religiões no mundo inteiro, além das citadas no texto. Você
conhece ou já ouviu falar de outra religião? Qual é o líder dessa religião?

3. Complete a frase que segue de acordo com as alternativas abaixo:

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O bom líder é aquele que atua em favor do ________________. Integra as
pessoas, motivando-as a desenvolver suas _______________________, não
apenas em favor de si, mas também ________________________.

a) Bem comum, dificuldades, dos outros.


b) Benefício próprio, capacidades intelectuais, dos animais.
c) Bem pessoal, ideias, dos mais necessitados.
d) Bem comum, capacidades e habilidades, dos outros.

4. Ainda de acordo com o texto anterior enumere a segunda coluna de


acordo com a primeira, referente ao seu líder.
(1) Judaísmo.
(2) Islamismo.
(3) Cristianismo.
(4) Candomblé.
(5) Hinduísmo.
( ) Pai de Santo e Mãe de Santo.
( ) Sadhus.
( ) Antigamente Moisés.
( ) Muhammad (Maomé).
( ) Jesus Cristo.

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Líder religioso: exemplo de fé e lição de
vida.
O líder religioso tem a função de preservar e de repassar os ensinamen-
tos religiosos, ele é considerado o guardião, aquele que é responsável em
transmitir a palavra sagrada que deve ser preservada e repetida, sem traí-la
nas suas originalidades. A partir do momento que algumas pessoas passam
a seguir determinado líder religioso, identificando-se com sua mensagem,
surgem as religiões propriamente ditas. O líder geralmente apresenta algu-
mas características que são de caráter: carismático, tradicional e racional. Ele
pode possuir todas ou apenas uma destas características, ou ainda, a combi-
nação delas.
As Culturas e Tradições Religiosas no decorrer da história humana escolhe-
ram pessoas que se tornaram referência por terem uma boa comunicação e
vivenciarem os valores, princípios éticos, conhecimentos e comportamentos
fundamentais para contribuir no desenvolvimento humano. Essas pessoas
tornaram-se reconhecidas como líderes religiosos pelo povo ou por uma ins-
tituição.
São os líderes religiosos que organizam o povo na construção e na manu-
tenção de ações que visem o bem comum. Muitos deles se tornam exemplo
de vida e esse exemplo perpassa às gerações seguintes, por se dedicarem à
defesa e à promoção da vida e por manterem uma profunda relação com a
ideia de Transcendente construída em cada Tradição Religiosa.
Muitos líderes religiosos são considerados exemplos, porque desenvolve-
ram ou desenvolvem a capacidade de olhar para a realidade de sua cultura e
de sua Tradição Religiosa, além de buscar alternativas mais condizentes com
a verdade e os ensinamentos, visando a libertação do sofrimento e a trans-
formação social.
Fonte: Shutterstock
Fonte: Shutterstock

Fonte: Shutterstock
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Ampliando o conhecimento

Lideranças Religiosas
Indígenas
O líder espiritual dos indígenas brasileiros é chamado de pajé, embora cada
povo ou nação tenha um nome específico para a figura do líder religioso. O
pajé não é uma liderança com autoridade sobre os demais, ele é um tipo de
curandeiro que domina o conhecimento das plantas e ervas que curam e se
relacionam diretamente com os elementos da natureza, os quais são consi-
derados como sagrados para os índios. Ele é encarregado de realizar rituais
e cerimônias religiosas nas aldeias indígenas, atribui-se a ele a capacidade de
se comunicar com os animais, plantas, rios, árvores e com os seres espirituais.
Além disso, o pajé é reconhecido como uma pessoa que sabe ouvir e, portan-
to, dar conselhos. Todos respeitam suas palavras, pois na tradição indígena
os mais velhos são entendidos como sábios portadores de conhecimentos.

Candomblé e Umbanda
O líder religioso do Candomblé e da
Umbanda é chamado, na maioria das
vezes, de pai de tsanto (Babalorixá) ou
Mãe de Santo (Ialorixá). Eles cuidam das
pessoas que participam das atividades
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do centro ou terreiro. Além disso, cabe


a eles dar continuidade às crenças e às
tradições religiosas. Por serem conside-
rados pela comunidade mais elevados
espiritualmente e com mais conhecimen-
tos, os Pais e as Mães de Santo orientam
e auxiliam os devotos em sua caminhada
espiritual.

Islamismo
Imã ou Imam, um dos conceitos
mais polêmicos do islamismo, varia de
acordo com as seitas, com a região e
com a mesquita. Para muitos grupos, é
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o nome dado a quem está coordenando


a oração. Entre os sunitas, é conferido
aos califas e, em outro sentido, a
teólogos e outras figuras notáveis.
Entre os xiitas, o imã é um iluminado
que deve guiar todo o mundo islâmico
em assuntos religiosos e seculares.

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Catolicismo Romano
O Papa está à frente da Igreja católica. Abaixo dele, em ordem descenden-
te, os cardeais, bispos e os padres.

Igreja Ortodoxa
O líder religioso é chamado de Patriarca. O sacerdócio ortodoxo é compos-
to de diáconos, padres, bispos, arcebispos e metropolitas.

Igreja Protestante
Os líderes religiosos podem ser pastores, ministros, bispos, missionários,
apóstolos, presbítero, entre outros, dependendo da tradição da igreja. Du-
rante séculos, assim como a tradição católica, as mulheres não puderam
exercer a função ministerial. A partir do século XX, em algumas igrejas, por
exemplo, na Luterana, as mulheres passaram a assumir posições de liderança
religiosa, além de cargos administrativos, assumindo a responsabilidade pela
condução das igrejas.

Judaísmo
O rabino é hoje o líder espiritual de uma comunidade judaica. Dirige o culto,
prega, educa e aconselha.

Hinduísmo
Os gurus, mestres, são os que orientam os adeptos rumo ao seu próprio
crescimento espiritual. Em alguns templos hinduístas, é o sacerdote brâma-
ne quem cuida do templo, ele é o único que pode entrar no santuário e fazer
as oferendas dos devotos. No Hinduísmo, o guru é considerado uma pessoa
respeitada, com qualidade de um santo, que ilumina a mente do seu discípu-
lo. É um educador que ensina sobre os rituais e cerimônias religiosas. O guru
sempre escuta. Ele está sempre próximo e disponível. Apenas aqueles que
não o querem ouvir fecham os ouvidos aos seus ensinamentos. Se o amor é o
caminho, o guru é a luz que ilumina este caminho.
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ATIVIDADES
1. Um dos elementos fundamentais na vida dos líderes religiosos é a
espiritualidade. Ela é a base que sustenta as escolhas e as ações. Para
conceituá-la, ordene as palavras do quadro.
a - plenitude - modo - dimensão - característico - traduz - transcendente - o -
busca - humano - viver - relação - atingir - o - É - de - uma - que - ser - quem - do
- sua - da - com – de

2. Escolha dois líderes religiosos e escreva a importância de seus exem-


plos: Papa Francisco, Mãe Menininha do Gantois, Irmã Dulce, Martin Lu-
ther king, Chico Xavier e Dalai Lama.

3. Indique porque os líderes religiosos são considerados exemplos a se-


rem seguidos.

4. Circule as palavras que representam sentimentos que um líder reli-


gioso deve nutrir e escreva um breve texto informativo com algumas das
palavras circuladas.

• FÉ • BONDADE • TRISTEZA • PRECONCEITO • AMIZADE • EGOÍSMO • AMOR •


CORAGEM • DOM •

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A contribuição dos líderes nas culturas e
tradições religiosas.
A religião é um fenômeno que as sociedades humanas têm produzido em
diferentes contextos geográficos e históricos como parte do processo de
construção cultural. Apesar de muitos não participarem de nenhuma religião,
é inegável a sua influência. As Tradições Religiosas estão presentes em nosso
cotidiano sendo visível através da diversidade religiosa presente no contexto
em que vivemos e pode ser reconhecida, entre outras maneiras, por meio
da estrutura hierárquica do interior dessas organizações e que convivem no
contexto da comunidade, sendo percebidas através das lideranças religiosas
(padres, pastores, pai-de-santo, rabinos entre outros).
Os líderes religiosos influenciam na forma do povo conceber o mundo e a
própria vida. No momento atual de pandemia da Covid-19, a população busca
conforto diante das perdas de vida e contra o avanço da pandemia. Vamos
ver o que diz algumas lideranças religiosas brasileiras sobre esse momento
que vivemos, de acordo com a reportagem do G1, de Clara Velasco e Rodrigo
Ortega, G1, de 21/03/2020 06h00:
Assista ao vídeo acessando pelo QR Code:
Coronavírus: líderes religiosos falam sobre como buscar paz e conforto em
momentos de ansiedade

Fonte: Shutterstock

Igreja Católica
Padre Marcelo Rossi, sacerdote católico, aconselha: “O que fazer? Entrar
em pânico? Não. Agora é um momento de união, de solidariedade e de famí-
lia. De pensar no outro, pensar no idoso e orar.” Ele reforça as recomenda-
ções de isolamento social: “Não pode abraçar, não pode beijar. Mas podemos
dobrar nossos joelhos e abrir nosso coração”, diz padre Marcelo Rossi. “Não
entremos em pânico. Vamos aceitar as recomendações, mas sempre com es-
perança”, ele diz.

Protestantes
O pastor protestante Henrique Vieira falou sobre os momentos em que “o
coração fica apertado, com medo, com certo desespero”, mas recomendou:
“Calma, nós estamos juntos, com a força da comunhão e na solidariedade -
aquela capacidade de sentir a dor do próximo”, ele definiu. Ele diz que a fa-

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mília humana “está sofrendo, mas também está se reinventando e vencendo.
Não vamos ceder ao desespero, vamos ter disciplina individual e coletiva”,
ele recomenda.

Candomblé
“Orixá, antes de tudo, é saúde”, disse o babalorixá do terreiro de candom-
blé Ilê Omijuarô. “É momento de a gente exercitar nossa solidariedade e cui-
dado com o outro. Se previnam e se cuidem”, ele recomendou. O babalorixá
pede para que todas as divindades do panteão da matriz africana tragam dias
melhores para todos nós. “Estamos rogando a todas as divindades da nature-
za para que nos deem força”, disse Adailton.

Budismo
A monja budista, da comunidade Zen do Brasil, falou da importância do al-
truísmo e de querer o bem de todos os seres. Ela ainda deu conselhos para fa-
miliares que vão ficar juntos em casa, para que convivam bem. “Não comece a
ver os defeitos dos outros... Pelo contrário, aprecie a sua companhia. Comece
a ver as qualidades das pessoas que estão com você” ela diz. “Viver em re-
clusão, em observação, tomando todas as medidas necessárias para que não
contagiemos ninguém, nem sejamos contagiados”, ela conclui.

Judaísmo
O rabino Ruben Sternschein, do Centro Israelita Paulista, reflete sobre as
mudanças que este período de isolamento social necessário traz: “Afastarmo-
-nos uns dos outros, que até então era uma forma de indiferença, se tornou
uma forma de cuidar e de amar”. Ele vê esse momento como uma forma de
resgatarmos o comprometimento com a vida. “Acima de todas as diferenças,
somos uma grande humanidade. Todos dependemos de todos”, ele diz. “To-
dos podemos também cuidar, ser cuidados e salvar”.

Islamismo
O sheikh Rodrigo Rodrigues, do Centro Islâmico do Paraná, diz: “O Alcorão
sagrado fala o seguinte: perguntai para os sábios se vocês não sabem. Nesse
assunto, a orientação religiosa islâmica é: consulte um médico”. Ele afirma
que “é um dever religioso para o muçulmano seguir as orientações dos pro-
fissionais de saúde.” “Se cada um confiar em Alá, ficar com a família, fazer sua
parte, isso vai passar”, ele diz. Rodrigo terminou com um provérbio árabe so-
bre a importância de ter cuidado e prudência: “Confie em Deus, mas amarre
seu camelo”.

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ATIVIDADES
1. As frases dos balões são de líderes religiosos. Escolha duas e escreva
o que significam para você.

“A melhor maneira
de ser feliz é contribuir
para a felicidade dos outros”
Confúcio
“Você nunca sabe “Vinde a mim
que resultados virão todos vós que estais
da sua ação. Mas se cansados e orpimidos
você não fizer nada, que eu vos aliviarei.”
não existirão resultados.” Jesus Cristo
Fonte: Shutterstock

Mahatma Gandhi

2. Leia o texto e circule as frases que falam o que é servir.

Servir é...
Ser solidário com os excluídos e com os que estão à nossa volta.

Querer tudo só para si mesmo.

Ficar com preguiça de ajudar as pessoas.

Ajudar as pessoas que precisam.

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Discriminar os pobres.

Partilhar o que você tem com os outros.

Querer que os outros façam tudo por você.

Trabalhar a favor do outro.

Estar sempre pronto para ajudar ao próximo

Ser solidário, dar atenção e carinho a quem precisa.

3. Indique três atitudes dos líderes religiosos que contribuem com as


pessoas nas culturas e nas tradições religiosas.

4. Pesquise na sua Tradição Religiosa (caso não tenha, pergunte a al-


guém que tenha uma) e responda: como as funções do líder religioso con-
tribuem para a tradição religiosa a que pertence?

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RELIGIÃO E
02
idade
Un

IDENTIDADE
EIXO TEMÁTICO
Religião e identidade.

CAPACIDADE
• Compreender que os objetos adquirem significado quando representam ex-
periências importantes;
• Compreender que a música e a dança – expressões de identidade – fazem par-
te dos ritos religiosos e expressam o sagrado.

CONTEÚDO
Objetos Sagrados:
• Um coração em forma de arca.
• O tesouro compartilhado multiplica-se.
• Celebrando a experiência dos sagrados.

ORIENTAÇÕES
Realize a leitura do texto, complemente com pesquisas nos sites indicados e res-
ponda as questões a partir da sua compreensão.

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Um coração em forma de arca.
Nas diferentes tradições religiosas, os objetos podem ser considerados
símbolos e expressam o que as palavras não dizem, ou o que a simples razão
não pode captar. São conjuntos de símbolos através dos quais suas verdades
são transmitidas, representações de uma verdade mais profunda.
As diferentes tradições religiosas utilizam objetos interessantes em suas
práticas sagradas. Muitas vezes, os objetos são venerados e associados a di-
vindades específicas, líderes religiosos ou ocasiões especiais na história de
cada tradição.
Certos objetos também podem ser sagrados e tornar real ou tangível a li-
gação do devoto com o transcendente, guru, profeta ou deus. Um objeto as-
sociado a uma pessoa ou divindade aparentemente distante de nossas vidas
cotidiana pode conferir realidade a esse ser, ajudando-nos a compreender
algo a mais.
Itens regularmente usados em um culto religioso podem adquirir uma qua-
lidade sagrada. Em muitas religiões, materiais dos mais preciosos são usados
nos objetos destinados a cerimônias sagradas, desde cálices até a decoração
dos espaços sagrados, como as sinagogas, templos e igrejas.
Na igreja durante o culto, ou durante a missa, você pode observar muitos
objetos que às vezes são utilizados pelo padre ou pelo pastor, ou ainda ob-
jetos que ficam ali sem que ninguém toque neles. Vamos conhecer alguns
objetos que expressam o sagrado:

Candelabro
Em hebraico, menorah, o candelabro de sete braços, é um antigo símbolo
judeu. Na Bíblia, há dois textos que fazem alusão a ele (cf. EX 25, 31-40; Zc
4, 1-14). O profeta Zacarias faz uma descrição mítica do candelabro e deixa
entrever um simbolismo de origem astral: ele corresponderia aos sete
planetas, aos sete céus. Símbolo da divindade e da luz que ela distribui entre
os humanos.
Fonte: Shutterstock

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Ankh
Cruz ansada egípcia ou nó mágico denominado “O Vivente”. Os reis, rainhas
e deuses, como a deusa Ísis, quase sempre trazem-na na mão para indicar
que detém a vida, que são, portanto, imortais e têm poder de dar e tirar a
vida. É frequentemente relacionada com a imortalidade e com a eternidade.
Sua forma evoca também a de uma chave que abre a porta para o mundo da
eternidade.
Fonte: Shutterstock

Rosário de contas
No Ocidente, o rosário, em geral composto de 50 contas separadas em gru-
po de dez por mais uma conta, é usado por religiosos e leigos católicos. Ele
ajuda na repetição de certas preces durante a contemplação da vida de Jesus.
Fonte: Shutterstock

Maracá indígena
É utilizado nas cerimônias religiosas, que incluem as danças, as festas,
as curas, etc. Os índios acreditam que o som do maracá produz uma magia
muito positiva, capaz de curar, de trazer alegria e proteção. O maracá com seu
interior oco lembra o mundo todo, grande e arredondado e as sementes que
existem dentro dele lembram os espíritos daqueles que deixaram saudades
e já faleceram, os ancestrais.

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Fonte: Shutterstock
Murtis
Cada altar do Hinduísmo tem a estátua ou murti de um deus. Mais do que
uma imagem, um murti contém a essência da divindade que representa. Por
isso, é tratado com maior reverência e respeito.

Fonte: Shutterstock
Moinho de Orações
Usado no Budismo Tibetano, contém centenas de mantras (palavras sagra-
das) enroladas. É girado ao recitar os mantras (frases sagradas usadas na me-
ditação e na devoção). Fonte: Shutterstock

Atabaque
É um instrumento musical que chegou ao Brasil através dos escravos
africanos, é usado em quase todo ritual afro-brasileiro, típico do Candomblé
e da Umbanda e das outras religiões afro-brasileiras e influenciados pela
tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados

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para convocar os orixás,  inquices  e  Voduns. É feito em madeira e aros de
ferro que sustentam o couro.
Fonte: Shutterstock

Misbah
Contas de oração do Islamismo. Cada conta representa um dos 99 nomes
de Alá. São nomes sublimes e são recitados durante o culto.
Fonte: Shutterstock

ATIVIDADES
1. Como são considerados os objetos sagrados nas diferentes tradi-
ções religiosas?

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2. Você possui algum objeto que guarda com carinho e o considera sa-
grado? Escreva por que esse objeto é sagrado para você.

3. Pesquise dois objetos sagrados. Escreva seu nome, a tradição a que


pertence e o seu significado. Você também pode colar a figura dos obje-
tos e colocar o solicitado.

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O tesouro compartilhado multiplica-se.
A palavra partilha  tem inúmeros significados. Pode querer dizer pôr em
comum, comunicar, repartir, mas é sempre reveladora de um toque de
ternura, de atenção ao outro, de
sensibilidade para os problemas,
as alegrias ou as esperanças, que
fazem parte do nosso viver comum.

Fonte: Shutterstock
Partilhar significa partir em uma
ou mais partes, de maneira que
seja possível usufruir o bem ou o
espaço juntamente com outras DOAÇÃO DE DOAÇÃO DE

pessoas. É não querer só para si, ROUPAS COMIDA

é compartilhar com alegria, ser


generoso e bondoso. Isso vale não
apenas para coisas, mas também para sentimentos e conhecimento.
Olhar a partilha como o simples gesto de dar uma esmola, por exemplo, é
extremamente redutor, uma vez que a partilha verdadeira implica o dom do
coração nas mais diversas situações da vida. Partilhar em família, partilhar no
emprego, partilhar no grupo social, partilhar na escola, partilhar no bairro e
partilhar na cidade são um desafio de comunicação que fazem as pessoas fe-
lizes. Todos somos responsáveis por esta partilha.
Cada gesto de partilha acaba por ser um ato de fé e um ato de amor. Poderá
então perguntar-se: o que devemos partilhar?
Fonte: Shutterstock

• A partilha dos bens materiais  é o mais fácil. Põe-se em comum o que


sobra para ajudar os mais carenciados.
• A partilha da amizade convida a oferecer aos outros toda a riqueza espi-
ritual que se possui. Por esta partilha passa a compreensão, a igualdade de
tratamento, a capacidade de perdão, a atenção constante aos outros.
• A partilha da palavra é um convite a comunicar, sobretudo com aqueles
que vivem o drama da solidão. A palavra humana é um instrumento precioso
de comunicação e porque o ser humano é social, está comunicação é impres-
cindível para as pessoas se sentirem bem.

27
• A partilha dos conhecimentos constitui um enriquecimento para todos.
Pode cada pessoa ter a sua especialidade, mas integrando-a num projeto
de todos, a valorização do conjunto é maior. É a complementaridade na
diversidade.
• A partilha das experiências positivas torna-se uma exigência no tempo
presente em que as notícias tristes correm depressa e as causas nobres da
vida ficam despercebidas.
• A partilha da fé uma vez que o seu testemunho irradia valores diferentes
que permitem encontrar um sentido novo para as grandes opções da vida.
• A partilha da alegria, pelo sorriso, pela palavra reconfortante, pelo gesto
de ternura, constitui uma atitude fortíssima para o ser humano.

ATIVIDADES
1. Para você, o que significa partilhar?

2. Pesquise em sua tradição religiosa (caso não tenha, entreviste uma


pessoa que tenha) como é realizada a prática da partilha.

3. Você possui o hábito de partilhar? Justifique sua resposta.

28
Celebrando a experiência dos sagrados.
A celebração é uma característica humana.
Sempre que se encontram em datas comemora-
tivas ou em comemorações religiosas, as pessoas
acabam celebrando o momento. A celebração
faz parte da existência humana no exercício do
encontro, da alegria, de nossas conquistas e até
de nossas limitações.
A maneira de celebrar é muito rica e diferente
entre as culturas e as tradições religiosas. A experiência artística está pre-
sente nas diversas celebrações através de pinturas, gravuras, fotografias, ob-
jetos sagrados, dramatizações de alguma passagem dos textos sagrados e,
também, através da dança e da música.

A dança
Talvez a mais sagrada das artes tenha sido a dança. No passado, era reser-
vada a iniciados, que conheciam os segredos dos espíritos e dos deuses. Ao
dançarem, eles entravam em estados de consciência capazes de captar a co-
municação do transcendente. Durante as primeiras civilizações, da mesma
forma, a dança era praticada por sacerdotes, adivinhos e visionários, com ob-
jetivo de cultuar os deuses e espíritos ou obter bênçãos e revelações. Quan-
do as festas religiosas se popularizaram, a dança foi transferida dos recintos
sagrados das cavernas e dos santuários para os campos e bosques e adquiriu
caráter social e recreativo, sem perder a dimensão sagrada.    

A música
Toca o coração de diversas formas, trazendo alegria, tristeza, melancolia,
euforia. E essa força transformadora se amplifica por meio dos instrumentos
sagrados, presentes nos rituais religiosos desde tempos remotos. A música
é um recurso eficiente para a elevação espiritual do ser humano, permitindo
que ele estabeleça uma sintonia com o Sagrado. Praticamente todas as tradi-
ções religiosas se utilizam deste meio em suas celebrações e práticas de fé.
Além da voz, instrumentos musicais são utilizados para este fim como, por
exemplo, violão, guitarra, piano, órgão eletrônico, sinos, entre outros. (Diná
Raquel Daudt da Costa)
Nas tradições religiosas orais, a dança, acompanhada de cantilenas (can-
ções simples) e ritmos dos instrumentos, é uma forma de comunicação com
os espíritos e deuses, e um dos primeiros objetivos é a cura dos enfermos.
Algumas danças folclóricas de vários países têm origem na Pré-História,
quando as pessoas tentavam imitar os passos e movimentos dos animais que
acreditavam serem espíritos protetores.
Os índios Kemirai, da Austrália, dançam aos saltos como cangurus. As tribos
da Costa do Marfim, na África, dançam fantasiadas de macacos e escalavam
árvores durante a dança.

29
Ampliando o conhecimento

A dança no Candomblé
No dia 29 de abril, comemora-se o Dia
Mundial da Dança. A dança é uma das
mais antigas manifestações corporais

Fonte: Shutterstock
do mundo. No Candomblé, a dança está
associada aos mitos dos Orixás. Um dos
principais motivos do àjoyò Òrìsà (festa
dos Orixás), chamado aqui no Brasil de
siré Òrìsà (xirê dos Orixás, ou fazer fes-
ta, brincar para o Orixá), é dançar para os
Orixás.
O xirê é o momento em que através do som dos atabaques, dos cânticos e
da dança, os Orixás são invocados para incorporarem nos omo-Orixás (filhos
de santo) e para dançarem desfrutando da festa a eles oferecida. Tanto os
omo-Orixás, quanto os próprios Orixás ao dançarem descrevem suas histó-
rias e reproduzem suas habilidades e força.
A dança de Ogum, por exemplo, refere-se às lutas com espadas. Já Yan-
sã, em uma cantiga especial, dança agitando os braços, fazendo referência à
força dos ventos. Em outro momento, ela dança agitando o Ìrùkéré (um pe-
queno cetro com pelos). Ao agitar este cetro, Yansã demonstra que seu culto
está associado à morte e aos ancestrais, por isso ela é considerada a rainha
dos Eguns. Então, a dança no Candomblé simboliza a harmonia do físico com
o sagrado.
Por: Pai Paulo de Oxalá em 29/04/16
OXALÁ, Pai Paulo de. Os Orixás e o Dia Mundial da Dança. Em 29/04/16. In: Extra Globo. Disponível em: <https://extra.globo.
com/noticias/religiao-e-fe/pai-paulo-de-oxala/os-orixas-o-dia-mundial-da-danca-19192389.html>

ATIVIDADES
1. Pesquise uma música que seja a sua favorita. Procure na letra um si-
nal de referência ao sagrado, aos valores da convivência humana ou de
um significado mais amplo e mais profundo para a vida. Copie a letra da
música no espaço abaixo e grife o solicitado.

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2. Descreva com suas palavras como a dança era utilizada no passado.

3. Pesquise em uma tradição religiosa a vivência da dança e da música e


escreva abaixo.

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GABARITO
Cap 01 – Espiritualidade Questão 04: sequência: 4 – 5 – 1 – 2
– 3.
humana.
Líder religioso: exemplo de fé
Ser líder: um desafio.
e lição de vida.
Questão 01: resposta pessoal.
Questão 01: é uma dimensão do ser
Questão 02: resposta pessoal. humano que traduz o modo de viver
Questão 03: resposta pessoal. característico de um crente que bus-
ca atingir a plenitude de sua relação
Líder: compromisso em co- com o transcendente.
municar, anunciar e fazer o Questão 02: resposta pessoal.
bem. Questão 03: muitos líderes religiosos
são considerados exemplo, porque
Questão 01: alternativa C. desenvolveram ou desenvolvem a ca-
pacidade de olhar para a realidade de
Questão 02: resposta pessoal. sua cultura e de sua Tradição Religio-
sa, além de buscar alternativas mais
Os líderes nas Tradições Reli- condizentes com a verdade e os en-
giosas. sinamentos, visando à libertação do
sofrimento e a transformação social.
Questão 01: a) resposta pessoal.
Questão 04: resposta pessoal.
b) a) Os líderes religiosos ajudam na
construção das comunidades de fé. A contribuição dos líderes nas
São os responsáveis por animar e
encorajar os membros. Tornam-se
culturas e tradições religio-
exemplos por suas ações, motivações sas.
que dão sustento à vida comunitária.
São os líderes que ajudam também na Questão 01: resposta pessoal.
organização, distribuição de tarefas e Questão 02: resposta pessoal.
aconselhamentos, vistos como exem-
plos, dão suportes suficientes para a Questão 03: resposta pessoal.
edificação da religião nos seus aspec-
tos religiosos e sociais. O líder reli- Questão 04: resposta pessoal.
gioso tem a função de preservar e de
repassar os ensinamentos religiosos,
ele é considerado o guardião, respon-
sável em transmitir a palavra sagrada
Questão 02: resposta pessoal.
Questão 03: alternativa D.

32
Cap 02 – Religião e identi-
dade.
Um coração em forma de
arca.
Questão 01: nas diferentes tradições
religiosas os objetos podem ser con-
siderados símbolos e expressam o
que as palavras não dizem, ou o que
a simples razão não pode captar. São
conjuntos de símbolos através dos
quais suas verdades são transmitidas,
representações de uma verdade mais
profunda.
Questão 02: resposta pessoal.
Questão 03: resposta pessoal.

O tesouro compartilhado
multiplica-se.
Questão 01: resposta pessoal de
acordo com o texto.
Questão 02: resposta pessoal.
Questão 03: resposta pessoal.

Celebrando a experiência.
Questão 01: resposta pessoal.
Questão 02: no passado, era reserva-
da a iniciados, que conheciam os se-
gredos dos espíritos e dos deuses. Ao
dançarem, eles entravam em estados
de consciência capazes de captar a
comunicação do transcendente.

Questão 03: resposta pessoal.

33
REFERÊNCIAS
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sas. [s.d.]. Disponível em: <http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/ar-
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ASSINTEC – Associação Inter-religiosa de Educação. Rituais nas tradições
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pbworks.com/w/file/fetch/109765948/Rituais%20nas%20Tradi%C3%A7%-
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2021.
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ONOFRE, Cláudia. O que a BNCC diz sobre o protagonismo dos alunos?.
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OXALÁ, Pai Paulo de. Os Orixás e o Dia Mundial da Dança. O Extra, 2016.
Disponível em: <https://extra.globo.com/noticias/religiao-e-fe/pai-paulo-de-
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WILKSON, Philip. Guia ilustrado Zahar: religiões. Trad. Maria Luiza Borges.
Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

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