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APOSTILA DE
Op Ar
OP
A R T E S
Arte, linguagem visual.
8º ANO, E. Fundamental
Alun(@)
Período turma
Professora – Silvana N C Lopes
8º Ano Fundamental
2
CONHECENDO AS CORES!
O círculo cromático é uma ferramenta muito utilizada na arte, design e outras áreas
criativas.
Ele é muito útil para fazer combinações de cores, para fazer o estudo de cores frias e
quentes, para entender cores análogas e cores complementares, enfim, é indispensável
para os artistas, criativos, professores e alunos de arte.
O círculo cromático é uma roda composta de 12 cores: 3 cores primárias, 3 cores
secundárias e 6 cores terciárias.
Cores primárias: não podem ser obtidas através de outras, como o amarelo, azul e
vermelho.
Cores secundárias: formadas pela mistura das cores primárias, obtemos laranja,
violeta e verde.
Cores terciárias: compostas pela mistura das cores secundárias.
Círculo Cromático
As cores frias são: Verde, azul, roxo. Causam-nos uma sensação de frio.
As cores quentes são: Vermelho, amarelo, laranja. Causam-nos uma sensação de calor.
Professora – Silvana N C Lopes
8º Ano Fundamental
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PERSPECTIVA OU DESENHO 3D
Pintura:
DESAFIO VOCE!!!!
Textura é o aspecto de uma superfície, ou seja, a "pele" de uma forma, que permite identificá-la e
distingui-la de outras formas. Quando tocamos ou olhamos para um objeto ou superfície sentimos se a sua
pele é lisa, rugosa, macia, áspera ou ondulada. A textura é, por isso, uma sensação visual ou táctil.
Texturas naturais
Texturas Artificiais/Produzida:
1 2
3
TARSILIA DO AMARAL
Nascida em 1º de setembro de 1886, em Capivari, interior de São Paulo, era
filha de José Estanislau do Amaral Filho e de Lídia Dias de Aguiar, e neta de José
Estanislau do Amaral, cognominado “o milionário” em virtude da imensa
fortuna acumulada em fazendas do interior paulista.
Seu pai herdou a fortuna e diversas fazendas, onde Tarsila e seus sete irmãos
passaram a infância. Desde criança, fazia uso de produtos importados
franceses e foi educada conforme o gosto do tempo. Sua primeira mestra, a
belga Mlle. Marie van Varemberg d’Egmont, ensinou-lhe a ler, escrever, bordar e falar francês. Sua mãe
passava horas ao piano e contando histórias dos romances que lia às crianças. Seu pai recitava versos em
francês, retirados dos numerosos volumes de sua biblioteca.
Tarsila do Amaral estudou em São Paulo, em colégio de freiras do bairro de Santana e no Colégio Sion. E
completou os estudos em Barcelona, na Espanha, no Colégio Sacré-Coeur.
Ao chegar da Europa, em 1906, casou-se com o médico André Teixeira Pinto, seu noivo. Rapidamente o
primeiro casamento da artista chegou ao fim. A diferença cultural do casal era grande. O marido se opunha
ao desenvolvimento artístico de Tarsila, já que ele era conservador e, para os homens da época, a mulher
só deveria cuidar do lar. Revoltada com essa imposição, ela se separa, mas só conseguiu a anulação do
casamento anos depois. Com ele teve sua única filha, a menina Dulce, nascida no mesmo ano do
casamento. Tarsila se separou logo após o nascimento da filha e voltou a morar com os pais na fazenda,
levando Dulce.
Início da carreira Começou a aprender pintura em 1917, com Pedro Alexandrino Borges.[1] Mais tarde,
estudou com o alemão George Fischer Elpons. Em 1920, viaja a Paris e frequenta a Academia Julian, onde
desenhava nus e modelos vivos intensamente. Também estudou na Academia de Émile Renard.
Apesar de ter tido contato com as novas tendências e vanguardas, Tarsila somente aderiu às ideias
modernistas ao voltar ao Brasil, em 1922. Numa confeitaria paulistana, foi apresentada por Anita Malfatti
aos modernistas Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Esses novos amigos
passaram a frequentar seu atelier, formando o Grupo dos Cinco.
Em janeiro de 1923, na Europa , Tarsila se uniu a Oswald de Andrade e o casal viajou por Portugal e
Espanha. De volta a Paris, estudou com os artistas cubistas: frequentou a Academia de Lhote, conheceu
Pablo Picasso e tornou-se amiga do pintor Fernand Léger, visitando a academia desse mestre do cubismo,
de quem Tarsila conservou, principalmente, a técnica lisa de pintura e certa influência do modelado
legeriano.
O Touro, 1925.
Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que
gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que
eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros.
vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo,
verde cantante, …’
E essas cores tornaram-se uma das marcas da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens
rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora, folclore e do nosso povo.Ela dizia que queria ser
a pintora do Brasil.
Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste
mesmo ano, ela casou-se com Oswald. Depois do casamento o casal passou longas temporadas na fazenda
de Tarsila onde recebiam os amigos modernista
2ª FASE Antropofagia
Abaporu.
A artista contou que o Abaporu era fruto de imagens do seu inconsciente, e tinha a ver com as histórias
que as negras contavam para ela em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no
Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas não entendiam sua arte. Neste ano de 1929, teve a
crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai
perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de Oswald.
Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância
de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.
3ª FASE SOCIAL
Operários — 1933
A pintora Tarsila do Amaral expressa o mundo do trabalho:um grande número de rostos colocados
lado a lado,todos sérios;nenhum sorriso,pois a preocupação não deixa lugar para a alegria.São pessoas que
nos olham fixamente como a nos lembrar que é duro o trabalho nas fábricas,presentes na obra sob a
forma de um prédio austero e chaminés cinzentas.A obra é um raro exemplo da etnia brasileira.Por isso foi
escolhida para representar os museus frente ao diálogo intercultural,do pluralismo de ideias,do
desenvolvimento humano e do respeito à diversidade.
O quadro de Tarsila do Amaral acima é um retrato do conjunto de operários das fábricas brasileiras.
Os rostos sobrepostos remetem à massificação do trabalho e às condições de vidas nas cidades. Estão
representadas diversas etnias, fazendo referência à migração de diferentes locais do Brasil e do mundo
para as metrópoles. A expressão dos operários representados é de tristeza, indiferença, cansaço.
Representam as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos, e a falta de perspectivas que
predomina no contexto de opressão da chamada “Era Vargas”. O quadro, juntamente com “Segunda
Classe”(acima), é uma expressão do crescimento capitalista no Brasil e do preço pago pelos trabalhadores
para que seu êxito fosse garantido
Perguntas
Desde pequeno desenhava e por isso os colegas lhe pediam que ilustrasse seus cadernos, trabalhos
e cartazes. Aos 9 anos trabalhou como ajudante de pintores italianos, na decoração da igreja de Brodósqui.
Portinari se alegrava muito quando montavam circo em Brodósqui. A cidade toda ficava alegre e
movimentada. A banda de música era outra atração, pois tocava nas festas e no coreto da praça nos finais
de semana. Seu pai, o sr. Btista era um dos músicos.
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PABLO PICASSO:
VIDA E OBRA_
Retrato de Suzanne Bloch(1904)
CUBISMO
Em 1937 um acontecimento fez com que Picasso pintasse sua obra mais
séria e mais forte e com sua fúria e repúdio a guerra civil pinta a pequena cidade
de Guernica que foi arrasada por bombas e milhares de crianças e pessoas
inocentes morreram ou ficaram feridos.
PICASSO, P. Guernica . 349 × 777 cm. Museu Reina Sofia, Espanha, 1937
Responda
Pinte a obra de Picasso com uma harmonia de cores que transmita tristeza e solidão.
”O velho violinista cego” – Pablo Picasso
FIGURAS GEOMÉTRICAS
Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos têm forma, tamanho e outras
características próprias. As figuras geométricas foram criadas a partir da observação das
formas existentes na natureza e dos objetos produzidos pelo homem. Nesta aula você vai
conhecer ou recordar os diversos tipos de figuras geométricas. Todos os objetos, mesmo os
mais complexos, podem ser associados a um conjunto de figuras geométricas. Você terá
mais facilidade para ler e interpretar desenhos técnicos mecânicos.
As figuras planas são aquelas que se apoiam na mesa e qualquer outro tipo de
objeto. Essas figuras planas elas não ficam em pé, então essas são as figuras planas.
As espaciais ficam apoiadas também, mas apoiadas com o conjunto de figuras. As
espaciais todas ficam em pé, elas não ficam Nas figuras geométricas tem: vértices, arestas
e faces, mas a esfera não tem, porque ela é redonda. Os vértices são os pontinhos que
ficam entre as arestas. As arestas são os pauzinhos retos que fazem o formato da face. As
faces são os lados que ficam entre os vértices e as arestas.
ATIVIDADE
1-Marque nas figuras abaixo todos os vértices e pinte uma das faces dos sólidos
geométricos:
BEATRIZ MILHAZES
Beatriz Milhazes é uma pintora, gravadora,
ilustradora e professora brasileira, um dos mais destacados
nomes da arte contemporânea no Brasil.
A partir dos anos 90, a pintora destacou-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e na Europa.
Beatriz Milhanez tornou a cor um elemento de grande importância em suas obras, onde apresenta formas
circulares integradas com quadrados, flores, arabescos e listras. Na maioria de seus trabalhos a artista
prepara imagens sobre plásticos transparentes que são descoladas como películas e aplicadas na tela por
meio de colagens sucessivas, realizadas com precisão.
Vê-se em suas obras um comprometimento com a arte popular brasileira, a arte aplicada; também
com o construtivismo, um movimento do início do séc. XX que baseava-se na ideia de que a arte deveria
ser construída com elementos geométricos e materiais modernos, em vez de imitações.
Suas obras se impõem em qualquer ambiente, por serem muito coloridas, muitos cortes, muitos
preenchimentos, muitos acontecimentos que ocorrem na trajetória de seu trabalho. É uma mistura de
fauna e flora, de carnaval, de modernismo, de ornamentos, de arquitetura barroca a objetos de art-déco,
lembrando intensamente os trópicos. Tudo se encontra alegremente misturados em suas colagens e conta,
a artista, que sua inspiração veio muito de Mondrian, Matisse, Tarsila do Amaral e Burle Marx.
Além da pintura Beatriz Milhazes dedicou-se também á gravura, ilustração e o ensino. Iniciada nas
artes plásticas em 1980, quando ingressa na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV/Parque Lage), no
Rio de Janeiro, é a partir do seu ingresso no universo pictórico que a artista integrará o grupo chamado de
Geração 80 - grupo que pretendia resgatar a pintura em contraposição à corrente conceitual dos anos 70,
além de buscar novas técnicas e materiais de trabalho.
Questionário.
2 - Beatriz Milhazes participou de uma exposição, quando foi, como foi explique:
4 - O que se vê através das obras de Beatriz Milhazes, e o que elas transmitem nos ambientes?
Produção Artística
Observe as obras de Beatriz Milhazes e, inspirando-se nelas, crie sua própria obra. Faça o
desenho e pinte com os Lápis de cor. Ou colagem com papel colorido.
COLAGEM !!
ATIVIDADES
1) O que é a Pop Art?
Pinte o desenho. Com estilo POP ART
Op. Art
É um termo usado para descrever a arte que explora a falibilidade do olho e pelo uso
de ilusões de ótica. A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte ótica”.
Defendia a arte “menos expressão e mais visualização”. Apesar do rigor com que é
construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo.
Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas
usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento,
clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se
O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já
se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser descritos como “op art”.
Sugeriu-se que trabalhos de Victor Vasarely, dos anos 1930, tais como Zebra (1938), que é
inteiramente composto por listas diagonais a preto e branco, curvadas de tal modo que dão
a impressão tridimensional de uma zebra
Professora – Silvana N C Lopes
8º Ano Fundamental
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Mão
FRIDA KAHLO
Frida Kahlo, foi uma pintora mexicana conhecida por seus
autorretratos de inspiração surrealista e também por suas fotografias,
nasceu em Coyoacán, no México, no dia 6 de julho de 1907. Filha de pai
alemão e mãe espanhola desde pequena teve uma saúde debilitada,
Com 18 anos sofreu um acidente de ônibus que lhe deixou um longo
período no hospital, e mais tarde se viu obrigada a amputar a perna.
Apesar de deprimida e incapacitada de andar, passou a pintar
freneticamente a sua imagem, com um espelho pendurado na sua
frente. Dizia: “Para que preciso de pés quando tenho asas para voar”.
Casou-se com o pintor mexicano Diego Rivera, também militante do
Partido Comunista.
Em 1930, foi com o marido para os Estados Unidos, onde ele trabalhava e realizava exposições.
Frida chamava atenção por exagerar nas roupas, enfeites, risos e gestos. Dedicou-se à pintura – boa parte
delas, autorretratos – de inspiração surrealista, apesar de negar dizendo que não pintava sonhos e sim sua
própria realidade.
Apesar de passar por diversas cirurgias e usar um colete de gesso em consequência do acidente, Frida não
parava de pintar. Sua obra recebia influência da arte indígena mexicana. Pintava paisagens mortas e cenas
imaginárias. Usava cores fortes e vivas, explorando principalmente os autorretratos. Era também
aficionada por fotografia, hábito que herdou de seu pai e do seu avô materno, ambos os fotógrafos
profissionais.
Foi uma defensora dos direitos das mulheres, tornando-se um símbolo do feminismo. Deprimida,
viveu os últimos anos de sua vida na Casa Azul, no México, que desde 1958, abriga um museu em
homenagem à pintora.
Frida Kahlo faleceu em Coyoacán, no México, no dia 13 de julho de 1954.
ATIVIDADE:
Comparar as duas
obras. Elencar o que
difere uma da outra.
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Professora – Silvana N C Lopes
8º Ano Fundamental
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Complemente o retrato de Frida Kahlo, com cabelos, olhos nariz e contorno do rosto, depois pinte com
cores vibrantes.
kitsch. Mas se faz necessário frisar que toda a força de seu tema está
justamente nesse risco e na ironia dessa abordagem. (...)”SEBASTIÃO, João:
coração caipira em terra morena. Campo Grande: Fundação Cultural de Mato
Grosso, 1977.
“Entre os mais jovens artistas mato-grossenses, João Sebastião Francisco
da Costa se destaca como um dos mais promissores”. Nele há o encontro do
movimento mato-grossense com a nova pintura da Guanabara, onde trabalhou
durante algum tempo. João Sebastião faz uma pintura figurativa atualizada,
utilizando os resultados da chamada nova figuração brasileira, tão diferente da
nova figuração europeia, assim como os da Nova Objetividade e dos
desenvolvimentos mais recentes.
Apesar de extremamente jovem, já apresenta algumas características
pessoais bem acentuadas. Revela a sua vocação de pintor pela maneira
essencial como emprega a cor. Não obstante a importância do desenho nos
seus trabalhos, são realmente pinturas porque neles a cor não é um elemento
auxiliar da comunicação pelo grafismo. Ela cria o clima básico das telas no qual
se integram os demais elementos. João Sebastião tende para uma arte
simbólica, talvez com uma nota mágica.
Mesmo nas telas em que a aderência com a realidade cotidiana é maior,
há como que uma transfiguração que cria um clima especial de sugestão mágica
Faleceu o artista plástico cuiabano João Sebastião Costa, aos 66 anos ele
veio a óbito às 13h no Hospital Julio Muller, em decorrência de um infarto.
Relacione as colunas:
( 1 ) João Sebastião ( 4 ) o caju
( 2 ) Tema do artista J. Sebastião ( 5 ) folclórico
( 3 ) cultura autóctone ( 6 ) kitsch
pintura em mosaico !
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Medo
Suspense
Alegria
Romantismo
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Dê as principais características físicas e psicológicas do artista principal.
Que cena mais o emocionou?