O documento descreve a criação do mundo segundo a Confissão de Fé de Westminster. Em três dias, Deus Pai, Filho e Espírito Santo criaram tudo do nada para manifestar sua glória. A criação ocorreu em seis dias literais e tinha o propósito de exaltar a sabedoria, poder e bondade divinos.
O documento descreve a criação do mundo segundo a Confissão de Fé de Westminster. Em três dias, Deus Pai, Filho e Espírito Santo criaram tudo do nada para manifestar sua glória. A criação ocorreu em seis dias literais e tinha o propósito de exaltar a sabedoria, poder e bondade divinos.
O documento descreve a criação do mundo segundo a Confissão de Fé de Westminster. Em três dias, Deus Pai, Filho e Espírito Santo criaram tudo do nada para manifestar sua glória. A criação ocorreu em seis dias literais e tinha o propósito de exaltar a sabedoria, poder e bondade divinos.
Confissão de Fé de Westminster, Cap. IV I. No princípio, aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória de seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visível ou invisível.
Referências bíblicas: Rm 11.36; Hb 1.2; Jo 1.2,3; Rm 1.20; Sl 104.24; Jr 10.12; Gn 1; At
17.24; Cl 1.16; Ex 20.11. Introdução A Bíblia começa com a afirmação de que Deus é o criador de todas as coisas. Ela não se preocupa em provar a existência de Deus. Ela parte do pressuposto de que Deus é o criador. Portanto: A. Não foi um acidente cósmico que criou o mundo; B. O homem não é resultado de um processo de evolução. Conf.: Sl 135.6; Sl 148.5; Sl 33.1-9; Jr 10.12; Jo 1.1-3; Cl 1.15,16; Hb 1.2; 11.3; At 17.22-24 O Tempo da Criação “No Princípio...”: Para entendermos essa expressão, em primeiro lugar, precisamos compreender que a Bíblia emprega uma linguagem comum da vida diária. A declaração é simples, histórica, e objetiva. O gênero literário não é poético, mas narrativo. Não foi escrita para satisfazer nossas curiosidades. “No princípio” significa o início de todas as coisas temporais. Conforme Berkhof, “não seria correto presumir que o tempo já existisse quando Deus criou o mundo, que ele em algum ponto desse tempo existente, chamado “princípio”, fez surgir o universo. O mundo foi criado com o tempo e não no tempo. Antes do “princípio” mencionado em Gênesis 1.1 jaz uma eternidade sem princípio (cf. Sl 90.2). Um Ato do Trino Deus “No princípio, aprouve a Deus Pai, Filho e o Espírito Santo”: De acordo com a CFW, Pai, Filho e Espírito Santo, a Trindade, envolveram-se juntamente na obra da criação (Gn 1.1; Gn 1.26; Sl 33.6,9; 148.5; Jo 1.1-3; Cl 1.15,16; Hb 1.2; 11.3). O Trino Deus é o autor da Criação (Is 40.12; 44.24; 45.12). Embora o Pai esteja em primeiro plano na obra da Criação, esta é também claramente reconhecida pela Escritura como obra do Filho (cf. Jo 1.3; Cl 1.15-17) e do Espírito Santo (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30; Is 40.12, 13). Do Nada “No princípio, aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo... criar ou fazer do nada”: significa que não havia material preexistente. Os teólogos reformados têm chamado esse ato criador de Deus de fiat, que é o momento criador, representando o poder que Deus tem de criar as coisas do nada (cf. Sl 33.9). Isso não significa que o mundo veio a existir sem causa (há, também, um propósito para toda a criação, conforme veremos mais adiante). Deus mesmo ou sua vontade soberana é a causa da existência do mundo. Dias ou Eras? “No princípio, aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo... criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias”: há, pelo menos, três teorias populares atualmente: 1) Cada dia da criação representa uma era; 2) Os dias como 24h, mas com espaço de tempo entre eles; 3) Um longo espaço de tempo entre Gn 1 e 2. Conforme a CFW, no entanto, a única interpretação plausível é a de que o mundo foi criado em seis dias literais, isto é, no espaço de seis dias. Conforme dissemos, a narrativa de Gn 1 é simples, histórica, objetiva. Uma Avaliação “No princípio, aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória de seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom”: o padrão de cada dia é semelhante: contém a. declaração (“disse Deus”), b. ordem (“haja”), c. relato (“e assim se fez”) e d. avaliação (“isso era bom”). Toda a criação estava de acordo com as intenções do Criador. Isso nos leva para o último ponto do nosso estudo. O Propósito da Criação “No princípio, aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para a manifestação da glória de seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visível e invisível” (CFW, IV.I) A glória de Deus é o objetivo final de todas as coisas. “De acordo com a Escritura”, diz Berkhof, “o fim verdadeiro da criação não se encontra em coisa alguma fora de Deus, mas somente no próprio Deus, e mais particularmente na manifestação de sua excelência inerente”. Conclusão “Saber que Deus criou o mundo à nossa volta, e nós mesmos como parte dele, é básico à verdadeira religião. Deus deve ser louvado como Criador, em razão da maravilhosa ordem, variedade e beleza de suas obras.” PACKER, J.I. Teologia Concisa. p. 30, 2014. “Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas” (Sl 104.24). A glória de Deus é a resposta para os anseios humanos, para o desejo incontrolável que o homem tem de adorar. A grande missão da Igreja, e de cada um de nós, é declarar a glória de Deus entre as nações (Sl 96.1-3; Ez 39.21; Is 66.18-19). Soli Deo Gloria (ICo 10.31; Is 43.6-7).