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Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, prossigo para o alvo (Fp

3.13,14; Is 43.18,25)

INTRODUÇÃO
Isaías foi um profeta pré-exílico que viveu entre os anos c. 790-739 a.C e profetizou
nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Ele foi contemporâneo de Oseias e
Miqueias e profetizou no Reino do Sul. Morreu cerrado ao meio (Hb 11.37).

Seu nome significa “O Senhor é salvação”. É o profeta mais citado no Novo Testamento
(65 vezes). Ele ainda profetizou: contra a idolatria, a vinda de Cristo, cativeiro
babilônico, a volta do exílio, entre outras coisas.

O livro de Isaías é dividido em três partes, a saber: Julgamento (1.1-35.10), Interlúdio


histórico (36.1-39.8) e Salvação (40.1-66.24).

I TÓPICO: ANTES DE CRISTO TODOS NÓS ERAMOS PECADORES (O


CATIVEIRO BABILÔNICO)
Devido a desobediência do povo de Israel em suas práticas idolátricas, egoístas Deus
levantou vários profetas para constranger, e resgatar o povo de Israel. No entanto o
povo não quis ouvir e permaneceram em seus pecados. Deus então os levou cativo à
Babilônia a partir de 605 a.C. e só retornaram 70 anos depois em 535 a.C, no reinado
de Ciro rei da Pérsia. Jerusalém foi sitiada, inclusive o templo. Os Judeus foram levados
acorrentados à Babilônia onde foram obrigados a trabalharem como escravos.

APLICAÇÃO: É isso que o pecado faz com a gente, ele nos ilude com nossos prazeres,
nos mostrando um mundo fictício, prazeroso. O pecado nos apresentam
oportunidades quase que irresistíveis. É muito mais fácil caluniar uma pessoa para
subir de cargo, furtar algum pertence, comprar e não pagar, resolver um problema no
casamento traindo o esposo, aceitar propina para fazer algo, compartilhar com uma
injustiça para ter o apoio do chefe, entre outros.

Mas a bíblia diz que o “salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), o fruto do pecado é o
inferno, a separação eterna de Deus. O pecado aos olhos do homem parece ser bom,
mas ele nos leva ao inferno (Pv 14,12; 16.2).

II TÓPICO: RECONSTRUÇÃO EM CRISTO (VOLTA DO CATIVEIRO)


O povo de Israel após os 70 anos no cativeiro teve a oportunidade de voltar para Israel
e reconstruir a cidade e o seu povo, no entanto não foram todos que queriam voltar, já
que se acostumaram em suas vidas na babilônia.

APLICAÇÃO: Será que não nos acostumamos com determinados tipos de pecados que
não queremos larga-los (Rm 6.14, 22)? Será que o pecado está tão enraizado em nós
que nós nem o percebemos? Isso é mente cauterizada (I Tm 4.2).
Todavia muitos foram os que retornaram e viram na oportunidade de retorno um
recomeço. Esdras e Neemias viram um recomeço não apenas material, cultural, mas
acima de tudo espiritual. O templo foi reconstruído e a glória de Deus novamente
manifestada (Ag 2.9). Depois disso Israel nunca mais idolatraram os deuses pagãos, a
expiação funcionou (Is 40.1,2).

APLICAÇÃO: Em Cristo sempre há mais uma chance aqui nesta terra. Os homens
acusam, Cristo perdoa (Mulher pega em adultério). Jesus salvou ladrão, prostituta,
assassino.

III OLHANDO PARA FRENTE (PAULO, ASSASSINO DE ESTEVÃO)

Muitas vezes Cristo já nos perdoou, mas nós não conseguimos perdoar a nós mesmo.
Não é assim que fazemos quando ainda nos culpamos por não termos feito algo para
nossos filhos ou que não deveríamos termos feito? Ou quando nossa consciência nos
acusa de ter cometido algum crime, pecado? Cristo não nos chamou a servidão, mas a
liberdade (Gl 5.1) e a liberdade deve começar em nossa mente. Precisamos nos sentir
perdoados, precisamos aprender com os erros do passado, mas não podemos nos
mutilar por algo que não tem mais jeito.

Ora, Paulo foi assassino, mas ele sendo sábio disse “esquecendo das coisas que para
trás ficam, prossigo para o alvo”. O alvo é Cristo e nele temos perdão dos nosso
pecados. A Bíblia diz que o Diabo é o nosso acusador que nos acusa de dia e de noite, o
Espírito Santo não acusa ninguém, ele é que consola e convence.

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