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Creio que é necessário que todos os membros das Igreja Batistas saibam com
propriedade o teor dos nossos distintivos e defendê-los.
Judas, em sua Epístola, exorta a Igreja a batalhar diligentemente pela fé. Nós como
Batistas Regulares devemos batalhar zelosamente pela nossa fé e para isto precisamos
fazer os seguintes questionamentos introdutórios: O que é um distintivo? O que é ser um
Batista Regular? Os Batistas Regulares, realmente, são bíblicos?
O QUE É UM DISTINTIVO?
Nós, Batistas Regulares, temos valores e práticas que diferenciam das outras
congregações, ou seja, temos um corpo próprio de doutrina que nos distinguem do resto
da cristandade.
Não podemos ceder nenhum espaço para um pensamento ecumênico que é falso,
vago, nebuloso. Não somos favoráveis ao movimento ecumênico, porque ele é uma
afronta aos distintivos Batistas.
PSEUDO-BATISTA
É verdade que há igrejas que se intitulam Batista, mas não sustentam os nossos
distintivos. De fato, elas não são batistas, algumas são pentecostais, outras são
adventistas, há também que aqueles usam o nome sem saber o seu significado. Embora
elas usem o nome de Batista, mas não têm uma identidade Batista. Elas de fato são
pseudo-batistas.
CONCLUSÃO
1
Lima, Jaime Augusto. QUE POVO É ESSE? História dos Batistas Regulares no Brasil. Pg 155.
3. A autoridade das Sagradas Escrituras, razão pela qual devem ser cridas, não
depende do testemunho de qualquer homem ou Igreja, mas depende somente de
Deus (que é a própria Verdade), o seu Autor; e, portanto, deve ser recebida, porque
é a Palavra de Deus (2 Pedro 1:19-21; 2 Timóteo 3:16; 2 Tessalonicenses 2:13; 1
João 5:9).2
2
3,4 e 5. Confissão de Fé Batista de 1689. Um Catecismo Puritano Compilado por C.H. Spurgeon
6. Cremos na Inspiração verbal, i.é, O Espirito Santo guiou os autores para a escolha
de cada palavra usada (Mt 5:18, Jo 8:58), e Inspiração Plenária: Todos os livros da
Bíblia são inspirados por Deus (2 Pe 3:16; 2 Tm 3:15-17).
8. História. O cânon (lista de livros incluídos) do Antigo Testamento foi estabelecido até os
dias de Jesus e considerado autoritativo por Ele (Mateus 23.35—36; João 10.35). O cânon
do Novo Testamento foi estabelecido nos primeiros séculos depois de Cristo. Orígenes
(185–254) popularizou o método alegórico (não literal) de interpretação bíblica. Durante
a Idade Média, a Igreja Católica concedeu aos pais e à tradição da igreja autoridade igual
à da Bíblia. Houve oposição a isto, o que culminou com a Reforma Protestante (a partir
de 1517). Os protestantes fizeram das escrituras a autoridade final para a fé e prática e
retornaram ao método literal de interpretação bíblica. A Igreja Católica acrescentou sete
livros apócrifos ao cânon das escrituras no Concílio de Trento em 1546. No final do século
XIX surgiu o liberalismo teológico, que rejeitou várias doutrinas fundamentais do
cristianismo, inclusive as doutrinas da inspiração e da inerrância bíblica.
2. Em Seu ser Divino e infinito há três subsistências, o Pai, a Palavra ou o Filho, e o Espírito
Santo, de uma só substância, poder e eternidade, cada um possuindo completa essência
Divina, e ainda assim, a essência é indivisível: O Pai de ninguém é gerado nem
procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é procedente do Pai e
do Filho; todos infinitos e sem princípio de existência. Portanto, um só Deus; que não
deve ser divido em Seu ser ou natureza, mas, sim, distinguido pelas diversas
propriedades peculiares e relativas, e relações pessoais; esta doutrina da Trindade é o
fundamento de toda a nossa comunhão com Deus, e confortável dependência dEle (1
João 5:7; Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:13)
4. Sobre os Decretos de Deus. Em sua soberania, Deus não é o autor do pecado, nem
o aprova (Hc 1:13; 1 Jo 1:5), mas o mal está sob o seu domínio, e tudo que acontece
é para o bem daqueles que amam a Deus. (Rm 8:28).
5. Deus decretou em si mesmo, antes que o mundo existisse, todas as coisas, sejam
coisas necessárias, acidentais ou voluntárias, com todas as suas circunstâncias, para
produzir, dispor e trazer à existência tudo segundo o conselho da sua própria vontade,
e para sua própria glória; (mas sem ser o autor culpável do pecado) no qual é
6. Aqueles da humanidade que são predestinados para a vida, Deus, antes da fundação
do mundo, de acordo com o Seu propósito eterno e imutável, e o secreto conselho e
beneplácito de Sua vontade, os escolheu em Cristo, para a glória eterna, por Sua
pura livre graça e amor, não por qualquer outra coisa na criatura, como condições ou
causas que O movessem a isso. (Efésios 1:4, 9, 11; Romanos 8:30; 2 Timóteo 1:9;
1 Tessalonicenses 5:9; Romanos 9:13, 16; Efésios 2:5, 12).
8. Nossos primeiros pais, por este pecado, decaíram de sua retidão original e da
comunhão com Deus, e nós neles, e por isso a morte veio sobre todos: todos nos
tornamos mortos em pecado e totalmente corrompidos em todas as faculdades e
partes da alma e do corpo (Rm 3:9-10, 23; 5:12; Tito 1:15; Gn 6:5; Jer 17:9).
10. A corrupção da natureza persiste durante esta vida naqueles que são regenerados;
e, embora ela seja perdoada e mortificada através de Cristo, todavia tanto ela
mesma como seus primeiros impulsos são verdadeira e propriamente pecado
(Romanos 7:18, 23; Eclesiastes 7:20; 1 João 1:8; Romanos 7:23-25; Gálatas 5:17)
12. Ademais, tendo o homem trazido a si mesmo a maldição da lei, por sua Queda,
aprouve ao Senhor fazer um Pacto de Graça, no qual Ele oferece livremente aos
pecadores a vida e a salvação por meio de Jesus Cristo, exigindo deles a fé nEle,
para que eles sejam salvos; e prometendo dar a todos os que são ordenados para
a vida eterna, o Seu Espírito Santo, para torná-los dispostos e capazes de crer (Gên
2:17; Gálatas 3:10; Romanos 3:20-21, 8:3; Marcos 16:15-16; João 3:16 e 6:44).
13. História. Embora a doutrina da triunidade de Deus seja bíblica e fundamental ao cristianismo,
a palavra “trindade” não aparece nas Escrituras, nem a doutrina é explicada de forma
sistemática. Por isso, a doutrina ortodoxa da trindade foi desenvolvida através de muitos anos
e em meio a grandes controvérsias. Tertuliano (160–222) foi o primeiro a usar a palavra
“trindade”. A controvérsia culminou com a disputa entre Ario (morto em 336), que rejeitava a
divindade de Jesus e a tripersonalidade de Deus, e Atanásio (296–373), que afirmava ambas. A
posição ortodoxa foi adotada pela igreja no concílio de Niceia (325) e reafirmada no concílio de
Calcedônia (451). Em tempos mais recentes, sugiram muitos outros ataques à doutrina de Deus.
O Deus do deísmo é tão transcendente que não se envolve com os assuntos deste mundo. Mais
recentemente tem surgido um Deus tão imanente (isto é, próximo ou deste mundo), que tem
perdido sua santidade, soberania e glória. O Deus bíblico é tanto transcendente, quanto
imanente. A teoria da evolução foi popularizada pelos esforços do inglês Charles Darwin (1809–
1882). Esta teoria, ao afirmar que o mundo atual veio a existir através de um processo de
evolução que levou milhões de anos, nega que Deus tenha criado o mundo em seis dias. Muitos
cristãos tentam conciliar a teoria da evolução e o ensinamento da Bíblia. Os Batistas Regulares
sempre rejeitaram tanto a teoria da evolução quanto qualquer tentativa de conciliá-la com a
Bíblia.
1. Jesus Cristo é o eterno filho de Deus existente desde toda a eternidade (João 1.14;
3.16; 8.58; Col 1:16), que recebeu corpo e natureza humanos (João 1.14) e veio ao
mundo para morrer na cruz pelos pecados do mundo (João 3.14-16; 1 Coríntios 15.3-
4). Ele nasceu da virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo (Mateus 1.18-25)
e passou a ter duas naturezas distintas: divina e humana (Romanos 1.3-4; Fl 2:5-11).
2. Na sua pessoa, ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Colossenses 1.19; 2.9).
Sua missão neste mundo foi de revelar o Pai (João 1.18; 14.8-9) e consumar a
redenção dos seres humanos, através do seu sacrifício santo e substitutivo (2
Coríntios 5.21; 1 Pedro 2.21-25; 3.18). Após a sua morte, ele ressuscitou, subiu aos
céus (Atos 1.3, 9) e foi exaltado à direita de Deus (Salmo 110.1; Hebreus 12.2). Ele é
o único mediador entre Deus e o homem (1 Timóteo 2.5-6), e somente através dele o
ser humano pode ter acesso a Deus (João 14.6; Atos 4.11-12). Hoje ele intercede
pelos santos (Hebreus 4.14-16) e é o cabeça da igreja (Efésios 1.22-23; 4.15-16). Em
seu lugar, ele enviou o Espírito Santo como consolador e guia (João 14.16-17).
3. Jesus Cristo foi feito o Mediador de um pacto novo e perpétuo da Graça, entre Deus
e o homem, sendo para sempre, de maneira perfeita e plena, o Profeta, Sacerdote e
Rei da Igreja de Deus. Quanto a este ofício de mediador, isto é, o de ser Profeta,
Sacerdote e Rei da Igreja de Deus, este ofício é somente de Cristo, que nem em
parte, e muito menos em sua totalidade, pode ser transferido para outra pessoa.
4. Este ofício para o qual Jesus foi chamado, é de três aspectos: Profeta, Sacerdote e
Rei, e o fato de que são três é necessário: por causa de nossa ignorância precisamos
dele como profeta; quanto ao nosso distanciamento de Deus, precisamos de seu
ofício de Sacerdote para nos reconciliar com Ele; e quanto a nossa adversidade e
inabilidade para retornarmos a Deus, precisamos de seu ofício de Rei para nos
convencer, subjugar, atrair e preservar para seu reino celestial.
6. História. Durante os primeiros cinco séculos da Era Cristã, a natureza da pessoa de Jesus
Cristo foi o tema de debates intensos e grandes controvérsias. Surgiram muitas heresias. O
4º DISTINTIVO – PNEUMATOLOGIA
2. O Espírito Santo é uma das pessoas da Trindade Divina e, portanto, possui todos os
atributos de personalidade e divindade (João 14.16-18; 16.8-11; Atos 5.3-4; 1
Coríntios 2.10; 12.11; Efésios 4.0). Ele exerce muitas funções nesta época. Ele
convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16.7-11).
4. Cremos que todo filho de Deus é Batizado com o Espírito Santo no ato da
regeneração (Mt 3:11; Jo 3:3-8; 16:12-15; 1 Cor 12:13; Ef 1:13-14; 4:30); e que
portanto não precisam mais buscar uma segunda benção como alguns grupos
ensinam. O espírito Santo habita dentro de cada cristão desde o momento da
salvação, santificando, concedendo poder para o serviço, e os sela até o dia da
redenção. (Rm 8:9-11; 2 Co 3:6; Ef 1:13).
5. Os Dons Carismáticos. O Espírito Santo concede dons aos crentes para a edificação
da igreja (Rm 12.3—8; 1Co 12 e 14), mas os dons revelacionais, comumente
chamados de carismáticos, foram limitados ao tempo apostólico. Entre estes estão o
dom de falar em outras línguas, o dom de profecia, o dom de operar milagres e o dom
de curas. Estes dons serviram tanto para revelar a vontade de Deus para a igreja
enquanto o Novo Testamento estava sendo escrito, quanto para autenticar os
verdadeiros mensageiros de Deus (Jo 5.30—37; At 2.22; 3.12—16; Hb 2.3—4).
Quando o cânon do Novo Testamento foi completado, o propósito destes dons
caducou e eles cessaram (1Co 13.8—13; Ef 2.19—20; 4.11).
2. De acordo com seu conselho sábio e santo, aprouve a Deus permitir a transgressão,
porque, no âmbito do seu propósito, mesmo isso Ele usaria para a sua própria glória
(Gn.2.16,17; Gn.3.12,13; 2Co.11.3). Por esse pecado, nossos primeiros pais
decaíram de sua condição original de retidão e comunhão com Deus. No pecado
deles nós também pecamos, e por isso a morte veio sobre todos; todos se
tornaram mortos no pecado e totalmente corrompidos, em todas as faculdades e
partes do corpo e da alma (Rm 3:23; Rm 5:12; Gn 6:5; Jr 17:9).
3. O sacerdócio dos santos. O Novo Testamento ensina que todo crente tem direto e
livre acesso a Deus, sem necessitar de um mediador ou sacerdote humano (Hebreus
4.14-16; 10.19-22). Jesus Cristo é nosso único mediador (1 Timóteo 2.5) e também
nosso advogado (1 João 2.1-2). Quando Jesus morreu, o véu do templo rasgou-se de
cima a baixo, numa indicação clara de que o caminho para Deus estava aberto, sem
intermediários. Por causa da morte de Jesus, nós somos um reino de sacerdotes (1
Pedro 2.4-10; Apocalipse 1.5b-6), todos com acesso direto a Deus.
4. História. Duas ideologias vivem em conflito desde o princípio da era cristã: salvação pela
graça e salvação pelas obras. A primeira afirma que o homem não faz nada para ganhar a
salvação. Deus fez tudo e o homem recebe a salvação de graça, através da fé. A segunda, por
sua vez, diz que o homem precisa fazer obras (por exemplo, guardar os dez mandamentos,
pagar alguma promessa ou fazer caridade) para ou merecer a salvação ou completar a obra
de Deus. Este foi o erro dos judaizantes que Paulo e outros apóstolos confrontaram na igreja
primitiva (Atos 15.1—35; Gálatas; Filipenses 3.1—16). Mais tarde, ao passar dos anos, a Igreja
Católica criou vários sacramentos (dispositivos que operam graça) como meios de ganhar e
preservar a salvação. Surgiu, também, a doutrina do Purgatório, um lugar onde os cristãos
pagam por seus pecados temporais antes de entrar no céu. A Reforma Protestante (1517 a
1650) e a Reforma Radical (os Anabatistas) rejeitaram estas e outras doutrinas, que
acrescentavam qualquer coisa à obra de Jesus Cristo, e pregavam que a salvação era somente
por meio da fé.
A igreja universal
A igreja local
A igreja local (Atos 13.1; 16.5; Romanos 16.1, 5; 1 Coríntios 1.2; Gálatas 1.2) é uma
assembleia voluntária de pessoas que publicamente professaram fé em Jesus Cristo
como salvador e que, posteriormente, foram batizadas por imersão (Atos 2.41; Romanos
1.7; 1 Coríntios 1.2; Filipenses 1.1). Uma pessoa se torna membro da igreja local só
depois que professa fé em Jesus como salvador e é batizada.
As ordenanças do Senhor
Ordenanças são ordens dadas por Cristo à Igreja com a intenção de lembrar e simbolizar
verdades fundamentais. Diferente do conceito de “sacramento”, as ordenanças não têm
a intenção de serem veículos de graça. Apesar das diferenças entre diversas
denominações no que tange à intenção e número das ordenanças, cremos que são
identificadas como ordenanças o batismo e a ceia.
O batismo deve ser ministrado somente a adultos ou, eventualmente, a crianças que
já entenderam e aceitaram o evangelho.
O batismo é um quadro tríplice, ou seja, apresenta três importantes fatos ocorridos com
Cristo. Morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Rom 6:1-11; Col 2:12-13). Quando
somos batizados, estamos nos identificando com o que aconteceu com Cristo, quando de
Sua morte, sepultamento e ressurreição.
2 – A CEIA DO SENHOR
A Ceia do Senhor é uma ordenança dada pelo Senhor Jesus Cristo cuja validade dura
até seu retorno para os seus. Trata-se de um “memorial” em que, de modo algum, o corpo
e sangue de Cristo estão presentes nos elementos da ceia, nem tampouco é esse um
momento revestido de qualquer misticismo.
d) Memorial (batistas) – Os elementos são pão e vinho somente. Cristo não está
especialmente presente, nem física, nem espiritualmente. Sua presença é a mesma
experimentada costumeiramente pela sua igreja. É um memorial realizado pelos
3
http://www.igrejaredencao.org.br/ibr/index.php?option=com_content&view=article&id=887:estudo-45-as-
ordenancas-da-igreja&catid=37:teologia-basica&Itemid=147
Os oficiais da igreja local: Nas Igrejas do NT havia apenas dois oficiais para a igreja
local: pastor e diácono. O NT usa os termos bispo, presbítero e pastor para representar
três faces de uma mesma função (At 20.17-28). Bispo é o líder como superintendente,
presbítero é sinônimo de ancião e pastor é o líder como aquele que cuida das ovelhas
(1Pe 5.1). Bíblia reconhece apenas dois oficiais para a igreja local:
1- Pastor (ou bispo, presbítero, ancião) I Tess 5:12-13, 1 Ped 5:1-2; Tito 1:5-7.
a. Líder espiritual e administrativo eleito pela Igreja local. Atos 20:28
b. Somente homem. I Timóteo 3:1-2; 1 Co 14:34-36;
c. Há diversos pré-requisitos bíblicos. I Timóteo 3
Não deve haver nenhum vínculo orgânico entre a igreja e o estado (Mateus 22.15–22;
João 18.36). Isto significa, por um lado, que o estado não tem o direito de estabelecer
Toda pessoa tem o direito de buscar e servir a Deus ou não, de acordo com a sua própria
consciência (Gênesis 2.16–17; 3.1–7; Mateus 11.28–30; 1 Pedro 2.25), e terá um dia de
prestar contas a Deus pela sua escolha (Apocalipse 20.11–15; 1 Coríntios 3.13–15).
A separação eclesiástica
A Bíblia ensina que tanto o crente quanto a igreja local precisam ter comunhão com outros
crentes e igrejas locais, respectivamente (At 15.1–21; Hb 10.24–25; 1Jo 1.1–3), mas que
esta comunhão só pode existir quando todas as partes aderem à verdade (Ef 4.1–6; 1Jo
1.5–7). A bíblia nos exorta a lutar pela fé cristã e a zelar pela pureza doutrinária (Rm
16.17–18; Jd 3). Portanto, não devemos ter nenhum vínculo orgânico, cooperação
evangelística ou comunhão cristã com qualquer denominação, igreja ou entidade religiosa
que, dizendo-se cristã, negue alguma doutrina essencial ao cristianismo (2Cr 19.2; 1Co
5.9–13; 2Co 6.14–18; 2Jo 7–11). Devemos nos separar também daqueles grupos que
toleram tal apostasia (2Ts 3.6, 14–15; Tt 3.10–11).
Cremos que as Igrejas Batistas e outras históricas, conservadoras, que tem compromisso
com a veracidade das escrituras deve se separar: (II Coríntios 6:14; I Tess 5:22)
Do mundo (Rm 12:1; Tg 1:27; 1 Jo 2:15-17);
Do pecado (1 Ped 1:15-16; Rm 6:1-2);
A separação pessoal
O crente deve viver uma vida distintamente cristã neste m.undo, digna da sua vocação
(Efésios 4.1–3; 5.1–2; Colossenses 1.9–10). Ele deve separar-se do mundo (Tiago 1.27;
1 João 2.15–17) e de suas práticas: jogos de azar, divertimentos, prazeres, determinadas
profissões, vícios, músicas e modas que se constituam inimigos da espiritualidade
(Romanos 12.1–2; Efésios 4.17–20; 5.3–14; Tiago 4.1–4; 1 Pedro 1.14–16). Como luz e
sal, ele deve dedicar-se ao amor e às boas obras com o propósito de levar os homens a
glorificar a Deus (Mateus 5.13–16; Efésios 2.10). Sua vida deve ser uma busca constante
das coisas “lá do alto”, onde Cristo está (Mateus 7.33; Colossenses 3.1–4; Filipenses 4.8).
A disciplina eclesiástica
A igreja local tem o dever de se manter pura através da prática da disciplina eclesiástica
(1 Coríntios 5.1-8). A disciplina deve ser aplicada a membros que caiam tanto em erro
doutrinário quanto em qualquer outro pecado. Ela deve ser praticada em espírito de
brandura (Gálatas 6.1), com provas concretas na forma de duas ou três testemunhas,
especialmente no caso de pastores (1 Timóteo 5.19), e com as devidas oportunidades
dadas para o membro se arrepender (Mateus 18.15-18; Tito 3.10). Na Bíblia, a disciplina
inclui a recusa de comunhão com o cristão desobediente (1 Coríntios 5.9-11; 2
Tessalonicenses 3.14-15) ou até a excomunhão do rol de membros (Mateus 18.15-18; 1
Coríntios 5.3–5; 1 Timóteo 1.20). A disciplina eclesiástica deve sempre ser praticada
quando um membro se mostrar intransigente em algum erro doutrinário ou moral. Embora
não haja uma lista de pecados merecedores de disciplina, a Bíblia condena, entre outros,
tais pecados como o sexo ilícito — inclusive o homossexualismo, adultério, prostituição e
fornicação — a provocação de discórdias, dissensões e facções, a bebedice, a glutonaria,
a mentira, a fofoca e a falta de frequência aos cultos (Romanos 1.18-27; 1 Tess 4.3-8;
Mateus 5.27-28; Gálatas 5.19-21; Colossenses 3.5-9; Hebreus 10.25).
A evangelização mundial
Os cristãos têm o dever de proclamar o evangelho ao mundo inteiro (Mateus 28.18–20;
Marcos 16.15; Atos 1.8; Romanos 10.14-15). Isto significa que cada crente
individualmente, deve testemunhar da sua fé e cada igreja local deve enviar missionários
para a divulgação do evangelho no mundo todo. O propósito principal da evangelização
é a glória de Deus através da conversão de pessoas e da difusão da palavra dele. O
método do evangelismo é a pregação do evangelho, que é o poder de Deus para salvar
os que crêem (Romanos 1.16–17; 1 Coríntios 1.21–24; 2.1–5). Nenhum outro método tem
o aval das escrituras. O local principal do evangelismo é “lá fora”, no mundo (Atos 8.4;
10.24-48; 13.5; 16.24-34). Para realizar tal tarefa, igrejas batistas regulares
voluntariamente unem suas forças e recursos para enviar missionários ao campo, tanto
em nosso país como em todo o mundo.
3. Sobre o Arrebatamento e Segunda Vinda. Cristo voltará nas nuvens para arrebatar
e levar ao céu todos aqueles, vivos ou mortos, que estão em Cristo — isto é, que
foram salvos durante o período da igreja (1 Tessalonicenses 4.13 – 5.11). Esta etapa
está para acontecer a qualquer instante, sem aviso. Depois do arrebatamento virá a
tribulação, um período de julgamento intenso sobre a terra (Apocalipse 3.10)
caracterizado pela apostasia religiosa generalizada e pelo domínio mundial do
anticristo e do falso profeta (2 Tessalonicenses 2.1–12; Apocalipse 6—19). A
tribulação, que corresponde à septuagésima semana de Daniel, durará por sete anos
(Daniel 9.24–27; Mateus 24.3–29). Depois da tribulação, Cristo, com sua igreja,
voltará em glória à terra para reinar por mil anos e estabelecer a nação de Israel em
sua própria terra (Isaías 9.6–7; 11.1–16; Apocalipse 19.11–16; 20.1–6). Depois do
reino milenar virão o julgamento final e a eternidade (Apocalipse 20.7–15). Na
eternidade, todos os remidos viverão corporal e eternamente na presença de Deus
enquanto os perdidos, juntamente com Satanás e seus anjos, sofrerão consciente e
eternamente no lago de fogo (João 14.1–3; Apocalipse 20.11–15; 21.1 – 22.17).
Bibliografia: