exigências da matéria Prática de Pregação 2, ministrada pelo Prof. Rev. George Canelhas.
SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO
REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO São Paulo – 2018 TEXTO: Lucas 15.1-7
1Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. 2E
murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. 3Então, lhes propôs Jesus esta parábola: 4Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? 5Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. 6E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. 7Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
A. Introdução:
Um recurso muito utilizado na literatura e no cinema é divisão de uma
história em três partes. Isso é conhecido como trilogia - conjunto de três trabalhos artísticos que estão conectados. Uma trilogia conta uma história em três perspectivas, ou demonstra a evolução da história até o seu clímax. O capítulo 15 de Lucas pode ser comparado com uma trilogia – três histórias entrelaçadas por um único tema; três painéis de um único quadro; três atos de uma única peça; três movimentos de uma única sinfonia. A forma singular “esta parábola” significa que o capítulo inteiro constitui essa única narrativa. A cena inicial dessa trilogia é composta por três personagens: fariseus e escribas, publicanos e pecadores e Jesus Cristo. Entender a interação entre os fariseus e escribas com Jesus é crucial para que entendamos o cenário no qual a parábola com três atos é contada. B. Narração:
Explicar a crítica dos fariseus a Cristo, motivada principalmente pela a
associação de Cristo com pecadores, recebendo-os e comendo com eles. Para se defender das críticas e mostrar que sua atividade é condizente com a postura do próprio Deus Pai, Jesus propõe uma parábola com três atos. A partir dos ensinamentos de Jesus na parábola da Ovelha Perdida é possível afirmar que:
C. Proposição: O amor gracioso de Deus pelos pecadores é proativo,
restaurador e jubiloso.
D. Desenvolvimento:
1. O amor gracioso de Deus pelos pecadores é proativo (v.4)
2. O amor gracioso de Deus pelos pecadores é restaurador (v.5)
3. O amor gracioso de Deus pelos pecadores é jubiloso (v.6-7)
E. Conclusão
Devemos evitar qualquer resquício da postura farisaica que nos leva a
um sentimento de rejeição e superioridade em relação aqueles que estão distantes de Deus; ao contrário, devemos nos lembrar que também já fomos ovelhas perdidas e ter nosso coração ser cheio de gratidão pela grandiosidade do amor gracioso de Deus, que nos buscou enquanto estávamos perdidos, mortos em nossos delitos e pecados; e não apenas nos buscou, mas também nos restaurou e nos incluiu em Sua família. Sendo assim, também devemos nos alegrar sempre um pecador é resgatado pelo poder o Evangelho.
F. Aplicações
Como cristãos e principalmente como futuros pastores, devemos imitar
nosso Mestre, o Bom Pastor, e buscar ativamente os perdidos – não esperando que eles venham até nós, mas efetivamente empreendendo esforços para busca-los. Isso significar gerar ações que alcancem os perdidos onde estão. Devemos ter consciência que o ministério muitas vezes será trabalhoso e pesado, principalmente quando envolver a busca e restauração dos perdidos; entretanto, precisamos abraçar tal fardo da restauração sentindo-nos privilegiados por termos sido chamados por Deus para pastorear suas ovelhas. É necessário nos inspirarmos na alegria celeste e desenvolvermos em nós uma postura que dá espaço à alegria e regozijo ao ver sinais da obra do Espírito em um coração.