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WILSON ROBERTO DO NASCIMENTO

PRÁTICA DE PREGAÇÃO II

LUCAS 4.16-30: JESUS PREGA EM NAZARÉ. É


REJEITADO PELOS SEUS

Sermão em Lucas 4.16-30, atendendo às


exigências da matéria Prática de Pregação 2,
ministrada pelo Prof. Rev. George Canelhas.

SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO


REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO
São Paulo – 2018
TEXTO: Lucas 15.1-7

1Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. 2E


murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come
com eles. 3Então, lhes propôs Jesus esta parábola: 4Qual, dentre vós, é o homem
que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as
noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? 5Achando-a,
põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. 6E, indo para casa, reúne os amigos e
vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha
perdida. 7Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se
arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento.

A. Introdução:

 Um recurso muito utilizado na literatura e no cinema é divisão de uma


história em três partes. Isso é conhecido como trilogia - conjunto de três
trabalhos artísticos que estão conectados. Uma trilogia conta uma
história em três perspectivas, ou demonstra a evolução da história até o
seu clímax.
 O capítulo 15 de Lucas pode ser comparado com uma trilogia – três
histórias entrelaçadas por um único tema; três painéis de um único
quadro; três atos de uma única peça; três movimentos de uma única
sinfonia. A forma singular “esta parábola” significa que o capítulo inteiro
constitui essa única narrativa.
 A cena inicial dessa trilogia é composta por três personagens: fariseus e
escribas, publicanos e pecadores e Jesus Cristo. Entender a interação
entre os fariseus e escribas com Jesus é crucial para que entendamos o
cenário no qual a parábola com três atos é contada.
B. Narração:

 Explicar a crítica dos fariseus a Cristo, motivada principalmente pela a


associação de Cristo com pecadores, recebendo-os e comendo com
eles.
 Para se defender das críticas e mostrar que sua atividade é condizente
com a postura do próprio Deus Pai, Jesus propõe uma parábola com
três atos.
 A partir dos ensinamentos de Jesus na parábola da Ovelha Perdida é
possível afirmar que:

C. Proposição: O amor gracioso de Deus pelos pecadores é proativo,


restaurador e jubiloso.

D. Desenvolvimento:

1. O amor gracioso de Deus pelos pecadores é proativo (v.4)

2. O amor gracioso de Deus pelos pecadores é restaurador (v.5)

3. O amor gracioso de Deus pelos pecadores é jubiloso (v.6-7)

E. Conclusão

 Devemos evitar qualquer resquício da postura farisaica que nos leva a


um sentimento de rejeição e superioridade em relação aqueles que
estão distantes de Deus; ao contrário, devemos nos lembrar que
também já fomos ovelhas perdidas e ter nosso coração ser cheio de
gratidão pela grandiosidade do amor gracioso de Deus, que nos buscou
enquanto estávamos perdidos, mortos em nossos delitos e pecados; e
não apenas nos buscou, mas também nos restaurou e nos incluiu em
Sua família. Sendo assim, também devemos nos alegrar sempre um
pecador é resgatado pelo poder o Evangelho.

F. Aplicações

 Como cristãos e principalmente como futuros pastores, devemos imitar


nosso Mestre, o Bom Pastor, e buscar ativamente os perdidos – não
esperando que eles venham até nós, mas efetivamente empreendendo
esforços para busca-los. Isso significar gerar ações que alcancem os
perdidos onde estão.
 Devemos ter consciência que o ministério muitas vezes será trabalhoso
e pesado, principalmente quando envolver a busca e restauração dos
perdidos; entretanto, precisamos abraçar tal fardo da restauração
sentindo-nos privilegiados por termos sido chamados por Deus para
pastorear suas ovelhas.
 É necessário nos inspirarmos na alegria celeste e desenvolvermos em
nós uma postura que dá espaço à alegria e regozijo ao ver sinais da
obra do Espírito em um coração.

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