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3º - Encontro da Partilha

Dir.: - Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.


Todos - Amém.

Oração - Pai Santo, nós Te amamos, e queremos revelar Teu amor a todos os homens. Que
neste encontro da partilha possamos conhecer o Teu grande desejo de salvação para todos.
Para isto pedimos a Tua graça, unidos a Jesus e ao Espírito Santo. Amém.

Pense! Dar o dízimo é acreditar na providência de Deus. De onde veio o que recebi, e de
que devolvi dignamente uma parte, há muito mais, e os reservatórios nunca se esgotam.

Vamos descobrir
Sabemos que do nada Deus criou e cria tudo. Nós podemos fazer muita coisa a partir do que
Deus criou para nós, do que dele recebemos. Vamos agradecer?

Vamos conhecer
 “Do Senhor é a terra e tudo o que ela contém, a órbita terrestre e todos os que nela
habitam” (Salmo 23,1).

 “Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em


minha casa. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não derramo a
minha bênção sobre vós muito além do necessário. Para vos beneficiar afugentarei o
gafanhoto, que não destruirá mais os frutos de vossa terra, e não haverá no campo
vinha improdutiva, diz o Senhor dos exércitos” (Mal. 3,10-11).

Refletindo
Estes textos nos remetem a uma realidade interessante. Tudo é de Deus. Com Ele há uma
grande reserva de coisas boas que são para nós, estão à nossa disposição. E o melhor de tudo,
Deus quer que tomemos posse delas. Para isso as criou. Chega até a desafiar-nos, mexendo
com nossos brios, para que isto aconteça. A condição é que sejamos fiéis, não porque Ele
precisa do que damos, mas para exercitarmos a partilha e sermos o reflexo do
comportamento Dele, uma vez que somos “Sua imagem e semelhança”, ou seja, é fazer tudo
para que todos tenham tudo o que necessitam para serem plenamente felizes. Devemos
considerar esta proposta de Deus como algo maravilhoso, partilhar um pouco do que Deus
mesmo nos deu para que o alimento material, para o corpo, esteja à disposição de quem
precisa. Aqui o dízimo é verdadeiramente partilha. Mas acima de tudo é dar condições para
que não falte o alimento espiritual na casa do Senhor. Que nossas comunidades cristãs
tenham os recursos necessários para realizar a melhor evangelização, possam fazer a melhor
catequese, e que ninguém fique privado da grande graça que é receber o dom da fé. É
verdadeiramente estar inserido, por opção, na construção do Reino de Deus, realizando o
grande plano de amor que é a salvação da humanidade, levá-la para habitar “nas moradas que
desde todo o sempre estão preparadas” na eternidade. A realização e a salvação das pessoas é
o que importa.

Testemunho
Em Orlando (EUA) almoçava com um grupo de brasileiros, coordenadores da Pastoral do
Dízimo de uma comunidade brasileira. A certa altura, o coordenador, um homem muito
simples, começou a falar de sua vida. Contou-nos dos problemas que viveu, dos dramas
pessoais e pequenas tragédias que ele mesmo provocara em sua vida desregrada. Ganhar
dinheiro nos Estados Unidos e depois esbanjar tudo no Brasil em pouco tempo era coisa que
tinha se repetido várias vezes. Até que, certa vez, se encontrava nos Estados Unidos em
estado lastimável, no fundo do poço. Levado por um irmão a uma igreja, coisa que não
existia na vida dele, sentiu que poderia ter um novo rumo, mudar de vida. Assim foi que,
prometendo ser fiel, dando seu dízimo, a começar pelos últimos 20 dólares que tinha no
bolso naquela hora, teve a surpresa de um trabalho, e de receber um cheque que não
imaginava naquela semana. Agora, depois de dois anos, ele testemunha dizendo: “Tenho
dado o dízimo integral, reconstruí minha vida e de minha família e tenho uma conta de mais
de cem mil dólares guardados. Mas o mais importante de tudo, é que hoje sinto que sou feliz.
Agora quero que minha experiência se estenda a muitos brasileiros que vivem aqui, que
conheço e que não têm condições sequer de ir para a Igreja, pois nem carro possuem e aqui
não há transporte público. Eu vou buscar todos eles. Me interessa ir ao encontro dos que não
estão participando da vida da comunidade cristã, como eu não participava. A mim, meu
irmão deu oportunidade, agora eu darei para os que precisarem. Com os que vão para a
Igreja, eu não preciso me preocupar: como eu, eles têm oportunidade de ouvir a Palavra de
Deus e sabem o que devem fazer. Se não mudam de procedimento é porque não querem.
Estes outros não, eles precisam de ajuda, de uma oportunidade, de um emprego e do
testemunho de fidelidade a Deus. Isso eu posso e quero oferecer, porque fui e estou sendo
muito abençoado”.
Que belo exemplo de missionariedade, não?

Perguntas para a reflexão:


1. Qual o ponto de que você mais gostou? Por quê?

2. “O Dízimo pressupõe pessoas evangelizadas e comprometidas com a evangelização”.


O que isso significa para a pastoral do dízimo?

3. “O Dízimo é um compromisso de fé”. Por quê?

Oração final - Pai Amado, sei quanto é importante que as pessoas se acheguem a Ti. Muitas
vezes falta uma pequena oportunidade para que recebam a graça do Teu amor. Que eu possa,
com meu dízimo e empenho pessoal e tudo o que posso fazer, ser instrumento para
impulsionar muitas e muitas pessoas a irem ao Teu encontro e contigo permanecer. Amém.

Ser dizimista, na sua raiz mais profunda, significa construir comunidade.

Ser dizimista é ter posse da maior parte, após entrega do dízimo, a parte da gratidão.

Dízimo não é imposição, não é obrigação; é uma forma fácil de sermos gratos a Deus.

Dízimo é a lógica do amor, da partilha entre irmãos, em comunidade.

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