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COMUNHÃO

A FAMÍLIA DE DEUS QUE CRESCE EM AMOR


PARTE I – PROPÓSITO DE COMUNHÃO

“Alegrem-se sempre no Senhor Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabili- dade


de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor.” Filipenses 4.4-5

VISÃO DA PIB
Alcançar todas as pessoas para Jesus, conectar à família, levar a crescer na fé, ajudar a
descobirem seus ministérios e enviá-los ao mundo para a glória global de Deus.

A visão da PIB está alinhada com os propósitos de Deus, estabelecidos no Grande


Mandamento e Grande Comissão: Adoração, Ministério, Missões, Discipulado e Comu- nhão,
que será o nosso foco neste nosso encontro.

A)COMUNHÃO
IDEIAS FALSAS SOBRE COMUNHÃO:
a) Conversa agradável com amigos;
b) Um papo acompanhado de lanchinho;
c) Um belo churrasco;

d) Bater uma bolinha;


e) Reunião para por as novidades em dias;

f) Relacionamento com amigos, com quem tem afinidades, e participa de eventos


juntos.

O QUE É COMUNHÃO ENTÃO?


A palavra koinonia, traduzida como comunhão, também contém a ideia de amizade,
sociedade, compartilhamento e participação. É mais do que relacionamento entre amigos,
com afinidades e que participam de eventos juntos. Comunhão é unidade, saindo de si
próprio e suas necessidades para olhar o outro. Intencionalmente se co- nectar a outros
através do trabalho sobrenatural de Deus em nós.

a) A relação íntima entre cristãos e Deus, Jesus, o Espírito Santo, e de cristãos uns
com os outros.
b) Compartilhar bens materiais, e seu tempo para suprir as necessidades dos ou- tros;
dar do seu com alegria.

c) Participar conjuntamente na obra do Evangelho, no sofrimento e na alegria.

d) Participar juntos da Ceia do Senhor.

“Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um


acréscimo de cerca de três mil pessoas. Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos
e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e
muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se
unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens distribuíam
a cada um conforme a sua necessidade. To- dos os dias, continuavam a reunir-se no
pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições,
com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo
o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.”
Atos 2.41-47

e) Comunhão é: Ter alegria e prazer em Deus; Amar viver na família de Deus; É ser família.

B) VOCÊ FOI FEITO PARA AMAR A FAMÍLIA DE DEUS


Entendemos que “em amor (Deus) nos predestinou para sermos adotados como filhos, por meio
de Jesus Cristo.” (Efésios 1.5) e “Portanto, vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos e membros da família de Deus.” Efésios 2.19.

A Igreja não é um evento do qual participar, um lugar onde ir, mas uma família da qual ser
parte. Ou seja, a Igreja é um Corpo, formado por muitos membros, cada um de nós, que se
unem em uma comunidade relacional. Ela não é uma instituição, mas um organismo vivo, uma
grande família.

“Em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo e cada membro está ligado
a todos os outros.” Romanos 12.5

O QUE É IGREJA-FAMÍLIA?
A IGREJA-FAMÍLIA é o projeto de Deus para a humanidade.

Na família todos os membros são importantes, e desempenham papeis únicos. Só é família


porque seus membros se relacionam. Há interdependência entre cada um deles. Uns
cuidam dos outros. Há exemplos. Há paternidade. Há maternidade. Não há como viver a fé
cristã fora da Igreja-Família.
Somos a única resposta para a orfandade e demais dificuldades vividas pelas pessoas neste
mundo. Muitas igrejas têm filhos adotivos só no papel (membresia) ou visitantes, mas isso
não significa que estão recebendo todos os benefícios de ser família. Para a Igreja viver em
comunhão, os crentes precisam entender que são parte da família e que precisam cumprir
o seu papel, receber o cuidado e amor e se preparar para colocar a mão na massa cuidando
e dando-se aos outros.

A IGREJA-FAMÍLIA é um organismo vivo que nasce, cresce, aprende, se multiplica, se


movimenta e está em constante mudança e adaptação, não apenas sobreviver, mas para viver
o melhor da vida em Cristo Jesus.

A IGREJA-FAMÍLIA é o ambiente de amor e aceitação onde relacionamentos de intimidade


são estimulados gerando a comunhão uns com os outros, com o próprio Deus, Jesus e o
Espírito Santo.

Ao pensar na IGREJA-FAMÍLIA tenha em mente que Deus ama você, e te criou para
DEMONSTRAR amor aos outros por meio de uma família, a família de Deus cuja HON- RA é a
maior que pode haver.

SER FAMÍLIA é:

a) Ter um lugar seguro e de aceitação .


Como uma família, a Igreja precisa ser um lugar de amparo e cuidado. É um lugar de aceitação
e por isso, seguro. É um lugar de cura para as feridas e também um lugar para a autenticidade,
pois favorece a descoberta da verdadeira identidade. Não se pode esperar que a Igreja seja um
lugar onde não ocorram erros, pois é formado por pessoas imperfeitas. No entanto, é o lugar
feito por Deus onde deve ser seguro con- fessar os pecados, deixar cair as máscaras, pois há
compaixão e amor. Onde as pes- soas se identificam por verem pessoas imperfeitas vencendo,
e não a perfeição ina- tingível. Um lugar onde é proibido a entrada de pessoas perfeitas, pois
se parece mais com um hospital do que com um hotel. Ambiente onde se aprenda a valorizar
mais o caráter do que a reputação. Onde o pecado é condenado, mas o pecador é acolhido,
cuidado, amado e restaurado. Um lugar seguro para transformação de vidas.

“Ajudem uns aos outros.” Gálatas 6.2 (NTLH)

b) Ter um centro de aprendizagem para a vida


Cada vez mais o mundo e as famílias sem Jesus, criam pessoas sem modelos que os levem a
uma vida plena. Por isso a Igreja torna-se de fundamental importância e relevância na
aprendizagem para a vida. Como ser homens e mulheres, crianças, adoles- centes e jovens de
Deus.

Na Igreja, como na família, o aprendizado precisa acontecer naturalmente: Vida na vida.


Precisa ser um ambiente onde as pessoas cresçam com o exemplo, floresçam e frutifiquem.
Um ambiente de troca, onde há pais (pai ou mãe) espiritual, e onde pais e filhos aprendam uns
com os outros, onde se ensina sobre caráter, princípios e valores sólidos como honra e
dependência de Deus. Na Igreja há cobertura espiritual e se valoriza sua importância. Ela
precisa ser um lugar em que as pessoas se desenvolvam e cresçam. Para isso a célula e o GPD
(Grupo de Discipula- do Pessoal) são essenciais. A Igreja é um lugar de treinamento e
fortalecimento para a vida, não é o lugar de chegada, mas de partida para se fazer diferença no
mundo,
e não apartar-se dele. Lá vamos aprender a lidar com o diferente, e com os conflitos que isto
gera. Ambiente para a libertação do egoísmo e do amor ao dinheiro. O lugar perfeito para se
aprender a amar a Deus e ao próximo.

“As pessoas aprendem umas com as outras, assim como o ferro afia o pró- prio
ferro”. Provérbios 27.17

c) Ter um lugar para de alegria


Assim como a família, a Igreja precisa ser um lugar para sorrir, para festejar. O cristão faz parte
do povo mais feliz desta terra, pois tem as promessas de vida eterna. Nada pode detê-lo, nem a
morte. Diversão não é desrespeito a Deus. Jesus transbordou ale- gria. Deus nos deu em Sua
Palavra muitas festas para celebrar. Portanto, Seu corpo é lugar onde há diversão, alegria e
prazer. O melhor lugar para a criança, jovem, adoles- cente, adulto e terceira idade curtirem a
vida. De forma saudável têm a oportunidade de desfrutar da liberdade que Jesus conquistou
para nós na cruz. A Igreja não pode ser um lugar carrancudo, sisudo, e que diz não à festa. O
Senhor nos diz que Sua ale- gria é a nossa força. A Igreja precisa ser onde as pessoas mais
desejam ir para viver a verdadeira alegria. Ao mesmo tempo, é necessário compreender que
onde há cristãos, esta alegria deve estar, pois a Igreja lá está, como Corpo de Cristo, exalando a
presen- ça de Jesus por meio de nós.

d) Ter um lugar para servir a Deus e as pessoas


Servir com a família traz unidade e alegria. A Igreja é o lugar onde podemos exercer a
mutualidade. “Todos os que criam estavam juntos e unidos e repartiam uns com os ou- tros o
que tinham.” Atos 2.44. É a oportunidade que temos de contato com a realida- de de
necessidades do outro, e mobilizar familiares para potencializar o servir, fazendo diferença
neste mundo. É onde aprendemos a estar de olhos abertos para enxergar nosso próximo, e por
meio das células, coordenações e supervisões mobilizar o recur- so tanto de pessoas como
financeiro, para servir nossa comunidade, primeiro os da fé, e depois mudando todo o nosso
redor: nossa família biológica, nossa cidade, nosso estado, nosso país e o mundo.
É o lugar para conhecer e exercer os dons, habilidades e talentos. Uma incubadora de motivação,
sonhos e crescimento.

“Porque nós somos companheiros de trabalho no serviço de Deus.”


1 Coríntios 3.9 (NTLH)

e) Ter um lugar para amar e ser amado


Na FAMÍLIA-IGREJA expressar afeto e carinho é vital. Dar e receber abraços, palavras de
afirmação, atenção e outras expressões de amor, mesmo quando na família biológica isto não
tenha ocorrido, é importante. Este é o ambiente de Comunhão a se estabelecer na Igreja.
Sempre como irmãos em Cristo, de forma respeitosa, estabelecer um ambien- te onde se vive de
forma afetuosa o amor de Deus. Nesta família precisamos amar as pessoas e “a melhor
definição de amor é tempo, e o tempo é agora.” Rick Warren.

“Sejam dedicados uns aos outros como uma família afetuosa. Aprimorem-
-se em demonstrar respeito uns para com os outros.” Romanos 12.10 (GW)

f) Ter um lugar de disciplina e correção


“Disciplinar diz respeito a corrigir o caminho, a colocar de volta na direção certa. Por isso
disciplinar é um ato de amor.” (Carlito Paes). Exortação e encorajamento na famí- lia de Deus
precisam andar sempre juntos. Mostrar o erro apontando para Jesus e a necessidade de
arrependimento que leva a mudança de rota. A Família/Igreja precisa importar-se e amar de tal
forma, que aceita as pessoas como elas estão, mas é coope- radora de Deus para que não
fiquem onde estão, mas sejam libertas, curadas e rumem para os melhores caminhos de Deus.

C) O QUE É O PROPÓSITO DE COMUNHÃO?


Entre os 5 propósitos para a vida, Adoração, Ministério, Missões, Comunhão e Disci- pulado
está o fazer parte da família de Deus (COMUNHÃO). “Quem ama a Deus, ame também seu
irmão.” 1 João 4.21

O Propósito de Comunhão é responsável pela essência do sermos família de Deus. Ele deve
fomentar a Igreja para que as pessoas acolham e sejam acolhidas e conectadas à igreja,
desenvolvam intimidade relacional com Deus e com os outros e entendam que um dos
propósitos perfeito de Deus para as vidas é ser parte da Igreja, lugar com pessoas imperfeitas,
e por isso é o terreno perfeito para que o cristão possa crescer e assim se pareça com Jesus.

É responsável por promover e garantir a essência de sermos família de Deus, transfor- mando
frequentadores em efetivos membros acolhidos e integrados na família.
Comunhão é amar e viver a família de Deus.
Não é possível amar a Deus a quem não vemos e não amar a Igreja, que é a Sua família, o Seu
Corpo. Comunhão é viver se relacionando com pessoas diferentes que nos ensi- nam e as quais
ensinamos com o nosso jeito único de ser, que revela a imagem de Deus.

“Escrevo-lhe estas coisas [para que] saiba como viver na família de Deus. Essa
família é a igreja.” 1 Timóteo 3.14-15 (NCV)

Igreja é a família do cristão. Cristão sem Igreja é órfão. A Igreja é onde aprendemos a viver
nos parâmetros de Deus, pautados pela verdade e que nos leva a uma vida ple- na, que
expande o Reino de Deus.

Comunhão é amar sem parar. As Igrejas que crescem são as Igrejas que amam!
Para que haja comunhão, a Igreja é chamada a levar as pessoas a um verdadeiro encontro
espiritual, que os leva a entender que há muito a fazer pela família. A expe- riência de fazer
parte da família de Deus é extraordinária, e não pode ficar exclusiva a poucos. A comunhão
nos leva a ter compaixão pelos perdidos e faz com que não fiquemos restritos aos prédios e
templos, mas que o Reino seja levado por onde an-
darmos, família, trabalho, escola, academias, consultórios médicos, casas, enfim, onde pessoas
puderem ser encontradas e relacionamentos estabelecidos.

A família de Deus é a única capaz de reproduzir verdadeiros discípulos de Jesus. Para se fazer
discípulos é necessário que haja intimidade, para que um possa conhecer e realmente
participar da vida do outro. Cuidado, disciplina, amor são eficazes quan-
to mais intimidade há entre as pessoas e delas com Deus. A célula e o GDP são os ambientes
da Igreja para o desenvolvimento desta intimidade. Onde um derrama vida sobre o outro, pois
o custo de fazer discípulos é a vida.

OBJETIVOS DO PROPÓSITO DE COMUNHÃO


Os objetivos primordiais do propósito de comunhão:

1. Amar uns aos outros;


2. Fomentar um ambiente de família;
3. Conectar as pessoas à Igreja;
4. Acolher;
5. Desenvolver intimidade relacional com Deus e com os outros;
6. Suprir as necessidades uns dos outros;
7. Conhecer uns aos outros da família;
8. Reduzir drasticamente a diferença entre o número de decididos e os que se fixam
na Igreja;
A COMUNHÃO atua para a construção de relacionamentos saudáveis, centrados em Cristo,
dirigidos pelo Espírito Santo, e focado sempre na inclusão de todos nas células. Nas células temos
o ambiente necessário para o crescimento pessoal espiritual, e do corpo de Cristo, por meio do
cuidado, amor, apoio e encorajamento, identificação genu- ína, proteção espiritual, ensino,
enfim, um ambiente de prestação de contas e aceitação.

Os relacionamentos são “chave” para a permanência de novas pessoas


na Família-Igreja.

Nossa estratégia:

Levar as pessoas a se integrarem na Igreja, por meio de um discipu- lador pessoal e a


participação em uma célula.

A melhor integração de novos membros tem a ver com o estabelecimento de relacio- namentos.
Precisamos ensinar todo o tempo que quem ganha a pessoa para Jesus
é quem deve cuidar dela. Não há como terceirizar relacionamentos. É natural e mais fácil
evangelizar e conectar alguém que já faz parte do círculo de amizade. Precisa- mos fazer
discípulos que tenham a consciência de que a Igreja é cada um de nós. Por isso, a missão de
cada cristão não é o de levar uma pessoa a Igreja (templo) e esperar que a organização cuide. É
importante que cada um traga para si a responsabilidade e desfrutem da alegria de cumprir a
missão da visão de nossa Igreja de forma integral.

Público-alvo:
1) Membros e familiares;

2) Frequentadores da Igreja e células;

3) Participantes de eventos pontes;

4) Novos decididos nas celebrações.

O foco é, portanto, o de conectar os frequentadores e pessoas que de alguma forma tiveram


contato com a Igreja: eventos pontes, celebrações e seus membros, com a família. Tem como
função promover de forma equilibrada o propósito de Comunhão em toda a igreja. É
responsável pela essência, garantido que a prática ocorra em todas as faixas etárias. Também é
responsável por gerir os ministérios específicos ligados ao propósito de Comunhão.
VALORES DA COMUNHÃO:
C onvivência saudável
O rientação bíblica
M utualidade
U nidade
N ecessidades supridas
H umildade
A mor
O ração

10 PRINCÍPIOS DA COMUNHÃO
1. Comunhão com Deus;
2. Integrar todos em células;

3. Ter ambiente de aceitação;

4. Ser um local de aprendizagem para a vida;

5. Usufruir da alegria de ser família;

6. Servir a Deus, servindo às pessoas;

7. Receber e dar amor;

8. Correção e orientação em amor;

9. Relacionamentos íntimos;

10. Orientação para crescimento de um Discipulador Pessoal.

Você e eu fomos feitos para fazer parte da família de Deus. E como parte desta linda família,
fomos feitos para:

1) Usufruir da alegria de ser família;

2) Incluir novos membros à família;

3) Gerar discípulos que façam o mesmo.


D) QUAIS SÃO OS MINISTÉRIOS DO PROPÓSITO DE
COMUNHÃO NA PIB
Os ministérios atualmente sob a gestão da Base de Comunhão são:
RECOMEÇO: Conexão dos novos convertidos que aceitam a Jesus nas celebrações. Ao final
dos cultos, após apelo do pregador, equipe formada por um líder do ministé- rio e membros e
líderes de célula atendem as pessoas em sala destinada a este pro- pósito. Ouvem, cadastram,
fazem oração e buscam conectá-las com a sua célula. É incentivado que quem trouxe a pessoa
para o culto faça o atendimento e acompanha- mento para que seja cuidado e encaminhado
para os próximos passos. A pessoa que fez o atendimento é responsável pelo novo convertido
até que se esteja conectado em uma célula.

ÁGUAS QUE MARCAM: Inclusão na família de Deus por meio do Batismo. Um curso de
aproximadamente 2 horas é ministrado individualmente pelo líder de célula, ou aos domingos
por um voluntário do ministério. Após o curso é feito uma entrevista para checar se a pessoa
está apta para a membresia. É incentivado que todo o processo de batismo e membresia seja
acompanhado pelo líder de célula. Nossa meta é ter batis- mos todos os dias, em nosso
Batistério Vida Nova.

INTEGRAÇÃO: Inclusão na família para os que vêm de outras igrejas. Um curso com 18 aulas.
Início a quase qualquer tempo. Leitura de livros e ensino das principais doutri- nas e o jeito de
ser da PIB. Este curso está sendo expandido para que todo batizado também passe por ele,
como o próximo passo, para realmente conhecer como funcio- na e como se integrar na nova
família.

ZOE: Consolo em qualquer falecimento de parente e amigo. Apoio da célula em todo o


cuidado com o membro e seus familiares enlutados.

ACONSELHAMENTO: Cuidado para os membros e pessoas que buscam a igreja. Equipe de


voluntários treinados, ministros e pastores que fazem um atendimento e encaminhamento
no que for preciso, de acordo com cada necessidade. Nos cultos no Campus Colina há
conselheiros à disposição, bem como em plantões também no Campus Centro e Campus
Colina durante a semana.

COMUNICAR: Conexão com os deficientes auditivos. A acolhida dos surdos passa não apenas
pela tradução para libras (linguagem de sinais) nos cultos, mas também por even- tos,
aconselhamento e encaminhamento para células e integração completa na igreja.

CEIA DO SENHOR: Conexão dos membros por meio da ordenança da Ceia do Senhor.
Realizada uma vez por mês, e sempre que requisitado, o ministério faz a montagem da mesa da
Ceia, preparação dos elementos sob oração desde a preparação até o mo- mento da entrega,
que é feita pelos líderes, coordenadores e supervisores de célula.
CENTRAL DE RECEPÇÃO E ATENDIMENTO: Ponto de conexão da membresia e
frequentadores com a dinâmica da igreja. Informações, dúvidas, inscrições, cadastra- mentos,
contatos com células. Envia SMS para todos os novos convertidos no dia do preenchimento da
ficha de decisão. Faz triagem para contato de pessoas das células, da equipe de batismo e
outros. Emite carteirinha de membros, cartas de transferência e de membresia. Início de um
Call Center para contatos diversos.

TARDE E ARTE: Conexão por meio de artesanato. Encontro semanal com foco no
acolhimento mulheres e na promoção de uma forma alternativa de renda. Com minis- tração
da Palavra e ambiente para estabelecimento de relacionamentos.

CONSULTORIA FINANCEIRA: Presta consultoria financeira aos membros, com o objetivo


de consolidar esta área tão importante na vida das famílias da igreja. Atende pessoas
indicadas pelos pastores, ministros e lideres de célula.

PARTE II - CUIDADO E INTEGRAÇÃO

“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que
sejam idôneos para também ensinarem os outros.” 2 Timóteo 2.2 (ACF)

INTEGRAÇÃO EFETIVA DE NOVOS MEMBROS NA PIB


A realidade em grande parte das Igrejas é o desafio em transformar os novos decidi- dos em
verdadeiros seguidores de Jesus, que permaneçam, entendendo que fazem parte da família e
como tão precisam se engajar de forma efetiva.

A) PROJETO NOVA DIREÇÃO – INTEGRAÇÃO DOS NOVOS CONVERTIDOS:

a. OBJETIVO:

Integrar os novos decididos, reduzindo os perdidos nas conexões, levar os membros ao


crescimento, trazendo indicadores confiáveis no processo para decisões assertivas.

b. ESTRATÉGIA:

Atribuir um “Discipulador Pessoal” aos novos, com finalidade de acompanhá-lo em todo seu
caminhar na igreja e vida cristã.

c. Que é, e o que faz um Discipulador Pessoal na PIB?

É um crente, membro da PIB, responsável por transfusão, transferência de vida cris- tã, um a
um. É aquele ensina em todo o tempo, em todo o lugar com a vida e com a Palavra, pois
sabe que o discípulo aprende ouvindo, vendo, perguntando e praticando.
Atua nos eixos educacionais, relacional e pessoal, procurando dar o conheci- mento bíblico
essencial, levar a formação do caráter do discípulo e capacitá-lo para o ministério. Enfatiza a
proteção, o encorajamento, a prestação de conta e o serviço com a vida na vida.

d. O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DO NOVO CONVERTIDO

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I. MINISTÉRIOS E O NOVO DECIDIDO - FASE 1: RECEBER

 Ministérios Envolvidos
Recomeço.
Central de Recepção e Atendimento.
Águas que marcam.
Central de células. Células.
 Recomeço – Fase 1
1. Coordenar a acolhida e o receber dos novos decididos no culto em sala espe- cial

2. Lista de presença dos membros de célula e atribuição de DP para quem já fica- rá com
o atendido.

3. Atribuição de DP da lista vinda da Central de Célula. Inclusão de

feedback dos contatos com os ND, vindos dos DPs.

 Central de Atendimento – Fase 1


1. Envio de 1º. SMS institucional e email para o novo decidido.

2. Cadastro de cartões de decisão e demais atendidos e não pré-cadastrados.

3. Geração dos relatórios de Novos Decididos (ND) para o Recomeço atribuir DP àqueles
que não passam pela sala do Recomeço ou ainda está sem DP.

 Central de Célula – Fase 1


1. Atendimento pelos membros das células dos novos decididos já iniciando o vínculo
com o DP.

2. Fornecer listagem de Membros em células aptos para receber DP, previamente


definidos pelos Supervisores – vindo dos coordenadores e lideres de células.

3. Escalar por supervisão aos atendentes de célula para atendimento no Recome- ço em


cada culto.

 Papel da Célula- Fase 1


1. Acompanhar o novo decidido no processo de cuidado e integração;

2. Líderes ministram o Curso Águas que Marcam e entrevistam;

3. Fazem a festa no dia do batismo da Supervisão.

 ÁGUAS QUE MARCAM - Fase 1


1. Ministério prepara com excelência os batismos e a Festa fica por conta das células
das supervisões. Continua ministrando cursos Águas que Marcam

II. O DISICPULADOR PESSOAL E O NOVO DECIDIDO – FASE 2 – INTEGRAR

 Distribuição de DP (Discipulador Pessoal) aos novos decididos

1. Todos os novos decididos recebem o seu DP

2. Todos os membros em célula adotam em seu GDP (Grupo de Discipulado


Pessoal) um novo convertido.
3. No primeiro momento, todos tiveram em seu GDP um NOVO CONVERTIDO:
supervisores, coordenadores, líderes de célula e membros de célula (que sejam
membros da Igreja).

 Ações do Discipulador Pessoal em relação ao seu DP novo decidido

1. Envio de SMS pessoal com versículo.


2. Telefonema para orar com o Novo Decidido.

3. Encontro Pessoal – Na igreja, na célula, em um café, parque, trabalho.

4. Preenchimento do cartão de ações realizadas.


CONEXÃO COM SUA CÉLULA OU OUTRA
(NESTE CASO, NOVO DP)

DOM SEG TER QUA QUI SAB 2ª SEM 3ª e 4ª SEM

Cadastrar
Coordenador
Recomeço
DPI
Faltantes
Enviar Lista
p/ I1 I2
Supervisor
DPI  RC

Supervisor Definição N OK?


S Engajar
DPI e

F1
Rede Célula DPIs
LC
F2
Discipulador Phono Encontro Encontro DP
Inicial (DPI) SMS
Visita Pessoal Célula

Iniciar
Processo

Novo Discipulado

Convertido
(NC)

Líder de Acompanhar / Cadastrar


Apoiar DPI
Célula (LC) na Célula

Central de Recolher Cadastrar


Atendimento Fichas Sistema

Fichas
Líder Horário Atendimento
Recomeço
DPI  RC

Recepção

III. RESULTADOS ESPERADOS FASE 1 E 2

 Todas as células absorvem os Novos Convertidos.

 Os novos convertidos recebem as primeiras ações de cuidado e proteção.


 A responsabilidade compartilhada. Cada um torna-se responsável por seu DP.
 As multiplicações serão mais rápidas.

 Maior e melhor interação entre ministério e células.


 Continuação do processo de integração com o “chip” (Discipulado Pessoal).

 Redução drástica do número de pessoas que não seguem em frente devido ao


contato pessoal.
B) PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DE CRENTES DE OUTRA IGREJA

O foco da PIB não é atrair crentes de outras igrejas. Para que ele seja considerado integrante da
PIB é necessário que ele conclua o Curso Integração – Conhecendo mais a igreja. Durante o
curso ele dever começar a frequentar uma célula, e só ao final do curso é a ele atribuído um DP.

C) PROCESSO PARA MEMBRESIA


D) PROCESSO PARA LÍDER/DISCIPULO

Facilitar o acesso a família de Deus por meio do batismo e estreitar o ingresso na membresia, foi a
estratégia definida pela liderança da PIB para acolhermos a todos, e preparar de uma forma mais
efetiva discípulos de Jesus, firmes na fé.
CONCLUSÃO
A igreja é a família de Deus, e fazer parte dela é plano do Senhor. Este organismo vivo, onde
todos são importantes, esse ambiente que leva a crescer, aprender, se multiplicar e em
constante mudança é vital para que cada cristão encontre o sentido de sua vida. Precisamos
fomentar um local seguro, de aceitação e de aprendizagem para a vida, com alegria, onde
aprendemos na prática a servir a Deus e as pessoas; um lugar para amar e ser amado, que
busca em todo tempo fazer a vontade de Deus, formando pes- soas com conhecimento bíblico,
caráter e mãos hábeis para o serviço. Um lugar onde haja sim disciplina, organização, respeito e
correção em amor.

Precisamos estar prontos para receber a todos nesta família, pois afinal como eu e você, ela
é formada por pecadores em processo de recuperação, crescimento e san- tificação, sendo
proibido a entrada de pessoas perfeitas. Igreja, um lugar cheio de fé, esperança e amor.

“Sigam o caminho do amor.” 1 Coríntios 14.1

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