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Minha múmia egípcia

 Publicado em: Palestras de Samael Aun Weor


 Escrito por: Samael Aun Weor

[Gravado durante uma conversa casual com dois alunos]

Samael Aun Weor: Quando alguém adquire o Elixir da Longa Vida pode viver mil anos
perfeitamente, que é o período normal para um ser humano. Quando o ser humano era
governado pelo princípio Fulasnitamniano – que rege os seres humanos – vivia-se cerca
de mil anos e às vezes mais, como uma vida média.

Quando o abominável órgão Kundabuffer já havia danificado completamente o corpo,


fez com que, poderíamos dizer, surgissem os agregados psíquicos, então a consciência
ficou incorporada nesses agregados. Então um deles foi submetido a outra lei, que é a
lei do princípio Itoklanoz (que é um princípio animal). Assim, a vida foi encurtada cada
vez mais, e cada vez mais. Hoje dificilmente se vive 50 ou 65 anos. As pessoas estão
morrendo nessas idades; isso é o que as estatísticas nos dizem.

Então, se alguém recebe o princípio Fulasnitamniano, então obviamente essa pessoa


pode ter o direito de viver uma vida normal de cerca de mil anos. Esse é o período
normal para qualquer ser humano verdadeiro. Esse é o período normal do verdadeiro
humano, o verdadeiro humano que já está livre do princípio Itoklanoz e está sob o
princípio Fulasnitamniano. Nomes tão estranhos, certo? Mas é assim que esses
princípios são bem conhecidos.

Então, quando alguém está sob o princípio Fulasnitamniano, pode viver mil anos.
Quando alguém chega a mil, pede mais mil e eles dão para você, e se alguém implora,
toda vez pede mais mil e eles dão para você. Assim, pode-se viver milhões de anos...
Aluno: Mestre, qual é a razão pela qual um mestre permanece, digamos, um milhão de
anos com o mesmo corpo físico?

Samael Aun Weor: Para trabalhar pela humanidade em um planeta. Nada mal...
trabalhar para uma humanidade...

Aluno: Em outro dia cósmico, você mantém seu corpo por milhões de anos. Certo,
mestre?

Samael Aun Weor: Sim, neste mesmo dia cósmico, a minha fisicalidade lemuriana
recebeu o Elixir da Longa Vida, a Pedra Filosofal e a Medicina Universal; isto é, vivi
fisicamente milhões de anos. Vivi a Atlântida e a Lemúria, e com o mesmo corpo com
que vivi na Lemúria vivi na Atlântida. Morei na Atlântida como cidadão atlante.
Quando a Atlântida terminou, continuei a viver na raça raiz ariana, ainda com meu
corpo lemuriano. Isso já foi um escândalo! Eu vivia há milhões de anos, milhões, e
ainda assim parecia jovem. Eu aparentava ter apenas 25 ou 30 anos; um corpo grande,
com cerca de quatro metros de altura, e a glândula pituitária aqui, se destacava no meu
corpo lemuriano. Na verdade, perdi aquele veículo quando lancei a Pedra Filosofal na
água, quando a dissolvi, principalmente quando a joguei "no sábado"...

Aluno: Explique isso para nós, mestre...

Samael Aun Weor: O quê?

Aluno: Esclareça, por favor...

Samael Aun Weor: Se eu fizer isso, os ensinamentos serão castrados!

Aluno: Precisamos meditar sobre isso? ...

Samael Aun Weor: Devemos compreender, porque senão castramos os ensinamentos, e


não devemos castrar os Ensinamentos...

Aluno: Sim, correto, mestre...

Samael Aun Weor: Joguei fora “no sábado” e a Pedra se liquefez; então caí sob o
princípio de Itoklanoz, o corpo físico lemuriano foi obviamente perdido, ele morreu.
Então, sob o princípio Itoklanoz, tornei-me uma pessoa “comum”...

Porém, há uma exceção muito curiosa (essas já são maravilhas do Pai), que aconteceu
no Egito. Lá no Egito consegui fazer toda a Primeira Montanha, e o Padre apelou para
aquela ciência antiga que antecede a catalepsia e que tem um nome muito
estranho... ...antiga. Depois minha fisicalidade foi deixada no Egito como morta dentro
de um sarcófago, e fui para uma cripta subterrânea, onde tenho um grupo de amigos,
companheiros de tumba (cerca de doze de nós... comigo somos doze).

Aluno: Doze múmias?


Samael Aun Weor: Doze. Meus colegas e eu deixamos nossos corpos vivos escondidos
em sarcófagos e em uma cripta subterrânea, em um lugar secreto...

Aluno: Você pode nos dizer onde, quando chegarmos ao Egito?

Samael Aun Weor: Isso é segredo de estado!

Aluno: Mestre, seu Pai interior, seu verdadeiro Ser, avisou... Ah! Como ele sabe de
tudo, ele sabia que você iria precisar daquela múmia por enquanto, certo? E foi por isso
que ele fez isso?

Samael Aun Weor: Sim, é por isso! A sabedoria do Pai é tão grande, que desde a
dinastia do Faraó Kefren (há mais de 4.000 anos), ele sabia que precisaria daquele
veículo e o previu. É por isso que aquela fisicalidade não morreu, deixei-a em
catalepsia, no solo do Egipto, e foi deixada num lugar seguro onde, até agora, as pás dos
arqueólogos nunca chegaram e nunca chegarão...

Aluno: Está sob feitiço, conjurado?

Samael Aun Weor: Está tudo arrumado para que as pás dos arqueólogos não cheguem
lá, nunca, jamais...

Aluno: Mestre, mas essas doze múmias estão no mundo tridimensional ou na quarta
coordenada?

Samael Aun Weor: Não senhor: no mundo físico! Estamos falando do mundo
tridimensional, físico de Euclides, nesse mundo que a gente se movimenta, nesse [bate
na mesa] e eles ficam devidamente colocados na cripta.

Aluno: Mestre, aqui nas pirâmides mexicanas, existem múmias de mestres,


internamente? Em nenhum lugar aqui em Teotihuacán?

Samael Aun Weor: Não, eles não se especializaram nisso. No Egito nos especializamos
nesses estudos. Então, claro, meu Pai previu isso e por isso deixou aquele corpo
colocado ali, dentro do seu sarcófago. Agora estou reencarnando nesse corpo.

Aluno: Mestre, o senhor disse que a Primeira Montanha acabou e que o Pai deixou o
corpo em catalepsia. Então, ao sair do veículo, sua Alma assumiu outra nova
fisicalidade?

Samael Aun Weor: Muitos corpos físicos, milhares! Bom, não milhares, não, mas
muitas, tiradas em várias partes, inclusive esta, esta da minha existência atual!

O maravilhoso é que estou reencarnando nesse corpo e que essa reencarnação é uma
troca atômica, o que é muito difícil. A troca atômica é incessante, dia e noite, e a
qualquer hora, para troca de veículo. Mas é muito difícil e muito doloroso, porque existe
uma espécie de desordem dentro do corpo; uma espécie de desordem atômica está
ocorrendo atualmente; mudando o morto, indo para onde deve ir, e o vivo tomando o
seu lugar, e os órgãos ficam todos em estado de ebulição, ou seja, neste momento há um
caos no meu organismo, e desse caos um corpo tem que emergir completamente físico
forte, saudável, em forma e transformado. E esse caos é doloroso: processos de
transformação de substâncias, de átomos, tudo isso...

Suponha que um átomo saia daqui, do coração. Na hora de sair fica um lugar vazio que
ele deixa, né? Para onde isso vai? Pois bem, para algum átomo, ocupar esse mesmo
lugar no coração do corpo egípcio, e do corpo egípcio também sai um átomo, do mesmo
lugar, que sai do seu lugar vazio para que quem sai daqui ocupe ali e aquele que vem de
lá se cruza com aquele que sai daqui e chegam no mesmo momento. Mas são tantos
milhões de átomos (é tudo um infinito microcósmico), que uma troca desses abrange um
tempo muito longo, certo? Mais longo (eu diria) do que a formação de um feto. Porém,
está coordenado com os processos normais da criança que nasce.

Aluno: Nove meses?

Samael Aun Weor: Bem, sim. Por exemplo, atualmente, eu diria, estou no começo do
começo, tenho entre um e dois anos. Quando chegar aos sete será mais aparente; quando
tiver quatorze anos, melhor ainda; quando eu tiver vinte e um anos, bem, serei maior de
idade...

Aluno: E isso será processado no tempo de uns nove meses, mais ou menos?

Samael Aun Weor: Sim, e serão observados certos aspectos psicológicos semelhantes
aos de cada idade. Se você observar, por exemplo, na minha época atual, eu tenho certos
aspectos da infância...

Aluno: Desde a infância! Sim, certamente, mestre; uma inocência infantil... até rara...

Samael Aun Weor: Uma inocência infantil que eu percebo que tenho, né? Às vezes...
Você já reparou neles?

Aluno: Sim mestre!

Samael Aun Weor: Quais, vamos ver?

Aluno: Bem, eu me lembro da época...

Samael Aun Weor: Sim!

Aluno: E também, às vezes, na forma de sorrir e explicar certas coisas...

Samael Aun Weor: São estados psicológicos que se repetem em cada idade: O dos três,
o dos quatro, o dos cinco, o dos seis, quando tiver sete anos, quando tiver quatorze,
quando tiver vinte -um, todos esses aspectos aparecerão. Quando eu chegar aos trinta
serei um homem maduro... São as mudanças que acontecem de acordo com a idade, e
atualmente com a idade... Enfim, todo o corpo será egípcio... e este corpo, o terreno, de
essa existência fica ali no sarcófago, ocupando o lugar da múmia.

Aluno: Você planeja usá-lo mais tarde, mestre?


Samael Aun Weor: Bem, o Padre saberá...

Aluno: Ele já tem planos?

Samael Aun Weor: Ele sabe, ele sabe tudo! E ele tem tanta sabedoria, que vê todas as
coisas... E para ele um milhão de anos é como um movimento de pálpebra para nós. Ele
é quem sabe disso! Mas... há outros onze companheiros ali na cripta...

Aluno: Eles estão no mesmo processo?

Samael Aun Weor: Não, não, infelizmente! A única que está nesse processo é uma irmã
que espero que seja a próxima a reencarnar nesse corpo. Ela visita muito seu túmulo,
seu sarcófago... Ela é companheira da cripta, ou melhor, melhor, amiga do túmulo. Que
amigos estranhos! Não? Que amigos estranhos!

Aluno: Mas ela está aqui no México, ela mora aqui no México?

Samael Aun Weor: Ela mora nos Estados Unidos e se apresentou para mim, na minha
existência atual, aqui uma vez. Começamos a conversar, e enquanto estávamos
conversando... Bom, ah, eu disse para ela: “Como estou entediado; Eu gostaria de
morrer.”

E então ela me disse: “Se Deus quiser, você pode morrer, se Deus quiser; mas nem você
nem eu podemos morrer!

Essas palavras me deixaram pensando...

Mas o que você está dizendo? Então ela me disse: “Em que ano você nasceu?”

“Nasci em 6 de março de 1917, na Colômbia…”

“Isso é o que você pensa, isso não existe... Você não se lembra que em 1919 você
morava no norte do México? E você não se lembra daquele dinheirinho que eu te dei
quando você foi para Los Angeles? Que você viajava todo mês para arrecadar o
dinheiro? Que você trabalhou…”

Então não é verdade que nasci em Bogotá, nem na Colômbia, e que tenho esta idade,
então quantos anos tenho? Fiquei maravilhado, perplexo, perguntas puras! Não ? O que
poderia ser tudo isso? Ela me disse: “O que eu te contei é um segredo…”

Aí fiquei perplexo, perguntas puras! Então, quantos anos eu tenho? E de onde eu sou?
Fiquei muito intrigado por muito tempo, até que um dia na Terceira Câmara, em
meditação, em questão de milissegundos me vi no meu sarcófago egípcio... Pois bem,
olho para cima e vejo a senhora (a senhora que me visitou ). Cumprimentei-a com o
símbolo do esoterismo: “E aí, irmã! Como vai?"

“Muito bem, aqui estou, irmão!” (Somos ambos companheiros graves). “Finalmente,
Samael!”
Aí, então, eu entendi: enfiado ali dentro da sepultura, enfiado no corpo da múmia, eu
vivo... um corpo horizontal, reto.

Foi nessa época, depois da minha desencarnação como Major Daniel Coronado, que me
foi permitido usar um pouco o corpo egípcio (nos é permitido por um tempo, para
manter todas as suas funções, e mantê-las sempre ativas), e eu trouxe esse corpo aqui
para o México.

Então eu estava usando dois veículos simultaneamente: estava usando meu veículo
recém-nascido lá na América do Sul, e estava usando aquela múmia também, até que
chegou um momento em que fui proibido de continuar usando. Fui obrigado a prestar
mais atenção ao meu corpo colombiano. Depois devolvi a múmia ao sarcófago; estava
dentro do sarcófago novamente. Mas percebi que foi depois de algum tempo...

Aluno: E aquela irmã adepta, ela está trabalhando intensamente na obra?

Samael Aun Weor: Claro que sim! Porque ela já visita muito o seu túmulo egípcio, e
como diz o ditado... “Quando o rio ressoa é porque carrega pedras”, ou “Quando
começam a cair algumas gotas de chuva, sabemos que há tempestade. chegando."
Então, também, acho que em breve... ela vai suportar...

Aluno: Mestre, para todas essas irmãs adeptas, quem lhes dá o ensinamento? É o Pai
internamente e elas trabalham em segredo com os seus maridos? Ou como eles trazem
isso? A sabedoria deles é inata?

Samael Aun Weor: A sabedoria deles é inata. Nós, que temos múmias vivas, somos
todos um grupo de irmãos e irmãs absolutamente conscientes; não esquecemos nada.
Bom... como pessoas comuns fazemos, mas não esquecemos de nada e mudamos de
corpo como trocamos de roupa.

Somos membros antigos, tão antigos quanto o mundo... Portanto, não existe em nós
aquilo que vocês chamam de “esquecimento”. Quase não te entendo. Para entender você
me dá muito trabalho... Mas, eu já te disse, lá no túmulo, somos uns doze...

Uma vez estive com o Sr. Leadbeater. Você já ouviu falar do Sr. Leadbeater, o
britânico?

Aluno: Não, mestre.

Samael Aun Weor: Bom, ele era um irmão, um clarividente forte, que escreveu uma
série de livros, muitos livros, como: “Os Mestres e o Caminho”, “A Vida Interior”, “Os
Últimos..... ... ele era um teosofista, certo? Mas sutilmente muito evolucionista, ainda se
vê o dogma da evolução naqueles livros. Porém, não é tão marcante, não é? Ele não é
tão marcante, mas seus livros são elementares, No entanto, o Sr. Leadbeater é um
grande mestre, um grande mestre esclarecido e autoconsciente.

Lembro-me de que há muitos, muitos anos, no passado, vi o Sr. Leadbeater no mundo


astral. Ainda vi ele com barba até aqui (barba branca). Então ele se sentou, e quando ele
estava por perto, sentado em algum lugar estranho, o Sr. Leadbeater me disse: “Aqui,
estamos ajudando você... para que no mundo físico você possa dar os ensinamentos que
serão dados a você como o avatar da era de Aquário, para que você possa dar esses
ensinamentos no mundo físico que vamos dar a você nestes mundos do espaço, e é por
isso que agora estamos ensinando estes... nós, isto é , todos os membros da irmandade
branca.”

Lembro-me de ter dito a ele: “Muito obrigado, Sr. Leadbeater”. Isto foi há muitos anos.
Então eu disse a ele: “Bem, você escreveu alguns livros... mas esses livrinhos parecem
muito elementares”. Então compreendi intuitivamente que ele pegaria novamente um
corpo e escreveria o ensino superior.

Então ele me disse: “Concentre-se em mim!” Eu me concentrei nele. Instantaneamente


me vi no Egito, dentro do meu sarcófago, dentro da minha cripta. Lá conheci eles, o
grupo de mestres, donos daqueles corpos. Eles estavam lá, em seus sarcófagos e no
subsolo, na cripta; ali estavam todos os donos daqueles corpos, veneráveis anciãos com
suas barbas brancas e impecáveis, todos egípcios, com suas vestes. falei com eles...

Então, quando voltei (já que viajei em corpo mental), entrei em meu corpo astral. O Sr.
Leadbeater estava me esperando. “Oh, Sr. Leadbeater”, eu disse a ele, “você tem muito
poder./ Você me projetou no plano mental e pude viajar para o Egito!” Bem, eu disse
adeus ao venerável ancião. Então ele desceu aquelas ruas de Londres com seu corpo
astral... O Sr. Leadbeater é um ancião desperto, autoconsciente, radiante e iluminado. O
senhor Leadbeater é um grande mestre e vai assumir um corpo novamente, e pelo que
sei ele vai escrever muitos livros de esoterismo...

Bom, desde aquela época, há muitos anos, recebi todas essas informações e então
começou o processo de troca atômica.

Quando eu quis desencarnar, o Padre me repreendeu, me repreendeu por querer


desencarnar...

Aluno: Por que você quis deixar o corpo físico?

Samael Aun Weor: Me senti muito cansado da fisicalidade atual. E então eu disse ao
Ancião, cara a cara, eu disse: “Senhor, já estou cansado deste corpo físico. Eu me sinto
melhor…"

Aluno: Você precisou descansar, mestre?

Samael Aun Weor: Um descanso... Bom, sim, mas o que recebi foi uma bronca do
Padre. “Por que você está reclamando? Quando eu te der tudo que você precisa: Pão,
roupa, abrigo... Você se lembra de como passou os últimos dias de sua existência
passada, no México, andando por todas as ruas do Distrito Federal do México com
sapatos surrados ou descalço, seu traje é um desastre, velho e doente? Onde você veio
morrer? Não foi em um barraco imundo? Então eu estava ausente…”

Então foi isso que ele me disse... Então... Então ele não me deu nenhuma esperança de
desencarnação; então começou a troca atômica; e eu estou nessa troca. Então na Loja
Branca me disseram: “Você está reencarnando!”
Aluno: Isso é o que realmente é uma reencarnação, certo?

Samael Aun Weor: Certo! Assim, ali mesmo na sepultura, no sarcófago, a “avó”
(Litelantes) perguntou aos adeptos: “Será que o rosto dele, o seu semblante, vai ser igual
ao que é aqui, na sepultura? aí, no físico, parecido com isso?”

E eles lhe responderam: “Como está aqui neste sarcófago e como ele está ali ambos
devem concordar...” Fizeram-na entender que seria de acordo com o arquétipo do meu
corpo atual.

Pois bem, existe a troca atômica, que faz com que toda vez que um átomo é liberado um
som elétrico seja produzido, como uma espécie de sino (tiiinnn): o átomo sai pela
Quarta Vertical, movido por eletricidade, e encontra em seu caminho o outro que vem
daqui. Um vai e outro vem, o dia todo e a noite toda é assim, e claro, meu corpo físico
nesse momento está passando por essa troca. Então dá para ver a bagunça em todo o
organismo, certo? Isso é muito forte, até que a mudança seja feita completamente com o
egípcio.

Aluno: O corpo egípcio é marrom?

Samael Aun Weor: Bem, bronzeado pelo sol do deserto! Já tenho a maior parte dos
átomos na minha cabeça e algumas outras partes do meu corpo, mas os que tenho
melhores são os que estão na minha cabeça. Todo o resto, todas as outras vísceras, têm
que mudar de lugar. Nesta troca, diríamos, diferentes partes autônomas e
autoconscientes do Ser: a nossa Minerva particular (que é parte do Ser), dirige tudo com
sabedoria. O Leão da Lei ajuda a mudar as vísceras. O Anúbis particular (outra parte do
Ser), ajuda a desatar os joelhos, trabalha nas pernas, no corpo todo. Cada uma das partes
do Ser funciona...

Aluno: Mestre, o Mestre Anúbis... Em que época ele teve corpo físico na Terra?

Samael Aun Weor: Ele é um Mestre muito antigo, no Egito...

Aluno: Ele não deixou múmia?

Samael Aun Weor: Eu não investiguei ele...

Aluno: E por que ele não mostra a cara, mestre? Como alguém pode ver seu rosto? Por
que ele não tira a máscara?

Samael Aun Weor: Quando ele quiser que seu rosto seja mostrado, ele o fará. Em
qualquer caso, também se tem o seu Anúbis particular, que é uma parte do Ser...

Aluno: Ele representa a Lei em si mesmo?

Samael Aun Weor: Ele é a lei em si mesmo, isso faz parte do seu Ser, que é o seu
Anúbis particular… E afinal, o Senhor do Tempo nos traz as lembranças, as nossas
lembranças. Então cada parte do Ser funciona...
O corpo vital que tinha esse veículo, por exemplo, não o tenho mais; esse corpo vital já
está no Egito, passou para a múmia, e o corpo vital da múmia passou aqui; Está aqui. Da
mesma forma a personalidade que eu tinha, a personalidade humana... Você não deve
mais pensar que eu tenho a personalidade colombiana, não! Essa personalidade está lá
no Egito, ligada à múmia.

Aluno: Essa personalidade não se desintegra, mestre?

Samael Aun Weor: Não, ainda não está desintegrado. O que tenho aqui é a
personalidade egípcia, com quem estou falando com você, que falou como um egípcio.
Se você ficar um pouco receptivo, poderá perceber que minha personalidade parece sair
de túmulos antigos...

Aluno: Sim, dá para ver a cara dele, mestre, com certeza... no olhar e em tudo, com
certeza...

Samael Aun Weor: Essa é a personalidade egípcia...

Aluno: Ah, claro! Que a personalidade colombiana não pode morrer porque o corpo está
vivo?

Samael Aun Weor: O corpo está vivo. Outro dia aquela personalidade colombiana quis
vir me irritar. Eu estava dando uma palestra. Eu estava na Terceira Câmara, quando vi
aquela personalidade colombiana vindo dar palestras e essas coisas, e ali mesmo tive
que dizer: “Irmãos e irmãs, fechem a corrente”. Desembainhei a espada e com a espada:
“SSSSSSSS. Volte para o seu túmulo, vá embora (aquela personalidade colombiana
veio ocupar o lugar dele e dar uma palestra), saia daqui, eu disse, volte para o túmulo,
para o Egito! ” E ele foi embora. Então não tenho mais aquela personalidade
colombiana. Para mim, aquela personalidade colombiana foi uma reencarnação passada.

Ainda há pessoas que me escrevem cartas em nome dessa personalidade colombiana,


aqui; eles terão que escrever essas cartas para o Egito...

Aluno: E se eles ligarem para você?

Samael Aun Weor: Bom, terão que ligar para o Egito, porque essa personalidade
colombiana já está dentro de um sarcófago, já está morto; essa personalidade
colombiana se foi.

Aluno: Mestre, falando em antíteses, diz-se que quando há um mestre que ensina magia
branca, ele tem uma contraparte que ensina magia negra. Existe alguém que tenha o
mesmo corpo que o seu, que tenha a mesma figura e ensine magia negra? Você pode
nos explicar isso?

Samael Aun Weor: Bem, eu sei que existe uma antítese minha, mas sei que ela é
desencarnada. E essa antítese ensina, então, o oposto do que eu ensino. Um mago negro
ensina o contrário, exatamente o oposto.
Aluno: Então, à medida que o adepto cresce em sabedoria branca, essa antítese cresce
em sabedoria sombria?

Samael Aun Weor: Sim, na sabedoria sombria...

Aluno: E todo ser humano tem a sua antítese?

Samael Aun Weor: Sim, isso mesmo; a luz e a escuridão da manifestação. Pois bem,
todos vocês estão vendo que a personalidade que tenho é a egípcia, a do Egito dos
Faraós!

Aluno: Sim, mestre, vê-se aquela figura marcante, E ali, às vezes, ao vestir o manto, fica
totalmente transfigurado...

Samael Aun Weor: Assim, não tenho mais a personalidade que eu tinha, já passou para
o Egito, agora é a personalidade egípcia. E o corpo vital que eu tenho, que sustenta o
físico, é o egípcio, é o do corpo egípcio. Então agora, tendo este corpo vital egípcio, ele
puxa com mais força os átomos que estão ali na múmia; ela os puxa e os puxa, os
reivindica, os pede. Portanto, esses átomos não param de ir e vir, dia e noite; mas
sempre, por mais que eu esteja passando por uma transição, é muito difícil, não é?
Difícil no sentido físico, porque estou deixando um corpo e pegando outro ao mesmo
tempo. Um corpo colombiano que já é praticamente um cadáver, e levar outro corpo que
está vivo no Egito, e isso é uma mudança...

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