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jusbrasil.com.br 12 de Margo de 2024 Superior Tribunal de Justica STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS: RHC 55236 SP 2014/0344668-0 - Inteiro Teor a, Publicado por Superior Tribunal de Justica hi 8 anos Resumo _Inteiro Teor Processo RHC 0239797-82.2012.8.26.0000 SP 2014/0344668-0 6rgao Julgador T6- SEXTA TURMA Publicagéo Due 29/02/2016 Julgamento 18 de Fevereiro de 2016 Relator Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ Inteiro Teor Superior Tribunal de Justica Revista Eletrénica de Jurisprudéncia RECURSO EM HABEAS CORPUS N° 55.236 - SP (2°! 4/osa4668- ° RELATOR _ : MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ RECORRENTE : EUDES ROGEL. DE SOUZA ADVOGADO _: PAULO LOPES DE ORNELLAS E OUTRO (S) RECORRIDO : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE so PAULO EMENTA RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS. HOMICIDIO PRIVI- LEGIADO. CAUSA ESPECIAL DE DIMINUICAO DE PENA. PRIVILE- GIO. FIXACAO NO PATAMAR INTERMEDIARIO DE ¥s, FALTA DE, FUNDAMENTACAO IDONEA. AUSENCIA DE VALORAGAO DA RE- LEVANCIA DO MOTIVO DE VALOR SOCIAL, DA INTENSIDADE DA EMOGAO E DO GRAU DE PROVOCACAO DA VITIMA. ELEVACAO DA REDUGAO PARA ¥s, REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA. cIRCUNS NCIAS JUDICIAIS FAVORAVEIS. DIREITO AO REGIME, ABERTO. RECURSO PROVIDO. 41. Ha constrangimento ilegal no ponto em que aplicado o privilégio do § 1° do art. 121 do Cédigo Penal no patamar de ¥4, visto que as instncias ordinérias no apontaram nenhum elemento conereto dos autos ~ como a relevncia do valor moral ou social que motivou a conduta, a in- tensidade do dominio do réu pela violenta emogdo ou o grau da injusta provocagio da vitima — que evidenciasse a impossibilidade de aplicagao da fragio maxima de "4, 2. 0 recorrente, primario, sem registro de circunstincia judicial desfa- vordvel e condenado a pena de 4 anos de reclusdo, deve cumprir a pena em regime inicial aberto, a teor do art. 33, § 2°, ¢ e § 3°, do Cédigo Penal. 3. Recurso provido para aplicar em % o privilégio previsto no § 1° do art, 121 do Cédigo Penal, tornando a sua reprimenda definitiva em 4 anos de reclusio, em regime aberto. ACORDAO. Vistos e relatados estes autos em que so partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta Turma, por unanimidade, dar provi- ‘mento ao recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Nefi Cordeiro, Erieson Maranho (Desembargador convocado do TSP), Maria Thereza de Assis Moura ¢ Sebastifo Reis Jinior vota- ram com o Sr, Ministro Relator. Brasilia (DF), 18 de fevereiro de 2016 Ministro Rogerio Schietti Cruz RECURSO EM HABEAS CORPUS N° 55.236 - SP (2°1%s4s608- °) RELATOR __ : MINISTRO ROGERIO SCHIET CRUZ, RECORRENTE : EUDES ROGEL DE SOUZA, ADVOGADO _: PAULO LOPES DE ORNELLAS E OUTRO (S) RECORRIDO : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SAO PAULO RELATORIO O SENHOR MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ: EUDES ROGEL DE SOUZA, ora recorrente, estaria sofrendo coagio ‘legal em seu direito de locomogio, em decorréncia de acérdao profe- Tido pelo Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, denegaté- rio do HC n, 0239797-82.2012.8.23.0000, o qual manteve a fragio de ¥ estabelecida na sentenga, referente ao reconhecimento da figura pri- vilegiada do § 19° do art. 121 1 do Cédigo Penal Depreende-se dos autos que o recorrente foi condenado A pena de 4 anos e 6 meses de reclusao, em regime inicial semiaberto, pela prética do crime previsto no art. 121, § 1°, do Cédigo Penal (Proceso n. 05942000 - Vara do Jiri, Execugdes Criminais e da Infancia e da Juven- tude e do Idoso da Comarca de Diadema). Asentenga transitou em julgado. Contra esse decisum, foi impetrado 0 habeas corpus na origem, O Tri- bunal estadual, no entanto, rejeitou liminarmente o pedido liminar, por falta de adequagao da via eleita Inresignada com o no conhecimento do habeas corpus, a defesa impe- trou habeas corpus neste Tribunal Superior (HC n, 265769SP), 0 qual, por deciso desta 6% Turma, em voto de minha relatoria, teve a ordem concedida de oficio, para que o writ originario fosse analisado pelo Tri- bunal de Justiga do Estado de Sao Paulo, conforme assim ementado: HABEAS CORPUS, HOMICIDIO. PRIVILEGIO. REDUCAO NO MI- NIMO LEGAL. FALTA DE FUNDAMENTACAO PLAUSIVEL. CON- TROVERSIA DEDUZIDA NA ORIGEM, MAS NAO ANALISADA. ANA- LISE DO MERITO DETERMINADA AO TRIBUNAL DE JUSTICA. 1. 0 constrangimento ilegal decorrente do percentual minimo aplicado para o privilégio do homiefdio, apesar de deduzido, nio foi previamente analisado pelo Tribunal de origem, o que impede a apreciagéo da maté- ria diretamente por este Superior Tribunal de Justiga, sob pena de inei- dir em indevida supressio de instancia 2. Contudo, verifica-se a flagrante ilegalidade na recusa de prestagio ju- risdicional, pois, ndo obstante tratar-se de writ substitutivo de recurso proprio, a Corte estadual deveria ter analisado a eventual ocorréncia de ilegalidade manifesta em matéi exclusivamente de direito, que pres- cinde do exame de provas ou de dilagio probatéria, mesmo porque a defesa nao interpds apelacao criminal. 3, Ordem nao conhecida. Habeas corpus concedido de oficio para deter- minar que o Tribunal de Justiga de So Paulo analise, com urgéncia, 0 mérito do writ, como entender de direito. (CHC n. 265.763SP , de minha relatoria , 6% T., DJe 24/2014) © Habeas Corpus originério foi entio apreciado no Tribunal de origem ea ordem, denegada. (fls. 131- © recorrente, vista disso, apresentou o presente recurso em habeas corpus, no qual sustenta, em sfntese, que o magistrado deixou de justi= ficar, adequadamente, a no aplicagio da redugdo maxima relativa a0 privilégio previsto no art. 121, § 1°, do Cédigo Penal. Requer seja provido este recurso ordinario, para que se redimensione a reprimenda, com aplicagéo da redugio do § 1°, do art. 121, do Cédigo Penal, na amplitude maxima de s, fixando a pena definitivamente em 4 anos de reclusio, em regime inicial aberto, expedindo-se o contra- mandado de prisao. Nao houve pedido de liminar. © Ministério Pablico Federal manifestou-se pelo desprovimento do re- curso (fis. 191-194). RECURSO EM HABEAS CORPUS N° 55.236 - SP (29! 4/o344668- 5) EMENTA RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS. HOMICIDIO PRIVI- LEGIADO, CAUSA ESPECIAL DE DIMINUICAO DE PENA. PRIVILE- GIO. FIXACAO NO PATAMAR INTERMEDIARIO DE ¥, FALTA DE FUNDAMENTAGAO IDONEA. AUSENCIA DE VALORAGAO DA RE- LEVANCIA DO MOTIVO DE VALOR SOCIAL, DA INT! IDADE DA EMOGAO E DO GRAU DE PROVOCACAO DA VETIMA. ELEVACAO DA REDUCAO PARA 46. REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA. CIRCUNSTANCIAS JUDICIAIS FAVORAVEIS. DIREITO AO REGIME ABERTO, RECURSO PROVIDO. 1. Ha constrangimento ilegal no ponto em que aplicado o privilégio do § 1° do art, 121 do Cédigo Penal no patamar de ¥4, visto que as instincias ordinérias no apontaram nenhum elemento conereto dos autos como a relevaneia do valor moral ou social que motivou a conduta, a in= tensidade do dominio do réu pela violenta emogao ou o grau da injusta provocagao da vitima — que evidenciasse a impossibilidade de aplicagao da fragdo méxima de %, 2, O recorrente, primério, sem registro de circunstancia judicial desfa- voravel e condenado a pena de 4 anos de recluso, deve cumprir a pena em regime inicial aberto, a teor do art. 33, § 2°, ¢, e § 3°, do Cédigo Penal. 3. Recurso provido para aplicar em ¥s o privilégio previsto no § 1° do art, 121 do Cédigo Penal, tornando a sua reprimenda definitiva em 4 anos de reclustio, em regime aberto. voto 0 SENHOR MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ (Relator): I. Contextualizagaio Dos documentos trazidos & colagao, verifico que o recorrente foi denun- ciado e pronunciado como incurso nas penas dos arts. 121, § 2°, IV, € 121, § 29, IV, o€ os arts. 14, II, 70 € 73, todos do Codigo Penal, porque, tomado pelo animo homicida, mediante disparo de arma de fogo, utili- zando-se de recurso que dificultou a defesa do ofendido, matou Wilson Teci Andreoli, sendo que, por erro de execucdo, ainda atingiu Luciana Souza Lima, provocando-Ihe ferimentos. © Tribunal de origem deu provimento ao recurso em sentido estrito in- terposto pela defesa, para reformar a decisdo e pronunciar o ora recor- rente como incurso nos arts, 121, § 2°, IV, e 129, § 6°, o€ 0s arts. 70 & 73, 28 parte, todos do Cédigo Penal. (fs. 40-44) Submetido a julgamento, os senhores Jurados reconheceram, por maio- ria de votos, que o réu praticou o rime de homicidio simples, sob o do- minio de violenta emogao, logo em seguida a injusta provocagio da vie tima, sendo declarada a extingo da punibilidade pela prescrigo para 0 delito de lesdo corporal culposa em relagéo & vitima Luciana (fl. 59). 0 recorrente foi condenado a pena de 4 anos ¢ 6 meses de reclusio, em. regime semiaberto. No que se refere & dosimetria da pena, o Magistrado fixou a pena-base no minimo legal e, na terceira etapa, aplicou a redugao relativa ao privilégio contido no art. 121, § 1°, do Cédigo Penal ~ delito cometido, sob o dominio de violenta emogéo, logo apés injusta provocagio da vi- tima — em patamar intermediério, M4, consoante a seguir transerito (A. 59): Passo entdo a fixagdo da pena, de acordo com as circunstncias judiciais do art. 59, adotando o critério trifésico do art. 68, ambos do CP. 0 réu nao ostenta antecedentes, de forma que a pena, assim, deve ser f+ xada no minimo legal, em 06 anos de reclusio, com redugdo em pata- mar intermediério, ¥4, j que a vitima deu um soco contra 0 rosto do réu e portava uma arma de fogo que poderia causar ameaga. Desta forma, a pena resulta em 04 anos ¢ 06 meses de reclusio, em re- sgime inicial semi-aberto, diante das circunstancias favordveis constan- tes dos autos Mantenho a determinacao de prisio do réu, ja expedida anteriormente, inclusive porque o sentenciado se encontra foragido. Com o transito em julgado, lance-se o nome do réu no Rol dos Culpa- dos, fagam-se as anotagbes € comunicagdes de prace e arquivem-se os autos. A Corte estadual, por seu turno, manteve inalterada a redugio de pena procedida pelo juiz sentenciante, por entender que "a reduglo de 4 ‘mostrou-se adequada ao caso" (fl. 135). Il, Redugio do privilégio Com efeito, segundo o disposto no § 1° do art. 121 do Codigo Penal, ver- bis: Caso de diminuigo de pena § 1° Seo agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o dominio de violenta emogao, logo em seguida a injusta provocagio da vitima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um tergo. Aeexisténcia de uma graduagao do percentual de redugao da pena (de Vs a 4) reclama decisio fundamentada com base nos elementos do caso concreto. Segundo precedente desta Corte Superior de Justiga, "Uma vez reco- nhecido o privilégio pelo Tribunal do Jiri, compete ao Juiz Presidente, por seu livre convencimento, aplicar, fundamentadamente, a redugio que pode variar conforme a relevaneia do motivo de valor moral ou social, ou a intensidade da emocio do réu, bem como 0 grau de provocagao da vitima." (HC n. 73.219SP, Ministro Na- poledo Nunes Maia Filho, 5*., DJ 2%/2007 - destaquei). Isso significa que, uma vez reconhecido o privilégio pelo Conselho de Sentenga, compete do Juiz Presidente do Tribunal do Jari, dentro do seu livre convencimento, aplicar fundamentadamente a redugio de pena prevista no § 1° do artigo 121 do Cédigo Penal, que pode variar de Y% (um sexto) a ¥ (um tergo), devendo a escolha do quantum de diminuigdo se basear na relevancia do valor moral ou social que motivou a conduta do réu, na intensidade do dominio do réu pela violenta emogio, ou no grau da injusta provocagio da vitima. Assim, o quantum de redugao de pena ante o reconhecimento do privi- légio do § 1° do art. 121 do Cédigo Penal, se nao for 0 mais benéfico ao réu, exige devida justificacio. Caso contrério, necessaria a re- forma da sentenca, para aplicagao da maior fragao legalmente prevista, No caso em anélise, verifico que as instancias ordinérias nfio aponta- ram nenhum elemento concreto dos autos que evidenciasse a im- possibilidade de aplicacao da fragao maxima de ¥, sendo certo que os fundamentos utilizados pelo Magistrado ~ que a vitima deu um soco contra o resto do réu e portava uma arma de fogo que poderia causar ameaga — so argumentos que apenas justifi- cam a incidéncia do privilégio legal. Constato, assim, o alegado constrangimento ilegal de que estaria sendo vitima o recorrente, devendo ser provido este recurso, para aplicar-se a fragao maxima de reducdo prevista em lei, qual seja, Ys, a pena im- pingida ao recorrente. ILL. Nova dosimetria Procedendo-se, pois, a nova dosimetria da pena, constato que a pena- base do paciente foi fixada no minimo legal (6 anos de reclusio), fi- cando nesse patamar na segunda fase. Na terceira etapa, reduzo a pena em ¥, em azo do privilégio previsto no § 1° do art, 121 do Cédigo Penal, tornando a reprimenda do re- corrente definitiva em 4 anos de reclusio. IV. Consectirios da redugio da pena Como consectirio da redugio da pena, entendo que deve ser feito 0 juste no regime inicial de cumprimento de pena, que passa a ser o re- gime aberto, nos termos do art. 33, § 2°, ¢, e § 3°, do Codigo Penal, tendo em vista que a pena definitiva nao é superior a 4 anos de reclu- sio, o recorrente é primério, apresenta bons antecedentes e as circuns- tAncias judiciais Ihe sao favordveis. V. Dispositivo A vista do exposto, dou provimento ao recurso ordinario em habeas corpus para aplicar, na terceira etapa de fixagao da pena, a redugio de ¥, ante o privilégio previsto no § 1° do art. 121 do Cédigo Penal, tor- nando a sua reprimenda definitiva em 4 anos de reelusdo, a ser cum- prida em regime aberto. CERTIDAO DE JULGAMENTO SEXTATURMA Naimero Registro: RHC 55.236/ 201473446080 PROCESSO sP rRONICO ‘Niimeros Origem: 59%000 5332000 RIoo:UW30000 MATERIA CRIMINAL, EM MESA JULGADO: 18622016 Relator Exmo. Sr. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ Presidente da Sessio Exmo. Sr. Ministro ROGERIO SCHIETT! CRUZ Subprocurador-Geral da Repiblica Exmo. Sr. Dr. OSWALDO JOSE BARBOSA SILVA Secretério Bel. ELISEU AUGUSTO NUNES DE SANTANA AUTUACAO RECOR- EUDES ROGEL DE SOUZA RENTE ADVOGADO _ : PAULO LOPES DE ORNELLAS E OUTRO (S) RECORRIDO : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DE SAO PAULO ASSUNTO: DIREITO PENAL - Crimes contra a vida - Homicfdio Privilegiado CERTIDAO Certifico que a egrégia SEXTA TURMA, ao apreciar o processo em epi- grafe na sessao realizada nesta data, proferiu a seguinte decisao: A Sexta Turma, por unanimidade, deu provimento ao recurso, nos ter- mos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Nefi Cordeiro, Erieson Maranho (Desembargador convocado do TSP), Maria Thereza de Assis Moura e Sebastido Reis Jénior votaram com o Sr. Ministro Relator. Documento: 2487150 Inteio Teor do Acérdio Due: 29/02/2016 Disponivel em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/861419728/inteiro- teor-861419738 Informagées relacionadas Gap Serer i in Jrisprudéncia~ ha 4 anos Superior Tribunal de Justiga STJ - HABEAS CORPUS: HC 541946 MS 2019/0320289-7 PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO PROPRIO. INADEQUACAO. HOMICIDIO QUALIFICADO PRIVILEGIADO. DOSIMETRIA. QUANTUM DE REDUGAO PELO PRIVILEGIO. CARENCIA DE MOTIVAGAO CONCRETA PARA A REDUGAO NO PATAMAR MINIMO. WRIT NAO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFICIO. 1. Esta Corte 0 Supremo Tribunal Federal pacificaram ... Superior Tribunal de Justiga Jurisprudéncia> ha 7 anos Superior Tribunal de Justiga STU - RECURSO ESPECIAL: REsp 1475451 RS 2014/0204825-6 PENAL. RECURSO ESPECIAL. HOMICIDIO PRIVILEGIADO. PERCENTUAL DE REDUGAO DA PENA. CRITERIOS. ATENUANTE DA CONFISSAO. INCIDENCIA. PENA-BASE. REEXAME DE PROVAS. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. A pretensiio de reducao da pena-base exasperada em razo das circunstancias do crime demanda necessariamente a revisao das . Tribunal de Justiga do Distrito Federal e Terrtérios Jurisprudéncia+ hé 3 anos Tribunal de Justi¢a do Distrito Federal e Territorios TJ-DF: 0721982-87.2019.8.07.0003 DF 0721982-87.2019.8.07.0003 PENAL - APELAGAO - HOMICIDIO PRIVILEGIADO - RELEVANTE VALOR MORAL - DOSIMETRIA - TERCEIRA FASE - REDUGAO MAXIMA - REGIME DE CUMPRIMENTO - SEMIABERTO - ADEQUACAO - PROVIMENTO. 1. Os depoimentos colhidos em Plendrio revelam que o réu agiu impelido por relevante valor moral, logo apés a injusta provocagiio da vitima. 2. 0 a Superior Tribunal de Justica Jurisprudéncia+ ha 1 anos Superior Tribunal de Justiga STU - RECURSO ESPECIAL: REsp 418472 MA 2002/0024716-0 Recurso Especial. Direito Penal. Homicidio privilegiado. Fixagao da pena. Conjunto das circunstancias judiciais favordveis ao réu, Pena-base. Minimo. Causa de diminuigdo. Fragdo. Maxima. E imperiosa a fixagéo da pena-base no minimo legal na hipétese de o conjunto das circunstancias judiciais ser considerado integralmente Tribunal de Justiga do Parana TJ-PR - PROCESSO CRIMINAL - Recursos - Apelagao: APL 0001347-26.2016.8.16.0054 PR 0001347- 26.2016.8.16.0054 (Acérdao) HOMICIDIO - JURI - CONDENAGAO ~ VIOLENTA EMOGAO POR INJUSTA PROVOCAGAO DA VITIMA — RECONHECIMENTO DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIGAO DA PENA ~ PRIVILEGIADORA QUE AFASTA A QUALIFICADORA DO MOTIVO FUTIL - DOSIMETRIA ~ APELAGAO ALMEJANDO EXCLUSIVAMENTE REDUZIR EM 1/3 (UM TERCO) E NAO EM 1/6 (UM SEXTO) A PENA BASE FIXADA, PELO Jusbrasil Sobre nés Ajuda Newsletter Cadastre-se Para todas as pessoas Consulta processual Artigos Noticias Encontre uma pessoa advogada Para profissionais Jurisprudéncia Doutrina Didrios Oficiais Pecas Processuais, Modelos Legislagao Seja assinante API Jusbrasil Transparéncia Termos de Uso Politica de Privacidade Protegao de Dados A, A sua principal fonte de informagojuridica, © 2024 Jusbrasi Todos Ovinea 0s direitos reservados.

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