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GABRIEL CHAGAS CORREA – TURMA 61

TRABALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - PROFE ELISE

JOGOS OLÍMPICOS

As Olimpíadas tiveram origem na cidade de Olímpia em 776 a.C., por isso, recebem esse nome. Na Antiguidade, as
Olimpíadas consistiam em competições que abrangiam modalidades como: atletismo, pugilato, pentatlo, corrida de
bigas e pancrácio.
Realizadas entre atletas das cidades-estado da Grécia, as Olimpíadas tinham como intuito homenagear os
deuses gregos e propagar a paz entre as cidades do país. Nessa época, somente os homens participavam e assistiam
aos jogos, no qual o vencedor recebia uma coroa de louro ou de folhas de oliveira.

ORIGEM DOS JOGOS OLÍMPICOS DA ERA MODERNA

Os Jogos Olímpicos da Era Moderna, também conhecidos como Olimpíadas Modernas, foram criados por
Pierre de Frédy (1863-1937), mais conhecido por Pierre de Coubertin, um historiador e pedagogo francês.
A ideia de Pierre de Coubertin de retomar os Jogos Olímpicos na era moderna era buscar a paz entre as nações,
unindo todos em uma celebração esportiva. Acreditando nessa possibilidade, Pierre apelou a vários países que
aderissem ao evento e fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI), em 1894.
Em 1896, aconteceu a primeira edição dos Jogos Olímpicos em Atenas, como forma de homenagear os Jogos
Olímpicos da Antiguidade. Com a finalidade de estimular a competição saudável entre os povos, diversos países
começaram a participar das Olimpíadas, que se tornou um dos principais eventos esportivos do mundo.
Em 1913, Pierre de Courbetin elaborou a bandeira olímpica. Essa bandeira, simbolizando a união das partes
do mundo pelo Olimpismo, é branca, e cada um dos anéis possui uma cor diferente. Na parte de cima - da esquerda
para a direita - estão os anéis azul, preto e vermelho; na parte de baixo - da esquerda para a direita - estão os anéis
amarelo e verde.

OS SÍMBOLOS OLÍMPICOS

Anéis Olímpicos

A principal representação dos Jogos Olímpicos é a bandeira estampada com os anéis olímpicos, que também
são a marca do COI. Os cinco aros interligados que compõem o estandarte possuem cores diferentes, cada uma
representando um continente: azul, a Europa; amarelo, a Ásia; preto, a África; verde, a Oceania; e vermelho, as
Américas.
Os anéis entrelaçam-se para dar voz a valores como o universalismo e o humanismo. Os aros que compõem a
bandeira são de cores diferentes para representar o respeito às diversidades de todas as nações e contrastam com o
fundo branco, que representa a paz entre os continentes. Quando foi criado, esse símbolo tinha o objetivo de se opor
ao nacionalismo exagerado que levava à tensão entre países no início do século XX.
A união de cinco anéis de diferentes cores remete aos cinco continentes. O uso dos Anéis Olímpicos como um
dos símbolos principais dos jogos começou em 1913, após a Olimpíada de Estocolmo, em 1912, primeira edição a
receber participantes de todos os continentes. A imagem dos aros entrelaçados vista pela primeira vez foi desenhada
à mão pelo Barão de Coubertin e estava no topo de uma carta escrita por ele. Como uma expressão simbólica, ao final
de cada edição dos Jogos, a Bandeira Olímpica é passada para a próxima cidade-sede.

Tocha

A tocha é o mais antigo símbolo das olimpíadas e faz a ligação entre os jogos realizados na Grécia Antiga e os
disputados na Era Moderna. O fogo sagrado, tido como elemento purificador, era usado pelos gregos em frente aos
seus principais templos, com o Santuário de Olímpia, que recebia as competições esportivas.
O acendimento da chama é feito com a luz solar por meio da skaphia, uma espécie de espelho côncavo que agrega os
raios do sol em um só ponto, provocando combustão. Essa tradição para acender a tocha ainda é mantida e é realizada
meses antes do início dos jogos, em frente ao Templo de Hera, por onze mulheres caracterizadas como sacerdotisas.

A Tocha Olímpica é acesa na Grécia. Em 1928, os Jogos Olímpicos de Amsterdã foram a primeira edição do evento na
Era Moderna a ter uma pira olímpica acesa em um dos estádios. Já o revezamento da tocha foi implantado pela
primeira vez em Londres, no ano de 1948.
Além de remeter a um contexto histórico, a Chama Olímpica simboliza a paz, a união e a amizade. Durante o
revezamento feito antes dos jogos em Olímpia, os mensageiros saíam com as tochas pelas cidades gregas anunciando
a data das competições. Esses mensageiros anunciavam também uma “trégua sagrada”, que cessava as guerras em
curso até o fim dos jogos."
Atualmente, cada sede das olimpíadas desenvolve um design próprio para a tocha, levando em conta suas
características culturais. Depois de acesa, a tocha passa por algumas cidades da Grécia e segue para o país onde a
competição será realizada, onde o objeto passa pelas mãos de diversos carregadores nas principais cidades. O trajeto
termina no estádio onde será celebrada a abertura.

Lema

Citius, Altius, Fortius é a expressão latina que define o espírito olímpico e significa: o mais Rápido, o mais Alto,
o mais Forte. A essência da frase está na superação de limites, proposta aos atletas que competem nos jogos. A frase
é atribuída ao Padre Henri Dion, que ensinava esportes nos arredores de Paris e era amigo do Barão de Coubertin.
Com esse lema, Coubertin desejava dar aos jogos a tarefa de exigir o melhor dos competidores, levando-os à excelência
nas partidas. O lema foi instituído em 1894, por ocasião da criação do COI.

Medalhas

Os primeiros campeões olímpicos recebiam como prêmio uma coroa feita com folhas de louro e oliveira. Os
vencedores também recebiam alimentação gratuita por toda a vida, garantia de seu lugar em teatros e o título de
herói da sua cidade.
No ano de 392, após converter-se ao cristianismo, o Imperador Romano Teodósio I proibiu a realização dos
jogos. Quando voltou a ser realizado no ano de 1896, os vencedores foram presenteados com uma medalha de ouro
e um ramo de oliveira.
A partir de 1904 foi instituída a premiação para o segundo e terceiro colocados, que receberiam medalhas de
prata e bronze, respectivamente. Essa modalidade de pontuação acabou espalhando-se por outras competições
esportivas.

Atualmente, a cunhagem das medalhas é de responsabilidade do país anfitrião e precisa ter diâmetro mínimo
de 6 cm por 3 mm de espessura e trazer na parte frontal a imagem da deusa Nike, símbolo da vitória nas olimpíadas.
Contradizendo o nome da premiação, a medalha de ouro precisa ser feita com 92,5% de prata e 6 g de ouro.

Mascotes

Os mascotes são criados com base nas características regionais. Outro representante dos jogos olímpicos é o
mascote, que muda a cada edição. O primeiro mascote oficial foi apresentado na Olimpíada de Munique, em 1972. O
Waldi, como era chamado, foi inspirado na figura de um cachorro da raça dachshund, muito comum na região.
Desde então, os países que receberam os jogos criaram mascotes com base em suas características regionais.
Já teve urso, águia e até montanhas personificadas, mas o que mais inspirou a criação de mascotes olímpicos até hoje
foi a mistura de elementos. Nos jogos de Pequim, em 2008, por exemplo, foram cinco mascotes representando
desejos. Em Londres e Atlanta, os personagens criados não tinham forma de animais, eram desenvolvidos em
computador e misturavam diversos formatos.
Na Olimpíada do Rio de Janeiro, o mascote recebeu o nome de Vinícius, em homenagem a Vinícius de Morais,
e é uma mistura de vários animais da nossa fauna.

QUANDO FOI A PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NAS OLIMPÍADAS?


As Olimpíadas modernas passaram a ser realizadas em 1896, quando foram disputadas em Atenas, na Grécia.
O Brasil, porém, não esteve na primeira edição. Aliás, foi pela primeira vez apenas na sexta, em 1920, na Antuérpia,
na Bélgica. O Comitê Olímpico Brasileiro tinha sido fundado um pouco antes, em 8 de junho de 1914 — a Primeira
Guerra Mundial (1914-1918) impediu a realização dos Jogos Olímpicos de 1916. Desde então, foram conquistadas 37
medalhas de ouro, 42 de prata e 71 de bronze.
Até que isso fosse possível, porém, muita coisa aconteceu. Lá no começo do Século XX, inclusive, as Olimpíadas
duravam meses. Em 1920, na Antuérpia, os Jogos foram disputados ao longo de quase cinco meses, de 20 de abril a
12 de setembro.
A Bélgica recebeu 2622 atletas de 29 países e 29 esportes. Convidado pelo rei belga Alberto I, o Brasil, que
seria visitado pelo monarca em setembro daquele ano, foi representado por 21 em cinco modalidades diferentes:
natação, polo aquático, remo, saltos ornamentais e tiro esportivo.
A primeira medalha brasileira saiu em agosto. No dia 2, Afrânio da Costa, carioca de Macaé, foi prata na
pistola livre (50m). Pouco depois, Afrânio da Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paraense e
Sebastião Wolf levaram o bronze por equipes na pistola militar (50m).
Já no dia seguinte, 3 de agosto, Guilherme Paraense, tenente do Exército, foi ouro no tiro rápido (25m). O
curioso é que muitos materiais foram roubados na viagem de transatlântico até a Europa, tanto que norte-americanos
emprestaram revólveres e cartuchos aos brasileiros.
Naquele 1920, os nadadores Ângelo Gammaro e Orlando Amendola ficaram de fora das semifinais dos 100m
livres. Não houve classificados às finais do remo. Já nos saltos ornamentais, Adolpho Wellisch foi sétimo na plataforma
de 10m e oitavo na grande altura. Representado por Orlando Amendola, Ângelo Gammaro, Abrahão Saliture,
AgostinhoSampaio de Sá, João Jório, Edgard Leite, Victorino Ramos Fernandes e Alcides Paiva, o Brasil foi quarto no
polo aquático.

QUANTAS VEZES O BRASIL JÁ PARTICIPOU DOS JOGOS OLÍMPICOS?

O Brasil já participou de 24 edições de verão dos Jogos Olímpicos. A primeira participação ocorreu nas
Olimpíadas de 1920, realizadas em Antuérpia.
Nos Jogos Olímpicos de estreia, o Brasil contou com 21 atletas em cinco modalidades esportivas: natação, polo
aquático, remo, saltos ornamentais e tiro esportivo. Na ocasião, a comitiva realizou uma viagem de navio, cedido pelo
governo federal, que durou quase um mês, segundo o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

As modalidades esportivas disputadas por brasileiros com mais medalhas olímpicas são:

Judô: 24 medalhas (ouro: 4 | prata: 3 | bronze: 17)

Vela: 19 medalhas (ouro: 8 | prata: 3 | bronze: 8)

Atletismo: 19 medalhas (ouro: 5 | prata: 3 | bronze: 11)

Natação: 14 medalhas (ouro: 1 | prata: 4 | bronze: 10)

Vôlei de praia: 13 medalhas (ouro: 3 | prata: 7 | bronze: 3)

Maiores medalhistas olímpicos do Brasil

Veja quais são os maiores medalhistas olímpicos do Brasil:

Robert Scheidt - Vela - 5 medalhas (ouro: 2| prata: 2 | bronze: 1)


Torben Grael - Vela - 5 medalhas (ouro: 2 | prata: 1 | bronze: 2)
Serginho - Vôlei - 4 medalhas (ouro: 2 | prata: 2)
Isaquias Queiroz - Canoagem velocidade - 4 medalhas (ouro: 1 | prata: 2 | bronze: 1)
Gustavo Borges - Natação - 4 medalhas (prata: 2 | bronze: 2)"

Quando foram realizados os Jogos Olímpicos no Brasil?


Os Jogos Olímpicos foram realizados no Brasil entre os dias 5 e 21 de agosto de 2016, na cidade do Rio de
Janeiro.

As Olimpíadas do Rio contaram com a maior delegação brasileira em Jogos Olímpicos da história. Participaram
da competição um total de 465 atletas brasileiros, sendo 256 homens e 209 mulheres.
O time brasileiro subiu ao pódio em 12 das 39 modalidades esportivas da competição: atletismo, boxe,
canoagem velocidade, futebol, ginástica artística, judô, maratonas aquáticas, taekwondo, tiro esportivo, vela, vôlei e
vôlei de praia.
O baiano Isaquias Queiroz se tornou, em 2016, o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas em
uma mesma edição de Olimpíadas. O atleta levou duas pratas, uma na modalidade C1 e outra na C2 dos 1000 metros
da canoagem velocidade. O bronze foi conquistado na C1 dos 200 metros.
Jogos Olímpicos de Verão de 2016 conhecidos oficialmente como os Jogos da XXXI Olimpíada, mais
comumente Rio 2016, foi um evento multiesportivo realizado no segundo semestre de 2016, na cidade do Rio de
Janeiro, capital do estado homônimo, no Brasil. A escolha da sede foi feita durante a 121ª Sessão do Comitê Olímpico
Internacional (COI), que aconteceu em Copenhague, Dinamarca, em 2 de outubro de 2009. Foram os primeiros Jogos
Olímpicos de Verão sob a presidência de Thomas Bach e a oitava vez que o Brasil sediou um grande evento
multiesportivo.
Foi a primeira edição dos Jogos Olímpicos sediados na América do Sul e a segunda na América Latina e nos
trópicos, depois dos Jogos Olímpicos na Cidade do México em 1968. Foi ainda a quarta vez que os Jogos Olímpicos de
Verão ocorreram em uma estação climática diferente (Sydney 2000 foi parcialmente no inverno e na primavera
australiana, e Tóquio 1964 e Cidade do México 1968 no outono), mas a primeira que decorreram integralmente no
inverno local. Pois os Jogos Rio 2016 ocorreram durante o inverno brasileiro, uma vez que a cidade localiza-se no
hemisfério sul.
O evento decorreu no período de 3 a 21 de agosto de 2016 e as Paralimpíadas ocorreram entre 7 e 18 de
setembro desse ano, na mesma cidade e com organização do mesmo comitê. O local de abertura e encerramento foi
no Estádio do Maracanã, sendo a primeira vez, desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1900 que a cerimônia de abertura
aconteceu num local diferente de onde foram realizadas as competições de atletismo, e contou com a presença de
diversas celebridades como a modelo Gisele Bündchen e os cantores Anitta, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Realizaram-
se 306 disputas de medalhas em 28 esportes divididos em 42 modalidades, duas a mais em relação aos Jogos Olímpicos
de Verão de 2012. O Comitê Executivo do COI sugeriu as inclusões do rugby sevens e do golfe, que foram aprovados
durante a 121ª Sessão.
Os Estados Unidos terminaram a competição na primeira colocação do quadro de medalhas pela sexta vez
consecutiva, tendo a maioria das medalhas de ouro (46) e maior número de medalhas no geral (121). A Grã-Bretanha
terminou em segundo e a China em terceiro. O Brasil ganhou 7 medalhas de ouro, e 19 no total, sendo o maior número
de medalhas conquistadas pelo país na história das Olimpíadas, terminando em décimo terceiro lugar no ranking geral.
Nesta edição dos Jogos os seguintes países tiveram a sua primeira medalha de ouro: Fiji, Kosovo, Porto Rico, Singapura,
Tadjiquistão, Vietnã e para os Atletas Independentes, além do recorde de mil medalhas de ouro olímpicas para os
Estados Unidos.

Participação de mulheres brasileiras nos Jogos Olímpicos


A maior participação de mulheres brasileiras nos Jogos Olímpicos ocorreu nas Olimpíadas de Tóquio de 2020.
Nessa edição, elas representaram 48,8% de todos os atletas olímpicos brasileiros. Das 21 medalhas conquistadas, nove
foram de mulheres.
Em 1932, Maria Lenk se tornou a primeira mulher brasileira a participar das Olimpíadas. Com 17 anos, nos
Jogos Olímpicos de Los Angeles, ela foi a única mulher entre 82 atletas que participaram da edição.

Futebol brasileiro nos Jogos Olímpicos

O futebol brasileiro conquistou um total de nove medalhas nos Jogos Olímpicos, tanto no masculino quanto
no feminino. O Brasil é o país que mais subiu ao pódio olímpico no futebol masculino.

Atualmente o time brasileiro é bicampeão nas Olimpíadas com o futebol masculino.

Confira as medalhas olímpicas do futebol brasileiro:

Ouro: 2 (2016 e 2020), Prata: 5 (1984, 1988, 2004, 2008 e 2012), e Bronze: 2 (1996 e 2008).
As mulheres estrearam no futebol feminino somente nas Olimpíadas de 1996, em Atlanta. As brasileiras
conquistaram duas pratas, uma nas Olimpíadas de Atenas (2004) e a outra em Pequim (2008).

Curiosidades sobre o Brasil nos Jogos Olímpicos

Fique por dentro de algumas curiosidades sobre o Brasil nos Jogos Olímpicos:

O maior número de finais disputadas pelos brasileiros foi nos Jogos Olímpicos do Rio 2016: 71 ao todo.

O maior número de atletas brasileiros em uma Olimpíadas foi 456, no Rio de Janeiro (2016).

Robert Scheidt, além de ser o maior medalhista olímpico (cinco medalhas), é também o atleta que mais participou
dos jogos, sendo sete participações (1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020).

Formiga é a atleta brasileira com mais participações olímpicas, sete vezes nos jogos (1996, 2000, 2004, 2008, 2012,
2016 e 2020).

A primeira medalha individual conquistada por uma mulher foi da judoca Ketleyn Quadros, em 2008.

A primeira vez que uma mulher brasileira conquistou ouro em uma modalidade individual foi em Pequim (2008), a
Maurren Maggi, do atletismo.

José Roberto Guimarães, do vôlei, é o único brasileiro tricampeão olímpico.

Ao todo, 371 atletas brasileiros já subiram ao pódio olímpico na história.

MEDALHAS DO BRASIL

OURO – 37
PRATA – 42
BRONZE – 71

AS OLÍMPIC
As Olimpíadas de Paris 2024 prometem ser um evento emocionante, cheio de competições acirradas,
momentos inesquecíveis e novas estrelas surgindo no cenário esportivo mundial. Com a inclusão de novas
modalidades e a promessa de atletas talentosos, os Jogos de Paris certamente serão um espetáculo a ser visto.
Quando e onde
As Olimpíadas de 2024 ocorrerão em Paris, França, de 26 de julho a 11 de agosto. Esta será a terceira vez que
Paris sediará os Jogos Olímpicos, com as edições anteriores ocorrendo em 1900 e 1924. A cidade de Paris é conhecida
por sua rica história, cultura vibrante e arquitetura icônica, e sem dúvida proporcionará um pano de fundo
impressionante para os Jogos.
Modalidades esportivas
As Olimpíadas de 2024 apresentarão uma variedade de modalidades esportivas. Além dos esportes
tradicionais, como atletismo, natação e ginástica, os Jogos de Paris também incluirão novas adições ao programa
olímpico. Ou seja, para o apostador, será um show de atrações. No site da Pinnacle, conheça opções de apostas.
O skate, o surfe e a escalada, que fizeram sua estreia nas Olimpíadas de Tóquio 2021, estarão de volta em Paris 2024.
Além disso, o breaking, um estilo de dança de rua que tem suas raízes no hip-hop, fará sua estreia olímpica em Paris.
Estas novas adições refletem o compromisso do Comitê Olímpico Internacional em manter os Jogos relevantes e
atraentes para as novas gerações de fãs e atletas.
Novas promessas
O Brasil encerrou os Jogos de Tóquio com a melhor campanha em Olimpíadas – 21 medalhas no total –, mas
a expectativa é aumentar esses números em Paris-2024. Como chegar lá? Um bom caminho é olhar as promessas que
ganharam experiência no Japão e podem aproveitar o ciclo de três anos para aprimorar o desempenho. Os mundiais
das categorias, etapas de Copa do Mundo e Pan-Americanos serão os termômetros nos próximos anos.
Mais de 30 nomes já haviam sido apontados como promessas. Um deles, inclusive, se antecipou e se tornou
realidade ainda em Tóquio. A medalha de bronze de Abner Teixeira foi uma das boas surpresas. Aos 24 anos, o
boxeador só perdeu para o cubano Julio La Cruz, que se sagraria campeão olímpico.
Os demais vão tentar repetir o feito dos 21 medalhistas dessa edição. No próprio boxe, Keno Marley, de apenas
21 anos, já tirou o peso da primeira Olimpíada e aparece como aposta na França no esporte que mais deu medalhas
ao Brasil em Tóquio. Na França, no entanto, o boxe perderá uma categoria masculina ainda a ser definida. Além
de Keno, não será surpresa se o polo do esporte na Bahia der ao país mais um candidato à medalha nos próximos
anos.
Das promessas, algumas aparecem com mais chances, como as meninas do skate park. Na primeira
participação brasileira, Dora Varela, de 20 anos, foi à final da competição e terminou em sétimo lugar, e mostrou que
tem margem para crescer na competição. Isadora Pacheco, de 16 anos, bateu na trave e não foi à final, mas terminou
entre as 10 melhores do mundo.
Para 2024, há a possibilidade de a organização estabelecer um limite de idade para a participação e isso pode
impactar na ida de prodígios como Rayssa Leal, prata aos 13 anos.
A ginástica artística, que trouxe duas medalhas com Rebeca Andrade, terá mais um ciclo para mostrar que o
investimento na modalidade rende frutos. Sem pódios no masculino desta vez e uma possível aposentadoria de Arthur
Zanetti, Diogo Soares foi uma das revelações. Com apenas 19 anos, chegou à final do individual geral, terminando na
20ª posição. A expectativa é que o atleta ganhe mais força atlética com a idade e chegue mais forte em Paris.

Alguns dos esportes coletivos que não alcançaram pódio em Tóquio, como as seleções femininas de futebol,
handebol e vôlei apresentaram nomes para a renovação. No futebol, que caiu nas quartas de final, uma era foi
encerrada, mas a técnica Pia Sundhage poderá, finalmente, trabalhar na reformulação de parte da base brasileira. As
meias Angelina e Julia Bianchi e as atacantes Geyse e Giovana Queiroz, todas com menos de 25 anos, fazem parte da
nova geração que tem desfilado talento no Brasil, nos Estados Unidos ou na Europa.
O judô é sempre uma fonte de medalhas brasileiras nos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, duas estreantes
apontam como futuro de pódio em Paris. Larissa Pimenta, de 22 anos, foi eliminada pela campeã olímpica, na
categoria até 52 kg, mas mostrou uma luta consistente. Gabriela Chibana, de 27 anos, foi competente na estreia da
categoria até 48kg, caindo nas oitavas de final.
Mesmo processo da seleção feminina do handebol, que não conseguiu brigar pelo pódio, mas apresentou
um jogo forte que pode fazer frente às principais potências. Em 2024, o time contará com jogadoras ainda mais
experientes após a vivência olímpica. Entre elas, jovens que já se destacaram nas seleções de base e jogam em fortes
equipes europeias, como Bruna de Paula, de 24 anos, e Gabi Bitolo e Renata Arruda, ambas de 22 anos.
No time feminino de vôlei, Ana Cristina, de apenas 17 anos, já tem sua medalha de prata no peito. Mas a ponta mal
entrou em quadra nesta edição. O talento da jovem de 1,92m e a pouca idade, no entanto, a tornam uma das
grandes apostas da próxima geração e será peça fundamental no processo de renovação do técnico José Roberto
Guimarães.
A natação, que trouxe duas medalhas das piscinas, tem para onde crescer no próximo ciclo. O Brasil conta
com dois jovens que já fizeram suas primeiras finais olímpicas. Murilo Sartori, de 19 anos, e Breno Correia, de 22
anos, fizeram parte do revezamento 4x200 livre, que chegou na oitava posição. Ambos terão o mundiais de piscina
longa e curta para se confirmarem como grandes nomes das provas de velocidade.
Também das piscinas, mas agora nos saltos ornamentais, o Brasil se surpreendeu com a presença do jovem
Kawan Pereira, de 19 anos, na final olímpica. Ele conseguiu a última vaga na decisão e terminou em 10º lugar.

Confira as promessas de 2024


Alexsandro Melo - 25 anos - Atletismo
Não passou nas eliminatórias do salto em distância. Sem conseguir acertar a passada desde o início de sua prova,
queimou os dois primeiros saltos. No terceiro, tampouco chegou perto da marca necessária (8,15m), saltando
apenas 6,95m após trocar os pés para evitar anular sua última tentativa. No salto triplo, abandonou a classificatória
por lesão.
Matheus Corrêa - 21 anos - Marcha Atlética
Terminou a prova de marcha atlética de 20km na 46ª posição após completar o percurso em 1h31m47s - cerca de 10
minutos a mais que o primeiro colocado. Caio Bonfim, que foi quarto na Rio-2016, terminou em 13º e Lucas Mazzo
abandonou por problemas musculares
Daniel Nascimento - 23 anos - Maratona
Passou mal na prova, tentou continuar, mas acabou desistindo após pouco mais de 25 km percorridos. Vinha
fazendo boa corrida e estava na cola dos líderes. Com poucas corridas longas na carreira, Daniel terá três anos para
ganhar experiência e poder correr no pelotão da frente.
Tiffani Marinho - 22 anos - Atletismo
Não se classificou para a semifinal dos 400m rasos. Em sua bateria, terminou na quinta colocação com tempo de
52s11. Ela precisava ficar entre as seis melhores marcas dentre as que não avançaram diretamente, levando em
conta todas as baterias, mas acabou apenas com o oitavo tempo. No 4x400m misto, a equipe bateu o recorde sul-
americano, mas não avançou à final.
Chayenne Silva - 21 anos - Atletismo
Não avançou à semifinal nos 400m com barreira. Terminou sua bateria em oitavo lugar. As quatro primeiras se
classificavam.
Ketiley Batista - 22 anos - Atletismo
Nos 100m com barreiras feminino, fez o tempo de 13s40 e chegou em 7º lugar na bateria, ficando de fora da zona
de classificação para a semifinal.
Keno Marley - 21 anos - Boxe
Após vencer o chinês Daxiang Chen na estreia, perdeu nas quartas de final para o britânico Benjamin Whittaker na
categoria até 81 kg.
Abner Teixeira - 24 anos - Boxe
Foi muito bem em sua estreia em Olimpíadas e conquistou o bronze na categoria peso-pesado. Perdeu na semifinal
para o cubano Julio La Cruz, que se sagrou bicampeão olímpico.

Gabriel Menino - 20 anos - Futebol


Apesar de ter sido reserva, esteve no grupo que conquistou o bicampeonato olímpico do futebol masculino. Elogiado
no Palmeiras, Menino também já teve chances com Tite na seleção principal.
Angelina - 21 anos - Futebol
Foi titular apenas na última partida da fase de grupos, contra Zâmbia, com a seleção já classificada. A equipe caiu nas
quartas de final para o Canadá nos pênaltis. Angelina entrou no lugar de Formiga aos 27 minutos do segundo tempo.
Atua no OL Reign, da NWSL, onde convive com a estrela da seleção americana Megan Rapinoe.
Geyse - 23 anos - Futebol
Saiu do banco em dois jogos na fase de grupos, mas passou em branco. Joga no Madrid CFF e tem experiência de 5
anos de Europa, apesar de ainda ser jovem.
Giovana Queiroz - 18 anos - Futebol
A atacante do Barcelona foi a Tóquio para ganhar experiência e vivência de um grande torneio. Gio, como é
conhecida, tem cidadania espanhola e estadounidense. A convocação da jogadora também foi uma forma de não
perder o talento para outras seleções.
Julia Bianchi - 23 anos - Futebol
Também participou de dois jogos na fase de grupos após começar no banco. Atualmente jogadora do Palmeiras, ela
foi vice-campeã brasileira com Avaí/Kindermann e venceu o prêmio Bola de Prata no ano passado.
Leticia Izidoro - 26 anos - Futebol
Goleria reserva, pode ser a substituta de Barbara, que foi bastante criticada nos Jogos de Tóquio. Atualmente, joga
no Benfica (POR). Com São José e Corinthians, ela já foi bicampeã brasileira e tri da Libertadores e se destacou no
futebol paulista por sua habilidade com os pés.
Diogo Soares - 19 anos - Ginástica Artística
Maior promessa da ginástica, o caçula da modalidade em Tóquio avançou à final do individual geral, mas não
conquistou pódio, terminando em 20º lugar. Começou no esporte aos três anos e é uam esperança de medalhas
para o futuro.
Beatriz Linhares - 18 anos - Ginástica rítmica
Em sua estreia olímpica, a equipe brasileira terminou em 12º lugar na classificatória e não foi à final. Apenas as dez
primeiras passavam. A catarinense começou no esporte aos nove anos de idade e há três faz parte da seleção
brasileira. Foi ouro no Pan de Lima, em 2019. Como o time é jovem, pode evoluir para Paris-2024.
Duda Arakaki - 17 anos - Ginástica rítmica
Também integrou a equipe brasileira que terminou em 12º lugar na classificatória e não foi à final. Desde os seis
anos, dedica-se à ginástica rítmica.
Bruna de Paula - 24 anos - Handebol
Foi a artilheira da estreia do Brasil contra a Rússia com sete gols. Apesar do bom início, a equipe feminina perdeu
três jogos seguidos e não avançou às quartas de final. Com apenas 19 anos, ela fez parte do time que disputou o
Mundial de 2015. Mas foi pelo Nantes, sua atual equipe, que se destacou, sendo uma das peças fundamentais da
conquista inédita da Liga Europeia Feminina de Handebol deste ano. Marcou 60 gols na competição, seis deles na
final, e recebeu o prêmio de MVP do torneio.
Gabi Bitolo - 22 anos - Handebol
Caçula da lista de convocadas, não teve muitas oportunidades na edição atual. Foi contratada em 2020 para atuar na
Europa, pela equipe do Elche, da Espanha. Revelada pelo clube Pinheiros, de São Paulo, a armadora é um dos
maiores destaques recentes das seleções de base, tendo conquistado os campeonatos pan-americanos júnior e
juvenil, ambos em 2016.
Gui Torriani - 22 anos - Handebol
Não esteve entre os que ficaram mais tempo em quadra, mas participou da campanha brasileira. A equipe venceu
apenas um jogo na fase de grupos e foi eliminada. Caçula do elenco, o ponta da seleção foi bicampeão do Pan-
Americano Juvenil de Handebol em 2015 e 2017, com direito à artilharia da competição nos dois torneios e eleito o
melhor de sua posição no segundo.
Renata Arruda - 22 anos - Handebol
Começou na reserva de Bárbara Arenhardt, mas em geral foi bem quando exigida. A equipe feminina perdeu três
jogos seguidos e não avançou às quartas de final. Está na Europa há três temporadas, atuando pelo Bera Bera, umas
das potências do handebol do país, equipe detentora de sete dos últimos nove títulos espanhóis da modalidade. Pela
seleção brasileira juvenil, quando foi eleita a melhor jogadora do Pan-Americano Feminino da categoria em 2016.

Larissa Pimenta - 22 anos - Judô


Foi eliminada nas oitavas de final após levar um ippon da japonesa Uta Abe, bicampeã mundial, em duelo pela
categoria até 52kg. Também perdeu na repescagem no judô por equipes. Tinha apenas oito anos quando começou a
aprender os primeiros golpes
Gabriela Chibana - 27 anos - Judô
Na estreia da categoria até 48kg, vitória relâmpago por ippon contra Harriet Bonface, do Malawi. Depois, nas
oitavas, Chibana perdeu de Distria Krasniq, do Kosovo, e foi eliminada. Enfermeira de formação, atuou na linha de
frente durante a pandemia.
Murilo Sartori - 19 anos - Natação
Nos 200 m livres, não conseguiu avançar na eliminatória. Ficou pelo caminho com tempo de 1:47.11. Participou da
equipe de revezamento 4x200m, que chegou à final mas terminou em oitavo lugar com tempo de 7:08:22. Aos 17
anos, conquistou o bronze no Mundial Junior de 2019 com o tempo de 1m47s39.
Breno Correia - 22 anos - Natação
Participou das finais de revezamento 4x100m livre e 4x200m livre. Em ambas a equipe brasileira chegou na oitava
posição.
Kawan Pereira - 19 anos - Saltos ornamentais
Com apenas 19 anos, disputou a primeira final olímpica do Brasil nos saltos ornamentais. O atleta somou 393.85
pontos depois de seis saltos e ficou na 10ª posição. A melhor performance do brasileiro foi no quarto salto, quando
somou 79.55. Na semifinal, o saltador se classificou com emoção na 12ª colocação geral, a última que dava vaga na
decisão.
Dora Varella - 20 anos - Skate
Após avançar à final do skate park com uma das últimas vagas, não surpreendeu na decisão e terminou em 7º. Foi a
melhor brasileira nas classificatórias. O esporte na vida de Dora Varella quando ela tinha 10 anos e pediu de Natal
um skate para a avó.
Isadora Pacheco - 16 anos - Skate
Ficou em 10º lugar na classificatória e não alcançou a final do skate park. Deparou-se com um skate pela primeira
vez aos 5 anos.
Edival Marques - 22 anos - Taekwondo
Conhecido como Netinho, o paraibano perdeu para o turco Hakan Recber por 25 a 18 em luta válida pelas oitavas de
final da categoria até 68kg. Chegou a praticar futebol, mas aos 7 anos experimentou o taekwondo e não largou mais.
Aos 10 já era faixa preta.
Milena Titoneli - 22 anos - Taekwondo
Depois de perder nas quartas de final do taekwondo na categoria até 67kg e de superar a haitiana Lauren Lee na
repescagem, a brasileira não conseguiu superar a experiente Ruth Gbagbi, da Costa do Marfim na decisão da
medalha de bronze. A rival, que havia ficado em terceiro lugar na versão da Olimpíada do Rio-2016, venceu o
combate por 12 x 8. Foi a primeira brasileira a ser campeã no taekwondo nos Jogos Pan-Americanos.
João Menezes - 24 anos - Tênis
oi derrotado de virada pelo croata Marin Cilic na primeira rodada do torneio de tênis em partida com duração de
3h23. O brasileiro caiu pelo placar de 2 sets a 1, com parciais de 6/7, 7/5 e 7/6.
Bruna Takahashi - 21 anos - Tênis de mesa
Em sua estreia, perdeu de 4 sets a 0 para francesa Jia Nan Yuan. No torneio por equipes, foi eliminada nas oitavas de
final por Hong Kong, que venceu a equipe brasileira por 3 a 1.
Vitor Ishiy - 25 anos - Tênis de mesa
Integrou a equipe masculina que perdeu nas quartas de final para a Coreia do Sul por 3 a 0, após superar a Sérvia por
3 a 2 na fase anterior.
Ana Cristina - 17 anos - Vôlei
Foi medalha de prata com a seleção feminina. Apesar de ter entrado pouco, é tida como uma das grandes promessas
da próxima geração.

Evento emocionante

As Olimpíadas de Paris 2024 prometem ser um evento emocionante, cheio de competições acirradas, momentos
inesquecíveis e novas estrelas surgindo no cenário esportivo mundial. Com a inclusão de novas modalidades e a
promessa de atletas talentosos, os Jogos de Paris certamente serão um espetáculo a ser visto.

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