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GRÊMIO ESTUDANTIL MÁRIO DE ANDRADE

IFSP-SÃO ROQUE

ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL MÁRIO DE ANDRADE

CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE E OBJETIVOS


Art. 1º O Grêmio Estudantil do Instituto Federal de São Paulo, câmpus São Roque
(IFSP/SRQ) – Mário de Andrade é o órgão máximo de representação dos estudantes da
Educação Básica do Instituto Federal de São Paulo, câmpus São Roque (IFSP/SRQ),
localizado na Rodovia Prefeito Quintino de Lima, 2100, Paisagem Colonial, São Roque - SP,
e fundado em 22 de setembro de 2015 com sede nesta instituição de Ensino.
Parágrafo Único: As atividades do Grêmio reger-se-ão pelo presente Estatuto
aprovado em Assembleia Geral convocada para este fim. Em caráter emergencial, dado a
impossibilidade das assembleias gerais, as atividades reger-se-ão pela aprovação do Conselho
de Representantes de Turma (CRT), segundo o item “g)”, da Seção II, do Art. 14o
Art 2º O Grêmio tem por objetivos:
I - Representar condignamente o corpo discente;
II - Defender os interesses individuais e coletivos dos estudantes da Educação Básica
do IFSP/SRQ;
III - Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV - Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos
no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos;
V - Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições de caráter educacional, assim como a filiação às entidades gerais UMES (União
Municipal dos Estudantes Secundaristas), UPES (União Paulista de Estudantes Secundaristas),
UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), FENET (Federação Nacional dos
Estudantes do Ensino Técnico), etc.
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VI - Lutar pela democracia permanente no IFSP/SRQ, através do direito de participação


nos fóruns internos de deliberação da Instituição.

CAPÍTULO II – DO PATRIMÔNIO, SUA CONSTITUIÇÃO E UTILIZAÇÃO


Art. 3º O patrimônio do Grêmio se constituirá por:
I - Contribuição voluntária de seus membros:
II - Contribuição de Terceiros;
III - Subvenções, juros, correções ou dividendos resultantes das contribuições;
IV - Rendimentos de bens móveis e imóveis que o Grêmio venha a possuir;
V - Rendimentos auferidos em promoções da entidade
Art. 4º A Diretoria será responsável pelos bens patrimoniais do Grêmio e responsável
por eles perante as estâncias deliberativas.
§ 1º Ao assumir a diretoria do Grêmio, o Presidente e o Tesoureiro deverão assinar um
recibo para o Conselho Fiscal, discriminado todos os bens da entidade.
§ 2º Ao final de cada mandato, o Conselho Fiscal conferirá os bens e providenciará
outro recibo, a ser assinado pela nova Diretoria
§ 3º Em caso de ser constatada alguma irregularidade na gestão dos bens, o Conselho
Fiscal fará um relatório e entregará ao Conselho de Representantes de Turmas na Assembleia
Geral, para que possam ser tomadas as providências cabíveis. Em caráter emergencial, previsto
no tópico VIII, Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção, onde a realização da
Assembleia Geral é impossibilitada, os integrantes do Conselho de Representantes de Turma
podem ser os responsáveis por receber e fiscalizar o relatório do Conselho Fiscal.
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§ 4º O Grêmio não se responsabilizará por obrigações contraídas por estudantes ou


grupos sem ter havido prévia autorização da Diretoria.

CAPÍTULO III – DA ORGANIZAÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL


Art. 5º São instâncias deliberativas do Grêmio:
A) Assembleia Geral
B) Conselho de Representantes
C) Conselho Fiscal
D) Diretorias do Grêmio
Parágrafo Único: A direção geral do campus será consultada em situações na qual os
órgãos estudantis não possam intervir ou resolver por conta própria.
SEÇÃO I – Da Assembleia Geral

Art. 6º A Assembleia Geral é o órgão máximo de deliberação da entidade nos termos


deste Estatuto e compõe-se de todos os estudantes da Educação Básica do Instituto Federal de
São Paulo, Câmpus São Roque (IFSP/SRQ) e excepcionalmente, por convidados do Grêmio,
que se absterão do direito de voto.

Art. 7º A Assembleia Geral se reunirá ordinariamente:


I - Nas datas estipuladas pelos estudantes na própria Assembleia;
II - Ao término de cada mandato para deliberar sobre a prestação de contas da Diretoria,
parecer do Conselho Fiscal (casos excepcionais conforme tópico VIII da Seção I e obedecendo
o tópico IX da mesma seção citados em: Seção IV, Art. 28, “c”) e formação da Comissão
Eleitoral (CE) que deliberará sobre as eleições para a nova Diretoria do Grêmio.
III – O conselho fiscal deve ser formado por assembleia.
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Parágrafo Único: A convocação para a Assembleia Geral será feita em Edital com
antecedência mínima de quarenta e oito horas (48), sendo está de competência da Diretoria do
Grêmio.

Art. 8º A Assembleia Geral se reunirá extraordinariamente quando convocada por 2/3


do Conselho Fiscal ou 2/3 do Conselho de Representantes de Turmas ou 50% do Grêmio e
suas diretorias. Em qualquer caso, a convocação será feita com o mínimo de antecedência de
24 horas, com discriminação completa e fundamentada dos assuntos a serem tratados em casos
não previstos neste Estatuto.

Art. 9º As Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias devem ser realizadas, em


primeira convocação, com a presença de mais da metade dos alunos da Escola ou, em segunda
convocação, trintas minutos depois, com qualquer número de alunos. A Assembleia Geral vai
deliberar com maioria simples dos votos, sendo obrigatório o quórum mínimo de 10% dos
estudantes da Educação Básica da Instituição para sua instalação.
§ 1º A Diretoria será responsável pela manutenção da limpeza e da ordem quando for
realizado qualquer evento, Assembleias ou reunião do Grêmio.

Art. 10º Compete à Assembleia Geral:


I - Aprovar e reformular o Estatuto do Grêmio;
II - Eleger o Conselho Fiscal;
III - Discutir e votar as teses, recomendações, moções, adendos e propostas
apresentados por qualquer um de seus membros;
IV - Denunciar, suspender ou destituir diretores do Grêmio de acordo com resultados
de inquéritos procedidos, desde que comunicado e garantido o direito de defesa do acusado,
sendo que qualquer decisão tomada neste sentido seja igual ou superior a 2/3 dos votos dos
presentes;
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V - Receber e considerar os relatórios da Diretoria do Grêmio e sua prestação de contas,


apresentada juntamente com o Conselho Fiscal;
VI - Marcar, caso necessário, Assembleia Extraordinária, com dia, hora e pautas
definidas;
VII - Aprovar a constituição da Comissão Eleitoral (CE), sempre composta com
estudantes da Educação Básica de todos os turnos em funcionamento na Instituição, com
número e funcionamento definidos na Assembleia.
VIII - Em casos excepcionais onde há a impossibilidade da convocação das
Assembleias Gerais, por motivos higiênico-sanitários, onde as aulas presenciais não estão
sendo realizadas, o Grêmio Estudantil pode propor reformulações no Estatuto, para atender as
necessidades do momento. Essas alterações sugeridas devem ser votadas pelo Conselho de
Representante de Turmas (CRT), conforme estabelecido no item g), da Seção II, do Art. 14o,
convocado antecipadamente para a votação.
IX - As Assembleias não podem ser substituídas em momentos que não procedam casos
excepcionais, e devem seguir, presencialmente, conforme estabelecido no Estatuto.

SEÇÃO II – Do Conselho de Representantes de Turmas

Art. 11º O Conselho de Representantes de Turmas (CRT) é a instância intermediária


de deliberação do Grêmio, é o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será
constituído somente pelos representantes de turmas, eleitos anualmente pelos estudantes de
cada turma da Educação Básica da Instituição.

Art. 12º O Conselho de Representantes de Turmas se reunirá ordinariamente uma vez


por mês e extraordinariamente quando convocada pela Diretoria do Grêmio.
§ 1º O Conselho de Representantes de Turmas funcionará com a presença da maioria
absoluta de seus membros, deliberando por maioria simples de voto.
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§ 2º O Grêmio não tem a obrigatoriedade de estar presente na eleição do CRT, porém


ele deve ser notificado em caso de qualquer adição/mudança para que as mesmas sejam
oficializadas.

Art. 13º O Conselho de Representantes de Turmas será eleito anualmente em data a ser
deliberada pelo Grêmio e/ou equipe pedagógica da Instituição.

Art. 14º Compete ao Conselho de Representantes de Turmas:


a) Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do Grêmio;
b) Velar pelo cumprimento do Estatuto do Grêmio e deliberar sobre os casos omissos;
c) Assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa administrativo;
d) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para
esclarecimentos qualquer um de seus membros;
e) Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo discente de
cada turma representada;
f) Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio.

g) Nas situações em que as Assembleias Gerais não podem ocorrer de maneira alguma
(conforme estabelecido no tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção),
cabe ao Conselho de Representantes de Turmas (CRT) votar as reformulações do Estatuto. A
Diretoria do Grêmio Estudantil deve mostrar o documento de alterações sugeridas detalhadas
antecipadamente para o CRT. O documento pode sofrer alterações pelo conselho conforme as
necessidades dos estudantes. A reunião de votação deve:
• Conter o Conselho de Representantes de turma, onde cada integrante tem direito a um
(1) voto, que será aberto e direto;
• Conter os integrantes da Diretoria do Grêmio Estudantil, sem direito a voto;
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• Ser realizada em plataforma acessível, com dia, hora e plataforma divulgadas


antecipadamente aos integrantes do CRT;
• Deve ser assinado o documento que promulga as alterações, caso aprovadas por
maioria absoluta, pelos integrantes presentes na reunião.

SEÇÃO III – Da Diretoria

Art. 15º A Diretoria do Grêmio será constituída pelos seguintes cargos:


I - Presidente;
II - Vice-Presidente:
III - Secretário-Geral;
IV - 1º Secretário;
V - Tesoureiro-Geral;
VI – 1º Tesoureiro
VII - Diretor Social;
VIII - Diretor de Imprensa;
IX - Diretor de Esportes;
X - Diretor de cultura;
XI - Diretor de Saúde e Meio Ambiente.
XII – Diretor de Projeto e Incentivo a Mobilização (PIM)
Parágrafo Único: Cabe à Diretoria do Grêmio:
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I - Elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o ao Conselho de Representantes


de Turmas e Assembleia Geral, ou em casos excepcionais (previstos em tópico VIII da Seção
I e obedecendo o tópico IX da mesma seção) através do Conselho de Representantes de
Turmas;
II - Colocar em prática o plano aprovado;
III - Divulgar para a Assembleia Geral, ou através do Conselho de Representantes de
Turmas, em casos excepcionais, conforme o tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX
da mesma seção.
a) As normas que regem o Grêmio;
b) As atividades desenvolvidas pela Diretoria;
c) A programação e a aplicação dos recursos financeiros do Grêmio;
IV - Tomar medidas de emergência, não previstas no Estatuto, e submetê-las ao
Conselho de Representantes de Turmas;
*É considerado medida de emergência: qualquer situação de insegurança que a direção
não consiga ajudar.
V - Reunir-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês, e extraordinariamente a
critério do Presidente ou de 2/3 da Diretoria.

Art. 16º Compete ao Presidente:


a) Representar o Grêmio dentro da Escola e fora dela;
b) Convocar e presidir as reuniões ordinárias e extraordinárias do Grêmio;
c) Assinar, juntamente com o Tesoureiro-Geral, os documentos relativos ao movimento
financeiro;
d) Assinar, juntamente com o Secretário-Geral, a correspondência oficial do Grêmio;
e) Representar o Grêmio no Conselho Escolar e Conselho de Câmpus;
f) Cumprir e fazer cumprir as normas do presente Estatuto;
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g) Desempenhar as demais funções inerentes a seu cargo.

Art. 17º Compete ao Vice-Presidente:


a) Auxiliar o Presidente no exercício de suas funções;
b) Substituir o Presidente nos casos de ausência eventual ou impedimento temporário
e nos casos de vacância do cargo.

Art. 18º Compete ao Secretário-Geral:


a) Publicar avisos e convocações de reuniões, divulgar editais e expedir convites;
b) Lavrar atas das reuniões de Diretoria;
c) Redigir e assinar com o Presidente a correspondência oficial do Grêmio:
d) Manter em dia os arquivos da entidade.

Art. 19º Compete ao 1º Secretário:


a) Auxiliar o Secretário-Geral em todas as suas funções
b) Assumir o cargo em caso de vacância.

Art. 20º Compete ao Tesoureiro-Geral:


a) Ter sob seu controle todos os bens do Grêmio;
b) Manter em dia a escrituração de todo o movimento financeiro do Grêmio;
c) Assinar com o Presidente os documentos e balancetes, bem como os relativos à
Movimentação financeira;
d) Apresentar, juntamente com o Presidente, a prestação de contas ao Conselho Fiscal.
e) Compete a tesouraria oficializar em forma de documento os requerimentos.
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Art. 21º Compete ao 1º Tesoureiro:


a) Auxiliar o Tesoureiro-Geral em todas as suas funções
b) Assumir o cargo em caso de vacância.

Art. 22º Compete ao Diretor Social:


a) Coordenar o serviço de Relações Públicas do Grêmio;
b) Organizar os colaboradores de sua diretoria;
c) Organizar festas promovidas pelo Grêmio;
d) Zelar pelo bom relacionamento do Grêmio com os gremistas, com a Instituição e
com a comunidade

Art. 23º Compete ao Diretor de Imprensa:


a) Responder pela comunicação da Diretoria com os sócios e do Grêmio com a
comunidade;
b) Manter os membros do Grêmio informados sobre os fatos de interesse dos
estudantes;

c) Editar o órgão oficial de comunicação do Grêmio;


d) Escolher os colaboradores para sua diretoria.
e) Manter boas relações com o Áudio visual
f) Avisar o AV com antecedência tudo o que compete ao Áudio Visual (utilização de
materiais)
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Art. 24º Compete ao Diretor de Cultura:


a) Promover a realização de conferências, exposições, concursos, recitais, festivais de
música e outras atividades de natureza cultural;
b) Manter relações com entidades culturais;
c) A organização de grupos musicais, teatrais, etc.;
d) Escolher os colaboradores de sua diretoria.

Art. 25º Compete ao Diretor de Esportes:


a) Coordenar e orientar as atividades esportivas do corpo discente;
b) Incentivar a prática de esportes organizando campeonatos internos;
c) Escolher os colaboradores de sua diretoria.
d) Estar ciente do regulamento do ginásio.
e) Manter boa relação com o conselho do ginásio.
f) Incentivar a realização de vacância para a aquisição de materiais para o ginásio.

Art. 26º Compete ao Diretor de Saúde e Meio Ambiente:


a) Promover a realização de palestras, exposições e concursos, sobre saúde e meio
ambiente;
b) Manter relações com entidades de saúde e meio ambiente;
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c) Incentivar hábitos de higiene e conservação do ambiente escolar;


d) Escolher os colaboradores de sua diretoria;
e) Fiscalizar e lutar para o cumprimento de leis federais, estaduais e municipais
referentes à acessibilidade.

Art. 27º Compete ao diretor de Projeto e Incentivo a Mobilização:


a) Discorrer sobre a politização dos discentes juntamente a coletivos e movimentos
presentes na instituição;
b) Democratizar a informação referente aos órgãos da instituição aos discentes;
c) Manter contato com entidades de representação estudantil de outros câmpus e
também da região.

SEÇÃO IV – Do Conselho Fiscal

Art. 28º O Conselho Fiscal se compõe de três membros efetivos e três suplentes,
escolhidos em Assembleia Geral dos estudantes da Educação Básica da Instituição ou, em
casos excepcionais (previstos no tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma
seção), eleitos por plataformas online que atinjam democraticamente os alunos;

Art. 29º Ao Conselho Fiscal compete:


a) Examinar os livros contábeis e papéis de escrituração da entidade, a sua situação de
caixa e os valores em depósito;
b) Lavrar o Livro de “Atas e Pareceres” do Conselho Fiscal com os resultados dos
exames procedidos;
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c) Apresentar na última Assembleia Geral Ordinária, que antecede a eleição do Grêmio,


ou junto ao CRT, esse responsável por divulgar aos demais discentes, em casos excepcionais
(previstos no tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção), o relatório
sobre as atividades econômicas da Diretoria;
d) Colher do Presidente e do Tesoureiro-Geral eleitos recibo discriminando os bens do
Grêmio;
e) Convocar Assembleia Geral Extraordinária, ou recorrer ao CRT em casos
excepcionais (previstos no tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção),
sempre que ocorrerem motivos graves e urgentes dentro da área de sua competência.
Parágrafo Único: Caso o Conselho Fiscal achar necessário, poderá recorrer à
assessoria técnica externa para sanar eventuais dúvidas referentes às suas competências.

CAPÍTULO IV – DOS ASSOCIADOS

Art. 30º São sócios do Grêmio todos os estudantes da Educação Básica matriculados e
frequentes.
Art. 31º São direitos do Associado:
a) Participar de todas as atividades do Grêmio;
b) Votar e ser votado, observadas as disposições deste estatuto;
c) Encaminhar observações, moções e sugestões à Diretoria do Grêmio;
d) Propor mudanças e alterações parciais ou totais neste Estatuto;
Paragrafo Único: É dever do Associado conservar qualquer dependência que o grêmio
tenha responsabilidade.

Art. 32° São deveres dos Associados:


a) Conhecer e cumprir as normas deste estatuto;
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b) Informar à Diretoria do Grêmio sobre qualquer violação dos direitos dos estudantes
cometida na área da Instituição ou fora dela;
c) Manter luta incessante pelo fortalecimento do Grêmio.

CAPÍTULO V – DO REGIME DISCIPLINAR

Art. 33° Constitui infração disciplinar:


a) Usar o Grêmio para fins diferentes dos seus objetivos, visando ao privilégio pessoal
ou de grupos;
b) Deixar de cumprir as disposições deste Estatuto;
c) Prestar informações referentes ao Grêmio que coloquem em risco a integridade de
seus membros;
d) Praticar atos que venham a ridicularizar a entidade, seus sócios ou seus símbolos;
e) Atentar contra a guarda e o emprego dos bens do Grêmio.

Art. 34° São competentes para apurar as infrações dos itens “a” a “d” o Conselho de
Representantes de Turmas, e do item “e” o Conselho Fiscal. Apuradas as infrações, serão
discutidas pelo grêmio por meio de uma votação, ou em casos excepcionais (previstos no
tópico VII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção), em outros meios que tinjam
democraticamente os alunos, por meio do CRT.
Parágrafo Único: Em qualquer das hipóteses do artigo será facultado ao infrator o
direito de defesa ao Conselho de Representantes de Turmas, ao Conselho Fiscal ou à
Assembleia Geral.

Art. 35° Apuradas as infrações, serão discutidas na Assembleia Geral, ou em casos


excepcionais (previstos no tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma
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seção), em outros meios que atinjam democraticamente os alunos, por meio do CRT.
Serão aplicadas as penas de suspensão ou expulsão do quadro de sócios do Grêmio,
conforme a gravidade da falta.
Parágrafo Único: O infrator, caso seja membro da Diretoria, perderá seu mandato,
devendo responder pelas perdas e danos perante as instâncias deliberativas do Grêmio.

CAPÍTULO VI – DO REGIME ELEITORAL

TÍTULO I – Dos Elegíveis Eleitores

Art. 36° São elegíveis para os cargos da Diretoria todos os estudantes da Educação
Básica, matriculados e frequentes na Instituição.
Parágrafo Único: Para o cargo de Presidente o estudante não pode estar cursando o 3º
ano do Ensino Médio Integrado.

Art. 37° São considerados eleitores todos os estudantes da Educação Básica


matriculados e frequentes na Instituição.

TÍTULO II – Da Comissão Eleitoral e Forma de Votação

Art. 38° A Comissão Eleitoral deve ser escolhida em Assembleia Geral, ou em casos
excepcionais (previstos no tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção),
por outros meios que atinjam democraticamente os alunos, pelo menos dois meses antes do
final da gestão. A Comissão deve ser composta por estudantes de todos os turnos da Educação
Básica em funcionamento na Instituição. Os estudantes da Comissão não poderão concorrer às
eleições. A Comissão definirá o calendário e as regras eleitorais que devem conter:
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a) Prazo de inscrição de chapas;


b) Período de campanha;
c) Data da eleição;
d) Regimento interno das eleições.;
e) Imparcialidade total vinda da Comissão durante todo o período de eleições.
Parágrafo Único: A Comissão eleitoral deve manter sua imparcialidade até o final das
eleições sendo assim, é proibido que os membros da mesma demonstrem apoio a qualquer
chapa concorrente de maneira pública (proibido tirar fotos com a chapa, falar bem da chapa,
incentivar o voto de outras pessoas em determinada chapa, etc.).

Art. 39° As inscrições de chapas deverão ser feitas com os membros da Comissão
Eleitoral, em horários e prazos previamente divulgados, não sendo aceitas inscrições fora do
prazo ou horário.

Art. 40° Somente serão aceitas inscrições de chapas completas.

TÍTULO III – Da Propaganda Eleitoral

Art. 41° A propaganda das chapas será através de material conseguido ou


confeccionado pela própria chapa.
Parágrafo Único: É vedada a ajuda de qualquer pessoa que trabalhe na Instituição à
chapa, na criação, confecção, ou fornecimento de material ou dinheiro para a propaganda
eleitoral.
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Art. 42° É expressamente proibida a campanha eleitoral fora do período estipulado


pela Comissão Eleitoral bem como a boca de urna no dia das eleições.
Parágrafo Único: As chapas têm o direito de chamar algum órgão externo para apoio
durante o período eleitoral como, por exemplo, órgãos estudantis, porém fica proibido o uso
do nome deste órgão ou do mesmo para a campanha eleitoral.

Art. 43° A destruição ou adulteração da inscrição de qualquer chapa por membros de


outra chapa, bem como a desobediência ao que está previsto nos artigos 40º e 41º, uma vez
comprovadas pela Comissão Eleitoral, implicarão na anulação da inscrição da chapa infratora.
Parágrafo Único: Toda decisão de impugnação de chapas só poderá ser tomada por
maioria absoluta da Comissão Eleitoral, após exame de provas e testemunhas.

TÍTULO IV – Da Votação

Art. 44° O voto será direto e secreto, sendo que a votação será realizada em local
previamente escolhido pela Comissão Eleitoral e aprovado pela Direção Geral da Instituição,
no horário normal de funcionamento de cada turno.

Art. 45° Cada chapa deverá designar um fiscal, identificado com crachá, para
acompanhar todo o processo de votação e apuração dos votos. Em casos excepcionais onde a
votação não será feita presencialmente, (previstos no tópico VIII da Seção I e obedecendo o
tópico IX da mesma seção), os fiscais terão acesso direto ao instrumento de votação assim
podendo constatar a veracidade dos resultados.

Art. 46º Só votarão os estudantes presentes em sala na hora da votação, ou em casos


excepcionais (tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção), na plataforma
e horário escolhidos.
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Art. 47° A apuração dos votos deverá ocorrer logo após o término do processo de
votação, em uma sala isolada em que permanecerão apenas os membros da Comissão Eleitoral
e os fiscais de chapa. Nenhum outro estudante poderá entrar ou permanecer nesta sala durante
o processo de apuração.
Parágrafo Único: Fica assegurado às entidades estudantis o direito de acompanhar
todo o processo eleitoral.

Art. 48° Todo ato de anulação de votos ou urnas será efetivado a partir da decisão
soberana do Presidente da Comissão Eleitoral, baseado na comprovação do ato que implicou
na anulação.

Art. 49° Não será aceito nenhum pedido de recontagem de votos ou recursos de
qualquer chapa após a divulgação dos resultados oficiais das eleições, salvo nos casos em que
se comprove inobservância deste regulamento por parte da Comissão Eleitoral.

Art. 50º O mandato da Diretoria do Grêmio será de 1 (um) ano a partir do dia 1 de
janeiro do ano seguinte ao da eleição, devendo a posse ocorrer no primeiro dia de aula. Em
casos excepcionais (tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma seção), pode
ocorrer a posse no primeiro dia de aula letivo, conforme o calendário letivo, sendo proibida a
continuação da Diretoria do Grêmio por mais de um ano letivo e a não eleição de uma nova
gestão.
Parágrafo Único: A solenidade de posse no primeiro dia de aula é um evento com
característica simbólica, não possuindo força de impedimento de poder de ações e decisões
para com a Diretoria eleita.

Art. 51º Cabe à Presidência da Gestão anterior a eleita passar o título de Gestores do
Grêmio, em caso de desobediência caberá ao Presidente da Comissão Eleitoral dar posse.
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Parágrafo Único: O Presidente da Gestão anterior a eleita que não cumprir o disposto
no caput deste artigo, perderá o título de associado do Grêmio Estudantil Mário de Andrade.

CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 52° O presente Estatuto poderá ser modificado mediante proposta de qualquer
membro do Grêmio, do Conselho de Representantes de Turmas ou pelos membros em
Assembleia Geral.
Parágrafo Único: As alterações serão discutidas pela Diretoria, pelo Conselho de
Representantes de Turmas e aprovadas em Assembleia Geral através da maioria absoluta de
votos, ou em casos excepcionais (tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico IX da mesma
seção), poderá ser aprovada pelo Conselho de Representantes de Turma, conforme
estabelecido em “g”, da Seção II, do Art. 14º.

Art. 53° As representações dos sócios do Grêmio só serão consideradas pela Diretoria
ou pelo Conselho de Representantes de Turmas quando formuladas por escrito e devidamente
fundamentadas e assinadas.

Art. 54° A dissolução do Grêmio só ocorrerá quando o Estabelecimento de Ensino for


extinto, ou quando a Assembleia Geral assim deliberar por maioria absoluta de votos,
revertendo-se seus bens a entidades congêneres.

Art. 55º Nenhum sócio poderá se intitular representante do Grêmio sem a devida
autorização, por escrito, da Diretoria.
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Art. 56º Revogadas as disposições em contrário, este Estatuto entrará em vigor na data
de sua aprovação pela Assembleia Geral do corpo discente, ou pelo Conselho de
Representantes de Turma, em casos excepcionais (tópico VIII da Seção I e obedecendo o
tópico IX da mesma seção).

Art. 57º Este Estatuto entrará em vigor após a sua aprovação em Assembleia Geral, ou
conforme estabelecido nos casos excepcionais (tópico VIII da Seção I e obedecendo o tópico
IX da mesma seção), pelo Conselho de Representantes de Turma, configurando a entidade
como Grêmio Estudantil autônomo, representante dos estudantes da Educação Básica do
Instituto Federal de São Paulo, Câmpus São Roque (IFSP/SRQ), com finalidades
preestabelecidas neste Estatuto, não podendo ser proibido ou cancelado por nenhum indivíduo,
grupo ou autoridade, conforme a Lei Federal 7398/85.

O presente estatuto entra em vigor a partir da sua aprovação em Assembleia geral ou


pelo Conselho de Representantes de Turma, previsto nos casos excepcionais.

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