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JOSELITO MENDES DE SOUSA JUNIOR

CURSO TÉCNICO DE
D E S E N V O LV I M E N T O D E
SISTEMAS
FUNDAMENTOS DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO

AULA 07

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................... 3

1. ALGORITMO ......................................................................................................................................... 4

2. INSTRUÇÕES ....................................................................................................................................... 5

3. DIFERENÇA DA ARQUITETURA RISC E CISC ................................................................................ 5

4. CICLO DE OPERAÇÃO DE UM PROCESSADOR ............................................................................. 6

5. CLOCK DO PROCESSADOR ............................................................................................................... 6

6. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................... 7

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APRESENTAÇÃO

O Curso Técnico de Desenvolvimento de Sistemas, ofertado de forma


concomitante ao Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação do Piauí -
SEDUC/PI, é uma ótima oportunidade para que os alunos e as alunas da rede saiam
do Ensino Médio com dupla certificação.

Isso representará um grande diferencial formativo, permitindo que alunos e


alunas comdupla certificação - uma delas na área de tecnologia - possam ingressar
mais rapidamente no marcado de trabalho numa área cuja demanda pro profissionais
é muito grande.

O Curso Técnico em Desenvolvimento de Sistemas possui projeto pedagógico


comcarga horária de 1.200 horas, distribuídas ao longo de 3 anos, na modalidade de
Educação a Distância - EAD. A cada semana, os alunos e alunas matriculados
deverão cumprir uma carga horária de 10 horas/aula, sendo 8 horas/aula na
Plataforma SEDUC e as outras 2 horas/aula, cumpridas presencialmente na escola.

Aproveitem essa oportunidade de melhorar seu currículo e, independentemente


da área de atuação que irá escolher, você poderá sair do Ensino Médio com uma
formação consistente numa área tecnológica que agregará muito à sua vida
profissional.

Bons estudos,

Prof. Joselito Júnior


Fundamentos da Tecnologia da Informação

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1. ALGORITMO

Um algoritmo é uma sequência finita de instruções bem claras, be m


definidas e bem detalhadas que, quando colocadas em uma ordem lógica, levam-nos à
solução de um problema. Podemos pensar em algoritmo como uma receita, uma
sequência de instruções que dão cabo de uma meta específica. Essas tarefas não podem
ser redundantes nem subjetivas na sua definição, e sim, devem ser claras e precisas''
assim como diz o professor Allan Guerreiro do Curso CPT de Lógica de Programação.

Usamos algoritmos em nosso cotidiano, ao pensarmos na solução de um problema, encontramos ações imperativas que
são expressas por comandos. Os algoritmos não são aplicados apenas ao mundo da Informática; pelo contrário, usamos algoritmos
até sem perceber em todos os momentos de nossa vida. Uma receita de cozinha é claramente um algoritmo.

Os algoritmos devem ser adaptados a toda linguagem de programação, independem da linguagem de programação a ser
utilizada. O objetivo da construção de algoritmos é que eles possam ser adaptados a qualquer linguagem de programação.

O algoritmo toma valores de entrada para produzirem valores de saída informalmente, um algoritmo é qualquer
procedimento computacional bem definido que toma algum valor ou conjunto de valores como entrada e produz algum valor ou
conjunto de valores como saída.

Por meio dos algoritmos, as operações são executadas de maneira exata e em tempo finito.

Um algoritmo deve sempre possuir, pelo menos um resultado, chamado normalmente saída, e satisfazer a propriedade
da efetividade, isto é, todas as operações especificadas no algoritmo devem ser suficientemente básicas para poderem ser executadas
de maneira exata e em um tempo finito.

Um bom algoritmo resolve um problema de forma precisa na prática, não é importante se ter apenas um algoritmo, mas
sim, um bom algoritmo. O que importa é a sua correção, isto é, se ele resolve realmente o problema proposto e o faz exatamente.

⇒ Para se ter um algoritmo, é necessário:

1. Que se tenha um número finito de passos!

2. Que cada passo esteja precisamente definido, sem possíveis ambiguidades.

3. Que exista zero ou mais entradas tomadas de conjuntos bem definidos!

4. Que exista uma ou mais saídas.

5. Que exista uma condição de fim sempre atingida para quaisquer entradas e em um tempo finito.

⇒ É importante frisar que:

• Não existe apenas um algoritmo para a solução de um problema.

• Um algoritmo pode ser numérico ou não.

• A tarefa deve ser detalhada de forma compreensível pela máquina

Para que um computador possa desempenhar uma tarefa, é necessário que esta seja detalhada passo a passo, em uma
forma compreensível pela máquina, utilizando aquilo que se chama programa. Nesse sentido, um programa de computador nada
mais é que um algoritmo escrito em uma forma compreensível pelo computador.

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2. INSTRUÇÕES

Instrução é um termo com origem no latim instructĭo que faz referência à ação de instruir
(ensinar, doutrinar, comunicar/transmitir conhecimentos, dar a conhecer o estado de algo). A
instrução é o caudal de conhecimentos adquiridos e o curso que segue um processo que se está a
instruir.

O que é Instrução Computacional?

Uma instrução é uma operação única executada por um processador, sua ULA e/ou UC. Num sentido amplo, uma
"instrução" pode ser qualquer representação de um elemento num programa executável, tal como um bytecode. Uma instrução é
contida, geralmente, em softwares, que é enviada ao processador quando o software é inserido no computador por algum meio de
armazenamento de dados. Estas instruções permitem o processamento e armazenamento de informações na forma de dados
codificados e podem ser controladas pelo usuário.

Para que serve?

Realizar a ordem de funcionamento do processador, seus componentes externos e internos, e aparelhos externos ao
computador. Tais instruções podem ser fornecidas pelo próprio usuário, ou pelo próprio processador para a execução de algum
software programável.

Um hardware não funciona sem uma sequência de instruções, e um software não irá rodar sem uma sequência de
instruções enviadas ao hardware para executá-lo. A única coisa que o processador sabe fazer sozinho é somar um, ele lê uma
instrução em determinado endereço, executa o que foi solicitado, soma um ao seu endereço, lendo em seguida à próxima instrução.
Assim ele vai lendo e executando as instruções do programa que foi criado pelo homem.

Exemplos:

• Para especifícar a realização de uma operação lógica ou aritmética pela ULA;

• Buscar dados armazenados nos Registradores pela UC;

3. ARQUITETURA CISC E RISC

Agora que sabemos o é um conjunto de instruções, podemos retomar as


definições de arquiteturas do tipo CISC e RISC, começando pela CISC. Os
computadores com arquitetura CISC apresentam um conjunto muito grande de
instruções e algumas delas, dado sua complexidade, apresentam formatos e tamanhos diferenciados e são executadas em múltiplos
ciclos de relógio (clock).

Por outro lado, a proposta das arquiteturas RISC é possuir um conjunto de instruções com poucas instruções e que essas
instruções sejam do mesmo tamanho e, normalmente, processadas em um único ciclo de relógio.

As arquiteturas RISC foram propostas como uma alternativa às arquiteturas CISC, uma vez que em muitos casos, notou-
se que os processadores com grande conjunto de instruções CISC passava a maior parte do tempo executando um pequeno
subconjunto do seu conjunto de instruções, e quase nunca executavam as instruções mais complexas. Dessa forma, com o objetivo
de tentar diminuir a complexidade da arquitetura, surgiu a proposta de projetar processadores mais simples e velozes, retirando do
seu conjunto de instruções as instruções mais complexas, e consequentemente, mais demoradas.

Com o sucesso das arquiteturas RISC, muitos fabricantes passaram a projetar e desenvolver processadores com conjunto

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reduzido de instruções. Exemplos de algumas arquiteturas RISC são o SPARC da Sun Microsystems (1987); o RS/6000 da IBM
(1990); e o PowerPC, criado pela aliança entre IBM, Motorola e Apple, no início dos anos 90. O PowerPC foi, durante muitos anos,
o processador dos computadores Apple.

4. CICLO DE OPERAÇÃO DE UM PROCESSADOR

Um ciclo de instrução (também chamado de ciclo de busca e execução ou ciclo


busca-execução) é o período de tempo no qual um computador lê e processa uma instrução
em linguagem de máquina da sua memória ou a sequência de ações que a CPU realiza para
executar cada instrução em código de máquina num programa.

5. CLOCK DO PROCESSADOR

Ao se falar sobre processadores, o termo clock é comumente usado para se referir ao


desempenho de computadores e dispositivos móveis.

O processador, ou CPU (Central Process Unit), é a parte mais importante do hardware


de um computador ou dispositivo móvel. Então, a agilidade do PC ou do smartphone ao executar
as tarefas pode ser medida através da velocidade de clock.

Em teoria: quanto maior a velocidade de clock do processador, melhor será o desempenho da máquina ao abrir
programas e realizar outras ações. Por esse motivo, esse termo se tornou relevante na hora de avaliar se o chip atende às necessidades
do usuário.

O QUE EXATAMENTE A VELOCIDADE DE CLOCK MEDE?

Um processador realiza muitos cálculos por segundo quando está executando programas ou realizando tarefas. Então, a
velocidade de clock mede o número de ciclos de cálculos por segundo feitos pela CPU.

Atualmente, esse número de ações é contabilizado em Gigahertz (GHz). Então, um chip para computador com 3,6 GHz
significa que ele realiza 3,6 bilhões de ciclos por segundo.

Ao analisar esses dados, o consumidor consegue ter uma breve noção do desempenho do computador ou dispositivo
móvel. Isso pode indicar se a CPU consegue concluir as tarefas rapidamente, ter boa eficiência energética e entregar uma experiência
satisfatória.

A velocidade de clock é uma especificação importante para profissionais que usam as máquinas para softwares de edição
de imagem. Bem como, é bem considerado por pessoas que estão montando ou realizando a atualização de um PC gamer.

QUAL É A RELAÇÃO DA VELOCIDADE DE CLOCK E OS NÚCLEOS DO PROCESSADOR?

Embora sejam funções diferentes, os núcleos do processador e a velocidade de clock atuam para proporcionar o melhor
desempenho da máquina. Assim, cada núcleo realiza uma quantidade de cálculos e assume uma parte da “responsabilidade” da
performance do dispositivo.

Segundo os especialistas, a atuação dos chips só deve ser comparada entre componentes da mesma marca ou geração.

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Isso porque uma CPU antiga consegue atuar com um único core com mais GHz, enquanto uma plataforma moderna pode ser mais
eficiente ao ter múltiplos núcleos com menos GHz trabalhando em conjunto.

Atualmente, os processadores com múltiplos núcleos são mais usados, pois ajudam os PCs a executar maior número de
cálculos por segundo. Bem como, a tecnologia chegou em um nível que está cada vez mais difícil de aumentar a velocidade de
clock.

6. REFERÊNCIAS

https://akirademenech.github.io/format/CaOs-site.html

https://materialpublic.imd.ufrn.br/curso/disciplina/1/17/15/6

https://canaltech.com.br/hardware/o-que-e-o-clock-do-processador-211426/

https://www.tecmundo.com.br/produto/241677-entenda-funciona-processador-pc.htm

https://conceito.de/dispositivo-de-saida

https://sites.google.com/site/oi2vnpoiares28/dispositivos-de-entrada-e-saida-de-dados-perifericos

https://teo.com.br/2016/05/15/sistema-de-informacao-informatizado-hardware-software-banco-de-dados-
redes-procedimentos-e-
pessoas/#:~:text=Um%20Sistema%20de%20Informa%C3%A7%C3%A3o%20informatizado,%2C%20i
mpressoras%2C%20mouse%2C%20etc.

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