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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO NOTA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS


CURSO: BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ONDAS E TERMODINÂMICA
EXPERIMENTO 6: INTERFERÊNCIA DE ONDAS E MODOS NORMAIS – ONDAS NA CORDA
PROF. JOSÉ LUIZ
ALUNO(A): TURMA: DATA:

1 – OBJETIVO: Observar as relações existentes entre a freqüência e o comprimento de uma corda, quando é obtida a
condição de onda estacionária. Determinar a velocidade destas ondas;
2 – FUNDAMENTO TEÓRICO: Quando um pulso é produzido
numa corda, fixa nas duas extremidades, este retorna invertido. Se
neste intervalo de tempo, outro pulso for produzido este interferirá
construtivamente ou destrutivamente com o primeiro. Se uma
seqüência uniforme de pulsos for produzida, sacudindo uma
extremidade da corda para cima e para baixo, poderá se formar uma
onda estacionária, desde que os pulsos refletidos estejam em fase
com os pulsos que chegam. Porém, isto só ocorre para determinadas
freqüências. Supondo que a velocidade de propagação de qualquer
harmônico é a mesma (isto é apenas aproximadamente verdadeiro!)
podemos relacionar v, λ, f, e L como se segue:
v =n . f n
2.L
n = com n=1,2, 3, 4,...
n
O harmônico fundamental é dado por n = 1. Onde λn é o
comprimento da onda relacionado com o comprimento L da corda da Figura 1 - Quatro modos de vibração para uma
forma explicitada na Fig. 01.Podemos relacionar a velocidade da corda de tamanho L fixada nas duas extremidades.
onda na corda por:
v=

T

onde T é a tensão na corda (força com que a corda é esticada medida pelo dinamômetro) e ρ é a densidade linear da
corda que pode ser medida pela razão entre a massa e o comprimento da corda.
• Corda elástica; • Régua ou trena;
3 – MATERIAL UTILIZADO • Tripé para sustentação; • dinamômetro;
• Gerador de pulsos para vários tipos de freqüência;
4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 – O sistema deve estar montado conforme a Fig. 02. Identifique cada
componente deste sistema antes da realização das medidas. Determine o
comprimento total do fio e a sua densidade.

LTotal = ____________, m = _______________.

ρ = _______________.

O fio oscilador,quando esticado, deve ficar paralelo à mesa e deve passar Figura 02 – Aparato experimental
pela roldana. Observe para que, quando visto de cima, a haste vibrante fique alinhada com o fio oscilante. Isto garantirá
uma onda polarizada na corda (contida no plano vertical). Ligue a chave geral, coloque a frequência no seu máximo.
Lentamente diminua a frequência até obter uma onda estacionária nítida.
Você notará que é preciso vibrar o cordão com a freqüência certa para que apareça a onda estacionária, esta freqüência é
conhecida como freqüência natural da corda, ou seja, é a freqüência em que a haste de vibração entra em ressonância
com a corda.

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Resposta:

4.2 – Demonstre que f n =



n T
2.L 
.

4.3 – Obtenha o comprimento do fio entre os pontos fixos (veja a Fig. 02)

L = ______________

Agora, tente obter o maior harmônico possível, depois varie a tensão na corda até que surja outro harmônico e anote na
tabela abaixo. Para cada harmônico n determine o comprimento de onda λn, a velocidade de propagação v e a frequência
de oscilação fn.

Harmônico (n) Tensão (N) Velocidade (m/s) λ (m) Frequência (Hz)

Tabela 01

4.4 – Com o sistema montado e funcionando para uma dada freqüência, comprimento e tensão, localize os nós e
antinodos da onda estacionária formada. Tente obter o terceiro harmônico. Segure firmemente um dos nós, observe o
ocorrido. Desligue o gerador e explique o que ocorreu ao segurar um dos nós:
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4.5 – Que relação existe entre a freqüência de cada harmônico fn e a frequência fundamental f1?
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4.6 – O que aconteceria com as velocidades dos harmônicos se, ao invés de aumentarmos a tensão na corda, fosse o
comprimento da corda que aumentasse ?
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4.7 – Uma corda longa de massa M é pendurada no teto e pende verticalmente. Um pulso ondulatório é produzido na
extremidade inferior e se propaga para cima. A velocidade da onda se altera a medida que o pulso sobe a corda?
Explique.
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4.8 – Em uma onda transversal em uma corda, o movimento da corda é perpendicular ao seu comprimento. Então como
ocorre a transferência de energia através da corda?

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5 – CONCLUSÃO:
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6 – BIBLIOGRAFIA
[1] – Sears & Zemanski, Young & Freedman, Física II, Ondas e Termodinâmica, 12ª Edição, Person, 2008.
[2] – Resnick, Halliday, Krane, Física 2, 5ª Edição, LTC, 2007.

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