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UD02 - Corrente Alternada
UD02 - Corrente Alternada
ALTERNADA
Curso Intensivo em Eletricidade
ÍNDICE
Princípios da Corrente Alternada 1
Onda Senoidal 1
Frequência 2
Período 3
Referências 22
Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 1
2 Onda Senoidal
Fig. 49 - Representação de corrente
alternada
2.2 Período
Podemos mensurar também, o tempo gasto por cada ciclo. Se uma onda
senoidal com 5 Hz de frequência completa 5 ciclos durante 1 segundo,
significa que cada ciclo dessa onda equivale a 0,20 segundo ou 200 milis-
segundos.
Reciprocamente,
1 (17)
𝑓=
𝑇
Portanto, quanto mais tempo a onda senoidal leva para completar um ciclo,
menor é sua frequência. Em contra partida, quanto maior a frequência de
uma onda, menos tempo ela leva para completar um ciclo.
3.1 Tensão
Daremos início aos estudos sobre circuitos com cargas resistivas em série.
São dados: A resistência de R1 = 5 Ω, a de R2 = 10 Ω e de R3 = 5 Ω. A
corrente I que o gerador fornece é de 2 A e a tensão VAB entre os pontos A
e B do gerador é 40 V. Em outras palavras, VAB = VA’B’ = 40 V. Detalha-
damente, a tensão entre os pontos A’ e B’ é definida pela equação (8) vista
anteriormente:
𝑉𝐴’𝐵’ = 𝑉𝐴′𝐶 + 𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐵’
𝑉 = 𝑅 ∗ 𝐼
Podemos calcular os níveis de tensão nos pontos VA’C, VCD e VDB’, utili-
zando da equação (2.1).
𝑉 = 𝑅 ∗ 𝐼
𝑉𝐴′𝐶 = 𝑅1 ∗ 𝐼
𝑉𝐴′𝐶 = 5 ∗ 2
∴ 𝑉𝐴′𝐶 = 10 𝑉
Se no total, VAB = VA’B’ = 40 V e entre A’ e C o circuito tem 10 V, qual o
nível de tensão entre C e B’?
40 = 10 + 𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐵′
𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐵′ = 30 𝑉
∴ 𝑉𝐶𝐵’ = 30 𝑉
Informação:
Vale salientar que, em circuitos de corrente contínua, o sentido da d.d.p. se Compare a seção 2.1 deste
caderno com a seção 2.1 do
mantém inalterado, então a diferença entre o maior potencial A e o menor
caderno de corrente contínua.
potencial B é representado por VAB. No circuito de corrente alternada, Veja que, não existe nenhuma
também mantivemos o mesmo sentido de operação apesar da alternância diferença para o cálculo da
constante da polaridade do circuito, onde a diferença entre o potencial A e tensão sobre certa carga resis-
o potencial B também é representado por VAB. tiva por conta da alteração da
forma de corrente.
3.2 Corrente
50 = 24 ∗ 𝐼
∴ 𝐼 = 2,08𝐴
3.3 Potência
𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²
𝑃𝐴′𝐶 = 𝑅4 ∗ 𝐼²
10 = 𝑅𝐿1 ∗ (2,08)²
10 = 𝑅𝐿1 ∗ 4,32
∴ 𝑅𝐿1 = 2,31 Ω
Como
Temos então,
Temos uma fonte com tensão VAB, uma chave C, um resistor R e três lâm-
padas L1, L2 e L3, todos conectados em série na mesma malha. Sabe-se
que, cada lâmpada possui 7 W de potência e que suportam apenas 3 V em
seus terminais, cada. Sabe-se também que o resistor R possui resistência
de 8 Ω e a chave C está submetida a uma queda de tensão de 1,5 V. A par-
tir daí, qual o valor de tensão VAB e corrente I que a fonte fornece ao cir-
cuito?
𝑃𝐿3 = 𝑉𝐸𝐵′ ∗ 𝐼
7=3∗𝐼
∴ 𝐼 = 2,33 𝐴
Para o cálculo de VA’C,
𝑉𝐴′𝐶 = 𝑅 ∗ 𝐼
𝑉𝐴′𝐶 = 8 ∗ 2,33
∴ 𝑉𝐴′𝐶 = 18,64 𝑉
Para o cálculo de VCB’,
𝑉𝐴′𝐵′ = 18,64 + 9
∴ 𝑉𝐴′𝐵′ = 27,64 𝑉
Já que,
𝑉𝐴𝐴′ = 1,5 𝑉
3.6 Curto-circuito
Este tipo de curto-circuito é o mais danoso, pois drena toda a corrente elé-
trica para o terminal de menor potencial da fonte, onde teoricamente, deve-
ria chegar elétrons livres descarregados. Esse excesso de energia disponí-
vel pode danificar/inutilizar a fonte.
4.1 Tensão
4.2 Corrente
∴ 𝐼1 = 10 𝐴 ∴ 𝐼2 = 10 𝐴 ∴ 𝐼3 = 10 𝐴
𝑉 =𝑅∗𝐼 𝑉 = 𝑅∗𝐼
𝑉𝐴𝐵 = 𝑅1 ∗ 𝐼1 𝑉𝐴𝐵 = 𝑅2 ∗ 𝐼2
300 = 𝑅1 ∗ 5 300 = 𝑅2 ∗ 5
∴ 𝑅1 = 60 Ω ∴ 𝑅2 = 60 Ω
𝑉 = 𝑅∗𝐼
300 = 𝑅 ∗ 10
∴ 𝑅𝑅𝐸𝑆 = 30 Ω
Em definição, da equação (11) o valor de resistência resultante da associa-
ção em paralelo é:
1 1 1 1
= + +
𝑅𝑅𝐸𝑆 𝑅1 𝑅2 𝑅3
𝑉 =𝑅∗𝐼 𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3
𝑉𝐴𝐵 = 𝑅1 ∗ 𝐼1 4 = 𝐼1 + 𝐼2 + 1
12 = 6 ∗ 𝐼1 𝐼1 + 𝐼2 = 3
∴ 𝐼1 = 2 𝐴 2 + 𝐼2 = 3
∴ 𝐼2 = 1 𝐴
𝑉 =𝑅∗𝐼 𝑉 = 𝑅∗𝐼
𝑉𝐴𝐵 = 𝑅2 ∗ 𝐼2 𝑉𝐴𝐵 = 𝑅3 ∗ 𝐼3
12 = 𝑅2 ∗ 1 12 = 𝑅3 ∗ 1
∴ 𝑅2 = 12 Ω ∴ 𝑅3 = 12 Ω
Temos condições de desenvolver um circuito elétrico, substituindo os re-
sistores em paralelo, por um único resistor resultante dessa associação, na
figura 69. Veja:
4.4 Potência
𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼² 𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼² 𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²
∴ 𝑃1 = 24 𝑊 ∴ 𝑃2 = 12 𝑊 ∴ 𝑃3 = 12 𝑊
𝑃𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 24 + 12 + 12 = 48 𝑊
E ainda, se calcularmos a potência total através da resistência resultante
RRES,
𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²
𝑃 = 𝑅𝑅𝐸𝑆 ∗ 𝐼²
𝑃 = 3 ∗ (4)²
∴ 𝑃 = 48 𝑊
Assim como no circuito série, o circuito paralelo também possui malhas,
que são os caminhos fechados percorridos pela mesma corrente. No exer-
cício de fixação anterior, temos quatro malhas distintas:
4.6 Curto-circuito
∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆1 = 0,5 Ω
Para encontrarmos o valor de R3, primeiramente fazemos a associação em
série de ZRES1 com L1,
𝑍𝑅𝐸𝑆2 = 𝐿1 + 𝑍𝑅𝐸𝑆1
𝑍𝑅𝐸𝑆2 = 1 + 0,5
∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆2 = 1,5 Ω
Então, sabemos que ZRES2 e R3 estão submetidos à tensão VAB. Portanto,
𝑉𝐴𝐵 = (𝑍𝑅𝐸𝑆2 + 𝑅3 ) ∗ 𝐼2
60 = (1,5 + 𝑅3 ) ∗ 15
4 = 1,5 + 𝑅3
∴ 𝑅3 = 2,5 Ω
A partir daí, podemos ver que a ZRES2 e R3 estão em série. Por isso,
𝑍𝑅𝐸𝑆3 = 𝑍𝑅𝐸𝑆2 + 𝑅3
∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆3 = 4 Ω
Sabemos também, através da associação das fontes em paralelo, que a cor-
rente individual de cada associação é somada. Cada módulo fotovoltaico
fornece 8,5 A ao circuito. Tendo dois ramos em paralelo, a corrente total
injetada no circuito é de 19 A. Portanto,
𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2
19 = 𝐼1 + 15
∴ 𝐼1 = 4 𝐴
O ramo de R1 e R2 em série, está submetido à VAB = 60 V. Temos que R2 =
5 Ω e que a corrente I1 = 4 A. Então, podemos calcular a queda de tensão
sobre o resistor R2. Pois, a partir daí, saberemos a qual tensão está subme-
tido o resistor R1 e por fim, conseguiremos calcular o valor de sua resis-
tência.
𝑉 = 𝑅∗𝐼
𝑉2 = 𝑅2 ∗ 𝐼1
𝑉2 = 5 ∗ 4
∴ 𝑉2 = 20 𝑉
Continuando,
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉1 + 𝑉2
60 = 𝑉1 + 20
∴ 𝑉1 = 40 𝑉
Utilizamos a equação (2.1) da UD-01 para o cálculo da resistência,
𝑉1 = 𝑅1 ∗ 𝐼1
40 = 𝑅1 ∗ 4
∴ 𝑅1 = 10 Ω
𝐼2 = 𝐼3 + 𝐼4
15 = 𝐼3 + 𝐼4
Como dito anteriormente,
𝐼3 = 𝐼4
15 = 2 ∗ 𝐼3
∴ 𝐼3 = 𝐼4 = 7,5 𝐴
Por fim, podemos desenvolver um único circuito resultante que será eletri-
camente igual ao apresentado acima. Faz-se a associação resultante das
fontes e a associação resultante das cargas. Veja:
Parcialmente, o circuito da figura 77 quando representado pelas cargas
resultantes ZRES3 e ZRES4 calculada abaixo, se torna:
𝑍𝑅𝐸𝑆4 = 𝑅1 + 𝑅2
𝑍𝑅𝐸𝑆4 = 10 + 5
∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆4 = 15 Ω
𝑉12 = 30 + 30 = 60 V 𝑉34 = 30 + 30 = 60 V
1 1 1
= +
𝑍𝑅𝐸𝑆 𝑍𝑅𝐸𝑆3 𝑍𝑅𝐸𝑆4
1 1 1 19
= + =
𝑍𝑅𝐸𝑆 4 15 60
∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆 = 3,16 Ω
𝑃 = 𝑅𝑅𝐸𝑆 ∗ (𝐼𝑅𝐸𝑆 )²
𝑃 = 3,16 ∗ (19)²
∴ 𝑃 = 1140,76 𝑊
6 Referências
[1] GUSSOW Milton. Eletricidade Básica. 2ed. Ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 1997.
[2] NISKIER Julio, MACINTYRE A. J., COSTA L. S.. Instalações Elé-
tricas. 6ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
[3] HALLIDAY David, RESNICK R. Fundamentos de Física, volume 3:
Eletromagnetismo. 8ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.