Você está na página 1de 24

CORRENTE

ALTERNADA
Curso Intensivo em Eletricidade
ÍNDICE
Princípios da Corrente Alternada 1

Onda Senoidal 1
Frequência 2
Período 3

Tensão, Corrente e Potência em


Circuitos Série 4
Tensão 4
Corrente 6
Potência 6
Exercício de Fixação 7
Circuito aberto 8
Curto-circuito 9

Tensão, Corrente e Potência em


Circuito Paralelo 10
Tensão 10
Corrente 10
Exercício de Fixação 13
Potência 14
Circuito Aberto 15
Curto-circuito 16

Fontes em série e paralelo 16


Exercício de Fixação 19

Referências 22
Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 1

1 Princípios da Corrente Alternada


Todos os circuitos em corrente alternada seguem raciocínio semelhante
aos de circuitos de corrente contínua. Portanto que, veremos nas seções a
frente que o equacionamento e o desenvolvimento de todo o conteúdo
acontece de forma paralela ao estudo da corrente contínua.
Garanta que todo o conteúdo visto anteriormente tenha sido totalmente
absorvido, pois tomamos a UD-01 e a primeira metade da UD-02 como
base para os conceitos que virão a seguir.

2 Onda Senoidal
Fig. 49 - Representação de corrente
alternada

Fonte: Lucas S. Santana

Vimos, nos gráficos da figura 18 na UD-01 que a corrente alternada é as-


sim denominada, pois altera o sentido de circulação dos elétrons livres
dentro do circuito, ciclicamente. A partir de agora, toda onda do tipo “al-
ternada” será representada por uma onda do tipo senoidal, que varia sua
intensidade de um máximo positivo (+) a um máximo negativo (-) dentro
de um intervalo de tempo. Ainda, vale ressaltar que o tempo de variação
entre os valores positivos e o tempo de variação entre os valores negativos
são iguais. Veja a disposição na figura 50 abaixo.

Fig. 50 – Onda senoidal

Fonte: Lucas S. Santana

A parte I da figura 50 representa toda a variação positiva da onda senoidal,


partindo do valor zero (0), indo ao valor máximo (+A) e retornando ao

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 2

zero (0), perfazendo-o no intervalo ∆T1. Da mesma forma, a parte II da


figura representa toda a variação negativa da onda senoidal, partindo do
valor zero (0), indo ao valor mínimo (-A) e retornando ao zero (0), perfa-
zendo-o no intervalo ∆T2.
Para uma onda senoidal ideal, esses tempos são iguais,

∆𝑇1 = ∆𝑇2 Informação:


Ainda, sendo ideal, no intervalo ∆T1/2 e no intervalo ∆T2/2 a onda atinge
sua intensidade máxima e mínima, respectivamente. Dentro da proposta do Curso
Online, não entraremos no
estudo das ondas senoidais
2.1 Frequência
em sua definição matemática,
assim como, não trataremos
A frequência é representada pela letra f e medida em Hertz (Hz), em ho- das ondas senoidais deforma-
menagem ao pesquisador Heinrich Rudolf Hertz. É a responsável por men- das por harmônicas.
surar quantas vezes essa onda senoidal alternou, ou seja, inverteu sua in-
tensidade de um valor +A para um valor -A dentro de um intervalo de
tempo. Convencionalmente, tratamos esse intervalo de tempo por 1 segun-
do. Então, a quantidade de vezes que essa onda senoidal alternou sua in-
tensidade durante 1 segundo, será o valor de sua frequência. Veja:

Fig. 51 - Onda senoidal em 1 segundo

Fonte: Lucas S. Santana

Uma onda senoidal com 5 Hz de frequência completa 5 ciclos durante 1


segundo. Já, uma onda com 10 Hz de frequência, completa 10 ciclos du-
rante 1 segundo.

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 3

Fig. 52 - Ondas senoidais de 5 Hz e 10 Hz,


respectivamente

Fonte: Lucas S. Santana

2.2 Período

Podemos mensurar também, o tempo gasto por cada ciclo. Se uma onda
senoidal com 5 Hz de frequência completa 5 ciclos durante 1 segundo,
significa que cada ciclo dessa onda equivale a 0,20 segundo ou 200 milis-
segundos.

Fig. 53 - Onda senoidal de 5 Hz

Fonte: Lucas S. Santana

Então, o tempo de cada ciclo ou o período, representado pela letra T é cal-


culado por,
1 (16)
𝑇=
𝑓

Reciprocamente,
1 (17)
𝑓=
𝑇

Portanto, quanto mais tempo a onda senoidal leva para completar um ciclo,
menor é sua frequência. Em contra partida, quanto maior a frequência de
uma onda, menos tempo ela leva para completar um ciclo.

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 4

No Brasil, a frequência adotada para os circuitos de corrente alternada é


60 Hz. Ou seja, em 1 segundo a onda completa 60 ciclos, com período de
16,67 milissegundos

Fig. 54 - Onda senoidal de 60 Hz

Fonte: Lucas S. Santana

3 Tensão, Corrente e Potência em Circuitos Série


Fig. 55 - Circuito resistivo em série

Fonte: Lucas S. Santana

3.1 Tensão

Daremos início aos estudos sobre circuitos com cargas resistivas em série.
São dados: A resistência de R1 = 5 Ω, a de R2 = 10 Ω e de R3 = 5 Ω. A
corrente I que o gerador fornece é de 2 A e a tensão VAB entre os pontos A
e B do gerador é 40 V. Em outras palavras, VAB = VA’B’ = 40 V. Detalha-
damente, a tensão entre os pontos A’ e B’ é definida pela equação (8) vista
anteriormente:
𝑉𝐴’𝐵’ = 𝑉𝐴′𝐶 + 𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐵’

Da equação (2.1) da Unidade Didática 01 (UD-01):

𝑉 = 𝑅 ∗ 𝐼
Podemos calcular os níveis de tensão nos pontos VA’C, VCD e VDB’, utili-
zando da equação (2.1).

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 5

Fig. 56 - Circuito resistivo em série

Fonte: Lucas S. Santana

No trecho do circuito entre A’C, temos R1 = 5 Ω, a corrente I = 2 A, pois


já sabemos que, nos circuitos em série a corrente se mantém inalterada.
Resta apenas o valor de VA’C, então:

𝑉 = 𝑅 ∗ 𝐼

𝑉𝐴′𝐶 = 𝑅1 ∗ 𝐼

𝑉𝐴′𝐶 = 5 ∗ 2

∴ 𝑉𝐴′𝐶 = 10 𝑉
Se no total, VAB = VA’B’ = 40 V e entre A’ e C o circuito tem 10 V, qual o
nível de tensão entre C e B’?

𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴′𝐵′ = 𝑉𝐴′𝐶 + 𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐵′

40 = 10 + 𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐵′

𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐵′ = 30 𝑉

∴ 𝑉𝐶𝐵’ = 30 𝑉
Informação:

Vale salientar que, em circuitos de corrente contínua, o sentido da d.d.p. se Compare a seção 2.1 deste
caderno com a seção 2.1 do
mantém inalterado, então a diferença entre o maior potencial A e o menor
caderno de corrente contínua.
potencial B é representado por VAB. No circuito de corrente alternada, Veja que, não existe nenhuma
também mantivemos o mesmo sentido de operação apesar da alternância diferença para o cálculo da
constante da polaridade do circuito, onde a diferença entre o potencial A e tensão sobre certa carga resis-
o potencial B também é representado por VAB. tiva por conta da alteração da
forma de corrente.

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 6

3.2 Corrente

Fig. 57 - Circuito resistivo com lâmpada

Fonte: Lucas S. Santana

No diagrama da figura 57, temos um gerador fornecendo 24 V ao circuito


Informação:
e uma lâmpada de 50 W sendo alimentada por ele. Qual a corrente consu-
mida por essa lâmpada? Podemos fazer o cálculo da corrente que percorre
Compare a seção 2.2 deste
o circuito em série, utilizando também da equação (2.1) e da equação (4) caderno com a seção 2.2 do
de potência resistiva: caderno de corrente contínua.
Veja que, não existe nenhuma
𝑃 = 𝑉∗𝐼 diferença para o cálculo da
corrente alternada em relação à
𝑃𝐿 = 𝑉𝐴𝐵 ∗ 𝐼 contínua.

50 = 24 ∗ 𝐼

∴ 𝐼 = 2,08𝐴

3.3 Potência

Substituindo essa lâmpada por outras cinco, em série, com 10 W de potên-


cia cada uma, o circuito se altera? Veja:

Fig. 58 - Circuito resistivo com lâmpadas


em série

Fonte: Lucas S. Santana

Já sabemos que a VAB = VA’B’ = 24 V e que o valor da corrente I = 2,08 A


não se altera em circuito série. Qual o valor da potência elétrica consumida Atenção!
pela carga que está entre os pontos A’ e B’? Para esse cálculo podemos
utilizar a equação: A corrente alternada é assim
denominada, pois ela altera
𝑃 = 𝑉∗𝐼 seu sentido de circulação
dentro do circuito repetidas
𝑃𝐴′𝐵′ = 𝑉𝐴′𝐵′ ∗ 𝐼 vezes. Por isso, não é mais
relevante o conceito de pola-
𝑃𝐴′𝐵′ = 24 ∗ 2,08 ridade, já que ela se alterna
entre si.
∴ 𝑃𝐴′𝐵′ = 50 𝑊

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 7

A qual conclusão chegamos? Fez alguma diferença utilizar uma lâmpada


de 50 W ou cinco lâmpadas de 10 W em série? Isso é possível porque em
circuito série as cargas se somam em uma resultante.
Supondo que as cinco lâmpadas de 10 W são iguais, o cálculo da resistên-
cia de cada lâmpada através da equação (5), é:

𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²

𝑃𝐴′𝐶 = 𝑅4 ∗ 𝐼²

10 = 𝑅𝐿1 ∗ (2,08)²

10 = 𝑅𝐿1 ∗ 4,32

∴ 𝑅𝐿1 = 2,31 Ω
Como

𝑃𝐴′𝐶 = 𝑃𝐶𝐷 = 𝑃𝐷𝐸 = 𝑃𝐸𝐹 = 𝑃𝐹𝐵′ = 10 𝑊

Temos então,

𝑅𝐿1 = 𝑅𝐿2 = 𝑅𝐿3 = 𝑅𝐿4 = 𝑅𝐿5 = 2,31 Ω

3.4 Exercício de Fixação

Faremos um exercício de fixação para circuitos em série. Observe o dia-


grama elétrico abaixo:

Fig. 59 - Circuito resistivo com cargas em


série

Fonte: Lucas S. Santana

Temos uma fonte com tensão VAB, uma chave C, um resistor R e três lâm-
padas L1, L2 e L3, todos conectados em série na mesma malha. Sabe-se
que, cada lâmpada possui 7 W de potência e que suportam apenas 3 V em
seus terminais, cada. Sabe-se também que o resistor R possui resistência
de 8 Ω e a chave C está submetida a uma queda de tensão de 1,5 V. A par-
tir daí, qual o valor de tensão VAB e corrente I que a fonte fornece ao cir-
cuito?

𝑃𝐿3 = 𝑉𝐸𝐵′ ∗ 𝐼

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 8

7=3∗𝐼

∴ 𝐼 = 2,33 𝐴
Para o cálculo de VA’C,

𝑉𝐴′𝐶 = 𝑅 ∗ 𝐼

𝑉𝐴′𝐶 = 8 ∗ 2,33

∴ 𝑉𝐴′𝐶 = 18,64 𝑉
Para o cálculo de VCB’,

𝑉𝐸𝐵′ = 𝑉𝐸𝐵′ = 𝑉𝐶𝐷 = 3 𝑉

∴ 𝑉𝐶𝐵′ = 𝑉𝐶𝐷 + 𝑉𝐷𝐸 + 𝑉𝐸𝐵′ = 9 𝑉

𝑉𝐴′𝐵′ = 𝑉𝐴′𝐶 + 𝑉𝐶𝐵′

𝑉𝐴′𝐵′ = 18,64 + 9

∴ 𝑉𝐴′𝐵′ = 27,64 𝑉
Já que,

𝑉𝐴𝐴′ = 1,5 𝑉

∴ 𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴𝐴′ + 𝑉𝐴′𝐵′ = 1,5 + 27,64 = 29,14 𝑉


Portanto, uma fonte com 30 V consegue suprir todas as necessidades das
cargas, de forma eficiente.

3.5 Circuito aberto

Falaremos um pouco sobre circuito aberto e curto-circuito em um circuito


elétrico em série. Utilizando o diagrama elétrico da figura 59do exercício
anterior, veja:

Fig. 60 - Circuito aberto em série

Fonte: Lucas S. Santana

O circuito aberto, como o próprio nome já induz, é aquele circuito onde


não há passagem de corrente elétrica da fonte para a carga. Se a chave C
permanecer aberta, não há passagem de corrente e, por isso, o circuito está
aberto. Algumas literaturas consideram o circuito aberto como um circuito
onde se conecta uma fonte a um resistor de resistência infinita, lembrando
que, a resistência faz oposição à passagem de corrente.

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 9

3.6 Curto-circuito

Já, o curto-circuito acontece quando se conecta uma fonte a um resistor


com resistência nula ou extremamente baixa. Os fios e cabos condutores
são exemplos de resistências “nulas”.
O que aconteceria se conectássemos um fio condutor do ponto D ao ponto
B’ do diagrama abaixo?

Fig. 61 - Curto-circuito em circuito série

Fonte: Lucas S. Santana

O fluxo de corrente que passaria pelas lâmpadas L2 e L3 é desviado pelo


caminho D > B’, pois a resistência oferecida por esse condutor é extrema-
mente inferior à resistência oferecida pelas lâmpadas. Portanto, o caminho
D > B’ representa um curto-circuito em relação às lâmpadas.
Pode ocorrer uma situação mais severa, onde o curto-circuito é entre os
terminais A e B da fonte;

Fig. 61 - Curto-circuito em fonte de


circuito série

Fonte: Lucas S. Santana

Este tipo de curto-circuito é o mais danoso, pois drena toda a corrente elé-
trica para o terminal de menor potencial da fonte, onde teoricamente, deve-
ria chegar elétrons livres descarregados. Esse excesso de energia disponí-
vel pode danificar/inutilizar a fonte.

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 10

4 Tensão, Corrente e Potência em Circuito Para-


lelo
Fig. 62 - Circuito resistivo

Fonte: Lucas S. Santana

Os circuitos em paralelo são caracterizados pelo compartilhamento do


mesmo nível de tensão. Já estudamos na seção anterior que, VAB = VA’B’,
portanto, não há diferença entre os pontos A e A’ e entre os pontos B e B’
da figura 62, ou seja:

Fig. 63 - Circuito resistivo em paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

4.1 Tensão

Existe alguma diferença entre os pontos A, A’, A’’ e A’’’? Considerando


que a chave C não provoca nenhuma queda de tensão ao circuito quando
fechada, não existe nenhum componente elétrico entre A e A’’’, portanto,
os pontos são iguais, A = A’ = A’’ = A’’’. O mesmo raciocínio vale para
os pontos de B a B’’’, como não há componentes elétricos entre eles, B =
B’ = B’’ = B’’’.
Então,

𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴′𝐵′ = 𝑉𝐴′′𝐵′′ = 𝑉𝐴′′′𝐵′′′


Se a tensão se mantém inalterada em um circuito paralelo, o que ocorre
com a corrente?

4.2 Corrente

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 11

Na figura 64, temos um resistor R com 30 Ω e um gerador fornecendo 10


A a 300 V.
Figura 64 - Circuito resistivo

Fonte: Lucas S. Santana

No segundo caso, na figura 65, a fonte está em paralelo com a resistência.


O circuito abaixo demonstra a situação:

Fig. 65 - Circuito resistivo em paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

Para VAB = 300 V e R1 = R2 = R3 = 30 Ω, calculamos os valores das cor-


rentes I1, I2 e I3 que passam pelos resistores R1, R2 e R3, respectivamente.

𝑉 =𝑅∗𝐼 𝑉 =𝑅∗𝐼 𝑉 =𝑅∗𝐼

𝑉𝐴𝐵 = 𝑅1 ∗ 𝐼1 𝑉𝐴𝐵 = 𝑅2 ∗ 𝐼2 𝑉𝐴𝐵 = 𝑅3 ∗ 𝐼3

300 = 30 ∗ 𝐼1 300 = 30 ∗ 𝐼2 300 = 30 ∗ 𝐼3

∴ 𝐼1 = 10 𝐴 ∴ 𝐼2 = 10 𝐴 ∴ 𝐼3 = 10 𝐴

Aparentemente, não houve nenhuma mudança em relação à situação ante-


rior. Mas, se por cada ramo AB passa 10 A de corrente pelos resistores,
qual será o valor total da corrente I?

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 12

Fig. 66 - Fluxo de corrente em circuito


paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

Nos circuitos em paralelo, a corrente total é formada pela somatória das


correntes nos ramos do circuito, de tal modo que, pela equação (10) a cor-
rente I será:
𝐼𝑅𝐸𝑆 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3

Em termos gerais, da equação (10.1) para um circuito com n ramos em


paralelo:
𝐼𝑅𝐸𝑆 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 + ⋯ + 𝐼𝑛

Sabendo dessa característica da corrente, vamos estudar o esquema elétrico


apresentado a seguir, onde VAB = 300 V e I1 = I2 = 5 A. Quais os valores
de R1 e R2, respectivamente?

Fig. 67 - Fluxo de corrente em circuito


resistivo paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

A corrente total I é a soma de I1com I2. Como o circuito resistivo está em


paralelo com a fonte, o cálculo dos valores de R1 e R2 será:

𝑉 =𝑅∗𝐼 𝑉 = 𝑅∗𝐼

𝑉𝐴𝐵 = 𝑅1 ∗ 𝐼1 𝑉𝐴𝐵 = 𝑅2 ∗ 𝐼2

300 = 𝑅1 ∗ 5 300 = 𝑅2 ∗ 5

∴ 𝑅1 = 60 Ω ∴ 𝑅2 = 60 Ω

Compare esses resultados com o primeiro circuito apresentado na figura

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 13

64. Perceba que, na primeira ocasião a carga R de 30 Ω estava alimentada


por uma fonte de 300 V, consumindo 10 A. Na segunda ocasião, uma car-
ga R1 e R2 de 60 Ω em paralelo, está alimentada pela mesma fonte de 300
V e 10 A. Isso significa que, em ambos os casos, a carga resultante é de 30
Ω, já que:

𝑉 = 𝑅∗𝐼

300 = 𝑅 ∗ 10

∴ 𝑅𝑅𝐸𝑆 = 30 Ω
Em definição, da equação (11) o valor de resistência resultante da associa-
ção em paralelo é:
1 1 1 1
= + +
𝑅𝑅𝐸𝑆 𝑅1 𝑅2 𝑅3

Em termos gerais, da equação (11.1) para um circuito com n resistores em


paralelo, temos:
1 1 1 1 1
= + + + …+
𝑅𝑅𝐸𝑆 𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅𝑛

4.3 Exercício de Fixação

Faremos um exercício de fixação, utilizando circuitos associados em para-


lelo:

Fig. 68 - Fluxo de corrente em circuito


paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

A fonte possui tensão de 12 V e fechando a chave C, circula pelo circuito


uma corrente I de 4 A. O resistor R1 possui resistência de 6 Ω e a corrente
I3 é de 1 A. Quais são os valores de I1, I2, R2 e R3, respectivamente?
Para o cálculo das correntes,

𝑉 =𝑅∗𝐼 𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3

𝑉𝐴𝐵 = 𝑅1 ∗ 𝐼1 4 = 𝐼1 + 𝐼2 + 1

12 = 6 ∗ 𝐼1 𝐼1 + 𝐼2 = 3

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 14

∴ 𝐼1 = 2 𝐴 2 + 𝐼2 = 3

∴ 𝐼2 = 1 𝐴

Para o cálculo das resistências, em ohms,

𝑉 =𝑅∗𝐼 𝑉 = 𝑅∗𝐼

𝑉𝐴𝐵 = 𝑅2 ∗ 𝐼2 𝑉𝐴𝐵 = 𝑅3 ∗ 𝐼3

12 = 𝑅2 ∗ 1 12 = 𝑅3 ∗ 1

∴ 𝑅2 = 12 Ω ∴ 𝑅3 = 12 Ω
Temos condições de desenvolver um circuito elétrico, substituindo os re-
sistores em paralelo, por um único resistor resultante dessa associação, na
figura 69. Veja:

Fig. 69 - Circuito resistivo equivalente

Fonte: Lucas S. Santana

Pelos cálculos, um único resistor RRES de 3 Ω faz a mesma função e con-


some a mesma energia elétrica de três resistores de 6 Ω, 12 Ω e 12 Ω asso-
ciados em paralelo.

4.4 Potência

A prova disso é que, pelos cálculos de potências, temos:

𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼² 𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼² 𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²

𝑃1 = 𝑅1 ∗ (𝐼1 )² 𝑃2 = 𝑅2 ∗ (𝐼2 )² 𝑃3 = 𝑅3 ∗ (𝐼3 )²

𝑃1 = 6 ∗ (2)² 𝑃2 = 12 ∗ (1)² 𝑃3 = 12 ∗ (1)²

∴ 𝑃1 = 24 𝑊 ∴ 𝑃2 = 12 𝑊 ∴ 𝑃3 = 12 𝑊

A potência total é, então, a soma das potências sobre cada resistor,

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 15

𝑃𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 24 + 12 + 12 = 48 𝑊
E ainda, se calcularmos a potência total através da resistência resultante
RRES,

𝑃 = 𝑅 ∗ 𝐼²

𝑃 = 𝑅𝑅𝐸𝑆 ∗ 𝐼²

𝑃 = 3 ∗ (4)²

∴ 𝑃 = 48 𝑊
Assim como no circuito série, o circuito paralelo também possui malhas,
que são os caminhos fechados percorridos pela mesma corrente. No exer-
cício de fixação anterior, temos quatro malhas distintas:

Fig. 70 - Malhas em circuito paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

4.5 Circuito Aberto

Quando o circuito aberto está aplicado em paralelo a alguma seção, a


configuração do circuito se altera, uma vez que, agora a corrente tem a
possibilidade de percorrer mais de um caminho. No caso do rompimento
do condutor entre os resistores R2 e R3 da figura abaixo, o circuito se man-
tém energizado, pois apenas a seção do resistor R3 é que será desconectado
do circuito.

Fig. 71 - Circuito aberto em circuito


paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

Neste caso, a corrente I total agora se dá pela soma de I1 e I2 apenas, já que


a corrente I3 que passava pelo R3 foi cancelada pela abertura do circuito. E,
esse entendimento se torna mais completo quando se entende que a multi-
plicação de resistência por corrente deve permanecer com seu resultado

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 16

inalterado. Então, com o aumento a resistência equivalente, a corrente di-


minui na mesma proporção.

4.6 Curto-circuito

Se o circuito aberto inutiliza o circuito em série, o curto-circuito inutiliza


o circuito em paralelo, pois como todas as cargas estão conectadas sobre o
mesmo potencial, ou seja, estão diretamente conectadas à fonte de maneira
elétrica, o curto-circuito drena toda a corrente do circuito, já que apresenta
a menor resistividade ou resistividade “nula” entre todos os componentes
presentes.

Fig. 72 - Curto-circuito em circuito


paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

5 Fontes em série e paralelo


Seguindo no estudo das associações em série e paralelo, levaremos esse
entendimento para as fontes, pois se feitas de forma correta, elas também
podem ser associadas, como veremos na figura 73, a seguir.
Os dois principais parâmetros de todas as fontes são os níveis de tensão e
corrente. Para uma associação série, o nível de corrente é o fator limitante,
porque a fonte que tiver a menor capacidade de fornecimento de corrente,
consequentemente limitará a corrente de todo o circuito.
Tomando como exemplo um gerador que fornece 35 V e 8,10 A e fazendo-
se uma associação de dois geradores em série, temos:

Fig. 73 - Fontes em série

Fonte: Lucas S. Santana

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 17

Em uma associação em série de fontes, somam-se as tensões que cada fon-


te fornece, em uma resultante. De maneira que, a tensão resultante dessa
associação pela equação (12) será:
𝑉𝐴𝐶 = 𝑉𝐴𝐵 + 𝑉𝐵𝐶

Agora, a corrente total do circuito não é a resultante da somatória das cor-


rentes individuais de cada fonte, e sim, a resultante será o menor valor de
corrente da associação. No caso apresentado acima, como I1 e I2 são
iguais, a corrente total pela equação (13) será:
𝐼𝑇𝑂𝑇𝐴𝐿 = 𝐼1 = 𝐼2

Do mesmo modo, ao se associar fontes com diferentes capacidades de cor-


rente, temos:

Fig. 74 - Fontes em série

Fonte: Lucas S. Santana

A tensão resultante continua sendo a somatória das tensões individuais de


cada fonte, como descrito pela equação (14) e a corrente resultante é a cor-

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 18

rente da fonte de menor capacidade de fornecimento, pela equação (15).


Em termos gerais:
𝑉𝑅𝐸𝑆 = 𝑉1 + 𝑉2 + 𝑉3 + ⋯ + 𝑉𝑛

𝐼𝑅𝐸𝑆 = 𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑎𝑠𝑠𝑜𝑐𝑖𝑎çã𝑜

Para as associações em paralelo tomamos um maior cuidado com os níveis


de tensão de cada fonte associada, pois para que nenhuma fonte drene cor-
rente de outra, é necessário que todas elas possuam o mesmo nível de ten-
são. E isso ocorre porque a fonte que possui maior potencial admite que a
fonte com menor potencial seja uma carga e acaba por transferir corrente
para ela e não para o circuito. É por esse modo que conseguimos carregar
uma pilha em um carregador, por exemplo.
Fig. 75 - Fontes em paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

Em termos gerais, a tensão de um circuito paralelo se mantém constante,


pois todas as fontes estão entre os mesmos pontos A e B. Já a corrente é a
somatória das correntes individuais das n fontes:
𝐼𝑅𝐸𝑆 = 𝐼1 + 𝐼2 + 𝐼3 + ⋯ + 𝐼𝑛
𝑉𝑅𝐸𝑆 = 𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐴′𝐵′ = 𝑉𝐴′′𝐵′′ = ⋯ = 𝑉𝑛
𝑃𝑅𝐸𝑆 = 𝑉𝑅𝐸𝑆 ∗ 𝐼𝑅𝐸𝑆
Veja, no exemplo abaixo o motivo pelo qual uma fonte de menor d.d.p. se
torna uma carga em relação à outra com maior potencial.

Fig. 76 - Carregamento de fontes em


paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

Quando uma fonte está parcialmente ou totalmente descarregada, ela apre-


senta menor resistência à passagem de corrente que a própria carga. Por
isso, a fonte de maior potencial acaba por fornecer corrente a essa fonte
“descarregada” até que ela atinja o mesmo potencial da que está fornecen-
do corrente para o circuito.

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 19

5.1 Exercício de Fixação

Faremos agora, um exercício aplicando os conceitos de série e paralelo ao


mesmo tempo.

Fig. 77 - Circuito resistivo série e paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

São fornecidos os seguintes dados para a resolução do problema:

 Módulo fotovoltaico (M1, M2, M3 e M4) de 30 V e 9,5 A, cada;


 Resistor R2 = 5 Ω;
 Corrente I2 = 15 A;
 As lâmpadas (L1, L2 e L3) possuem resistência de 1 Ω cada.
De ciência dessas informações, quais são os valores de I1, R1, R3, I3 e I4,
respectivamente?
Primeiramente, temos que os dois módulos em série fornecem VAB = 60 V
e a corrente total I = 19 A. A partir daí, podemos calcular o valor de I1:
1 1 1
= +
𝑍𝑅𝐸𝑆1 𝐿2 𝐿3
1 1 1
= + =2
𝑍𝑅𝐸𝑆1 1 1

∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆1 = 0,5 Ω
Para encontrarmos o valor de R3, primeiramente fazemos a associação em
série de ZRES1 com L1,

𝑍𝑅𝐸𝑆2 = 𝐿1 + 𝑍𝑅𝐸𝑆1

𝑍𝑅𝐸𝑆2 = 1 + 0,5

∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆2 = 1,5 Ω
Então, sabemos que ZRES2 e R3 estão submetidos à tensão VAB. Portanto,

𝑉𝐴𝐵 = (𝑍𝑅𝐸𝑆2 + 𝑅3 ) ∗ 𝐼2

60 = (1,5 + 𝑅3 ) ∗ 15

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 20

4 = 1,5 + 𝑅3

∴ 𝑅3 = 2,5 Ω
A partir daí, podemos ver que a ZRES2 e R3 estão em série. Por isso,

𝑍𝑅𝐸𝑆3 = 𝑍𝑅𝐸𝑆2 + 𝑅3

𝑍𝑅𝐸𝑆3 = 1,5 + 2,5

∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆3 = 4 Ω
Sabemos também, através da associação das fontes em paralelo, que a cor-
rente individual de cada associação é somada. Cada módulo fotovoltaico
fornece 8,5 A ao circuito. Tendo dois ramos em paralelo, a corrente total
injetada no circuito é de 19 A. Portanto,

𝐼 = 𝐼1 + 𝐼2

19 = 𝐼1 + 15

∴ 𝐼1 = 4 𝐴
O ramo de R1 e R2 em série, está submetido à VAB = 60 V. Temos que R2 =
5 Ω e que a corrente I1 = 4 A. Então, podemos calcular a queda de tensão
sobre o resistor R2. Pois, a partir daí, saberemos a qual tensão está subme-
tido o resistor R1 e por fim, conseguiremos calcular o valor de sua resis-
tência.

𝑉 = 𝑅∗𝐼

𝑉2 = 𝑅2 ∗ 𝐼1

𝑉2 = 5 ∗ 4

∴ 𝑉2 = 20 𝑉
Continuando,

𝑉𝐴𝐵 = 𝑉1 + 𝑉2

60 = 𝑉1 + 20

∴ 𝑉1 = 40 𝑉
Utilizamos a equação (2.1) da UD-01 para o cálculo da resistência,

𝑉1 = 𝑅1 ∗ 𝐼1

40 = 𝑅1 ∗ 4

∴ 𝑅1 = 10 Ω

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 21

Finalmente, podemos calcular os valores de I3 e I4 que, na verdade são


iguais. Já que as lâmpadas L2 e L3 estão em paralelo e possuem a mesma
resistência elétrica. Para isso, tomamos como referência a carga resultante
ZRES1 e o valor de I2, visto que I2 = I3 + I4. Então,

𝐼2 = 𝐼3 + 𝐼4

15 = 𝐼3 + 𝐼4
Como dito anteriormente,

𝐼3 = 𝐼4

15 = 2 ∗ 𝐼3

∴ 𝐼3 = 𝐼4 = 7,5 𝐴
Por fim, podemos desenvolver um único circuito resultante que será eletri-
camente igual ao apresentado acima. Faz-se a associação resultante das
fontes e a associação resultante das cargas. Veja:
Parcialmente, o circuito da figura 77 quando representado pelas cargas
resultantes ZRES3 e ZRES4 calculada abaixo, se torna:

𝑍𝑅𝐸𝑆4 = 𝑅1 + 𝑅2

𝑍𝑅𝐸𝑆4 = 10 + 5

∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆4 = 15 Ω

Fig. 78 - Circuito resultante com cargas


em paralelo

Fonte: Lucas S. Santana

Então, fazendo-se as associações finais, o circuito resultante é mostrado na


figura 79 abaixo,

𝑉12 = 𝑉𝑀1 + 𝑉𝑀2 𝑉34 = 𝑉𝑀3 + 𝑉𝑀4

𝑉12 = 30 + 30 = 60 V 𝑉34 = 30 + 30 = 60 V

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados


Unidade 2 – Corrente Contínua e Corrente Alternada 22

A tensão resultante é o paralelo entre V12 e V34, então VRES = 60 V.


Da mesma forma, a corrente resultante de cada ramo em paralelo é 9,5 A,
𝐼𝑅𝐸𝑆 = 9,5 + 9,5
∴ 𝐼𝑅𝐸𝑆 = 19 𝐴
E, as cargas resultantes ZRES3 e ZRES4 também em paralelo,

1 1 1
= +
𝑍𝑅𝐸𝑆 𝑍𝑅𝐸𝑆3 𝑍𝑅𝐸𝑆4
1 1 1 19
= + =
𝑍𝑅𝐸𝑆 4 15 60

∴ 𝑍𝑅𝐸𝑆 = 3,16 Ω

Fig. 79 - Circuito resultante

Fonte: Lucas S. Santana

A título de curiosidade, a potência consumida por todo o circuito resistivo


é de:

𝑃 = 𝑅𝑅𝐸𝑆 ∗ (𝐼𝑅𝐸𝑆 )²

𝑃 = 3,16 ∗ (19)²

∴ 𝑃 = 1140,76 𝑊

6 Referências
[1] GUSSOW Milton. Eletricidade Básica. 2ed. Ed. São Paulo: Pearson
Makron Books, 1997.
[2] NISKIER Julio, MACINTYRE A. J., COSTA L. S.. Instalações Elé-
tricas. 6ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
[3] HALLIDAY David, RESNICK R. Fundamentos de Física, volume 3:
Eletromagnetismo. 8ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Lucas S. Santana – Instrutor de Sistemas Fotovoltaicos | Todos os direitos reservados

Você também pode gostar