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DOSSIÊ DO PROFESSOR
Grupo I
As rochas do Grand Canyon bem como outras partes do planalto do Colorado têm muitas histórias para
contar. A partir da correlação de estratos localizados em diferentes locais, os geólogos conseguem reconstituir
uma história geológica com mais de 1000 Ma de idade.
Por cima do grupo de Vishnu estendem-se os estratos sedimentares mais recentes do Pré-Câmbrico, que
possuem fósseis de organismos unicelulares. A discordância que se verifica entre estas duas formações prova a
ocorrência de deformações estruturais acompanhadas de metamorfismo do grupo de Vishnu e a sua
consequente erosão, antes da deposição dos estratos sedimentares. Os estratos sedimentares do Pré-Câmbrico
estão em discordância angular com as camadas de arenitos. Os arenitos, juntamente com os Argilitos Bright
Angel, podem ser datados pelo seu conteúdo fóssil, rico em trilobites. Por cima desta camada, há um grupo de
camadas horizontais de calcário (Muav, Temple Butte e Redwall) e xistos, desde o Câmbrico ao Carbonífero
Inferior.
O grupo Supai contém fósseis de plantas terrestres e, por cima deste, encontra-se um argilito vermelho – a
formação de Hermit de fácies marinha.
Nas zonas mais elevadas da Canyon é ainda possível identificar depósitos continentais do Pérmico, arenitos
de Coconino, com registos de vertebrados terrestres. Com a mesma idade, é ainda possível identificar as
formações de Toroweap e a de Kaibab camada espessa de areia e arenitos de grão fino e de calcários.
Baseado em: Grotzinger et al, Understanding Earth, 5th Ed., W. H. Freeman, 2007
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1. Nos estratos sedimentares mais recentes do Pré-Câmbrico, existem fósseis de organismos unicelulares. Os
fósseis
(A) são restos de seres vivos ou vestígios da sua atividade, por vezes usados na datação relativa de
rochas.
(B) são restos de seres vivos ou vestígios da sua atividade, por vezes usados na datação absoluta de
rochas.
(C) surgem, normalmente, em rochas magmáticas, a partir da preservação das partes mais duras dos seres
vivos.
(D) surgem, normalmente, em rochas metamórficas, por preservação de estruturas de fácil decomposição.
2. A fossilização é um processo que conduz à ________ de restos de seres vivos. Entre os seus processos
destaca-se, por exemplo, a ________.
(A) conservação (…) hidratação
(B) alteração (…) mineralização
(C) conservação (…) mineralização
(D) alteração (…) mumificação
5. A série estratigráfica do Pérmico permite inferir que, durante esse período, ocorreu uma
(A) regressão marinha.
(B) transgressão marinha.
(C) regressão marinha, seguida de transgressão.
(D) transgressão marinha, seguida de uma regressão.
6. As afirmações seguintes dizem respeito à geologia do Grand Canyon. Selecione a alternativa correta.
I – As rochas plutónicas são anteriores aos xistos de Vishnu.
II – A exposição do granito conduziu à sua erosão.
III – Durante a formação de alguns estratos, houve deposição de balastros.
7. Refira a que Era pertencem as camadas sedimentares que cobrem o grupo de Vishnu.
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10. Explique as vantagens de se terem usado os fósseis para correlacionar a idade dos estratos do planalto do
Grand Canyon em detrimento das suas propriedades litológicas.
11. Faça corresponder cada uma das descrições expressas na coluna A ao termo da coluna B que identifica o
princípio da estratigrafia aplicado.
Coluna A Coluna B
(a) A formação de Kaibab é mais recente do que a Formação 1 – Princípio do atualismo
de Supai.
2 – Princípio da inclusão
(b) A existência de areias graníticas no seio de argilitos
3 – Princípio da sobreposição
mostra que estes são posteriores à formação do granito.
4 – Princípio da horizontalidade inicial
(c) A intrusão magmática é mais recente do que os Xistos de
Vishnu. 5 – Princípio da interseção
Grupo II
O rio Caceribu nasce no município de Rio Bonito, na Serra do Sambê, no Brasil, a cotas próximas de 740 m,
percorrendo cerca de 61 km. Com o objetivo de estudar a distribuição granulométrica dos sedimentos ao longo
do percurso do rio, foram colhidas 53 amostras de sedimentos ao longo de 26 km do rio. As amostras foram
feitas com um amostrador do tipo Ekman (figura 2), sendo depois preservadas em recipientes de plástico de 300
mL. As colheitas iniciaram-se a partir da foz e foram colhidas a cada 500 m. As coordenadas de cada ponto de
colheita foram anotadas e feita uma descrição visual da amostra. Ao mesmo tempo, foi medida a velocidade da
corrente.
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No diagrama abaixo representado pela figura 4 estão representadas as curvas experimentais que tentam
explicar a influência da velocidade da corrente de um rio e da dimensão dos materiais nos fenómenos de
erosão, de transporte e de sedimentação.
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6. Com base nos gráficos da figura 3, explique como varia a granulometria dos sedimentos e a velocidade do
curso de água, no percurso estudado.
7. Com base no diagrama da figura 4, se a velocidade da água atingir 1 cm/s, uma partícula de 1 mm de
diâmetro, poderá
(A) provocar erosão na margem do leito do rio.
(B) ser transportada ao longo do leito do rio.
(C) provocar erosão no leito do curso de água.
(D) sedimentar no leito ou nas margens do curso de água.
8. As partículas com 1 mm podem ser transportadas de diferentes modos. Indique dois desses modos de
transporte.
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Grupo III
As salinas de Rio Maior localizam-se na zona sul da área protegida do Parque Natural das Serras de Aire e
Candeeiros, a 99 metros de altitude, e ocupam uma área com cerca de 21 865 m 2. Estas são as únicas salinas
de interior em exploração em Portugal. As salinas encaixam-se no Vale Tifónico, onde abundam sal-gema e
gesso (Formação Margas da Dagorda) rodeados por argilas e calcários.
A água salgada provém de um extenso e profundo filão de sal-gema, que é atravessado por uma corrente de
água doce subterrânea, que se torna salgada (7 vezes mais salgada do que a água do mar) e que termina num
poço, na zona centro das salinas. A existência de importantes acumulações de sal-gema indica-nos que o
paleoambiente de formação tinha características litorais.
Durante o Mesozoico, há cerca de 200 Ma, a sedimentação ocorria num ambiente de pouca profundidade, em
lagoas alimentadas por águas marinhas, dando lugar a alternâncias de argilas salgadas e de sal-gema, sendo,
hoje em dia, estas argilas que separam o filão de sal-gema da superfície, servindo-lhe de proteção.
O sal-gema é ainda matéria de interesse na prospeção petrolífera, onde cerca de 70% dos campos de
petróleo gigantes estão associados a depósitos deste tipo de rochas.
Adaptado: Santos, C., Cardeira, C. M. J.; Feteiro, A. J. A.; Louro, D. C.; Moreira, A. R. C.; Neto, J. C. A.; Santos,
I. L AS SALINAS DE RIO MAIOR – DO PRESENTE AO PASSADO
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8. O gesso, enquanto rocha, é considerado uma rocha ___________, mas, enquanto mineral, é um dos termos
da escala de Mohs, escala que mede ___________.
(A) sedimentar detrítica (...) a dureza relativa dos minerais
(B) sedimentar detrítica (...) a densidade dos minerais
(C) sedimentar quimiogénica (...) a dureza relativa dos minerais
(D) sedimentar quimiogénica (...) a densidade dos minerais
9. A halite é um mineral com clivagem cúbica perfeita, pois apresenta ___________, planos de clivagem que se
interssetam a 90º, e a sua dureza é 2,5, o que significa que pode ser riscada pelo(a) ___________.
(A) três (...) talco
(B) dois (...) talco
(C) três (...) calcite
(D) dois (...) calcite
10. Faça corresponder cada uma das descrições relacionadas com as propriedades dos minerais expressas na
coluna A ao termo da coluna B que identifica a respetiva designação.
Coluna A Coluna B
1 – Dureza
(a) Depende da forma como mineral reflete a luz.
2 – Brilho
(b) Tendência de um mineral se dividir, segundo superfícies
planas. 3 – Traço
(c) Cor do mineral em pó. 4 – Dureza
5 – Clivagem
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