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Biologia e Geologia 10º ano | Ano letivo 2023.

2024
Ficha de Trabalho 8
Datação - exercícios de revisão e aplicação

A cadeia montanhosa dos Himalaias resulta da colisão entre a placa Indiana e a placa
Euro-Asiática. Atualmente, a placa Indiana continua a deslocar-se para norte à velocidade
aproximada de 2cm por ano, o que faz com que a altitude dos Himalaias continue a aumentar à
razão aproximada de 5 mm por ano.

A geológa Yani Najman, recorrendo à análise de isótopos de árgon presentes em minerais


constituintes da região, reavaliou a idade da cordilheira dos Himalaias e considerou que esta
formação seria 15 milhões de anos mais jovem do que inicialmente se pensava. A análise de
isótopos incidiu sobre pequenos grãos de mica branca (moscovite), recolhida na mais antiga bacia
sedimentar continental encontrada na área.

1. Numa amostra não contaminada, a datação absoluta de um grão detrítico de um mineral, a


moscovite, dará uma idade

A. anterior à da arenização do granito original.


B. anterior à da consolidação do magma.
C. simultânea à da meteorização do maciço granítico.
D. simultânea à da exposição subaérea do maciço granítico.

2. A datação efetuada pela geóloga Yani Najman permitiu obter a idade (…) da cadeia
montanhosa dos Himalaias. Esta datação é possível devido à (…) de certos isótopos.

A. radiométrica (…) estabilidade


B. radiométrica (…) instabilidade
C. relativa (…) instabilidade
D. relativa (…) estabilidade

3. A formação da cadeia montanhosa dos Himalaias resultou da colisão entre duas placas
litosféricas, que apresentam entre si limites

A. convergentes, havendo o aumento da espessura da crusta continental.


B. conservativos, permitindo a manutenção da litosfera oceânica.
C. conservativos, permitindo a manutenção da espessura da crusta continental.
D. convergentes, havendo a formação da litosfera oceânica.

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4. Os fósseis de idade são utilizados em métodos de datação

A. absoluta, dado que apresentam uma distribuição geográfica ampla.


B. relativa, dado que resultam de seres que viveram num período de tempo geológico curto.
C. absoluta, dado que resultaram de seres que viveram em condições ambientais restritas.
D. relativa, dado que apresentam uma distribuição geográfica muito restrita.

5. O estudo científico de sismos recentes tem ajudado a melhorar a interpretação de eventos


catastróficos semelhantes ocorridos no passado, permitindo a aplicação do princípio do

A. catastrofismo. C. evolucionismo.
B. mobilismo. D. atualismo.

6. Os fósseis que se encontram em algumas camadas rochosas são considerados fósseis de


idade se representarem organismos que viveram na Terra durante intervalos de tempo muito
(…) e com (…) distribuição geográfica.

A. longos (…) ampla C. curtos (…) ampla


B. longos (…) reduzida D. curtos (…) reduzida

7. A aplicação de princípios estratigráficos a uma dada unidade geológica possibilitou a

A. determinação da sua idade relativa através da aplicação de radioisótopos.


B. identificação dos tipos de rochas existentes nesta formação.
C. reconstituição da sequência dos acontecimentos geológicos que a originaram.
D. determinação da sua idade absoluta através do estudo dos fósseis encontrados.

8. A presença de fósseis de graptólitos em estratos sedimentares do Ordovícico permite


determinar a idade (…) dessas rochas se esses fósseis apresentarem uma reduzida
distribuição (…)

A. relativa (…) estratigráfica


B. relativa (…) geográfica
C. absoluta (…) estratigráfica
D. absoluta (…) geográfica

9. A determinação da idade absoluta dos estromatólitos, um dos primeiros vestígios da


atividade de seres vivos, é possível porque certos elementos químicos neles contidos

A. desintegram-se a uma taxa constante, originando elementos químicos mais estáveis.


B. não se desintegram, quaisquer que sejam os ambientes onde os fósseis se encontrem.
C. desintegram-se a uma taxa variável, originando elementos químicos mais estáveis.
D. não se desintegram, permitindo a manutenção da constituição química dos elementos.

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10. No basalto da crosta oceânica, um isótopo radioativo desintegra-se espontaneamente a uma
taxa (…) ao longo do tempo e a sua percentagem, na rocha, tende a (…) com o afastamento
da rocha à crista oceânica.

A. constante (…) diminuir


B. variável (…) aumentar
C. constante (…) aumentar
D. variável (…) diminuir

11. Para um mesmo isótopo radioativo, quando se comparam granitos mais antigos com granitos
mais recentes, é de esperar que

A. o período de semivida do isótopo-pai seja menor nos granitos mais recentes.


B. a razão isótopo-pai/isótopo-filho seja maior nos granitos mais antigos.
C. o período de semivida do isótopo-pai seja maior nos granitos mais recentes.
D. a razão isótopo-pai/isótopo-filho seja menor nos granitos mais antigos.

12. O sistema isotópico Hf/W (Háfnio-Estrôncio) caracteriza-se por ter um período de semivida
de 9 M.a., logo, o tempo necessário para a desintegração de 75% de háfnio é

A. 36 M.a. C. 13,5 M.a.


B. 18 M.a. D. 9 M.a.

13. As rochas vulcânicas submarinas mais antigas apresentam, para um determinado elemento
(…), uma razão de isótopos-pai/isótopos-filho (…) do que as rochas vulcânicas submarinas
mais recentes.

A. instável (…) maior C. estável (…) maior


B. instável (…) menor D. estável (…) menor

14. A presença de fósseis de trilobites em estratos sedimentares do período Ordovícico da era


paleozoica permite determinar a idade (…) dessas rochas se estes fósseis apresentarem uma
reduzida distribuição (…)

A. absoluta (…) geográfica


B. relativa (…) geográfica
C. absoluta (…) estratigráfica
D. relativa (…) estratigráfica

15. O isótopo de urânio 238U tem uma semivida de, aproximadamente, 4500 M.a., por isso (…)
após a formação do granito, ele deverá conter cerca de (…) do teor inicial de 238U.

A. 2250 M.a. (…) 25%


B. 2250 M.a. (…) 50%
C. 4500 M.a. (…) 25%
D. 4500 M.a. (…) 50%

FIM
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