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Aprendizagem Da Leitura Musical No Ensin
Aprendizagem Da Leitura Musical No Ensin
Ricardo Arôxa
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
ricardo.a.m.aroxa@gmail.com
Introdução
Fundamentação Teórica
Materiais e método
Discussão
Teoria musical
1
O som Mi3 pode ser encontrado em dez lugares diferentes no violão: cinco no estado fundamental e cinco
harmônicos.
2
O braço do violão é dividido em regiões compostas por um grupo de quatro casas adjacentes (ex. da primeira a
quarta casa é chamada de primeira região; da quinta a oitava é a segunda região, e assim por diante). Damos o
nome de posição o grupo de quatro casas adjacentes localizadas a partir do dedo “1” da mão esquerda (ex. se o
dedo “1” está na terceira casa, chamamos de terceira posição).
Existe uma relação estreita entre a leitura textual e musical. Desde a seleção de um
grupo de notas, pausas, articulação, prosódia, à concepção de frases e períodos, muitas
associações podem tornar o aprendizado da leitura musical mais interessante e motivador. Um
dos aspectos mais claramente perceptíveis é a busca por padrões, que a literatura sobre leitura
à primeira vista chama de chunking (WOLF, 1976). Quando descobrimos essas unidades
musicais significativas, a vista pode ser antecipada para perceber as informações seguintes,
enquanto compreendemos e reproduzimos as anteriores (KARPINSKI, 2000, p.174).
Em sala de aula discutimos várias situações cotidianas em que, intuitivamente,
utilizamos a identificação de padrões para otimizar a busca, seja em um texto, um trecho
musical, ou uma determinada sensação motora. Num segundo momento, pedimos que os
alunos identifiquem a recorrência de padrões visuais (direção melódica), auditivo (relação
intervalar), ou motores (sequência de dedos ou uso de cordas). A consciência da relação entre
essas competências pode tornar a apropriação de um novo sistema de símbolos, a leitura
musical, mais eficiente.
Alguns autores associam a leitura musical como uma tarefa que demanda apenas
saber reproduzir no instrumento ou voz, sons a partir de símbolos, tal como digitar um
documento no computador ou falar em voz alta. (FINE; BERRY; ROSNER, 2006, p. 431).
Todavia, concordamos com Santos (2002) e Souza (2004) já mencionados, de que a
integração entre estímulos visuais, auditivos e motores fazem parte da leitura musical e que
demandam a devida atenção no aprendizado.
Considerações finais
FINE, P.; BERRY, A.; ROSNER, B. The effect of pattern recognition and tonal predictability
on sightsinging ability. Psychology of Music, v.34, n.4, p.431-447, 2006.
FREIRE, Ricardo Dourado; MENDONÇA, Maria Luiza Volpini de; FREIRE, Sandra Ferraz.
Critério para elaboração de arranjos em aulas coletivas de violino. In: ENCONTRO ANUAL
DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 13., 2004, Rio de Janeiro.
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HALLAM, Susan. Teachers and teaching. In: HALLAM, Susan (Org.). Music psychology in
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SOUZA, Jusamara. Sobre as múltiplas formas de ler e escrever música . In: NEVES, I. C. B.
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