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Escola Secundária /3 de Barcelinhos (403787)

Sociedade Tecnologia e Ciência

Núcleo gerador: Tecnologias da Informação e


Comunicação

Dr2- Contexto profissional. Perspectivar a


interacção entre a evolução tecnológica e as
mudanças nos contextos e qualificações
profissionais.

Tema: O Computador

1-
a) Informática

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Susana Costa
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Conjunto de conhecimentos e técnicas ligadas ao tratamento racional e


automático de informação (armazenamento, análise, organização e
transmissão), o qual se encontra associado à utilização de computadores e
respectivos programa.

b) Computador

Aparelho concebido para desempenhar cálculos e operações lógicas com


facilidade, rapidez e fiabilidade, segundo instruções (programas) nele
introduzidas, constituído, de um modo geral, por unidade (s) de introdução
(input), unidade de processamento central (C.P.U. ), unidade de
armazenamento principal permanente, memória temporária e unidade (s) de
saída (output);
- Pessoal: tipo de computador concebido para ser usado por um utilizador de
cada vez, baseado num microprocessador (pequeno circuito integrado) que
desempenha as funções de unidade de processamento central;
microcomputador.

2-

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A História e Evolução do Computador

XVII - O francês Blaise Pascal projecta uma calculadora que soma e subtrai
e o alemão Gottfried Wilhelm Leibniz incorpora operações de multiplicar e
dividir à máquina
XVIII - O francês Joseph Marie Jacquard constrói um tear automatizado:
cartões perfurados
Controlam o movimento da máquina.
1834 - O inglês Charles Babbage projecta a máquina analítica capaz de
armazenar informações.
1847 - O inglês George Boole estabelece a lógica binária para armazenar
informações.
1890 - O norte-americano Hermann Hollerith constrói o primeiro
computador mecânico.
1924 - Nasce a Internacional Business Machines Corporation (IBM), nos
Estados Unidos.
1938 - O alemão Konrad Zuse faz o primeiro computador eléctrico usando a
teoria binária.
1943 - O inglês Alan Turing constrói a primeira geração de computadores
modernos, que utilizam válvulas.
1944 - O norte-americano Howard Aiken termina o Mark I, o primeiro
computador electromecânico.
1946 - O Eletronic Numerical Integrator and Computer (Eniac), primeiro
computador electrónico, é criado nos EUA.
1947 - Criação do transístor, substituto da válvula, que permite máquinas
mais rápidas.
1957 - Primeiros modelos de computadores com transístores chegam ao
mercado.
1958 - Criação do chip, circuito integrado que permite a miniaturização dos
equipamentos electrónicos.

1969 - Criação da Arpanet, rede de informações do Departamento de


Defesa norte-americano interligando universidades e empresas, que dará
origem à Internet.

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1974 - A Intel projecta o microprocessador 8080, que origina os


microcomputadores.
1975 - Os norte-americanos Bill Gates e Paul Alen fundam a Microsoft.
1976 - Lançamento da Apple I, primeiro microcomputador comercial,
inventado por Steves Jobs
e por Steves Woznick.
1981 - A IBM o lança seu microcomputador - o PC - com o sistema
operacional MS-DOS, elaborado pela Microsoft.
1983 - A IBM lança o PC-XT, com disco rígido.
1984 - A National Science Foundation, nos Estados Unidos, cria a Internet,
rede mundial de computadores que conecta governos, universidades e
companhias.
1984 -- A Apple lança o Macintosh, primeiro computador a utilizar ícones e
rato.
1985 - A Microsoft lança o Windows para o PC, que só obtém sucesso com a
versão 3.0 (1990).
1993 - A Intel lança o Pentium.
1998 - A Intel lança o Pentium II.
1999 - A Intel lança o Pentium I

Nos dias de hoje, quando se ouve falar num processadores de 1 GHz até
nos dá sono, de tão comuns que eles já se tornaram. Pouca gente já ouviu
falar no 8088, que foi o processador usado no PC XT, a quase 20 anos
atrás, e muito menos no INATEL 4004, o primeiro microprocessador,
lançado em 71.
Na época dos nossos bisavôs os computadores já existiam, apesar de
extremamente rudimentares. Eram os computadores mecânicos, que
realizavam cálculos através de um sistema de engrenagens, accionado por
uma manivela ou outro sistema mecânico qualquer. Este tipo de sistema,
comum na forma de caixas registradoras era bastante utilizado naquela
época.
No final do século XIX surgiu o relê, um dispositivo electromecânico,
formado por um magneto móvel, que se desloca unindo dois contactos
metálicos. O Relê foi muito usado no sistema telefónico, aliás algumas

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centrais analógicas ainda utilizam estes dispositivos até hoje. Os relês


podem ser considerados uma espécie de antepassados dos transístores.
Suas limitações eram o fato de serem relativamente caros, grandes
demais e ao mesmo tempo muito lentos: um relê demora mais de um
milésimo de segundo para fechar um circuito, mais de dez milhões de
vezes mais lento que um transístor actual.
Também no final do século XIX, surgiram as primeiras válvulas. As
válvulas foram usadas para criar os primeiros computadores electrónicos,
na década de 40.
As válvulas têm seu funcionamento baseado no fluxo de elétrons no
vácuo. Tudo começou numa certa tarde quando Thomas Edison, inventor
da lâmpada eléctrica estava brincando com a sua invenção. Ele percebeu
que ao ligar a lâmpada ao pólo positivo de uma bateria e uma placa
metálica ao pólo negativo, era possível medir uma certa corrente fluindo
do filamento da lâmpada à chapa metálica, mesmo que os dois estivessem
isolados. Havia sido descoberto o efeito termiónico, o princípio de
funcionamento das válvulas.
As válvulas já eram bem mais rápidas que os relês, atingiam frequências
de alguns Megahertz, o problema é que aqueciam muito, consumiam muita
electricidade e queimavam-se facilmente. Construir um computador, que
usava milhares de válvulas e era extremamente complicado, e muito caro.
Apesar de tudo isso, os primeiros computadores começaram a surgir
durante a década de 40, naturalmente com propósitos militares. Os
principais usos eram a codificação e descodificação de mensagens e
cálculos de artilharia.
Sem dúvida, o computador mais famoso daquela época foi o ENIAC
(Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer), construído em
1945. O ENIAC era composto por nada menos do que 17,468 válvulas,
ocupando um galpão imenso. Porém, apesar do tamanho, o poder de
processamento do ENIAC é ridículo para os padrões actuais, suficiente
para processar apenas 5.000 adições, 357 multiplicações e 38 divisões
por segundo, bem menos até do que uma calculadora de bolso actual, das
mais simples.
A ideia era construir um computador para realizar vários tipos de
cálculos de artilharia para ajudar as tropas aliadas durante a segunda
Guerra mundial. Porém, o ENIAC acabou sendo terminado exactos 3

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meses depois do final da Guerra e acabou sendo usado durante a guerra


fria, contribuindo por exemplo no projecto da bomba de Hidrogénio.
Se você acha que programar em C ou em Assembly é complicado, imagine
como era a vida dos programadores daquela época. A programação do
ENIAC era feita através de 6.000 chaves manuais. A cada novo cálculo,
era preciso reprogramar várias destas chaves. Isso sem falar no
resultado, que era dado de forma binária através de um conjunto de
luzes. Não é à toa que a maior parte dos programadores da época eram
mulheres, só mesmo elas para ter a paciência necessária para programar
e reprogramar esse emaranhado de chaves várias vezes ao dia.
Abaixo está a foto de uma válvula muito usada na década de 40:

Vendo essa foto é fácil imaginar por que as válvulas eram tão
problemáticas e caras: elas eram simplesmente complexas demais.
Mesmo assim, na época a maior parte da indústria continuou trabalhando
no aperfeiçoamento das válvulas, obtendo modelos menores e mais
confiáveis. Porém, vários pesquisadores, começaram a procurar
alternativas menos problemáticas.
Várias destas pesquisas tinha como objectivo a pesquisa de novos
materiais, tanto condutores, quanto isolantes. Os pesquisadores
começaram então a descobrir que alguns materiais não se enquadravam
nem em um grupo nem no outro, pois de acordo com a circunstância,
podiam aturar tanto quando isolantes quanto como condutores, formando
uma espécie de grupo intermediário que foi logo apelidado de grupo dos
semicondutores.
Haviam encontrado a chave para desenvolver o transístor. O primeiro
projecto surgiu em 16 de Dezembro de 47, onde era usado um pequeno
bloco de germânio (que na época era junto com o silício o semicondutor
mais pesquisado) e três filamentos de ouro. Um filamento era o pólo
positivo, o outro o pólo negativo, enquanto o terceiro tinha a função de

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controlo. Tendo apenas uma carga eléctrica no polo positivo, nada


acontecia, o germânio actuava como um isolante, bloqueando a corrente.
Porém, quando uma certa tensão eléctrica era aplicada usando o
filamento de controle, uma fenómeno acontecia e a carga eléctrica
passava a fluir para o pólo negativo. Haviam criado um dispositivo que
substituía a válvula, sem possuir partes móveis, gastando uma fracção da
electricidade gasta por uma e, ao mesmo tempo, muito mais rápido.

O primeiro projecto de transístor


Este primeiro transístor era relativamente grande, mas não demorou
muito para que este modelo inicial fosse aperfeiçoado. Durante a década
de 50, o transístor foi gradualmente dominando a indústria, substituindo
rapidamente as problemáticas válvulas. Os modelos foram diminuindo de
tamanho, caindo de preço e tornando-se mais rápidos. Alguns
transístores da época podiam operar a até 100 MHz. Claro que esta era a
frequência que podia ser alcançada por um transístor sozinho, nos
computadores da época, a frequência de operação era muito menor, já
que em cada ciclo de processamento o sinal precisa passar por vários
transístores.
Mas, o grande salto foi a substituição do germânio pelo silício. Isto
permitiu actualizar ainda mais os transístores e baixar seu custo de
produção. Os primeiros transístores de junção comerciais foram
produzidos partir de 1960 pela Crystalonics.
A ideia do uso do silício para construir transístores é que adicionando
certas substâncias em pequenas quantidades é possível alterar as
propriedades eléctricas do silício. As primeiras experiências usavam

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fósforo e boro, que transformavam o silício em condutor por cargas


negativas ou condutor por cargas positivas, dependendo de qual dos dois
materiais fosse usado. Estas substâncias adicionadas ao silício são
chamadas de impurezas, e o silício “contaminado” por elas é chamado de
silício dopado.
O funcionamento e um transístor é bastante simples, quase elementar. É
como naquele velho ditado “as melhores invenções são as mais simples”.
As válvulas eram muito mais complexas que os transístores e mesmo
assim foram rapidamente substituídas por eles.
Um transístor é composto basicamente de três filamentos, chamados de
base, emissor e colector. O emissor é o pólo positivo, o colector o pólo
negativo, enquanto a base é quem controla o estado do transístor, que
como vimos, pode estar ligado ou desligado. Veja como estes três
componentes são agrupados num transístor moderno:

Quando o transístor está desligado, não existe carga eléctrica na base,


por isso, não existe corrente eléctrica entre o emissor e o colector.
Quanto é aplicada uma certa tensão na base, o circuito é fechado e é
estabelecida a corrente entre o emissor e o receptor.
Outro grande salto veio quando os fabricantes deram-se conta que era
possível construir vários transístores sobre o mesmo waffer de silício.
Havia surgido então o circuito integrado, vários transístores dentro do
mesmo encapsulamento. Não demorou muito para surgirem os primeiros
micro chips.

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Informação digital vs informação de dados

A informação digital pode ser guardada nas memórias do computador sob a


forma de bits e bytes. A informação de dados é a mensagem que se obtém
quando se processam ou organizam os dados. A informação digital é a
transformação da informação de dados através de uma combinação de
dígitos (zeros e uns), combinação binária.

4- Unidades de armazenamento

Bit – é a unidade menor unidade de informação guardada num computador. É


representado por dois dígitos: 0 ou 1.

Byte – é um conjunto de oito bits. Cada carácter (letra ou símbolo do


teclado) ocupa um byte quando é guardado em memória. A letra B, por
exemplo, é representada por 01000010.

5-

Hardware vs software

Um sistema informático é constituído pelo hardware e pelo software.

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Hardware é a parte física do computador. Representa todo o equipamento


informático, ou seja, o processador (CPU), dispositivos de entrada e de
saída, monitor, memórias, entre outros.

Software é a parte lógica, ou seja, os programas e comandos do


computador. É o software que permite o funcionamento do hardware.
Exemplos: programas de processamento de texto (Word, Excel), jogos
enciclopédias digitais.

6-

Tipos de memória

A memória é um suporte com capacidade para armazenar qualquer tipo de


informação (dados e programas). As memórias podem ser de dois tipos
primários e as secundárias. As memórias primárias são indispensáveis ao
funcionamento do sistema informático.

Exemplos de memórias primárias: RAM, ROM, CACHE.

Memória ROM
ROM é a sigla para Read Only Memory (memória somente de leitura). Já
pelo nome, é possível perceber que esse tipo de memória só permite leitura,
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ou seja, suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após
isso não podem ser alteradas, só é permitido o acesso a estas. Em outras
palavras, são memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. Existem
três tipos básicos de memória ROM: PROM, EPROM e EAROM.

Memória RAM
RAM é a sigla para Random Access Memory (memória de acesso aleatório).
Este tipo de memória permite tanto a leitura como a gravação e regravação
de dados. No entanto, assim que elas deixam de ser alimentadas
electricamente, ou seja, quando o usuário desliga o computador, a memória
RAM perde todos os seus dados. Existem 2 tipos de memória RAM:
estáticas e dinâmicas e as veremos a seguir:
- DRAM (Dynamic Random Access Memory): são as memórias do tipo
dinâmico e geralmente são armazenadas em cápsulas CMOS (Complementary
Metal Oxide Semicondutor). Memória desse tipo possuem capacidade alta,
isto é, podem comportar grandes quantidades de dados. No entanto, o
acesso a essas informações costuma ser mais lento que o acesso à memórias
estáticas. As memórias do tipo DRAM costumam ter preços bem menores
que as memórias do tipo estático. Isso ocorre porque sua estruturação é
menos complexa, ou seja, utiliza uma tecnologia mais simples, porém viável;
SRAM (Static Random Access Memory): são memórias do tipo estático. São
muito mais rápidas que as memórias DRAM, porém armazenam menos dados
e possuem preço elevado se compararmos o custo por MB. As memórias
SRAM costumam ser usadas em chips de cache.
Memória Cache

A memória cache surgiu quando percebeu-se que as memórias não eram mais
capazes de acompanhar o processador em velocidade, fazendo com que
muitas vezes ele tivesse que ficar “esperando” os dados serem liberados
pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo muito em
desempenho. O cache primário é embutido no próprio processador e é
rápido o bastante para acompanhá-lo em velocidade. Sempre que um novo
processador é desenvolvido, é preciso desenvolver também um tipo mais
rápido de memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo de memória é

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extremamente caro (chega a ser algumas centenas de vezes mais cara que a
memória RAM convencional) usamos apenas uma pequena quantidade dela.

As memórias podem ainda ser secundárias, tais como os dispositivos de


armazenamento.

7-

DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO
Dispositivo de armazenamento é um dispositivo capaz de gravar informação.
Gravação que pode ser feita virtualmente usando qualquer forma de energia.
Um mecanismo de armazenamento de dados pode gravar ou armazenar e
obter informações. Tipos de equipamentos de armazenamento de dados:

➢ Por meios ópticos (CD, DVD)


➢ Por meios magnéticos (hds, disquetes)
➢ Por meio de circuitos integrados de memória – chip – exemplos:
cartão de memória, pen drive e memória RAM (cujo armazenamento é
temporário).
8-

Sistemas operativos:
• POSIX / UNIX-like
• Microsoft Windows
• Apple / Macintosh
• Atari ST
• Be-like
• DOS
• 8 IBM
• Digital Equipment Corporation (DEC) / Compaq
• PDAs

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Um sistema operativo pode ser visto como um programa de grande


complexidade que é responsável por todo o funcionamento de uma máquina
desde o software a todo hardware instalado na máquina. Todos os processos
de um computador estão por de trás de uma programação complexa que
comanda todas a funções que um utilizador impõe à máquina. Existem vários
sistemas operativos; entre eles, os mais utilizados no dia-a-dia,
normalmente utilizados em computadores domésticos, são o Windows, Linux,
OS/2 e Mac OS X.
Um computador com o sistema operativo instalado poderá não dar acesso a
todo o seu conteúdo dependendo do utilizador. Com um sistema operativo,
podemos estabelecer permissões a vários utilizadores que trabalham com
este. Existem dois tipos de contas que podem ser criadas num sistema
operativo, as contas de Administrador e as contas limitadas. A conta
Administrador é uma conta que oferece todo o acesso à máquina, desde a
gestão de pastas, ficheiros e software de trabalho ou entretenimento ao
controlo de todo o seu Hardware instalado. A conta Limitada é uma conta
que não tem permissões para aceder a algumas pastas ou instalar software
que seja instalado na raiz do sistema ou então que tenha ligação com algum
Hardware que altere o seu funcionamento normal ou personalizado pelo
Administrador. Para que este tipo de conta possa ter acesso a outros
conteúdos do disco ou de software, o administrador poderá personalizar a
conta oferecendo permissões a algumas funções do sistema como também
poderá retirar acessos a certas áreas do sistema. O sistema operativo
funciona com a iniciação de processos que este irá precisar para funcionar
correctamente. Esses processos poderão ser ficheiros que necessitam de
ser frequentemente actualizados, ou ficheiros que processam dados úteis
para o sistema. Poderemos ter acesso a vários processos do sistema
operativo a partir do gestor de tarefas, onde se encontram todos os
processos que estão em funcionamento desde o arranque do sistema
operativo até a sua utilização actual. Pode-se também visualizar a utilização
da memória por cada processo, no caso de o sistema operativo começar a
mostrar erros ou falhas de acesso a programas tornando-se lento, pode-se
verificar no gestor de tarefas qual dos processos estará bloqueado ou com
elevado número de processamento que está a afectar o funcionamento
normal da memória.
Um sistema operacional possui as seguintes funções:

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1. Gerir processos;
2. Gerir memória;
3. Sistema de arquivos;
4. Entrada e saída de dados.

9-

Equipamentos periféricos
Periféricos são aparelhos ou placas que enviam ou recebem informações do
computador.
Em informática, o termo periférico aplica-se a qualquer equipamento
acessório que seja ligado à CPU (unidade central de processamento), ou num
sentido mais amplo, o computador. São exemplos de periféricos as
impressoras, o Digitalizador, leitores e ou gravadores de CDS e DVD,
leitores de cartões e disquetes, rato, teclado, Câmara de vídeo, entre
outros.
Desde que pela primeira vez ouviu-se falar em máquinas de calcular até os
dias actuais com os nossos computadores que o desenvolvimento e o
aperfeiçoamento dos acessórios ligados ao computador têm evoluído cada
vez mais.
Cada periférico tem a sua função definida e executa ao enviar tarefas ao
computador, de acordo com essa função. Entre muitos periféricos
existentes podemos citar teclado (envia ao computador informações
digitadas pelo operador), rato (permite o envio de informações pela pressão
de botões) impressora (recebe informação do computador e imprime essa
informação no papel), placa de som (recebe informações eléctricas vindas do
processador e envia às colunas), sistemas sensíveis ao toque, calor, luz,
modem, óculos de simulação, controladores de jogos (joystick), colunas, etc.
Existem quatro tipos de periféricos: - Os periféricos de entrada

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Enviam informação para o computador (teclado, mouse, joystick,


digitalizador);

- Os periféricos de saída
Transmitem informação do computador para o utilizador (monitor,
impressora, caixas de som);
- Os periféricos de entrada e saída
Enviam/recebem informação para/do computador (monitor touchscreen,
CD's, DVD's, modens). Muitos destes periféricos dependem de uma placa
específica: no caso das caixas de som, a placa de som.
- Os periféricos de armazenamento
Armazenam informações para/do computador (Pen Drives, HD, Flash Cards,
entre outros).

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