O que são as commodities?

• Segundo a ADVFN*, commodity é uma

mercadoria ou bem econômico em estado
bruto ou com pequeno grau de
industrialização. Produzido em escala
mundial e de grande importância
econômica internacional.

* A ADVFN (ADVANCED FINANCIAL NETWORKS) é uma interconexão de sistemas financeiros que permite o acesso a um
conjunto de informações relacionadas ao mercado financeiro nacional e internacional.
 Tipos de commodities
• Agrícolas: soja, suco de laranja
congelado, trigo, algodão, borracha, café,
etc.
• Minerais: minério de ferro, alumínio,
petróleo, ouro, níquel, prata, etc.
• Financeiras: moedas negociadas em
vários mercados, títulos públicos de
governos federais, etc.
• Ambientais: créditos de carbono
• O preço de uma commodity é universal e
oscila diariamente dependendo da relação
entre a oferta e a demanda global.

• No Brasil, as commodities são negociadas

pela BM&F, Bolsa de Mercadorias e
Futuro, que recentemente fundiu-se com
a Bovespa, criando a terceira maior bolsa
do mundo.
• Os preços de algumas commodities são
cotados em dólar nas bolsas
internacionais. O CRB (Commodity
Research Bureau) é o índice que
acompanha a cotação das principais
matérias-primas negociadas em larga
escala nas bolsas de mercadorias e
futuros internacionais.
• O Brasil tem destaque nos produtos agrícolas,
pecuários e minerais. Algumas das principais
commodities exportadas são: petróleo, café, suco
de laranja, minério de ferro, soja, alumínio, carne
bovina, fumo e açúcar.
 Algodão – janeiro/09
• Os preços internos do algodão em pluma
seguiram firmes em boa parte de janeiro
• Maior demanda – compradores se
encontravam desabastecidos após o
retorno das férias coletivas
• Ao final do mês - as cotações
enfraqueceram, devido justamente à
retração compradora
 Algodão – Fevereiro/09
• Os preços internos do algodão em pluma
estiveram em queda durante todo o mês
de fevereiro, pela baixa demanda de
têxteis e fraco desempenho das vendas
de fios no atacado
• A semana de carnaval também
influenciou a queda
 Algodão – Março/09
• O mercado interno de algodão em pluma
foi fortemente atingido pela crise
financeira mundial
• A liquidez seguiu baixa, com produtores
restritos para novos negócios
• As cotações no mercado externo
estiveram mais firmes, o que retraiu ainda
mais as vendas internas
 Boi e bezerro – Janeiro/09
• A análise da pecuária no início de 2009 mostra
que o setor está em momento de adaptação a
uma nova realidade
• No início de janeiro, muitos frigoríficos, após um
período de férias coletivas, retornam às
atividades, num cenário ainda de turbulência
financeira e de Real desvalorizado frente ao
dólar
• Frigoríficos se mostraram apreensivos em
relação à capacidade de sustentação dos
preços da carne no mercado interno
• Indicador do Boi Gordo ESALQ/BM&F
Bovespa – média mensal à vista R$ 84,01/@

• Indicador do Bezerro ESALQ/BM&F Bovespa

- média mensal à vista R$ 636,23*

– *por cabeça; bezerro nelore de 8 a 12 meses

Boi gordo e bezerro – Fevereiro/09
• O mês de fevereiro foi marcado por preços em
baixa para todo o setor pecuário
• O Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa
(Mato Grosso do Sul) recuou 0,5% em fevereiro,
passando para R$ 628,47/cabeça no dia 27
• Para o boi gordo, o Indicador
ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo) acumulou
baixa de 4,8%, para R$ 79,89
• Indicador do Boi Gordo ESALQ/BM&F
Bovespa – média mensal à vista R$ 81,54/@

• Indicador do Bezerro ESALQ/BM&F Bovespa

- média mensal à vista R$ 627,96*

– *por cabeça; bezerro nelore de 8 a 12 meses

Boi gordo e bezerro – Março/09
• A variação acumulada da arroba de boi foi
negativa [ -1,4%]
• Pecuaristas encerraram o período pouco
mais esperançosos em relação ao
mercado de boi
• Nos últimos 12 dias de março a arroba
paulista recuperou parte das perdas que
vinham ocorrendo desde o dia 19 de
fevereiro
• Indicador do Boi Gordo ESALQ/BM&F
Bovespa – média mensal à vista R$ 77,54/@

• Indicador do Bezerro ESALQ/BM&F Bovespa

- média mensal à vista R$ 634,15*

– *por cabeça; bezerro nelore de 8 a 12 meses

 Milho – Janeiro/09
• Em janeiro, os preços internos e externos do milho
tiveram expressivas altas
• No Brasil, os impactos da estiagem na América do Sul, a
retração produtora e o aumento das exportações no final
de 2008 e início de 2009 enxugaram a oferta interna do
grão, elevando as cotações
• No mercado internacional, a valorização do petróleo no
início de janeiro sustentou os preços da soja e,
consequentemente, do milho.
• Indicador do Milho ESALQ/BM&F Bovespa – média
mensal R$ 23,67/sc ou US$ 10,24/sc de 60kg
 Milho – Fevereiro/09
• Os preços do milho estiveram em baixa no
decorrer de fevereiro
• A pressão veio da menor demanda, já que
compradores apostavam em novas quedas, e
do avanço da colheita nas principais regiões
produtoras, que aumentou tanto a oferta do
produto novo como do estocado
• Indicador do Milho ESALQ/BM&F Bovespa -
média mensal R$ 22,26/sc ou US$ 9,62/sc de
60kg
• os preços internos do milho estiveram em queda
e a liquidez do mercado, baixa
• Compradores adquiriram apenas o necessário
para o consumo de curto prazo
• Os negócios para exportação também estiveram
mais fracos, apesar de os preços no mercado
internacional terem apresentado alta expressiva
• Indicador do Milho ESALQ/BM&F Bovespa -
média mensal R$ 20,62/sc ou US$ 8,91/sc de
60kg
 Soja – Janeiro/09
• As cotações da soja iniciaram 2009 em alta
• Esses aumentos foram reflexos da preocupação
com o clima no Brasil
• O que mais se destacou no setor de soja foram
as fortes valorizações observadas para o farelo
de soja
• A desvalorização do óleo de soja também
contribuiu para esse destaque ao farelo
• Indicador de preços da soja CEPEA/ESALQ -
média mensal: R$ 49,21/sc ou US$ 21,30/sc
 Soja – Fevereiro/09
• As cotações da soja e derivados iniciaram fevereiro em
alta, sustentadas pela previsão de menor oferta
brasileira e argentina, ocasionada pela estiagem nas
principais regiões produtoras desses países

• Os preços despencaram na segunda quinzena do

mês,devido a melhora no clima no Brasil e na Argentina,
o avanço da colheita nacional, a fraqueza nos mercados
de ações e de petróleo e a instabilidade financeira

• Indicador de preços da soja CEPEA/ESALQ - média

mensal: R$ 47,56/sc ou US$ 20,58/sc
 Soja – Março/09
• Os preços da oleaginosa subiram em março

• Durante março, a colheita de soja continuou

avançando em grande parte do País, favorecida
pelas altas temperaturas e pela ausência de
chuvas na maior parte das regiões produtoras

• Indicador de preços da soja CEPEA/ESALQ -

média mensal: R$ 45,35/sc ou US$ 16,62/sc
 Curiosidades
• Atualmente, a China tem sido a principal
responsável pelo aumento da procura por
commodities no mundo.
• Em 2007 cerca de 30% das nossas
exportações foram de matéria-prima.
• A Petrobrás correspondeu a 9,5% do total
das vendas externas do país no 1°
semestre do ano passado.
• 40% das empresas que compõem o
Ibovespa, principal índice da bolsa, são
ligadas a commodities. Entre elas estão
Petrobrás, Vale, Usiminas, CSN e outras.
• Fontes:
• Jornal Valor

• IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

• http://dicionariodemarketing.powerminas.com/dic_marke
• http://iniciantenabolsa.com
• http://www.comoinvestir.com.br/
• http://www.suapesquisa.com/o_que_e/commodities.htm
• http://www.cepea.esalq.usp.br/agromensal/
IFET - Economia Aplicada Ao Setor
Agropecuário

Alunos:
Andreza Izabel
Arturo Fernandes
Fernanda Borges
Monique Campos
Tarcísio Azevedo