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A INFORMATIZAÇÃO DO

JUDICIÁRIO COMO MEIO


DE SE ALCANÇAR UMA

Cleilton S. Oliveira - Direito / UESB


A Internet e seu
Valor Jurídico

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A Internet como Serviço
Público Essencial

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A Internet e os
Tribunais

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Tele Interrogatório
LEI Nº 11.900, DE 8 DE JANEIRO DE 2009.

Altera dispositivos do Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro


de 1941 - Código de Processo Penal, para prever a
possibilidade de realização de interrogatório e outros atos
processuais por sistema de videoconferência, e dá outras
providências.

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 “Recurso de "habeas-corpus". Processual
penal. Interrogatório feito via sistema
conferência em "real time". Inexistindo a
demonstração de prejuízo, o ato reprochado
não pode ser anulado, "ex vi" art. 563 do
CPP. Recurso desprovido” (STJ, RHC 6272/SP,
5a Turma, rel. Min. Félix Fischer, j. 3/4/1997).

 “Art. 563 - Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade


não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.”
CPP

 “Súmula nº 523: No processo penal, a falta da defesa


constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o
anulará se houver prova de prejuízo para o réu.” STF

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Processo Eletrônico
 Segurança Jurídica
 Agilidade no acesso aos dados
 Publicidade das informações
 Democratização da informação
 Atualização profissional e técnica

 LEI Nº 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 200


Dispõe sobre a informatização do processo
judicial.

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LEI Nº 11.419, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.
“Art. 1o  O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais,
comunicação de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos
termos desta Lei.
§ 1o  Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e
trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.
§ 2o  Para o disposto nesta Lei, considera-se:

I - meio eletrônico qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e


arquivos digitais;
II - transmissão eletrônica toda forma de comunicação a distância com a utilização
de redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;
III - assinatura eletrônica as seguintes formas de identificação inequívoca do
signatário:
a) assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade
Certificadora credenciada, na forma de lei específica;
b) mediante cadastro de usuário no Poder Judiciário, conforme disciplinado pelos
órgãos respectivos.
Art. 2o  O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral
por meio eletrônico serão  admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na
forma do art. 1o desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder
Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.”

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Segurança Jurídica

 Assinatura digital
 Certificado Digital (AC, AR, ICP-Brasil)

 Proteção no acesso e no armazenamento dos


dados
 Prova eletrônica
 Computação forense
 Perícia Digital

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Agilidade no Acesso aos Dados

 Tempo de levantamento dos dados


 Elemento espacial – qualquer lugar
 Elemento temporal – qualquer hora
 INFOJUS x LUDICIS

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Publicidade das Informações

 Acesso aos julgados


 Disponibilidade das Jurisprudências
 Paridade no acesso aos autos

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Democratização da Informação

 Maior transparência no andamento do


processo
 Acompanhamento pelo interessado
 Divulgação de dados
 Proximidade com a população

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Atualização Profissional e
Técnica
 Novos conceitos
Direito Digital
(Direito Informático, Direito
Eletrônico...)
 Novas ferramentas

Certificado digital
Assinatura digital
Prova eletrônica
 Consultas online
 Petição online - Lei nº 9.800/99
 LEI nº11.149/06

Cleilton S. Oliveira - Direito / UESB Fim


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LEI Nº 9.800, DE 26 DE MAIO DE 1999.
Permite às partes a utilização de sistema de transmissão de dados para a prática
de atos processuais.
        O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu
sanciono a seguinte Lei:
        Art. 1o É permitida às partes a utilização de sistema de transmissão de dados e
imagens tipo fac-símile ou outro similar, para a prática de atos processuais que
dependam de petição escrita.
        Art. 2o A utilização de sistema de transmissão de dados e imagens não prejudica o
cumprimento dos prazos, devendo os originais ser entregues em juízo,
necessariamente, até cinco dias da data de seu término.
        Parágrafo único. Nos atos não sujeitos a prazo, os originais deverão ser entregues,
necessariamente, até cinco dias da data da recepção do material.
        Art. 3o Os juízes poderão praticar atos de sua competência à vista de transmissões
efetuadas na forma desta Lei, sem prejuízo do disposto no artigo anterior.
        Art. 4o Quem fizer uso de sistema de transmissão torna-se responsável pela
qualidade e fidelidade do material transmitido, e por sua entrega ao órgão judiciário.
        Parágrafo único. Sem prejuízo de outras sanções, o usuário do sistema será
considerado litigante de má-fé se não houver perfeita concordância entre o original
remetido pelo fac-símile e o original entregue em juízo.
        Art. 5o O disposto nesta Lei não obriga a que os órgãos judiciários disponham de
equipamentos para recepção.
        Art. 6o Esta Lei entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.
        Brasília, 26 de maio de 1999; 178o da Independência e 111o da República.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Renan Calheiros

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 26/01/2009
"Temo que o processo eletrônico exclua o Amazonas", diz ministro do STJ

 18/01/2009
TJ de Pernambuco usa informatização para agilizar julgamento de processos

 11/01/2009
Câmara campeã de rapidez do TJ do Rio levou em média 22 dias para julgar

 31/12/2008
STF informatiza trâmite de Recursos Extraordinários

 3/12/2008
Informatização reduzirá déficit de Justiça, diz ministro

 23/11/2008
CNJ atinge a marca de 7 mil processos eletrônicos

 8/12/2005
Senado aprova projeto de informatização do processo

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CLEILTON S. OLIVEIRA

 Estudante de Direito na UESB – Universidade


Estadual do Sudoeste da Bahia
 Técnico em manutenção de Computadores
 Trabalho apresentado na disciplina: Teoria
Geral do Processo, em junho de 2009.

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