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Direito Penal

Legalidade
• Código Penal (DC 2848/ 40 – Lei Maior)

• Livro I - Parte geral Art. 1. ao 120 CP


• Livro II – Parte Especial Art. 121 ao 361 CP
» Art. Preceito
» Pena: Sanção

Norma geral em branco:


Art. Preceito + Complemento (norma jurídica)
Fato Típico
Conduta

Resultado
Fato
Típico Nexo Causal

Tipicidade
Fato Típico
• Finalidade O dolo direto é equiparado ao dolo eventual.
– Dolo (implícito) O dolo direto não é igual ao dolo eventual
• Direto – quer o resultado
• Indireto (eventual) – não que o resultado + assume o risco de
produzir.
– Culpa (expressa)

Previsibilidade do Inobservância do Produto de um resultado


Resultado + dever de cuidado + previsto como crime

Imprudência
Negligencia
imperícia
Fato Típico
• Finalidade
– Culpa
• Consciente: Prevê o previsível + não aceita, acredita sinceramente que o
resultado não ira ocorrer.

• Inconsciente : não prevê o previsível.

Crime Preterdoloso
Causalidade Art. 13 § 1
Causa = resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe
deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria
ocorrido.
Pré-existente Concomitante Superveniente
Nexo de causalidade é necessário
Conduta ------------------------------------------Resultado
Análise da responsabilidade do agente
1. Causas Absolutamente Independentes
1. Pré-existente (veneno antes) e depois levou as facadas , mas morreu só por causa do
veneno.
2. Concomitante (surge a facada resultando num enfarte), morreu devido ao enfarte.)
3. Superveniente (veneno e depois a vítima sofreu um assalto morrendo devido a uma bala
perdida.
1. Não responde pelo resultado
2. Responde pela tentativa
2. Causas Relativamente Independentes (a conduta do agente colabora)
1) Pré-existente (facada na vítima agravado por esta ser hemofilica)
2) Concomitante (facada na vítima, sofre enfarte pelos golpes)
3) Superveniente (vitima envenenada e na ambulancia devido ao engarrafemnto a vitima
morreu.
1. Responde pelo resultado
Causalidade Superveniente

Causas (a sétima ) Superveniente Relativamente


Independente
Agente responde

Não está no código

Rompeu  Agente não responde

Rompeu

Vítima é atacada, levada para o hospital em estado grave, e o hospital pega fogo, causando a
morte da vitima  rompe....
Fato Típico
Conduta

Resultado
Fato
Típico Nexo Causal

Tipicidade
Fato Típico
• Tipicidade
1. Teoria Majoritária – Reserva Legal. O fato se encaixa
rigorosamente na norma.

2. Teoria Minoritária  Teoria da Tipicidade Conglobante. Perfeita


adequação + Tipicidade Penal

Tipicidade Formal Tipicidade Material

Tipicidade Legal Tipicidade Penal


Antinormatividade
Art. 155 Houve de fato uma
Furto....subtrair..... ofensa?
Art. 129 Principio da
Lesão corporal Insignificância
Iter Criminis – Fase do Crime

1. Cogitação Não são punidos


2. Preparação
3. Execução
4. Consumação
Atos Preparatórios

• Tentativa (art. 14) – algo estranho impediu a execução.


Circunstancias alheias. Norma de extensão  Combinar -
Crime que pretendia executar (Art.121) + (Art.14). Pena sofre
redução de 1/3 a 2/3 do tempo da pena.
• Desistência Voluntaria (art. 15)
• Arrependimento Eficaz (art.15) Conduta
• Crimes Impossível (art. 17)

Em nenhum deles haverá consumação.


Atos Preparatórios
Tentativa (art. 14)

• Tentativa (quantidade de atos)


– Perfeita (Crime Falho):Pratica todos os atos de execução
– Imperfeita: pratica alguns atos, sujeito quer mas não
pode.
• Tentativa
– Branca (incruenta) :vitima/ bem não sofreu nenhum tipo
de lesão.
– Vermelha (cruenta) vitima/ bem sofreu algum tipo de
lesão (sangue)
Atos Preparatórios

• Desistência Voluntaria (art. 15) – não pratica todos os atos ele


mesmo (Tentativa Qualificada) – Ele pode, mas não quer.
• Arrependimento Eficaz (art. 15) – pratica todos os atos ele
mesmo. (Tentativa Qualificada)
– É necessário uma nova conduta.

Causas de extinção da punibilidade ou causas de exclusão da


adequação típica ampliada
Crimes Impossíveis

• Por Ineficácia absoluta do meio


– Ex: arma de brinquedo

• Por Impropriedade absoluta do objeto.


– Ex: matar alguém já morto
Arrependimento Posterior (Art. 16)

• Conduta Nova Conduta Resultado Art. 15

• Conduta Resultado Nova Conduta Art.16

Juiz é obrigado a reduzir a pena, É necessário reparar o prejuízo ou


desde que preenchido os restituição da causa antes do
requisitos legais, isto é: sem recebimento da denuncia.
violência ou grave ameaça a
pessoa. CUIDADO: Recebimento (ato do
Juiz) x Oferecimento (MP)
Teoria do Erro
• Erro de Tipo
– Essencial (Caput Art.20,cp) O erro sobre elemento
constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas
permite a punição por crime culposo, se previsto em
lei.
– Acidental.
Direito Penal
LUTA

1. Lugar do crime  Código penal adotou a teoria da “Ubiqüidade/mista” Considera-se praticado o crime no
lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria
produzir-se o resultado. (Art. 6º CP )

• Exemplo: Sujeito leva um tiro em SP cidade, mas morre em São Bernardo (o crime poderá ser julgado
tanto em SP quanto em São Bernardo).

2. Momento do Crime (Tempo)  Código penal adotou a teoria da “Atividade” Considera-se praticado o crime no
momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. ( Art. 4º CP )

• Exemplo: Sujeito pratica crime ainda menor, mas julgamento é depois de completar maior idade. Ele não
será julgado como maior, pois ao cometer o crime ainda era menor .
Direito Penal
Hipóteses de Aplicação da Lei Penal no Tempo

1. Abolitio Criminis – É a hipótese em que uma conduta considerada criminosa passa a ser atípica. (deixa de ser
crime)
• Exemplo: Adultério
A conseqüência do Abolitio Criminis é a extinção da punibilidade Art. 107, CP)

2. Novatio Legis in Pejus (Gravior) - é a lei nova que agrava a pena do agente. Como regra não se pode falar de
retroatividade de lei mais grave.

• Nos Crimes permanentes (aqueles em que a conduta do agente se prolonga no tempo) considera-se
praticado o crime quando ocorre a cessação da conduta, e o agente deve ser punido pela lei vigente.

Seqüestro Libera  agente vai


estar sujeito a lei 2
ainda que mais grave
2010
2008
2009

Vigência da Lei 1 Vigência da Lei 2


Direito Penal
Hipóteses de Aplicação da Lei Penal no Tempo

3. Novato Legis in Mellus (Lex Mitior) - é a lei nova beneficia o agente. Como regra a lei penal mais benéfica
retroage em beneficio do agente. pode falar de retroatividade de lei mais grave.

Furto
Liberta
1 a 4 anos

Lei 1 Lei 2 Nova 6 a


8 meses

4. Novato Legis Incriminadora <> Abolitio Criminis - É a conduta que era considerada atípica e passa a ser
criminalmente punida
1. Exemplo: Porte de munição lei 108206/2003
Direito Penal

1. Lei Excepcional ou temporário, embora decorrido o período - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o
período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante
sua vigência. (Art. 3º ,CP). É denominada de Lei Intermitente.

2. Aplicação de Lei Penal no Espaço

1. Crimes de Espaço máximo ou à distância. Conseqüência: São aqueles em que a conduta ocorre em um
local e o resultado em outro, mas em países diferentes. Aplica-se a teoria da Ubiqüidade.

• Ex: Agente leva um tiro no Brasil e morre no Paraguai. (Competência para Julgamento pode ser em
ambos países)

2. Crimes Pluri-Locais : São aqueles em que a conduta ocorre em um local e o resultado em outro, mas dentro
do mesmo país. Neste caso aplica-se a teoria do resultado sendo competente para julgar, o estado em que
ocorreu o resultado e não aquele que ocorreu a conduta.
Direito Penal
Conceito de Território

É o espaço onde determinado estado (País) exerce sua soberania.

1. Físico – corresponde ao espaço geográfico


Obs.: Embaixadas não são consideradas
• Exemplo: baías, golfos, portos, mar territorial, etc.
extensões do território Nacional, porém gozam
2. Ficto - é a representação (extensão) do País
de inviolabilidade.
• Exemplo: embarcações e aeronaves

Alto Mar/ Espaço Aéreo Território Estrangeiro


Território Nacional correspondente
Embarcação/Aeronave
Embarcação/Aeronave Embarcação/Aeronave privada
privada privada

Território Nacional Principio da Bandeira Território Estrangeiro

Embarcação/Aeronave
privada a serviço Público /Pública Sempre será Território Nacional
Crime

1. Fato Típico  É a conduta descrita na lei como Crime. Para que haja uma conduta seja considerada crime, é
necessária a exata correspondência entre a conduta praticada e a previsão legal.
• Exemplo: Estupro, Bigamia.

2. Anti-Juridicidade (Ilicitude) – É a conduta típica contrária a lei.


• Exemplo:

1. Legitima defesa – É o ato de repelir a agressão injusta utilizando-se dos meios necessários e agindo com
proporcionalidade.
2. Estado de Necessidade – É o combate a uma situação de perigo em que o agente sacrifica um bem de
valor menor para preservar outro bem de valor igual ou maior. (mãe rouba leite para filho sobreviver).
3. Estrito cumprimento do dever legal – É a excludente que só pode ser alegada por agente legal. (Ex:
guarda de policia atira ...)
4. Exercício regular de direito – É a conduta típica que não é punida em razão de sua aceitação social (Boxe)

3. Culpabilidade – É a possibilidade de o agente saber que esta praticando um crime, seja porque tenha discernimento de
seus atos, seja porque atua livremente. As diversas causas são:

1. Desconhecimento da Lei (erro de Proibição)


2. Desenvolvimento mental Incompleto (Menor de 18 anos)
3. Desenvolvimento mental retardado
4. Embriaguez completa e involuntária.

4. Dolo e Culpa

1. Dolo – É a intenção de praticar o crime.


2. Culpa – É a ausência de intenção de praticar o crime. A culpa se manifesta:
1. Negligência (descuido negativo)
2. Imprudência (descuido positivo)
3. Imperícia (falta de habilidade/habilitação)
3. Homicídio (D ou C), Lesão Corporal (D, C), Furto (D) e Dano (D)
Crime
Chave Mestra

• Para que uma conduta seja punida culposamente é necessário que exista a expressa previsão legal. ( Art. 312
§ 2º , CP)

1. Sujeito Ativo - quem pratica a ação

2. Sujeito Passivo – quem sofre a ação

1. Formal/Permanente;
• exemplo: Estado Homicídio  Lei  P Legislativo  Estado (Todo crime tem o
Estado como sujeito passivo permanente)

2. Material/Eventual  Vítima

3. Objeto Material – é a pessoa ou coisa a qual recai a conduta:


Exemplos:
1. Furto de celular  Celular
2. Homicídio  Corpo
3. Estupro  Pessoa

4. Objeto Jurídico – Bem abstrato protegido pela lei:


Exemplos:
1. Propriedade  Furto
2. VIDA  Corpo
3. LIBERDADE SEXUAL  Pessoa

5. Núcleo do Tipo
1. Subtrair
2. Matar
3. Constranger
Crime
contra
Administração Pública

1. Crimes contra administração Pública praticados por Funcionário Público.

2. Os crimes contra a Administração Pública podem ser praticados por particular ou funcionário Público (neste
último caso chamados de Crimes Funcionais)

3. Todo Crime Funcional é um Crime Próprio porque exige a figura do Funcionário Público para ser praticado,
porém nem todo crime próprio é um crime funcional.

Exemplos:
1. Falso Testemunho - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo
arbitral: (Art. 342. CP)
2. Infanticídio: Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena - detenção, de dois a seis anos. (Art. 123 – CP). Circunstâncias incomunicáveis - Não se
comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
(Art. 30 , CP)

4. Admite-se que um particular responda por crime Funcional desde que haja o concurso de 2 fatores:
1. Atue em conjunto com o funcionário público;
2. Tenha ciência da qualidade de funcionário do outro agente.

5. Funcionário Público que pratica crime funcional  Intraneus

6. Particular que pratica crime Funcional  Extraneus.


Crime
contra
Administração Pública

1. Crimes contra administração Pública praticados por Funcionário Público.

2. Os crimes contra a Administração Pública podem ser praticados por particular ou funcionário Público (neste último caso
chamados de Crimes Funcionais)

3. Todo Crime Funcional é um Crime Próprio porque exige a figura do Funcionário Público para ser praticado, porém nem
todo crime próprio é um crime funcional. Exemplos:

1. Falso Testemunho - Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador,
tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Art. 342.
CP)
2. Infanticídio: Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena -
detenção, de dois a seis anos. (Art. 123 – CP)
• Circunstâncias incomunicáveis - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal,
salvo quando elementares do crime. (Art. 30 , CP)

Todo Crime Funcional  Crime Próprio


Peculatos

1. Apropriação - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular,
de que tem a posse em razão do cargo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
(Art. 312 Parte I, CP) (Apropriar-se  pegar para si sem a intenção de devolver, algo que foi entregue apenas para
empréstimo)

2. Desvio – Tirar da Finalidade ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
(Art. 312 Parte II , CP) Observação: Não pode ser Bem material de utilização repetida (ex: Infungível, Inconsumível)

3. Furto - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o
subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe
proporciona a qualidade de funcionário ( Art. 312 Parte I, CP § 1º) (Não há Posse)

4. Culposo
1. Art. 312 § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses
a um ano.
2. Art. § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta. Peculato mediante erro de outrem
3. Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de
outrem:Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
to
en m
g am ça o e
l n d
Reparação antes Sentença Ju nte sita
e
S an do
da Sentença Tr lga
Reparação depois Ju STJ/STF
Extinção da da Sentença
Punibilidade
TJ
Extinção da
Punibilidade Juiz
Pena 1/2
Peculatos

1. Estelionato - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Art. 313 CP)
1. Exemplo: Pagaram por engano e o funcionário recebeu a quantia. (IPTU  IPVA)

2. Eletrônico - Inserção de dados falsos em sistema de informações Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a
inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de
dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano
(Art. 313-CP) (Verbos Inserir, Facilitar, Alterar ou Excluir)

• Objeto Material  Sistemas Informatizados e/ou Banco de Dados

3. Hacker - Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações. Modificar ou alterar, o funcionário,
sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente. ( Art.
313-B CP)
• Objeto Material
• Sistema de Informações
• Programa de Informática
• Não fim especifico

• Sujeito Ativo – Funcionário Público

4. Malversação: É aquele em que o funcionário público causa mal do Bem, dinheiro ou valor que está sob sua posse ou
que deva ser “vigiado” por ele.
Peculatos

5. Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem
a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente (Art. 314, CP). Supressão de documento
Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento público ou
particular verdadeiro, de que não podia dispor:Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é
público, e reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular. Art. 305 CP . (sujeito passivo 
Funcionário público)

6. Emprego irregular de verbas ou rendas públicas - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida
em lei:Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. (Art. 315, CP)

7. Concussão - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la,
mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. O crime de concussão é crime
formal para se consumar, portanto basta que o sujeito ativo exija para que o crime se consume ainda que não haja
entrega da vantagem indevida pela vítima. Sujeito Passivo  Funcionário Público. (Art. 316 – CP). A vítima da
Concussão não responde por crime corrupção ativa (art. 333 – CP) pois são crimes INCOMPOSSÍVEIS (incompatíveis
entre si)

8. Excesso de exação - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou,
quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza (Art. 316 § 1º -CP)

9. Corrupção passiva - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Art. 317 ,CP
• Solicitar, Obter, Receber, Aceitar (SORA)
• Passiva Própria  solicita, aceita recebe para ato ilícito
• Passiva Imprópria  solicita, aceita recebe para ato lícito
Peculatos

10. Facilitação de contrabando ou descaminho - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou
descaminho. Sujeito Ativo  Funcionário Público. (Art. 318, CP)
1. Contrabando mercadoria ilícita
2. Descaminho  mercadoria lícita, mas o agente burla a fiscalização para não pagar tributo.

11. Prevaricação - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de
lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Art. 319 – CP
1. Objeto material  O ato de ofício
2. Sujeito ativo  Funcionário Público
3. Para satisfazer sentimento ou interesse pessoal.

A doutrina divide os crimes Funcionais em:


1. Crimes Funcionais Próprios: São aqueles em que ausente a figura do funcionário publico o fato é atípico ou seja
não há crime (ex:prevaricação)
2. Crimes Funcionais Impróprios: São aqueles em que ausente a figura do funcionário publico ocorre a
desclassificação para outro crime. (exemplo: “Peculato furto” que é desclassificado para “Furto” )

Observação:
1. Plurissubjetivo  necessita-se de pelo menos duas pessoas para cometer o crime.

2. Crime bilateral  é aquele que a vítima também pode responder pelo crime

3. Todo crime bilateral é Plurissubjetivo, mas nem todo bilateral é Plurissubjetivo

4. Exemplo: Concussão é um crime Plurissubjetivo, mas não bilateral.


Peculatos

12. Condescendência criminosa - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu
infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade
competente. (Art. 320, CP) Necessita-se de 2 fatores:

1. Funcionário Público Hierárquico


2. Sentimento de Indulgência
Obs. Qualquer Sentimento que não seja Indulgência o crime se torna Prevaricação.

13. Advocacia administrativa - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública,
valendo-se da qualidade de funcionário. (Art. 321 , CP).

14. Abandono de função - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei. Art. 323, CP.

A lei 8112-90 Art. 138. Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais
de trinta dias consecutivos. (Mas o código Penal não especifica nada)

15. Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas
as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado,
removido, substituído ou suspenso. (Art. 324. CP)

16. Violação de sigilo funcional - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo,
ou facilitar-lhe a revelação. (Art. 325, CP)
Peculatos

17. Funcionário público - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou
sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.( Art. 327, CP)

§ 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e
quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade
típica da Administração Pública.

1. Ampliativo – quando se trata de sujeito ativo crime contra a Administração . Abrange prevista no Caput
quando as pessoas previstas no parágrafo 1.

2. Restritivo – quando se tratar de sujeito passivo de crime contra a Administração. Abrange apenas as pessoas
previstas no Caput do Art. 327.
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR
CONTRA
a ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

1. Usurpação de função pública - Usurpar o exercício de função pública.

Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem. Art. 328, CP

2. Resistência - - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para
executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio. (Art. 329, CP)

§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:


§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

3. Desobediência - Desobedecer a ordem legal de funcionário público. (Art. 330, CP)

4. Desacato - Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela. (Art. 331, CP). Este crime deve
ser praticado pessoalmente. “Propter Officio”(por causa da função).

5. Tráfico de Influência - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de
vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função. Art. 332, CP

Parágrafo único - A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também
destinada ao funcionário.
Se o sujeito passivo for envolvido for pessoa envolvida com a administração da justiça o crime será exploração
de prestigio (Art. 357, CP)
CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR
CONTRA
a ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

6. Contrabando ou descaminho - Importar ou exportar mercadoria proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de
direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria; (Art. 334, CP)

7. Corrupção ativa - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou
retardar ato de ofício. Art. 333, CP

8. Subtração ou inutilização de livro ou documento - Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou
documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público; (Art. 337, CP)

9. Sonegação de contribuição previdenciária. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório,
mediante as seguintes condutas; (Art. 337-A, CP)
1. omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela
legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador
autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços; (trata-se de um crime omissivo)
CRIMES CONTRA
a Organização de Trabalho (art. 197 a 207)

1. Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça; (Art. 197, CP)

1. exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria, ou a trabalhar ou não trabalhar durante
certo período ou em determinados dias;

2. abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou paralisação de


atividade econômica;

Individual Justiça
Estadual

Coletivo Justiça
Federal

Não se trata de crime Plurissubjetivo porque a lei não fez referencia ao número de pessoas que são necessárias
para configurar a suspensão.
CRIMES CONTRA
a Organização de Trabalho (art. 197 a 207)

1. Paralisação de trabalho de interesse coletivo - Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho,


provocando a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo; (Art. 201, CP)

• Sujeito Passivo  Estado Especialmente Órgão/entidade contratante

2. Invadir ou ocupar estabelecimento industrial, comercial ou agrícola, com o intuito de impedir ou embaraçar
o curso normal do trabalho, ou com o mesmo fim danificar o estabelecimento ou as coisas nele existentes
ou delas dispor. (Basta o Intuito para ser considerado crime)

3. Frustração de direito assegurado por lei trabalhista - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito
assegurado pela legislação do trabalho. (Art. 203, CP)

4. Frustração de lei sobre a nacionalização do trabalho - Frustrar, mediante fraude ou violência, obrigação legal
relativa à nacionalização do trabalho; (Art. 204 , CP)

5. Exercício de atividade com infração de decisão administrativa - Exercer atividade, de que está impedido por
decisão administrativa; (Art. 205, CP)
CRIMES CONTRA
a Ordem Tributária e Economia (art. 197 a 207)

Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição


social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas; Art. 1° lei 8137/90

1. omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

2. fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo


operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

3. falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer


outro documento relativo à operação tributável;

4. elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva


saber falso ou inexato;

5. negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento


equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço,
efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação
Dos Juizados Especiais Criminais Lei 9099/95
1. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação,
o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e
continência; Art. 60.

2. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais
e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. Art. 61

3. Art. 63. A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. ( Atividade
em relação ao lugar do Crime)

4. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível,
o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição
dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade. Art. 72.

5. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível,
terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente. Art. 74.
• Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à
representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.

6. Transação Penal - Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não
sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de
direitos ou multas, a ser especificada na proposta Art. 76.
• § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena
restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir
novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.
• Transação penal pode ser proposta pelo Promotor, jamais pelo Juiz.
Dos Juizados Especiais Criminais
Lei 9099/95

Não obtida a composição


de danos

Transação Penal
Composição dos Procedimento
danos MP pode aplicar Sumariíssimo
pena imediata

1. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou
pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de
imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis. Art. 77.

2. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o
Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos,
desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes
os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal) Art. 89.
Dos Juizados Especiais Criminais
Lei 9099/95

1. Para proposta da Transação Penal é irrelevante da Pena Mínima, sendo importante a pena Máxima que não pode
ultrapassar 2 anos.

2. Para Proposta da Suspensão Condicional é irrelevante a quantidade da pena Máxima, sendo importante a pena mínima
que não pode ser superior a 1 ano.

Peça da acusação Início do Processo


Recebimento da
Art.77 denúncia pelo Juiz

Oferecimento da denúncia Entrega de cópia ao Réu


pelo Promotor autor do fato
RGA + H3T

RGA - Racismo, Ação de grupos contra a ordem democracia de direito Armados.

RGA é inafiançável e prescritível.

1. Não há na CF vedação para graça ou anistia.

2. Na CF a pratica de RGA deve ser definido como crime.

H3T - Hediondos/ Tortura,Tráfego de drogas,Terrorismo

H3T é inafiançável e imprescritível  insuscetível de graça ou anistia.

Admitem liberdade condicional, mas não com fiança.

Obs.: prescritível = perda do direito de punir


Crimes

Possibilidade da liberdade provisória. 1  2  3 (se excluir 2 não exclui 1, mas se excluir 1 exclui 2)

1. Exclusão de ilicitude (deixa de existir crime)

1. Legitimo defesa Ilicitude


2. Estrito cumprimento do dever legal
3. Exercício regular de direito Imputabilidade
4. Estado de necessidade.
• (ex: roubou comida para sobreviver)
Punibilidade
2. Exclusão da Imputabilidade (extinção de culpabilidade/condenação)

1. Menor de idade - Imputabilidade


2. Coação moral irresistível
3. Obediência hierárquica
4. Erro de tipo

3. Extinção de Punibilidade ( só termina com a pena)

1. Prescrição
2. Graça - associa-se a pessoa (só Presidente pode dar ou delegáveis: PGR AGU ou ministrado de estado)
3. Anistia (âmbito penal) - associa-se ao fato (não importa se é o torturado ou torturador – delegável : Congresso
Nacional )
4. Holitio Criminis -retroatividade penal + benéfica (efeito EX – TUNC)
Crimes

Teoria Monista - Independentemente de o agente ser autor, ele respondera pelo mesmo delito.
Existe um só crime, independente do número de concorrentes

1. Corrupção Passiva  Crime do servidor público

• Solicitar, Obter, Receber, Aceitar (SORA)


• Em razão do cargo na atribuição ou não, antes ou depois de assumir o cargo.

2. Corrupção Ativa  Crime do Particular

• Oferecer, Prometer (OP)

3. Concussão  Exigir (quando for Tributo  exação)

4. Tráfico de influência (SECO)

1. Sujeito Ativo  Particular


2. Sujeito Passivo  Estado (Administração Pública)
3. SECO (solicitar, exigir, cobrar, obter)
4. Vantagem – Pretexto de influir em servidor
5. Qualificação  Alega que o servidor sabe/participa.
Crimes

1. Exploração de Prestigio (-) Contador (SR) 2TPI (tradutor, testemunha, perito, interprete)
1. Sujeito Ativo  Particular
2. Sujeito Passivo  Estado (Administração Justiça)
3. Solicitar, receber
4. Vantagem – Pretexto de influir em servidor Judiciário
5. Qualificação  Alega que o servidor sabe/participa.
6. O Contador (C) fica fora, não podendo ser envolvido

2. Falso Testemunho

1. Sujeito Ativo  Particular (2TPCI)


2. Sujeito Passivo  Estado (Administração Justiça)
3. Vantagem – Pretexto de influir em servidor Judiciário
4. Qualificação  Alega que o servidor sabe/participa.
5. Crimes 2TPCI (tradutor,testemunha,perito, interprete).
6. Não entram nem Réu e nem Vítima (RV)
7. Calar-se é também Falso Testemunho

3. Advocacia Administrativa

1. Patrocina interesse valendo-se da qualidade de funcionário Público


2. Sujeito Ativo – Servidor Público

4. Condescendia Criminosa – servidor público deixa de responsabilizar outro servidor público

5. Prevaricação – servidor público deixa de responsabilizar outro servidor público, envolvendo sentimentos (dó, piedade)
Crimes
HISA

1. Homicídio

2. Suicídio

1. Induzimento  dá a ideia
2. Instigação  reforçar
3. Auxilio  ajuda

3. Infanticídio – crime próprio, mãe em estado puerperal. Não prazo para pena. (Jurisprudência diz 8 dias).
Quando há concurso do pai, existem doutrinas (homicídio e infanticídio)

4. Aborto – únicos dois casos que não necessita de ordem judicial.

1. Estupro (sentimental) – extinção punibilidade (atentado violento ao pudor – relação penis e não
vagina). Lei não vê como crime, jurisprudência sim. Consentimento da vítima ou do representante
(médico).

2. Risco de morte da mãe (médico/qualquer pessoa  estado de necessidade).

Obs.: Júri julga, juiz aplica a pena, Júri tem soberania, portanto juiz tem que aplicar pena
Crimes

1. Ação Penal
1. Pública
2. Privada
• Pólo Ativo – vítima
• Queixa (vítima – querelante/réu querelado)

2. Ação Penal Pública


1. Incondicionada (não depende da representação da vítima)
2. Condicionada ( depende da representação da vítima)
3. Autor – Ministério Público  Denunciante
4. Réu é o denunciando

3. Ação Penal Privada subsidiária da Pública - Se o MP perder o prazo, a vítima


pode entrar com uma ação que tem o nome ação Penal Privada subsidiária da
Pública .

4. Graça  perdão do Executivo p/ uma pessoa

5. Anistia  perdão do Legislativo


6. Perdão Judicial  perdão do Judiciário

7. Indulto  perdão do executivo p/ pessoas


Crimes
Possibilidade de Prisão

1. Possibilidade de Prisão:

1. Flagrante delito
2. Transgressão Militar
3. Ordem Judicial

2. Crime é composto de Fato típico + Antijuricidade (ilicitude = antijuricidade)

1. Tipicidade (disposição normativa)


2. Conduta
1. Culpa
2. Dolo
3. Resultado - é prescindível para crimes formais (ações de propina)
4. Nexo Causal

3. Crime Formal / Próprio  não precisa de resultado

4. Crime Material  imprescindível o resultado

5. Fases do crime
1. Cogitação
2. Preparação Iter Criminis - Fases pelas quais passa o crime
3. Execução
4. Conduta
5. Resultado
Crimes
Inquérito

• Inquérito Policial  não há contraditório e ampla defesa

1. Escrito
2. Sigiloso
3. Inquisitivo

• Advogado pode ver o inquérito / ilegalidade/abuso de poder

• Investigação  prisão  restrição de liberdade

1. STF opta pelo H.C


2. Doutrina pela MS
3. CPI Inquérito STF opta pela H.C
4. Doutrina pela MS

• Rodízio – Medida de Segurança e não H.C (o ser humano pode se locomover , o carro é que não pode)

• Doação de Órgãos - Medida de Segurança


Crimes

• Peculato

1. Apropriação – “tem a posse” ou não


2. desvio
3. furto (subtrair)
4. Mediante erro de outrem – apropriar-se em razão de terceiro.

• Peculato contra

• Bem Público
• Particular
• Particular em “Concurso” /Culposo  concorre p/ outra pessoa (cometer o peculato)
1. Possibilidade reparação
1. Antes da sentença irrecorrível (extinção da pena)
2. Depois (reduz a pena para ½)

• Calúnia – Imputação de crime

• Difamação – reputação

• Injuria – dignidade  da própria pessoa (subjetivo)


Crimes

• Crime contra Administração Pública

• Sujeito Ativo – particular

1. Resistência – envolve violência ou ameaça


2. Desobediência - desobedecer
3. Desacordo – desacatar

• Contrabando ou descaminho  Particular

• Facilitação Contrabando/descaminho  Servidor Público

• Para direito administrativo as pessoas abaixo não são consideradas Servidores Públicas, mas para
Direito Penal são:

1. Agente Delegados
2. Agente Credenciados
3. Agente Honorifico
4. Funcionários de uma Concessionária e/ou Permissionária

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