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ligantes
Composto de natureza orgânica
Resultante da ação de bactérias anaeróbicas sobre
os organismos do plancton marinho e da ação
combinada de pressão e temperatura
Resultam hidrocarbonetos
Pavimentação – registros históricos
Impermeabilizante – Mesopotâmia, Grécia, Roma
Citações Bíblicas – “Arca de Noé”
Mumificação – Egito
Bolas de fogo – Grécia
Aglutinante – Mesopotâmia, Incas, Roma
LIGANTES ASFALTICOS
MATERIAIS DERIVADOS DO PETRÓLEO
Pavimentação – tipos de materiais
asfálticos
Pavimentação – materiais
asfálticos: betume
Elemento aglutinante ativo
Mistura de hidrocarbonetos pesados
Solúveis em bissulfato de carbono
Capacidade de aglutinar agregados
Pavimentação – materiais
asfálticos: asfalto
material cimentante, preto, sólido ou semi-sólido,
que se liquefaz quando aquecido, composto de
betume e alguns outros metais. Pode ser
encontrado na natureza (CAN), mas em geral
provém do refino do petróleo (CAP).
Pavimentação – materiais
asfálticos: alcatrão
líquido negro viscoso resultante da destilação
destrutiva de carvão, madeira e açúcar, constituindo
um subproduto da fabricação de gás e coque
metalúrgico.
Em desuso em pavimentação.
Pavimentação – tipos de ligantes
asfálticos
cimentos asfálticos de petróleo - CAP;
asfaltos diluídos de petróleo -ADP;
emulsões asfálticas - EAP;
asfaltos oxidados ou soprados;
asfaltos modificados;
agentes rejuvenescedores;
asfalto espuma.
Pavimentação - asfaltos
Consistência variável
Cor parda escura ou negra
Proveniente de jazidas ou do refino do petróleo
Principal constituinte - betume
Pavimentação - asfaltos
Dentre as razões para o uso intensivo de asfalto em
pavimentação, podemos destacar as seguintes:
1. Proporciona forte união entre os agregados, agindo
como um ligante que permite flexibilidade
controlável;
2. É impermeabilizante;
3. É durável e resistente à ação da maioria dos ácidos,
dos alcális e dos sais, podendo ser utilizado aquecido
ou emulsificado, em amplas combinações de
esqueleto mineral, com ou sem aditivo.
Pavimentação - asfaltos
Finalidades
1. Aglutinante;
2. Impermeabilizante;
3. Flexibilidade;
4. Trabalhabilidade;
5. Econômica.
Pavimentação - asfaltos
Asfaltos Naturais Asfalto de Petróleos
Óleos de petróleo que Destilação fracionada do
afloram na superfície petróleo Isentos de matéria
terrestre e que pela ação do mineral
sol e do vento são
destilados naturalmente Quantidade de asfalto no
Lagos de asfalto (Trinidad,
petróleo: 10 a 70%
Bermudas) Processo de refinação
Rochas asfálticas (calcáreos depende:
betuminosos) 1. Tipo de petróleo;
Impurezas minerais (areias 2. Rendimento em asfalto.
betuminosas)
Pavimentação - asfaltos
ORIGEM DO DENSIDADE RESÍDUO DE BETUME
PETRÓLEO
BOSCAN 1,005 79%
GASÓLEO LEVE
FORNO
TORRE DE ASFALTO (C A P)
VÁCUO
produção de asfalto em dois
estágios
GÁS COMBUSTÍVEL
GLP
TORRE
ATMOSFÉRICA
NAFTA LEVE
NAFTA PESADA
QUEROSENE
ÓLEO DIESEL
FORNO
DESSALGADORA
PETRÓLEO
TORRE DE
VÁCUO
GASÓLEO LEVE
GASÓLEO PESADO
ASFALTO (C A P)
Pavimentação – importância do
CAP
A maioria das rodovias no Brasil são de
revestimentos asfálticos.
O CAP representa de 25 a 40% do custo da
construção do revestimento.
Quase sempre é o único elemento industrializado
usado nas camadas do pavimento.
Entre as razões da deterioração prematura de
alguns pavimentos, pode estar o uso de materiais
inadequados ou inutilizados no processo de
construção.
Pavimentação – propriedades do
CAP
Adesivo termoplástico:
passa do estado líquido ao sólido de maneira reversível;
a colocação no pavimento se dá a altas temperaturas; através do
resfriamento o CAP adquire as propriedades de serviço
comportamento viscoelástico.
Impermeável à água.
Pavimentação – propriedades do
CAP
Quimicamente pouco reativo:
garante boa durabilidade;
contato com o ar acarreta oxidação lenta, que pode ser acelerada por
temperaturas altas;
para limitar risco de envelhecimento precoce: evitar temperatura
excessiva de usinagem e espalhamento e alto teor de vazios
Pavimentação – propriedades do
CAP
PENETRAÇÃO
Avalia a consistência do asfalto, que é a resistência a
fluir dependente do temperatura (estado de fluidez)
Ensaio: medida de penetração em mm de agulha
padronizada (100g) em recipiente padronizado
(300cm²)
após 5 seg. a 25 C (Penetrômetro)
Pavimentação – propriedades do
CAP
Quanto ↑ Penetração → ↑ Mole
penetração ≤ 20 → asfalto quebradiço
penetração ≥ 50 → climas mais frios
Classificado por penetração a 25ºC (a partir de
2005):
30/45
50/70
85/100
150/200
Pavimentação – propriedades do
CAP
VISCOSIDADE
Avalia a consistência de maneira mais precisa (várias
temperaturas).
Quanto ↑ Viscosidade → ↑ Duro (denso)
Viscosidade baixa → temperaturas de trabalho mais
baixas e melhor para mistura com agregados
Viscosidade alta → exsudação e problemas com
fadiga da mistura
Pavimentação – propriedades do
CAP
Pavimentação – utilização do CAP
O CAP é utilizado em massa asfáltica usinada a quente
– como C.B.U.Q., P.M.Q., Binder e etc.
O mais utilizado é o CAP 50/70 (nossa região é
aconselhável 30/45).
Pavimentação – asfaltos diluídos de
petróleo (ADP)
Os asfaltos diluídos (ADP) são produzidos pela adição
de um diluente volátil, obtido do próprio petróleo, que
varia conforme o tempo necessário para a perda desse
componente adicionado restando o asfalto residual
após a aplicação. O diluente serve apenas para baixar a
viscosidade e permitir o uso a temperaturas ambientes.
Pavimentação – asfaltos diluídos de
petróleo (ADP)
No Brasil são fabricados dois tipos de asfaltos diluído,
chamados de cura média e de cura rápida. O tempo de
cura refere-se à perda dos voláteis e depende da
natureza do diluente utilizado. A denominação dos
tipos é dada segundo a velocidade de evaporação
do solvente:
1. Cura rápida (CR) cujo solvente é a gasolina ou a
nafta;
2. Cura média (CM) cujo o solvente é o querozene.
Pavimentação – asfaltos diluídos de
petróleo (ADP)
A segunda forma de avaliação e denominação é vinculada
ao início da faixa de viscosidade cinemática de aceitação de
cada classe.
Por exemplo, um ligante denominado CM-30, é um asfalto
diluído de cura média (CM), cuja faixa de viscosidade a
60°C começa em 30cSt.
RM = ruptura média
RL = ruptura lenta
RC = ruptura controlada
1. Estireno-butadieno (SB);
2. Estireno-butadieno-estireno (SBS);
3. Estireno-isopreno-estireno (SIS);
4. Estireno-etileno-butadieno-estireno (SEBS);
5. Acrilonitrina-butadieno-estireno (ABS);
7. Borracha.
Pavimentação – Asfaltos
Modificados - polímeros
Pavimentação – Asfaltos soprados
ou
São oxidados
asfaltos aquecidos e submetidos a ação de uma
corrente de ar com o objetivo de modificar suas
características normais, a fim de adpta-los para aplicações
especiais.
2. Diminuição da ductilidade;