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Controle Multivariável
5.6 Diagrama de fluxo de sinal das
equações de estado
Considere as seguintes equações de estado e de
saída:
x1 2 x1 5 x2 3 x3 2r
x2 6 x1 2 x2 2 x3 5r
x3 x1 3x2 4 x3 7r
y 4 x1 6 x2 9 x3
Primeiro, identifique 3 nós que serão as
variáveis de estado:
x1 , x2 , x3
Além disso, identifique três nós, posicionados à
esquerda de cada respectiva variável de estado,
como as derivadas das variáveis de estado,
como na Figura:
C ( s) 24
R( s ) ( s 2)( s 3)( s 4)
• A Figura mostra uma representação em
diagrama de blocos desse sistema formada
pela associação em cascata dos termos da
Equação.
• A saída de cada bloco de sistema de primeira
ordem foi rotulada como uma variável de estado.
• Essas variáveis de estado não são variáveis de
fase.
• Mostraremos agora como o diagrama de fluxo de
sinal pode ser utilizado para se obter uma
representação no espaço de estados desse
sistema.
• Para escrever as equações de estado com nosso
novo conjunto de variáveis de estado, é útil
esboçar um diagrama de fluxo de sinal primeiro,
utilizando a Figura anterior como guia.
• O fluxo de sinal para cada sistema de primeira
ordem da Figura anterior pode ser obtido
transformando-se cada bloco em uma
equação diferencial equivalente.
• Cada bloco de primeira ordem tem a forma:
Ci ( s ) 1
Ri ( s ) ( s ai )
• E assim temos:
( s ai )Ci ( s ) Ri ( s )
• Aplicando a inversa de Laplace:
dci (t )
ai ci (t ) ri (t )
dt
• Isolando
dci (t )
ri (t ) ai ci (t )
dt
• Assim temos a implementação como fluxo de
sinal.
• Aqui, mais uma vez, foi suposto um nó para
𝑐𝑖 (𝑡) na saída de um integrador, e sua
derivada foi formada na entrada.
• Colocando as funções de transferência em
cascata, chegamos à representação de
sistema:
• Agora, escreva as equações de estado para a
nova representação do sistema.
• Lembre-se de que a derivada de uma variável
de estado estará na entrada de cada
integrador:
x1 4 x1 x2
x2 3x2 x3
x3 2 x3 24r
• A equação de saída é escrita por inspeção a
partir da Figura:
• Assim:
y c(t ) x1
• A representação no espaço de estados é
concluída reescrevendo-se na forma matricial
vetorial:
4 1 0 0
x 0 3 1 x 0 r
0 0 2 24
y 1 0 0 x
• Comparando a figura com a equação:
4 1 0 0
x 0 3 1 x 0 r
0 0 2 24
y 1 0 0 x
Considerações:
• A matriz B é a matriz de entrada, uma vez que ela
contém os termos que acoplam a entrada, r(t), ao
sistema.
• A constante 24 aparece tanto no diagrama de
fluxo de sinal em sua entrada, quanto na matriz
de entrada nas Equações.
• A matriz C é a matriz de saída, uma vez que ela
contém a constante que acopla a variável de
estado, 𝑥1 , à saída, c(t).
• Finalmente, a matriz A é a matriz de sistema, uma
vez que ela contém os termos relativos ao
sistema interno propriamente dito.
• A matriz de sistema contém os polos do
sistema ao longo da diagonal.
Forma Paralela
• Esta forma leva a uma matriz A que é
puramente diagonal, desde que nenhum polo
do sistema seja uma raiz repetida da equação
característica.
• A forma paralela é deduzida a partir de uma
expansão em frações parciais da função de
transferência do sistema.
Efetuando-se uma expansão em frações parciais:
C ( s) 24 12 24 12
R( s ) ( s 2)( s 3)( s 4) ( s 2) ( s 3) ( s 4)
y c(t ) x1 x2 x3
• E na forma matricial:
2 0 0 12
x 0 3 0 x 24 r
0 0 4 12
y 1 1 1 x
x1 9 x1 x2 r
x2 26 x1 x3 7r
x3 24 x1 2r
y c(t ) x1
• Na forma matricial:
9 1 0 x1 1
x 26 0 1 x2 7 r
24 0 0 x3 2
y 1 0 0 x
Observações:
• A forma das Eqs. é similar à forma em
variáveis de fase, exceto que os coeficientes
do denominador da função de transferência
estão na primeira coluna e os coeficientes do
numerador formam a matriz de entrada B.
• A forma canônica observável possui uma
matriz A que é a transposta da forma canônica
controlável, um vetor B que é o transposto do
vetor C da forma canônica controlável e um
vetor C que é o transposto do vetor B da
forma canônica controlável.
Por esse motivo, dizemos que essas duas formas
são duais.
• O diagrama de fluxo de sinal do dual pode ser
obtido a partir do diagrama de fluxo original
invertendo-se todas as setas, trocando-se as
variáveis de estado por suas derivadas e vice-
versa, e intercambiando C(s) e R(s),
invertendo assim os papéis de entrada e de
saída.
• Exemplo quadro
5.8 Transformações de Similaridade
• Podemos fazer transformações entre sistemas
similares de um conjunto de equações de
estado para outro sem utilizar a função de
transferência e os diagramas de fluxo de sinal.
• Dado um sistema:
x Ax Bu
y Cx Du
• pode ser transformado em um sistema similar:
z P 1 APz P 1 Bu
y CPz Du
• Para duas dimensões:
p11 p12
P U z1 U z2
21
p p22
p11 p12 z1
x Pz
p21 p22 z2
z P 1 x
• Assim, P é uma matriz de transformação cujas
colunas são as coordenadas dos vetores da base
do espaço 𝑧1 𝑧2 expressas como combinações
lineares do espaço 𝑥1 𝑥2 .
• Exemplo no quadro
Diagonalizando uma Matriz de Sistema
• A forma paralela de um diagrama de fluxo de
sinal pode produzir uma matriz de sistema
diagonal.
• Uma matriz de sistema diagonal tem a
vantagem de que cada equação de estado é
uma função de apenas uma variável de
estado.
• Cada equação diferencial pode ser resolvida
independentemente das demais equações.
• Em vez de utilizar expansão em frações
parciais e diagramas de fluxo de sinal,
• podemos desacoplar um sistema utilizando
transformações matriciais.
• Se encontrarmos a matriz correta, 𝑷, a matriz
de sistema transformada, 𝑷–1 𝑨𝑷, será uma
matriz diagonal.
• Estamos procurando uma transformação para
outro espaço de estados que produza uma
matriz de sistema diagonal neste espaço.
• Este novo espaço de estados também possui
vetores da base que estão alinhados com suas
variáveis de estado.
• Damos um nome especial a todos os vetores
que são colineares com os vetores da base do
novo sistema que produz uma matriz de
sistema diagonal: eles são chamados de
autovetores.
• Assim, as coordenadas dos autovetores
formam as colunas da matriz de
transformação, P
• Definições:
Os autovetores da matriz A são todos os
vetores, 𝑥𝑖 ≠ 𝟎, que através da transformação
A se tornam múltiplos deles próprios:
Axi i xi
em que os 𝜆𝑖 são constantes.
Para ser um autovetor, a transformação Ax deve
ser colinear com x;