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O Átomo e sua estrutura

 Uma compreensão clara dos conceitos


fundamentais, de corrente e tensão requer
determinado nível de familiaridade com o átomo
e sua estrutura.
 Átomo simples de Hidrogênio – constituído por
2 partículas fundamentais, o PROTON e o
ELETRON.
 Hidrogênio
 núcleo do átomo é o próton. Tem carga
Positiva (+)
 Elétron em orbita tem carga negativa (–).
 Estas cargas (+ e -) são iguais em módulo
(algebricamente falando).
 Átomo Hélio 2 prótons e 02 elétrons
 No átomo o núcleo também contem
Nêutrons, que tem massa ligeiramente maior
que o próton e não possui carga elétrica.
 EM TODOS OS ATOMOS NEUTROS, O NÚMERO DE
ELETRONS É IGUAL AO NUMERO DE PROTONS.
 Massa do elétron: 9,11 x10−28 gramas
 Massa do próton em torno de 1,672 x10−24 gramas
 Massa do próton e´1836 vezes maior massa do elétron.
Os raios das partículas de próton, nêutron e elétron são
todos da ordem de 2 x10−15 metros
 No HIDROGÊNIO - Raio da menor orbita percorrida por um
elétron é cerca de 5 x10−11 metros.
 Esse valor é cerca de 25000 vezes maior que o raio do elétron,
próton e nêutron.
 Aproximadamente equivalente a uma esfera do tamanho e uma
moeda de 01 centavo em trajetória circular em torno de outra,
sendo o raio da orbita algo em torno de 400 m.
 Os átomos de outros elementos possuem vários elétrons
distribuídos em camadas concêntricas em torno do
núcleo.
 1ª camada é a mais próxima do núcleo. Pode conter
apenas (02) elétrons.
 Exemplo- caso tenhamos átomos com (03) elétrons, terá
(02) elétrons na 1ª camada e (01) elétron na 2ª camada .
 2ª camada pode conter no máximo (08) elétrons.
 3ª camada pode conter no máximo (18) elétrons.
 4ª camada pode conter no máximo (32) elétrons.

 Conforme determina a equação: 𝟐𝒏𝟐 , onde n= número


da camada. k=2, n=L=8, M=18, N=32, ....
 Cada camada é subdividida em subcamadas, sendo s,p,d,f. (à
medida que se afastam do núcleo.)
1ª subcamada pode conter no máximo (02) elétrons. (s)
2ª subcamada pode conter no máximo (06) elétrons. (p)
3ª subcamada pode conter no máximo (10) elétrons. (d)
4ª subcamada pode conter no máximo (14) elétrons. (f)
FOI DETERMINADO EXPERIMENTALMENTE: CARGAS DE SINAIS
CONTRÁRIOS SE ATRAEM E CARGAS DE SINAIS IDÊNTICOS SE REPELEM !
 A força de atração e repulsão entre 02 corpos carregados com
cargas Q1 e Q2, pode ser determinada pela Lei de Coulomb:

𝑸𝟏.𝑸𝟐
F= k. 𝟐 𝑁 𝐍𝐞𝐰𝐭𝐨𝐧
𝒓

Onde: K= 𝟗 x109 [N𝑴𝟐 / 𝑪𝟐 ], Q1 e Q2 são as cargas e [r] a


distância em metros entre elas (cargas).

Logo: No interior do átomo há uma repulsão entre elétrons e


atração entre prótons!
Núcleo só contem cargas (+) prótons. Existe uma força de
atração que atua nos elétrons das orbitas mais próximas do
núcleo. (equação acima).
 A medida que cresce a distância entre o núcleo e os elétrons em
orbita, a força de ligação diminui, atingindo seu valor mais baixo
para a subcamada mais externa (maior valor do raio r).
 Por causa desta força de ligação mais fraca, menos energia é
necessária para remover um elétron de uma subcamada mais
externa , do que a remoção de uma camada mais interna .
 É também verdade, em geral, que os elétrons são facilmente
removíveis em átomos cujas camadas mais exteriores
estejam INCOMPLETAS e além disso, possuam pouco
elétrons nessas camadas.
 Essa propriedade dos átomos que permitem a remoção de
elétrons sob certas condições, são essenciais para estabelecer um
movimento de cargas.
 SEM MOVIMENTO DE CARGAS NÃO TEM CORRENTE
ELÉTRICA!
O Cobre – 29 elétrons
 É o mais usado na indústria eletroeletrônica.
 Ele tem um elétron a mais além do necessário para completar as
03 camadas. (k=2, L=8, M=18, N=1).
 Essa camada exterior incompleta possui apenas (01) elétron, e a
distância entre esse elétron (na camada que completa 29), e o
núcleo , nos sugere que ele está fracamente ligado ao restante do
átomo de cobre.
 Se esse último elétron receber energia suficiente do meio
externo para se liberar do átomo, passará a ser chamado
“elétron livre”.
 Em um centímetro cúbico (𝑪𝒎𝟑 ) de cobre, à temperatura
ambiente, existem aproximadamente 1,4 x1024 elétrons livres.
 Outros metais que apresentam as mesmas propriedades que
o cobre, embora com diferença quantitativa, são a Prata,
Ouro, Alumínio e o Tungstênio.
O átomo de cobre
CORRENTE
 Considere um fio de cobre de pequeno comprimento
cortado por um plano imaginário perpendicular ao seu eixo,
resultando na seção circular conforme figura:

 A uma temperatura ambiente e sem aplicação de forças


externas, existe no interior do fio de cobre um movimento
aleatório de elétrons livres criadas pela energia térmica que
os elétrons recebem do meio externo.
 Quando os átomos perdem elétrons, que passam a ser
elétrons livres, ele adquirem uma carga positiva, são
denominados íons positivos.
 Os elétrons livres são capazes de se moverem entre esses íons
positivos, deixando as proximidades de seu átomo original,
enquanto os íons positivos podem apenas oscilar em torno de
posições medias fixas. Por isso os elétrons livres são
portadores de carga em um fio de cobre ou qualquer
outro condutor (em estado sólido) de eletricidade.

Arranjo de íons (+)


e Elétrons livres
 Na figura anterior os elétrons livres estão continuamente
ganhando e perdendo energia em função das mudanças de
direção e velocidade.
 Alguns fatores responsáveis por esse movimento aleatório:
1. As colisões com íons positivos e outros elétrons;
2. As forças de atração dos íons positivos;
3. A força de repulsão entre os elétrons.
 Esse movimento aleatório de elétrons livres é tal que, após um
certo tempo, o numero de elétrons que se movem para a direita da
seção circular, conforme figura, é exatamente igual ao numero de
elétrons que se movem para esquerda.

 NA AUSÊNCIA DE FORÇAS EXTERNAS APLICADAS, O


FLUXO DE CARGA “LIQUIDA” EM UM CONDUTOR É NULO
EM QUALQUER DIREÇÃO.
 Vamos agora ligar com fios de cobre nos 2 terminais de
uma bateria, uma lâmpada de filamento, conforme figura
abaixo: o circuito elétrico mais simples.
 A bateria a custa de energia química, acumula cargas (+) em um
terminal e no outro cargas (-);
 A partir do momento que o circuito é conectado, os elétrons
livres (-) serão atraídos pelo terminal positivo da bateria,
enquanto os íons positivos resultantes no fio de cobre podem
no máximo oscilar em torno das posições.
 O terminal negativo da bateria funciona como uma fonte de
elétrons que são atraídos à medida que os elétrons livres do fio
de cobre se deslocam no sentido positivo (do terminal).
 A atividade química produzirá uma absorção de elétrons no
terminal positivo e manterá o fornecimento regular de elétrons
no terminal negativo.
 O fluxo de cargas (elétrons) através da lâmpada provocará o
aquecimento do filamento, até que ele fique incandescente,
emitindo a luz desejada.
 Se 𝟔, 𝟐𝟒𝟐 𝒙𝟏𝟎𝟏𝟖 elétrons livres atravessam em (01) segundo com
velocidade uniforme a seção reta imaginária do condutor
mostrado, dizemos que o fluxo de cargas corresponde a (01)
Ampère, em homenagem a Andre Ampere.

𝟔, 𝟐𝟒𝟐 𝒙𝟏𝟎𝟏𝟖 elétrons livres / segundo = 01 A

Qe – carga d0 elétron

1 𝐶
Qe = logo Qe = 1,6𝑥10−19 C (coulomb)
6,242 𝑥1018

𝑸
Assim a corrente em amperes: I=
𝒕

onde (I) é corrente em (A), (Q) a carga em (Coulombs), e (t) o


tempo em segundos
 01 Coulomb = a carga associada a 6,242 𝑥1018 elétrons
𝑸
ou : t = 𝑰 (segundos) ou Q=I.t (Coulombs).
 Vemos indicados 2 sentidos de escoamento de cargas:
 1- sentido convencional (+usado na literatura)
 2 – sentido eletrônico
TENSÃO
 ENERGIA (Definição) = é a capacidade de realizar trabalho.

 Se um corpo de massa (m) for elevado a uma altura de (h), acima


do plano de referência, ela possui uma energia potência expressa
em Joules (J).

W=m.g.h (J),

onde m=massa, h = altura, g=aceleração gravidade (9,7 m/𝑠 2 ).

 Na BATERIA = reações químicas internas estabelecem (pelo gasto


de energia) o acúmulo de cargas negativas (elétrons) em um dos
terminais (-), enquanto carga (+), íons positivos, se acumulam no
outro terminal (+). Esse posicionamento de cargas resulta numa
diferença de potencial nos terminais (ddp). (ver figura da bateria).
EXISTE UMA DIFERENÇA DE POTENCIAL DE UM VOLT ENTRE DOIS
PONTOS, SE ACONTECE UMA TROCA DE ENERGIA DE UM JOULE
QUANDO DESLOCAMOS UMA CARGA DE UM COULOMB ENTRE
DOIS PONTOS.

UNIDADE DE DDP – VOLT (V) – Homenagem a Alexandre Volta


 Exemplo – se a energia necessária para deslocar uma
carga de 1 C aumentar para 12 J por causa de uma força
adicional que se opõe ao deslocamento, então a
diferença de potencial aumentará para 12 V.
 Portanto: a tensão é um indicador da quantidade de
energia envolvida na movimentação de uma carga
entre 02 pontos de um sistema elétrico.
 UMA DIFERENÇA DE POTENCIAL OU TENSÃO
SEMPRE É MEDIDA ENTRE DOIS PONTOS DE UM
SISTEMA.
 ALTERNANDO-SE A ESCOLHA DE QUALQUER
DESSES PONTOS, PODE-SE TER UMA DIFERENÇA
DE POTENCIAL DIFERENTE DA OBTIDA NOS DOIS
PONTOS ANTERIORES.
𝑾
: V= (Volts –V) ou W=V.Q (Joules ) ou
𝑸
𝑾
: Q= (Coulombs).
𝑽
 Onde:
 V - Diferença de potencial (voltagem)
 W – energia (J)
 Q – carga (C )

 EM RESUMO , A DIFERENÇA DE POTENCIAL (EM


VOLTS) APLICADA POR UMA FONTE DE TENSÃO
SOBRE UM CIRCUITO ELÉTRICO É A PRESSÃO QUE
COLOCA O SISTEMA EM OPERAÇÃO E CAUSA O
FLUXO DE CARGAS, OU CORRENTE, PELO SISTEMA
ELÉTRICO.
Definições sobre Voltagem
 “E” - usamos para fontes de tensão (V)
 “V” - usamos para quedas de tensão (V)
 Podemos chamar a voltagem de:
 POTENCIAL
 DIFERENÇA DE POTENCIAL (QUEDAS / AUMENTO)
 TENSÃO
 FORÇA ELETROMOTRIZ (FEM) –
 Potencial – a tensão num ponto em relação a outro ponto no
sistema elétrico. Normalmente o ponto de referencia é o terra,
(GND), ponto comum , cuja referência é ZERO.
 Diferença de Potencial – diferença algébrica de potencial ou
tensão entre dois pontos de um circuito.
 Tensão- quando esse termo aparece isolado, significa o mesmo que
potencial.
 Diferença de tensão- diferença algébrica de tensão (potencial)
entre 2 pontos de um sistema. Os termos queda ou aumento são
auto explicativos.
 Força eletromotriz (FEM)- força que estabelece o fluxo de carga ou
corrente em um sistema graças a aplicação de uma diferença de
potencial. Este termo é muito usado na literatura atual, mas está
associado principalmente a fontes de energia elétrica e motores.

RESUMO:
Diferença de Potencial (VOLTS) – aplicada por uma fonte de
tensão sobre um circuito elétrico é a pressão que coloca o
sistema em operação e causa o fluxo de cargas, ou corrente, pelo
sistema elétrico.
Fontes de Corrente Contínua CC
 CC- corrente contínua ou DC - Direct Current
Engloba diversos sistemas elétricos nos quais há um fluxo de
cargas unidirecionais (uma direção).

Fontes de Tensão CC
É a mais familiar do 2 tipos que estudaremos.
 As fontes CC podem ser divididas em 3 categorias:
1. BATERIAS (USAM REAÇÕES QUIMICAS)
2. GERADORES (ELETROMECANICOS)
3. FONTES DE ALIMENTAÇÃO (USAM PROCESSO RETIFICAÇÃO)

1. BATERIAS (USAM REAÇÕES QUIMICAS) -É A fonte de CC mais


comum.
Definição- consiste de uma combinação de 02 ou mais células
similares; uma célula é uma unidade fundamental de geração de
energia elétrica pela conversão de energia química ou solar.
As células podem ser classificadas:
a. Primárias

b. Secundárias.
 Primária - não pode ser recarregada. Seu processo só ocorre 01
vez, depois cessa. Necessidade de trocar estas com frequência.
 Secundárias – é a célula recarregável (pode ser recarregada).
Ou seja, a reação química que ocorre no interior a célula é
reversível, o que torna possível restaurar sua carga.
Temos diversos tipos de baterias recarregáveis mais comuns:
- Baterias de chumbo-acido – usada em automóveis.
- Ni-Cd (níquel –cadmio)- usadas antigamente em calculadoras
eletrônicas e equipamentos portáteis (VT, câmeras, etc.)
- Hoje Bateria de Íons Lítio – usadas em celulares e equipamentos
portáteis. Dão mais autonomia que anteriores.
- A vantagem obvia das recarregáveis é seu custo bem mais baixo!
- As baterias citadas estabelecem uma d.d.p. entre seus terminais
às custas de energia química.
 AS BATERIAS DE CÉLULA SOLAR QUE ABSORVE A
ENERGIA DOS FOTONS DA LUZ INCIDENTE.
 As químicas, todas tem eletrodos (+) e (-), bem como um
“eletrólito”, que é uma substância que completa o circuito
entre os eletrodos no interior da bateria.
 “Eletrólito” ´é o elemento de contato e a fonte de íons para
a condução entre os terminais.
 CELULAS PRIMÁRIAS ALCALINAS E DE LÍTIO-IODO:
quanto maior a bateria, maior sua carga. Indicada para
usos prolongados
 Possui um anodo (+) de zinco pulverizado, um eletrólito
de hidróxido de potássio (metal alcalino) e um catodo de
carbono e dióxido de manganês. (figura).
 Voltagem normalmente 1,5 V
Vista em corte de
uma célula
alcalina
cilíndrica
Energizer
Células
primárias
Energizer
 CÉLULA SECUNDÁRIA DE ÁCIDO CHUMBO
CÉLULA SECUNDÁRIA DE ÁCIDO
CHUMBO
 Eletrólito – acido sulfúrico
 Eletrodos – constituídos com chumbo esponjoso (PB) e peroxido
de chumbo (PbO2).
 Quando conectada uma carga nos terminais da bateria, existe
transferência de elétrons do eletrodo de chumbo esponjoso para o
peroxido de chumbo através da carga.
 Essa transferência de elétrons continua até que a bateria seja
completamente descarregada.
 O tempo de descarga é determinado pelo grau de diluição do
ácido sulfúrico e também pela quantidade de sulfato de chumbo
depositado em cada placa.
 O estado de uma célula de chumbo pode ser determinado medindo o
peso específico do eletrólito com um “densímetro”. O peso específico
de uma substância é definido como seu peso por unidade de volume
comparado com o peso por unidade de água à 4 °C.
 Para baterias completamente carregadas, o peso específico deve
estar entre 1,28 e 1,30. Quando o valor cai para 1,1 a bateria deverá ser
recarregada.
 Para carregar a bateria usa-se uma fonte de CC para forçar o sentido
inverso dos elétrons.
 Célula de chumbo é secundária, e portanto pode ser recarregada.
Assim conectando a uma fonte de corrente externa que force a
passagem de corrente através da bateria em sentido oposto ao da
corrente, quando a bateria alimenta as cargas.
Isso removerá o sulfato de chumbo das placas da bateria,
restaurando a concentração de acido sulfúrico (densidade da
solução)
 Tensão de saída de célula de chumbo é em torno de 2,1 V;
 As baterias automotivas tem 06 células de 2,1 V cada = 12,6
Volts.
 Usadas em situações que exigem altas correntes durante
tempo relativamente curtos.
CÉLULA SECUNDÁRIA – NIQUEL –CÁDMIO

 Foi muito utilizada na década 80 / 90 em equipamentos


portáteis, tipo: calculadoras, câmeras, etc.

 Usadas por períodos longos com baixas correntes.

 Vida útil – 1000 ciclos (carga / descarga).

 Não pode ser descarregada totalmente. Voltagem cada célula de


1,2 V.

 Desvantagem – efeito memória.

 A carga das Ni-Cd são realizadas usando fonte de tensão


constante, com a tensão constante em todo ciclo de carga desta.
 Esta bateria quando se descarrega aquece! Quando
carregada, permanece na temperatura ambiente.

 Devido efeito memória passou-se a usar as baterias


com células de Íons Metal Hidreto e de Litium.

 Na bateria de chumbo a carga é feita por uma carga de


tensão constante, enquanto a corrente varia de acordo
com a carga da bateria.
CÉLULA SECUNDÁRIA DE NIQUEL-HIDROGÊNIO E
NIQUEL-HIDRETO METÁLICO.

 Níquel-hidrogênio quase somente usada em veículos


espaciais.
 Necessita-se de baterias de alta densidade de energia,
robustas, confiáveis e que possam suportar grandes números
de ciclos de carga/ descarga durante tempo prolongado.
 Níquel Hidreto-metálico, é na realidade, um hibrido de
células de Ni-Cd e níquel-hidrogênio, que combina as
características melhores de cada uma, resultando assim,
uma bateria de alta capacidade de armazenamento de
potencia em um espaço pequeno, e que possui vida útil
bem longa. Uso em notebooks, celulares, etc.
 Relativamente cara.
CÉLULAS SOLARES.

Uma célula solar de 40 W na figura a seguir:


 Potência Máxima em dia ensolarado: 100 mW/𝑐𝑚2
 Eficiência de conversão: 10 – 14 % /𝑐𝑚2
 Potência disponível: entre 10 e 14 mW.
 A potência para cada 𝑚2 , será entre 100W e 140 W.
 A célula solar com iluminação constante fornece
uma tensão contínua bastante estável, que pode
alimentar grande variedade de cargas.
Módulo solar de 40 W. de alta densidade.
Células quadradas de 100 mm x 100 mm
(4” X 4”) são usadas para obter o máximo
de potencia no mínimo espaço .

As 33 células em série constituem uma


fonte de 12V de alta capacidade, que
pode ser utilizada para carregar bateria em
uma ampla faixa de temperatura (-40° C a
60°C)
Especificação Ampère-hora
 As baterias tem uma especificação de quantidade de
capacidade dada em ampère-hora(Ah) ou mili-ampère-
hora (mAh).
 Uma bateria com especificação de 100 Ah é capaz, ao
menos teoricamente, de manter uma corrente de 1A por
100 horas, 2A / 50h, 10A / 10h.
 Existem 2 fatores que afetam a especificação Ampère-
hora:
 Temperatura
 Rapidez com que a bateria é descarregada.
• A capacidade de manter um nível de corrente constante diminui, para uma
de corrente contínua, quando a corrente solicitada aumenta.
• Esta capacidade diminui em temperaturas mais altas e mais baixas que a
ambiente.
• A tensão de uma bateria de corrente contínua diminui com o tempo, mantida
uma determinada corrente de descarga.
GERADORES (CC)
 O gerador CC é bastante diferente da bateria, tanto na
construção quanto no modo de operação.
 Quando eixo do gerador está girando na velocidade
nominal, em função do torque aplicado por alguma
fonte externa de energia mecânica, o valor nominal de
tensão aparece em seus terminais.
 A tensão e a capacidade de potencia de um gerador CC
são normalmente bem maiores que a da maioria das
baterias, e sua vida útil é determinada apenas por sua
construção.
 Os geradores CC mais usados são de 120 V e 240 V.
 Nesta matéria não faremos nenhuma distinção entre
gerador CC e bateria.
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
 A fonte de alimentação de corrente continua mais comum
nos laboratórios usando processo de retificação e filtragem.
 Uma tensão CA é convertida em CC.

FONTE DE CORRENTE CC
 Como existe uma grande variedade de tipos e aplicações de
fontes de corrente contínua, essa fonte é bastante familiar;
 Suas características básicas são compreendidas até por
leigos. Por exemplo, a maioria das pessoas sabem que uma
bateria de automóvel fornece uma tensão de saída de
aproximadamente 12V, ainda que a corrente drenada seja
variável, dependendo das condições de operação.
 UMA FONTE DE TENSÃO CC IDEAL MANTEM
SEMPRE UMA TENSÃO FIXA ENTRE SEUS
TERMINAIS, AINDA QUE A DEMANDA DE
CORRENTE PELO SISTEMA ELETRO-
ELETRONICO ALIMENTADO PELA FONTE VARIE.
 UMA FONTE DE CORRENTE CC IDEAL FORNECE
UMA CORRENTE FIXA A QUALQUER SISTEMA
ELETRO-ELETRONICO, AINDA QUE POSSAM
OCORRER VARIAÇÕES NA TENSÃO CONFORME
DETERMINADO PELO SISTEMA.
CONDUTORES E ISOLANTES
 Se ligarmos os extremos de fios construídos com material
diferentes aos terminais da mesma bateria e medirmos a corrente
em cada um desses fios, verificaremos que elas são diferentes.

 Verificamos que 𝐈𝟏 ≠ 𝐈𝟐.


 Muitos fatores, tais como densidade, mobilidade e características
de estabilidade do material que constituem o fio, explicam essas
diferenças nos fluxos de carga.
 O PORQUE DESTE FATO QUE I1 ≠I2?
 ISTO DEVE-SE AOS DIFERENTES MATERIAIS.

Condutores:
 Os materiais que permitem a passagem de um fluxo intenso
de elétrons (corrente elétrica) com a aplicação de uma força
(tensão) relativamente pequena.
 Além disso: Os átomos dos materiais que são bons
condutores possuem apenas um elétron na camada de
valência (camada mais distante do núcleo).
 Devido a isto o cobre é o condutor mais frequentemente
usado.
 Ele foi escolhido como padrão para o cálculo de
condutividade relativa. Veja tabela
 Notar na tabela que:
 Alumínio
 Em algumas aplicações, substitui o cobre, mas tem apenas 61% de
condutividade em relação ao cobre.
 Entretanto outros fatores justificam sua utilização: CUSTO, PESO
DA LINHA DE TRANSMISSÃO devem ser levados em conta.

Isolantes:
 São materiais que possuem pouquíssimos elétrons livres, sendo
necessária a aplicação de um potencia (tensão) muito elevada para
estabelecer uma corrente mensurável.
 Um dos usos mais comuns de material isolante é o encapamento
(isolação) de fios condutores, luvas de borracha para operar com
eletricidade , etc.
 É importante lembrar, que mesmo o melhor dos isolantes pode sofrer
RUPTURA (PERMISSÃO DE UM FLUXO DE ELETRONS /CARGAS
ATRAVÉS DELE), caso seja submetido a uma diferença de potencial
elevada.
 O valor do campo elétrico corresponde à rigidez dielétrica
do material.
Semicondutores
 Os semicondutores constituem determinado grupo de
elementos químicos cujas características elétricas são
intermediárias entre os condutores e a dos isolantes.
 Semi = ½ = entre
 Uso de dispositivos eletrônicos: diodos, transistores, CIs, etc.
 Embora o silício (Si) seja o material mais usado, o germânio
(Ge) e o Arseneto de Gálio (GaAs) são também utilizados em
muitos dispositivos importantes.
 Os materiais semicondutores possuem 04 elétrons em
sua camada mais externa (camada de valência).
 Característica importante: São fotocondutores e tem
coeficiente negativo de variação de resistividade com a
temperatura.
FOTOCONDUTIVIDADE:
 É o fenômeno no qual os fótons (pequenos pacotes de
energia) de um feixe de luz incidente causam aumento de
densidade de portadores de corrente desse material e,
como consequência, ocorre um aumento do fluxo de
cargas.

COEFICIENTE DE TEMPERATURA NEGATIVO


 Significa que a resistência diminui quando a temperatura
aumenta. Comportamento contrario da maioria dos
condutores.
AMPERÍMETRO / VOLTÍMETRO
 Equipamentos para medição de corrente (amperímetro) e
medição de voltagem (Voltímetro) de um sistema elétrico.
Amperímetro – mede corrente elétrica. Caso corrente seja da
ordem de µA este é chamado de micro amperímetro.
No caso de circuitos DC, a medição de corrente é realizada
colocando-se o amperímetro em serie com o circuito.
Voltímetro – mede a diferença de potencial entre 2 pontos.
A medição entre esse pontos se faz instalando o voltímetro em
paralelo com os pontos onde se deseja medir sua voltagem.
A introdução de qualquer medidor pode influenciar o circuito.
VOM – Voltímetro / Ohm / Miliamperímetro
DMM – Multímetro Digital
Leitura em escala - analógico
Leituras em display – digital
Multímetro Digital (DMM).
(cortesia de John Fluke Mfg. Co.
Inc.)
Volt-ohm -miliamperímetro VOM
analógico.
Cortesia Simpson Electric Co.)

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