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Materiais de construção

Mecânica I

Prof. Me. Murilo Parra Cuerva


OBJETIVOS:

- Conhecer a estrutura atômica dos materiais metálicos policristalinos, suas


propriedades e imperfeições estruturais, a cinética das transformações,
difusão atômica e crescimento de fases.

- Conhecer os principais tratamentos térmicos e termoquímicos, aplicados


aos aços e ferros fundidos comumente utilizados na indústria, bem como,
com as curvas de resfriamento contínuo (diagramas da transformação) e as
curvas de transformação isotérmicas (curvas TTT).

- Ter conhecimento dos principais mecanismos da corrosão e as principais


técnicas de proteção contra a corrosão dos metais e suas ligas mais
comumente utilizados em engenharia.
Ementa:
1. Princípio de Ciência dos Materiais 2. Materiais Ferrosos
1.1 - Estrutura atômica 2.1 - Definições: fase, equilíbrio, alotropia, transformações
1.2 - Arranjos atômicos de fase.
1.3 - Imperfeições estruturais 2.2 - Diagrama de equilíbrio ferro-carbono, interpretação,
1.4 - Difusão e crescimento de fases transformações em aços e
1.5 - Materiais monofásicos e polifásicos ferros fundidos, constituição estrutural das ligas Fe-C.
1.6 - Solidificação 2.3 - Aços carbono: definição, microestrutura, aplicações
1.7 - Diagrama de equilíbrio e limitações.
1.8 - Corrosão 2.4 - Aços-liga; efeito dos elementos de ligas sobre o
diagrama Fe-C, propriedades
mecânicas, aplicações e limitações.
2.5 - Sistemas de classificação dos aços
2.6 - Ferro fundido: tipos e propriedades
3. Tratamento nos aços. 4. Tratamentos térmicos nos aços
3.1 - Transformação isotérmica da austenita 4.1 - Definição e objetivos
3.2 - Diagrama de transformação isotérmica - curva TTT 4.2 - Fatores que influenciam os tratamentos térmicos
3.3 - Transformações em resfriamento contínuo - fatores 4.3 - Recozimento pleno ou total
que influem nos diagramas 4.4 - Recozimento de normalização
da transformação: efeito da velocidade de resfriamento, 4.5 - Recozimento para alívio de tensões
efeito dos elementos de liga, 4.6 - Recozimento de esferoidização
tamanho de grão. 4.7 - Recozimento de homogeneização
3.4 - Ensaio Jominy 4.8 - Têmpera e revenido
3.5 - Ensaio Grossmman 5. Tratamentos termoquímicos
5.1 - Cementação e nitretação
6. Corrosão
BIBLIOGRAFIA :

VAN VLACK, L.H. Princípio de Ciências e Tecnologia dos Materiais. Ed. Campus. Rio
de
Janeiro. 1984.

GUY, A.G. Ciência dos Materiais. Livros Técnicos e Científicos. São Paulo. 1980.

CHIAVERINI, V. Aços e ferros fundidos. ABM. São Paulo. 1979.

GENTIL, Y. Corrosão. Ed. Guanabara Dois S/A. Riode Janeiro. 1982.

CAMPOS FILHO, M.P., DAVIES, G.J. Solidificação e Fundição de Metais e suas


Ligas.

Livros Técnicos e Científicos. Sào Paulo. 1978.


Critério de avaliação:

Média Final:

MF = 0,8 . MP + 0,2 . ML
Importância do estudo dos materiais:
Ligação iônica:
Assim como os metais, o cloreto de sódio líquido (acima de 800°C), ou em solução, conduz corrente
elétrica. No caso do cloreto de sódio, a condução de corrente elétrica se dá pelo movimento dos
íons.

Cloreto de Sódio
Sejam as configurações eletrônicas do 11Na e 17Cl Na – 2 – 8 – 1 Cl- 2 – 8 – 7

Para estabilizar o Na é melhor ganhar 7 e– ou perder 1 e– ?


Será mais conveniente perder 1e– .

Para o Cl será melhor ganhar 1 e– .


Sendo assim, o sódio e o cloro ficarão com a configurações: 10Na 18 Cl.

Quando o nº de e– é menor que o de prótons o composto é um cátion, mas quando o nº de e– é


maior do que o de próton o composto é um ânion.

O que o Na+ é então?


E o Cl– ?
Após a ligação continuamos a ter os mesmos núcleos, porém
agora em um mesmo composto, que só sofreu alteração entre os
elétrons.
Ligação covalente
Ligação covalente é uma ligação química caracterizada pelo compartilhamento
de um ou mais pares de elétrons entre átomos.

Átomos tendem a compartilhar elétrons de modo que suas camadas


eletrônicas externas (camada de valência) sejam preenchidas e eles adquiram
uma distribuição eletrônica mais estável.

Se tivermos dois átomos de hidrogênio, ambos precisarão receber um elétron


cada. Por isso, em vez de transferirem elétrons (como ocorre na ligação iônica),
eles farão uma ligação covalente em que compartilharão um par de elétrons.

Desse modo, ambos ficarão com dois elétrons, adquirindo a estabilidade:

Ligação covalente de formação do gás hidrogênio


Cada par de elétrons compartilhado em uma ligação covalente é representado por um
“enlaçamento” entre os dois pontinhos.
Existe outra forma de representar as ligações covalentes, que é por meio da fórmula
estrutural. Nessa fórmula, cada par compartilhado é representado por um traço.

Representação das ligações covalentes em fórmulas estruturais


Ligação metálica:
É uma ligação química de átomos caracterizada normalmente por um subnível
eletrônico d completo e um s incompleto pelo qual os elétrons fluem livremente através
de uma estrutura cristalina definida.

Neste modelo o metal é retratado como uma rede de cátions metálicos imersos em uma
"nuvem" de elétrons de valência. Os elétrons encontram-se confinados ao metal por
meio de atrações eletrostáticas aos cátions e distribuídos uniformemente ao longo da
estrutura metálica. Mas apesar de presos à estrutura metálica, os elétrons possuem
mobilidade por nenhum elétron estar vinculado a um cátion específico.
Ligação de Van de Waals:

É a soma de todas forças atrativas ou repulsivas, que não sejam forças devidas a ligações
covalentes entre moléculas (ou entre partes da mesma molécula) ou forças devido à interação
eletrostática de ions

Se a molécula da substância contém um dipolo permanente (devido à polaridade de uma ou


mais de suas ligações covalentes), então podemos facilmente ver como essas moléculas se
atraem umas às outras: o lado positivo do dipolo de uma molécula atrai o lado negativo do
dipolo da outra molécula. Esta força existe, portanto, entre moléculas polares (μtotal ≠ 0).

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