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Seminário Regeneração Urbana e Desenvolvimento

Sustentável
Faro 1540
8 de Outubro de 2010

Jorge Gonçalves Coelho – SRAlgarve-APAP


I - Paradoxo
II - O que é DS?
 1987 a comissão
Brundtland cunha o
conceito de DS
 Desde então várias
redacções têm sido
dadas ao conceito
 É defendido um
Decrescimento
Sustentável para os
países ocidentais (onde
80% dos recursos,
consumidos por 20% da
população mundial)
II – Em que assenta o DS?
 3 Pilares do
DS
 4.º Pilar –
Cultura

“a diversidade cultural
é tão necessária
para a humanidade
como é a
bioversidade para
a natureza”
Declaração
universal sobre a
diversidade cultural
(UNESCO, 2001)
III - O que é Planeamento Urbano?
 Hipódamo de Mileto
(500 AC)
 Fomento e
desenvolvimento de
programas para
intervenção nos
processos de
produção,
estruturação e
apropriação de
determinado espaço
urbano
 IGT – PU e PP
III – Planeamento urbano
sustentável, é possível?

 “A cidade não é um problema, é uma


solução” – Jaime Lerner
 Planeamento e Ordenamento
 Integração com a realidade biofísica - EEU
(serviços ecológicos, qualidade urbana... )
IV – Problemas e oportunidades
 “um conceito que é tanto
nebuloso como difícil de
operacionalizar” Williams e
Thomas, 2004
 Migração urbana
 Periferização de
equipamentos e serviços
 Topofagia – o (des)equilibrio
entre o fomento do interesse
económico-imobiliário e a
produção de espaço urbano
IV – Problemas e
oportunidades
IV – Problemas e oportunidades
 2030 - 80,6% da população das
regiões mais desenvolvidas irão
habitar lugares urbanos (GRHS 2009,
UN-Habitat)
 Os actuais parametros
urbanísticos têm sérias limitações:
 Existente:
○ Urbanaudit - 0,95m2 por hab. (120m2)
○ PVF – 2,7m2 por hab. (1991)
 PDM – Loteam. 9 a 11,2m2 por hab.
 Futuros PP - 240m2 por hab.?
m2 p.c.

Lucro das
operações
urbanísticas
V – Caminhos para um
Planeamento Urbano Sustentável
 Qualificação urbana
 Infraestruturas e espaços verdes
periurbanas
 O ganho de novos espaços - IGT
com outros parametros
 Reequilibrio entre funções – menos
carros e mais pessoas
 Dinamização urbana
Fomento de investimento –
economia e imobiliário
Imigração urbana pela qualidade
de vida
V – Caminhos para um
Planeamento Urbano Sustentável

 Alterações climáticas
 Minimização dos contributos para as alterações
climáticas;
 Mitigação dos impactes resultantes das alterações
climáticas.
 Placemaking with communities
 Maior correspondência às expectativas
 Maior co-responsabilização pelos resultados
 Fomento a uma maior participação
VI – Conclusões
 DS surtirá um efeito mais rápido se concretizado através
do Planeamento Urbano, mas apenas mais duradouro
se acompanhado de Ordenamento do Território
procurando vários equilibrios:
○ Inputs urbanos (alimentos, pe) – Outputs rurais (produção
agricola, pe)
○ Impactes urbanos (emissões gasosas, abastecimento de água,
etc.) – serviços ecológicos (renovação do ar, abastecimento de
aquiferos e barragens, etc.)
 Designe-se de Cidades low-carbon, Cidades 20:20:20,
Cidades 21, Cidades sustentáveis ou o mais antigo
Cidades amigas do ambiente, mas o n/ planeamento
local tem de reflectir a n/ consciência global
 Densidade, Dinámica e Desejo

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