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Teoria da Contingência

APRESENTAÇÃO
Universidade Regional de Blumenau
Centro de Ciências Tecnológicas
Curso de Engenharia Química

Disciplina: Projeto Empreendedor em Engenharia II


Professora: Silvana Silva Vieira Tambosi

Acadêmicos: Fernando Rodrigo Schneider;


Matheus Rebelo Brehsan.

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Significado
A PALAVRA CONTINGÊNCIA SIGNIFICA ALGO
incerto ou eventual, que pode suceder ou não,
dependendo das circunstâncias.
Refere-se a uma proposição cuja verdade ou
falsidade somente pode ser conhecida pela
experiência e pela evidência, e não pela razão.

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O que é?
A abordagem contingencial salienta que não se
alcança a eficácia organizacional seguindo um
único e exclusivo modelo organizacional, ou seja,
não existe uma forma única e melhor para
organizar no sentido de se alcançar os objetivos
variados das organizações dentro de um ambiente
também variado.

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Como funciona?
A estrutura da organização e seu funcionamento
são dependentes da sua interface com o ambiente
externo. Diferentes ambientes requerem diferentes
desenhos organizacionais para obter eficácia.
Torna-se necessário um modelo apropriado para
cada situação.

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O que mudou?
É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da
visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é
colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a
dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são
as características ambientais que condicionam as
características organizacionais. É no ambiente que estão as
explicações causais das características das organizações.
Assim, não há uma única melhor maneira de se organizar. Tudo
depende das características ambientais relevantes para a
organização. As características organizacionais somente podem
ser entendidas mediante a análise das características
ambientais com as quais se defrontam.

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Como surgiu?
A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias
pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas
organizacionais mais eficazes em determinados tipos de
empresas.
Essas pesquisas pretendiam confirmar se as organizações
mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria
Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de controle,
hierarquia de autoridade, entre outros. Os resultados das
pesquisas conduziram a uma nova concepção de
organização: a estrutura da organização e o seu
funcionamento são dependentes da interface com o
ambiente externo. Verificaram que não há um único e
melhor jeito de organizar.
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Resultado
Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova
concepção de organização:
A estrutura da organização e o seu funcionamento são
dependentes da interface com o ambiente externo.
Verificaram que não há um único e melhor jeito de
organizar.

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Estudo dos Ambientes
• Ambiente
• Macroambiente: • Microambiente:
 Consumidores;
 Políticos;
 Fornecedores;
 Científicos e tecnológicos  Concorrentes;
 Econômicos;  Regulamentadores.
 Institucionais;
 Sociais;
 Demográficos;
 Ecológicos.

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Pesquisa dos Autores
• Alfred Chandler
• Pesquisa sobre estratégia e estrutura em 4 grandes empresas, DuPont, General
Motors Standart Oil, Sears Roebuck.

 Acumulação de recursos;
 Racionalização de recursos;
 Continuação de crescimento;
 Racionalização de recursos em expansão.

“Não se pode fazer o trabalho de hoje com métodos de ontem e


permanecer nos negócios amanhã”.

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Pesquisa dos Autores
• Burns e Stalker
• Tom Burns e G.M. Stalker pesquisaram vinte indústrias inglesas para verificar a
relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas indústrias.
• Constataram a existência de 2 tipos de organizações: Mecanísticas e Orgânicas.
• Organização Mecanística possui ênfase nos princípios universais da teoria clássica,
destacando empresas com condições ambientais estáveis.
• Organização Orgânica: possui ênfase nos princípios de relacionamento humano
proveniente da teoria das relações humanas, destacando empresas com um
ambiente variável (mudanças e inovação).

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Pesquisa dos Autores
• Lawrence e Lorsch
• Paul Lawrence e Jay Lorsch estudaram a “Organização X Ambiente”
• Concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e a
integração.
• Diferenciação: Divisão da organização em subsistemas ou departamentos;
• Integração: Oposto da diferenciação, é o elo dos departamentos com a organização,
todo departamento deve atingir os objetivos gerais da instituição.
• Diante dos resultados obtidos os autores formularam a Teoria da contingência ao
qual podemos destacar :
 não existe uma única maneira melhor de organizar;
 A organização é um sistema aberto;
 As características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente.

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Pesquisa dos Autores
• Joan Woodward
• Pesquisa da influencia das Teorias administrativas sob o sucesso das organizações
• Declarou a tecnologia como responsável por um papel tão ou mais importante que
aquele da estrutura e os processos, na organização interna das empresas.
• 3 grupos de tecnologias de produção estudadas: Produção unitária, produção em
massa e produção em processo.
• Diante da pesquisa Woodward concluiu:
 O desenho organizacional é afetado pela tecnologia usada pela organização;
 Há uma forte correlação entre estrutura organizacional e previsibilidade das técnicas de
produção;
 As empresas com operações estáveis necessitam de estruturas diferentes das
organizações com tecnologia mutável;
 Sempre há o predomínio de alguma função na empresa.

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Conclusão
• Diante das pesquisas efetuadas revelam aspectos da
dependência da organização em relação ao seu ambiente e à
tecnologia adotada. As características da organização não
dependem dela própria, mas das circunstâncias ambientais e da
tecnologia que ela utiliza. Daí, a Teoria da Contingência que
mostra que as características da organização são variáveis
dependentes e contingentes em relação ao ambiente e à
tecnologia. Isso explica a importância do estudo do ambiente e da
tecnologia.
“[...] Uma nova teoria não elimina as que a
precederam, mas as complementa, aborda novos
ângulos e amplia a visão dos administradores
para a solução de problemas [...]”

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Referências
• CHIAVENATO, Idalberto. INTRODUÇÃO A TEORIA GERAL DA
ADMINISTRAÇÃO. Campus, Sétima edição
• LACOMBE, Francisco José Masset. Teoria geral da
administração. São Paulo : Saraiva, 2009.

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