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CURSO FORMAÇÃO PRAÇAS

2015

“APRENDER PARA SABER,SABER NÃO


OCUPA LUGAR”
O DESENROLAR DE UM DIA DE ACTIVIDADE NORMAL NO QUARTEL.
O HORÁRIO DE SERVIÇO.

a)Conceito do serviço interno da unidade (RGSU)

1)O serviço interno compreende um conjunto de medidas, com


relevância para a segurança, que interessam ao quartel, tanto
no que diz respeito à coordenação disciplinada das actividades
das várias subunidades e serviços como no que se refere a uma
eventual intervenção imediata.

2)A importância do serviço e a sua indispensável continuidade


exigem que tanto a sua direcção como a prontidão de meios
em vários graus sejam permanentes e, portanto, a vigilância e
a presença constantes, pelo que o pessoal executante tem que
ser renovado, em regra, diariamente
b)Âmbito do serviço (RGSU)

Ao programar as actividades do serviço


interno, o comando tem em atenção três
domínios, a saber: a permanência de acção de
comando, a segurança e a intervenção.
1)Nos períodos de actividade plena, a cadeia de
comando tem a responsabilidade de todo o serviço
orgânico e, à cadeia de nomeação diária, é atribuída a
responsabilidade e accionamento dos serviços de
carácter geral, não orgânicos.
2)Nos dias e períodos de actividade reduzida, a cadeia
de nomeação diária acciona todo o serviço da
unidade.
3)Os graduados de serviço fazem a sua apresentação
nos respectivos escalões ou órgãos, no início e no final
do exercício de funções, sempre que estes tenham
lugar no período de actividade plena.
4)Nos dias de actividade reduzida, fazem
entrega do serviço ao respectivo sucessor.
c)Continuidade do serviço (RGSU)

O serviço nas unidades é contínuo e o seu


desenvolvimento processa-se do seguinte
modo:
d)Horário dos Serviços (RGSU)

1)O quartel-general (QG) das FALINTIL-FDTL fixa as


horas para a alvorada, hastear e arrear da
bandeira nacional, parada da guarda, reforço e
recolher.
2)Os comandantes das unidades formulam o horário
de serviço interno de acordo com as directivas
recebidas.
Os serviços são anunciados às horas próprias por sinal
acústico. Sempre que exista clarim ou corneteiro, são
executados os respectivos toques, precedidos do sinal da
unidade. O comandante fixa as horas a que devem ser
entregues pelos vários escalões os documentos para
despacho.

3)Os militares permanecem no quartel ou nos locais


de serviço desde a hora que estiver determinada
para entrada até ao toque de ordem, sempre que
as circunstâncias e as missões não obrigarem a
permanência diferente.
e)Ordem de serviço, (RGSU)

1)A ordem de serviço é redigida pelo chefe da


secretaria do comando, segundo as indicações do
comandante, sendo sempre assinadas por este.

2)Ao respectivo toque comparece na secretaria,


a fim de a receber, um delegado de cada órgão
que consta da distribuição.
3)A leitura da ordem de serviço às praças, e bem assim
a do detalhe de serviço para o dia seguinte, deve ser
feita, perante formatura, pelo adjunto de comando
da companhia ou pelo Sargento de dia respectivo. Ao
pessoal que estiver de serviço exterior é mandada,
pelo responsável pela escrituração da respectiva
companhia, uma nota da parte que lhe interessar
directamente.
3)A ordem de serviço é afixada em quadro, junto
das secretarias das companhias.

4)Nenhuma falta é desculpável com o pretexto do


seu desconhecimento.
f)Execução dos serviços

1)O desenrolar das várias actividades da vida da


Unidade e o início da sua execução é feita
através de toques (corneta/clarim) ou a
horário, observando-se os seguintes toques:
2)Recolher e Alvorada (RGSU)
À hora que estiver determinada executa-se o toque de
recolher, observando-se o seguinte: Todas as praças que não
tenham dispensa recolhem ao quartel;

3)As forças de segurança, o pessoal de serviço, os detidos e


os convalescentes formam de acordo com as prescrições
regulamentares e as instruções do comando.
3)Após o toque de recolher, as portas para o
exterior são fechadas e as respectivas chaves
recolhidas pelo sargento da guarda, que as coloca
no chaveiro à responsabilidade do oficial de dia.

4)Meia hora depois do toque do recolher será feito


o de silêncio, em seguida ao qual se reduzirá a
iluminação, conforme o preceituado pelo
comando. O silêncio será respeitado até à
alvorada em todas as dependências do quartel
que não estiverem exceptuadas.
5)Depois do recolher e até à alvorada, a porta de
armas, salvo por razões excepcionais, só é aberta
nas situações e horas que os comandantes fixarem
e sob responsabilidade do oficial de dia
.
6)Ao toque de alvorada observar-se-á o seguinte:
- O pessoal que pernoita no quartel levanta-se e
dá início aos cuidados de higiene pessoal e
arranjo da cama;
- O oficial de dia manda abrir as portas do
quartel para o exterior;
- A guarda toma as disposições prescritas
para o período diurno;

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