OCUPA LUGAR” O DESENROLAR DE UM DIA DE ACTIVIDADE NORMAL NO QUARTEL. O HORÁRIO DE SERVIÇO.
a)Conceito do serviço interno da unidade (RGSU)
1)O serviço interno compreende um conjunto de medidas, com
relevância para a segurança, que interessam ao quartel, tanto no que diz respeito à coordenação disciplinada das actividades das várias subunidades e serviços como no que se refere a uma eventual intervenção imediata.
2)A importância do serviço e a sua indispensável continuidade
exigem que tanto a sua direcção como a prontidão de meios em vários graus sejam permanentes e, portanto, a vigilância e a presença constantes, pelo que o pessoal executante tem que ser renovado, em regra, diariamente b)Âmbito do serviço (RGSU)
Ao programar as actividades do serviço
interno, o comando tem em atenção três domínios, a saber: a permanência de acção de comando, a segurança e a intervenção. 1)Nos períodos de actividade plena, a cadeia de comando tem a responsabilidade de todo o serviço orgânico e, à cadeia de nomeação diária, é atribuída a responsabilidade e accionamento dos serviços de carácter geral, não orgânicos. 2)Nos dias e períodos de actividade reduzida, a cadeia de nomeação diária acciona todo o serviço da unidade. 3)Os graduados de serviço fazem a sua apresentação nos respectivos escalões ou órgãos, no início e no final do exercício de funções, sempre que estes tenham lugar no período de actividade plena. 4)Nos dias de actividade reduzida, fazem entrega do serviço ao respectivo sucessor. c)Continuidade do serviço (RGSU)
O serviço nas unidades é contínuo e o seu
desenvolvimento processa-se do seguinte modo: d)Horário dos Serviços (RGSU)
1)O quartel-general (QG) das FALINTIL-FDTL fixa as
horas para a alvorada, hastear e arrear da bandeira nacional, parada da guarda, reforço e recolher. 2)Os comandantes das unidades formulam o horário de serviço interno de acordo com as directivas recebidas. Os serviços são anunciados às horas próprias por sinal acústico. Sempre que exista clarim ou corneteiro, são executados os respectivos toques, precedidos do sinal da unidade. O comandante fixa as horas a que devem ser entregues pelos vários escalões os documentos para despacho.
3)Os militares permanecem no quartel ou nos locais
de serviço desde a hora que estiver determinada para entrada até ao toque de ordem, sempre que as circunstâncias e as missões não obrigarem a permanência diferente. e)Ordem de serviço, (RGSU)
1)A ordem de serviço é redigida pelo chefe da
secretaria do comando, segundo as indicações do comandante, sendo sempre assinadas por este.
2)Ao respectivo toque comparece na secretaria,
a fim de a receber, um delegado de cada órgão que consta da distribuição. 3)A leitura da ordem de serviço às praças, e bem assim a do detalhe de serviço para o dia seguinte, deve ser feita, perante formatura, pelo adjunto de comando da companhia ou pelo Sargento de dia respectivo. Ao pessoal que estiver de serviço exterior é mandada, pelo responsável pela escrituração da respectiva companhia, uma nota da parte que lhe interessar directamente. 3)A ordem de serviço é afixada em quadro, junto das secretarias das companhias.
4)Nenhuma falta é desculpável com o pretexto do
seu desconhecimento. f)Execução dos serviços
1)O desenrolar das várias actividades da vida da
Unidade e o início da sua execução é feita através de toques (corneta/clarim) ou a horário, observando-se os seguintes toques: 2)Recolher e Alvorada (RGSU) À hora que estiver determinada executa-se o toque de recolher, observando-se o seguinte: Todas as praças que não tenham dispensa recolhem ao quartel;
3)As forças de segurança, o pessoal de serviço, os detidos e
os convalescentes formam de acordo com as prescrições regulamentares e as instruções do comando. 3)Após o toque de recolher, as portas para o exterior são fechadas e as respectivas chaves recolhidas pelo sargento da guarda, que as coloca no chaveiro à responsabilidade do oficial de dia.
4)Meia hora depois do toque do recolher será feito
o de silêncio, em seguida ao qual se reduzirá a iluminação, conforme o preceituado pelo comando. O silêncio será respeitado até à alvorada em todas as dependências do quartel que não estiverem exceptuadas. 5)Depois do recolher e até à alvorada, a porta de armas, salvo por razões excepcionais, só é aberta nas situações e horas que os comandantes fixarem e sob responsabilidade do oficial de dia . 6)Ao toque de alvorada observar-se-á o seguinte: - O pessoal que pernoita no quartel levanta-se e dá início aos cuidados de higiene pessoal e arranjo da cama; - O oficial de dia manda abrir as portas do quartel para o exterior; - A guarda toma as disposições prescritas para o período diurno;