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CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE

CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE

AULA 123_124
SUMÁRIO

O Vacinação.
IMUNIDADE
 O conjunto de processos fisiológicos que permite ao
organismo reconhecer corpos estranhos ou anormais, com
consequente neutralização ou eliminação, designa-se
imunidade.

 Na superfície das membranas


celulares existem glicoproteínas
que, por serem únicas em cada
indivíduo, funcionam como um
sistema de identificação para o
sistema imunitário. São
marcadores celulares.
DEFESA DO ORGANISMO
 Os leucócitos produzidos na medula vermelha dos
ossos e no tecido linfático, são libertados no
sangue e transportados pelo corpo.
 A partir do sangue passam para os tecidos onde
levam a cabo funções de reconhecimento e
defesa.
RESPOSTA IMUNITÁRIA
 A resposta imunitária depende de: fagócitos
e linfócitos.

Células com capacidade fagocitária. Destacam-se os


neutrófilos e os monócitos.

Os monócitos diferenciam-se em macrófagos.


IMUNIDADE CELULAR
O Os linfócitos T de
memória desencadeiam
uma resposta mais
rápida e vigorosa num
segundo contacto com o
mesmo antigénio.
MEMÓRIA
IMUNITÁRIA
RESPOSTA IMUNITÁRIA
PRIMÁRIA
O O primeiro contacto do organismo com um antigénio
origina uma resposta imunitária primária, durante a
qual são activados linfócitos B e T que se diferenciam
em células efetoras e células de memória.
MEMÓRIA IMUNITÁRIA
RESPOSTA IMUNITÁRIA SECUNDÁRIA
O Eliminando o antigénio, as células efetoras
desaparecem.
O As células de memória permanecem no organismo e
dão origem a uma resposta imunitária secundária, mais
rápida, intensa e prolongada, num segundo contacto
com o mesmo antigénio.
O Esta propriedade designa-se memória imunitária.
O A memória imunitária está na base da
imunização artificial através da
vacinação.
O Uma vacina é uma solução preparada
com antigénios formados inofensivos,
como, por exemplo, microorganismos
mortos ou atenuados ou toxinas
inactivas.
O A vacina desencadeia no organismo
uma resposta imunitária primária e
formam-se células de memória.
TIPOS DE IMUNIDADE
Imunidade passiva
Duração Exemplo
Decresce após o nascimento e Transferência de mãe para
é praticamente nula após 1 ano filho através da placenta
Natural de idade. (IgG).

Artificial 3 – 5 meses Administração de


imunoglobina padrão.

Imunidade activa
Duração Exemplo
Natural A longo prazo, geralmente Sarampo
a vida inteira.

Artificial Do agente infeccioso. Vacina contra o sarampo.


VACINAS
VACINAS
O São substâncias sintetizadas a partir de
organismos vivos ou parte destes e que por sua
vez, são administradas por via injectável ou por
via oral.
O As vacinas são constituídas não apenas por
material antigénicos, mas também por outros
componentes que podem causar efeitos
secundários.
VACINAÇÃO
O Em Portugal a Direcção Geral de Saúde,
baseando-se em dados epidemiológicos do
país, e nas normas da O.M.S. ,criou as
normas de conduta e a política de
vacinação (desde 1965), de modo a
aumentar a imunidade dos indivíduos e a
diminuir as doenças transmissíveis evitáveis
pela vacinação.
VACINAÇÃO
O A vacinação tem por objetivo criar defesas (anticorpos)
no organismo de uma pessoa saudável, capazes de
lutar contra determinados microrganismos que podem
provocar doenças.
O Devemos, então, ver a vacinação como um dever
social, que melhora o nível de saúde, a qualidade de
vida do indivíduo, da família e da comunidade.
O O
PNV
Programa Nacional de
Vacinação (PNV) é um programa
universal, gratuito e acessível a
todas as pessoas presentes em
Portugal. Apresenta esquemas
de vacinação aconselhados,
constituindo cada um deles
uma “receita universal”.
PNV 2012
O O PNV aplica-se a indivíduos presentes no país
com idade inferior a 18 anos e, durante toda a
vida para as vacinas contra o tétano e difteria
(Td). Esquemas iniciados antes dos 18 anos
podem ser completados mesmo depois dos 18
anos, excepto se estabelecidos limites etários
máximos nesta norma.
OBJETIVOS PNV 2012
O A manutenção da eliminação da
poliomielite;
O A eliminação do sarampo e da rubéola;
O A vacinação dos adultos contra o tétano e a
difteria.
SIGLAS UTILIZADAS PARA A
DESIGNAÇÃO DAS VACINAS
•BCG - Tuberculose
•DTPa (pertussis acelular) - Difteria-Tétano-Tosse convulsa (pertussis)
•DTPaHib (pertussis acelular) - Difteria-Tétano-Tosse convulsa-doença invasiva
por Haemophilus influenzae do serotipo b
•DTPaHibVIP - Difteria-Tétano-Tosse convulsa-doença invasiva por Haemophilus
influenzae do serotipo b-Poliomielite
•DTPaVIP - Difteria-Tétano-Tosse convulsa-Poliomielite
•Hib - Doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b (ou Haemophilus
influenzae b)
SIGLAS UTILIZADAS PARA A
DESIGNAÇÃO DAS VACINAS
•HPV - Infecção por vírus do Papiloma humano
•MenC - Doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (ou
meningococo C)
•V AR - Rubéola
•VAS - Sarampo
•VASPR - Sarampo-Parotidite epidémica-Rubéola
•VHB - Hepatite b
•VAP (vírus vivos atenuados) - Poliomielite
•VIP (vírus inactivados) - Poliomielite
•Td (difteria em dose de adulto) - Tétano-Difteria
PNV – RECOMENDAÇÕES

O (a) À data de entrada em vigor do PNV 2012, apenas se


recomenda 1 dose de MenC aos 12 meses. No período de
transição, as crianças que já tenham 1 dose de MenC no 1º
ano de vida, necessitam apenas da dose aos 12 meses.
Independentemente do numero de doses (uma ou duas)
efectuadas no primeiro ano de vida, é necessária a dose
dos 12 meses (respeitando sempre o intervalo mínimo
entre doses).
O (b) Aplicável apenas a raparigas.
BIBLIOGRAFIA
RECOMENDADA
O http://www.mgfamiliar.net/DGS%20PNV%2020
12.pdf
O http://www.youtube.com/watch?v=kbXRGrpiZU
0
O http://www.youtube.com/watch?v=TpcHrpe9N3
k&feature=related
O http://www.youtube.com/watch?v=2iS0GtVmM
ho&feature=fvwrel
O http://www.youtube.com/watch?v=X8nC60SyT1
k&feature=fvwrel

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