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UFPR (Curitiba) UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA 25 / 05 / 2015

A Maior Tragédia Ambiental


INTRODUÇÃO

DILÚVIO DE GÊNESIS ???


- Século XVII - - Século XXI -

CATASTROFISMO MÚLTIPLO ----------- NEO-CATASTROFISMO


- Século XVIII - - Século XX -

UNIFORMITARISMO
- Século XIX -

Principais Paradigmas da Geologia Histórica


INTRODUÇÃO

James Hutton (1726 – 1797) Charles Lyell (1797 – 1875) Luis / Walter Alvarez (1980)

“O Presente é a Chave do Passado” Neocatastrofismo


UNIFORMITARISMO OU CATASTROFISMO ?
ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS

A Maior manifestação vulcânica, de natureza continental, da história geológica

fanerozóica (Pangea), abrangendo uma área de 2.000.000 km2 (50.000 km2 na

Sequência Terciária), com o extravasamento equivalente a um volume de

1.700.000 km3 (50.000 km3 na Sequência Terciária) de lava basáltica, conduzidas

por fissuras (diques) com até 600 m de largura e dezenas de km de extensão.

As erupções vulcânicas “Serra Geral” (Província Paraná-Etendeka),

provavelmente, desencadearam processos Cânion


de Fortaleza
destruição ambiental,
– 6 km de extensão
Desníveis de até 700m / derrames superpostos
muitíssimo superiores aqueles vinculadas a Sequência Terciária
(Dezenas de dacânions,
majestosos Islândia.
no Sul
do Brasil, que se estendem por 250 km)

Grande Província Ígnea da América do Sul – Formação Serra Geral


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS

Uma Notável Contradição:


Dados de Campo e Laboratório
(Formação Serra Geral – semanas)

? x?
Geocronologia Padrão
(Formação Serra Geral – 5 a 13 m.a.)

Grande Província Ígnea da América do Sul – Formação Serra Geral


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS

Grande Província Ígnea da América do Norte – Grupo Rio Colúmbia


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS

Sequência Vulcânica do Neógeno (Islândia): Curtos Intervalos de Tempo Geológico

Grande Província Ígnea do Atlântico Norte


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa)

Islândia

Experiência Pessoal: Basaltos apresentando semelhanças estruturais,


texturais, mineralógicas, químicas, etc.: eventos catastróficos em várias
partes da superfície terrestre?

FSG - São Carlos (SP) FSG – Rib. Preto (SP)

Formação Serra Geral (Brasil) X Sequência Neógena (Islândia)


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Análise Comparativa)

Experiência Pessoal: Basaltos apresentando semelhanças estruturais,


texturais, mineralógicas, químicas, etc. – eventos catastróficos em várias
partes da superfície terrestre?

GRC – Washington (EUA) FSG – Jaú (SP)

Formação Serra Geral (Brasil) X Grupo Rio Columbia (EUA)


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Origem)

“O mesmo evento impactante (o mais enérgico de todo o

fanerozóico) que provocou os extensivos e espessos

derrames basálticos da Província Paraná-Etendeka (possível

cratera com diâmetro superior a 500 km), indiscutivelmente,

também originou a abertura das placas Sul Americana /

Africana” (Price, 2005)

Grandes Províncias ígneas x Impactos meteoríticos x Tectônica de Placas


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Origem)

GRC

O que teria provocado dezenas de violentas e gigantescas erupções


vulcânicas no Planeta Terra?

“Quando o meteorito penetra no manto superior (200 km de


profundidade), a produção de calor causará a fusão dessa porção do
FSG
manto... As grandes províncias ígneas (LIPs) continentais e oceânicas
são o resultado de impactos meteoríticos.” (Price, 2005)

Grandes Províncias ígneas x Impactos meteoríticos x Tectônica de Placas


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Origem)

Com efeito, o desenvolvimento dos assoalhos dos próprios Oceanos, a partir do


acréscimo lateral de material vulcânico, está ligado a uma extraordinária cadeia de
GRC
sete hipervulcões lineares (com 3.000 de altura e 80.000 km de extensão):

• Dorsal Meso-Atlântica – 22.000 km


• Dorsal do Sudeste-Indiano – 12.000 km
• Dorsal do Sudoeste-Indiano – 11.000 km
• Dorsal Central-Indiana – 9.000 km
• Dorsal do Leste-Pacífico – 9.500 km
• Dorsal
FSG Pacífico-Antártica – 6.000 km
• Dorsal Chilena – 4.000 km

A área abrangida (superior a 300.000.000 km2) e volume de material vulcânico


(aproximadamente, 3.000.000.000 km3), dificulta qualquer tipo de análise comparativa,
quanto aos catastróficos efeitos ambientais desta “Província Vulcânica Global”

Grandes Províncias ígneas x Impactos meteoríticos x Tectônica de Placas


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Origem)

?
“...É difícil admitir que um grande número de pequenas células de
convecção poderão estar combinadas (alinhadas) para prover uma força
resultante capaz de conduzir (transportar) uma colossal placa tectônica...
este mecanismo parece ser extremamente improvável (Price, 2005)”

Grandes Províncias ígneas x Impactos meteoríticos x Tectônica de Placas


ERUPÇÕES VULCÂNICAS ANTIGAS (Origem)

expansão térmica / ruptura distensiva

“O mecanismo capaz de gerar movimentação das placas


litosféricas, a partir dos ‘spreading-ridges’, chama-se ‘gravity-glide’
(deslizamento gravitacional), que ocorre na superfície inclinada e
lubrificada entre a litosfera e a astenosfera.” (Price, 2005)

Grandes Províncias ígneas x Impactos meteoríticos x Tectônica de Placas


IMPACTOS METEORÍTICOS

Thomas Van Flandern ( 1940 – 2009 )

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

Mercúrio Vênus

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

Marte S. Phobos

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

S. Callisto

Júpiter

S. Ganymede

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

S. Iapetus

Saturno

S. Tethys S. Rhea

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

Crateras: centenas ou milhares?

Meteorito lunar
Lua: crateras claras e escuras (magma basáltico)

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

Arizona – EUA Aorounga – África Ries – Alemanha Araguainha – Brasil


- 1,3 km - - 17 km - - 24 km - - 40 km -

Manicouagan – Canadá Popigai – Rússia Chicxulub – México Vredefort – África do Sul


- 70 km - - 100 km - - 170 km - - 300 km -

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

Meteorito Willamette (Oregon – EUA)

Meteorito Bendegó (Bahia – Brasil)

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

Locais de impacto:

 Grãos de quartzo fraturados


 Micro-diamantes
 Gotículas vítreas
 Concentrações anômalas de Irídio, Fe/Ni, etc.

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

O Sistema Solar: O Grande Bombardeamento


IMPACTOS METEORÍTICOS

“Muitos geólogos parecem mostrar uma natural antipatia para a

idéia (apesar das evidências) de que formas de vida, especialmente

no fanerozóico, foram subitamente [impactos de meteoritos]

extinguidas” (Price, 2005)

Mortandade em Massa
MORTANDADE EM MASSA

Fósseis: morte catastrófica e rápido soterramento de invertebrados


MORTANDADE EM MASSA

Fósseis: morte catastrófica e rápido soterramento de peixes


MORTANDADE EM MASSA

Fósseis: evidências notáveis de morte súbita e imediato sepultamento


MORTANDADE EM MASSA

Fósseis: morte catastrófica e rápido soterramento de répteis


MORTANDADE EM MASSA

Fósseis: morte catastrófica e rápido soterramento de seres alados


MORTANDADE EM MASSA

Fósseis: petróleo e gás natural – soterramento de seres plantônicos


MORTANDADE EM MASSA

Fósseis: carvão – plantas fossilizadas – origem catastrófica e alóctone


EXTENSAS E ESPESSAS DEPOSIÇÕES SEDIMENTARES / FÓSSEIS

Grand Canyon: 446 km x 29 km x 1,6 km (um monumento à catástrofe)


EXTENSAS E ESPESSAS DEPOSIÇÕES SEDIMENTARES / FÓSSEIS

Grand Canyon: Espessas camadas se estendendo por centenas de milhares de Km2


EXTENSAS E ESPESSAS DEPOSIÇÕES SEDIMENTARES / FÓSSEIS

Grand Canyon: O atual rio colorado teria esculpido este gigantesco vale erosivo?
EXTENSAS E ESPESSAS DEPOSIÇÕES SEDIMENTARES / FÓSSEIS

Grand Canyon: Camadas com contatos plano-paralelos (rápida e contínua superposição)


IMPACTOS METEORÍTICOS
“O registro estratigráfico [rochas sedimentares] do fanerozóico foi controlado,
ou mesmo determinado, pela incidência de eventos impactantes catastróficos.
Ou seja, dezenas destes eventos, em áreas oceânicas e continentais,
coincidem com limites estratigráficos” (Price, 2005)

“Só podemos concluir que os principais eventos impactantes (cometas e


meteoritos) controlaram, conduziram ou determinaram a história geológica da
Terra em todo o fanerozóico”Bacias
(Price, Sedimentares
2005)

Distribuição Global das Bacias Sedimentares Fanerozóicas / Fósseis


IMPACTOS METEORÍTICOS

Smit, J., Simonson, B. M., Hassler, S., and Sumner, D., (2002). Large-impact
triggered tsunami deposits in the deep sea: examples from the 65ma chicxulub crater
and 2.5-2.6 ga hamersley basin. Geol. Soc. Am. Ann. Meeting, Denver, p. 178-3.

Ação Devastadora de Grandes Volumes de Água


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands”: Catástrofe no vale do Rio Colúmbia (40.000 Km2)


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands” – Ondas com centenas de metros de altura


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands” – Formação de extensa rede de profundos e amplos vales


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands” – Processos erosivos em rochas basálticas (poucas horas)


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands” – Gigantescos blocos (erráticos) de rocha basáltica


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands” – Gigantescas marcas de ondas (15 x 150m)


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands” – Gigantescas marcas de ondas (15 x 150m)


AÇÃO DEVASTADORA DE MEGATSUNAMIS (EXEMPLO HISTÓRICO)

“Scablands” – Depósitos provenientes da erosão (40 m)


ESCALA CONVENCIONAL DE TEMPO GEOLÓGICO (?)

 SOUZA JR, N. N. – Feições Lito-Estruturais de Interesse Geológico e Geotécnico


em Maciços Basálticos. Dissertação de Mestrado. EESC-USP, 183p. 1986.

 SOUZA JR., N. N. – O “Entablamento” em Derrames Basálticos da Bacia do

Fenômenos Geológicos Globais


Paraná: Aspectos Genéticos e Caracterização Geotécnica. Tese de
Doutoramento. EESC-USP, 257p. 1992.

? ?
 ALT, D.; SEARS, J. M.; HYNDMAN, D. W. – Terrestrial Maria: The Origins of Large
Basalt Plateaus, Hotspot Tracks and Spreading Ridges. Journal of Geology, vol.
96, nº 6, p. 647 – 662. 1988.

 GLIKSON, A. – Asteroid/comet impact clusters, flood basalts and mass

Escala convencional de Tempo Geológico


extinctions: Significance of isotopic age overlaps. Earth and Planetary Science
Letters nº 236, pp 933– 937. 2005.

 JONES, A. P. – Meteorite Impacts as Triggers to Large Igneous Provinces.


Elements, Vol. 1, pp 2 7 7 – 2 8 1. 2005.

Artigos da geologia convencional: uma notável contradição


ESCALA CONVENCIONAL DE TEMPO GEOLÓGICO (?)

 ELKINS-TANTON, L. – Giant Meteoroid Impacts can Cause Volcanism. Earth and


Planetary Science Letters. Vol. 239, pp. 219-232. 2005.

Fenômenos Geológicos Globais


 JONES, A. P.; PRICE, G. D.; PRICE, N. J.; DeCARLI, P. S.; CLERGG, R. A. – Impact
Induced Melting and the Development of Large Igneous Provinces. Earth and
Planetary Science Letters, 202: 551-561. 2002.

? ?
 WHITE, R. V. – Volcanism, Impact and Mass Extinctions. Lithos, Vol. 79, Nº 3-4.
2005.

 WIGNALL, P.B. – Large igneous provinces and mass extinctions. Earth-Science

Escala convencional de Tempo Geológico


Reviews, nº 53, pp 1–33. 2001.

 PRICE, N.J. – Major Impacts and Plate Tectonics – A Model for the Phanerozoic
evolution of the Earth’s lithosphere. Ed. Routledge (London/New York), 346p. 2005.

Artigos da geologia convencional: uma notável contradição


ESCALA CONVENCIONAL DE TEMPO GEOLÓGICO (?)

 Lava proveniente da erupção do Hualalei (Hawaii) em 1910 AD (idade real)


apresenta uma idade radiométrica que atinge até 1.1 bilhões de anos (?).

 Os depósitos vulcânicos em Katmai (Alasca), oriundos da erupção de 1912 AD


(idade real), sugerem uma idade radiométrica equivalente a 4 milhões de anos (?).

 Material vulcânico (dacito) proveniente de erupções do Monte Santa Helena


(Washington), entre 1980 e 1986 AD (idade real), ao ser datado pelo método K – Ar
(rocha-total, feldspato, piroxênio, etc.), revelou idades radiométricas que variam de
340.000 a 2,8 milhões de anos (?).

 Material basáltico do Monte Etna (Sicília) expelido em 1792 AD (idade real),


apresenta idade radiométrica correspondente a 350.000 anos (?).

Snelling, A. A. 1999. "Excess Argon": The "Archilles' Heel" of Potassium-Argon


and Argon-Argon "Dating" of Volcanic Rocks. Acts & Facts. 28 (1).

Idade Radiométrica x Idade Real


FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS
Fragmentação da Grandes Províncias
Crosta e Tectônica Ígneas
de Placas (Supervulcões)

Impactos de
Gigantescos
Meteoritos e Cometas

Ação Devastadora Mortandade em


de Grandes Massa e Rápido
Volumes de Água Soterramento

Extensas e Espessas Deposições Sedimentares

A maior tragédia ambiental da história da Terra!


FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS
Fragmentação da Grandes Províncias
Crosta e Tectônica Ígneas
de Placas (Supervulcões)

Impactos de
Gigantescos
Meteoritos e Cometas

Ação Devastadora Mortandade em


de Grandes Massa e Rápido
Volumes de Água Soterramento

Extensas e Espessas Deposições Sedimentares

Duração: segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses


FENÔMENOS GEOLÓGICOS GLOBAIS
Fragmentação da Grandes Províncias
Crosta e Tectônica Ígneas
de Placas (Supervulcões)

Impactos de
Gigantescos
Meteoritos e Cometas

Uma Única Catástrofe Global


Ação Devastadora Mortandade em
de Grandes Massa e Rápido
Volumes de Água Soterramento

Extensas e Espessas Deposições Sedimentares

Duração: segundos, minutos, horas, dias, semanas e meses


A GRANDE CATÁSTROFE

Ação Devastadora de Grandes Volumes de Água: Três Fontes Principais


A GRANDE CATÁSTROFE

3 Modelos:

A Grande Catástrofe: distribuição dos seres no Registro Fóssil


UMA BREVE HISTÓRIA DA TERRA

A Grande Catástrofe: Significado Bíblico e Científico


PARADIGMA GEOLÓGICO PARA O SÉCULO XXI

DILÚVIO DE GÊNESIS ------------------------- A GRANDE CATÁSTROFE


- Século XVII - - Século XXI -

CATASTROFISMO MÚLTIPLO ----------- NEO-CATASTROFISMO


- Século XVIII - - Século XX -

UNIFORMITARISMO
- Século XIX -

Principais Paradigmas da Geologia Histórica


EM BUSCA DE UM NOVO PARADIGMA DAS ORIGENS

 “Durante muito tempo eu tenho achado difícil de acreditar na


explicação materialista de como nós e os demais organismos viemos a
existir, inclusive a versão padrão [darwinista] de como o processo
evolutivo funciona. Quanto mais detalhes aprendemos acerca da base
química da vida e como é intrincado o código genético, mais e mais
inacreditável se torna a explicação histórica padrão”.
Thomas Nagel (ateu)
(1937 – )
 “É altamente improvável, à primeira vista, que a vida tal como a
conhecemos seja o resultado de uma sequência de acidentes físicos,
juntamente com o mecanismo de seleção natural.

 ”Mesmo que o domínio [no campo da ciência] do naturalismo


materialista está se aproximando do fim, precisamos ter alguma noção
do que pode substituí-lo”.

NAGEL: Professor de filosofia e direito da Universidade de Nova York


EM BUSCA DE UM NOVO PARADIGMA DAS ORIGENS

 “Neste momento parece que a ciência nunca poderá


levantar a cortina que cobre o mistério da criação. Para o
cientista que tem vivido por sua fé no poder da razão, a
história termina como um pesadelo. Ele escalou as montanhas
da ignorância; está a ponto de conquistar o pico mais alto; ao
alcançar finalmente a última rocha, é saudado por um grupo
de teólogos que aí se assentavam havia séculos”

 "Agora percebemos como a evidência astronômica conduz


a um visão bíblica da origem do mundo: a cadeia de eventos
que conduz ao homem começou súbita e distintamente num
Robert Jastrow (agnóstico) momento definido de tempo, em um flash de luz e energia“
(1925 – 2008)
(Robert Jastrow – God and the Astronomers. New York: W. W. Norton & Co., 1978)

JASTROW: Astrofísico (NASA)


EM BUSCA DE UM NOVO PARADIGMA DAS ORIGENS

Galileu Galilei Johannes Kepler Blaise Pascal Robert Boyle Isaac Newton
(1564-1642) (1571-1630) (1623-1662) (1627-1691) (1643-1727)

Adam Sedgwick Michael Faraday Gregor Mendel James Maxwell Louis Pasteur
(1785-1873) (1791-1867) (1822-1884) (1831-1879) (1822-1895)

Fundadores da Ciência Moderna


DEFININDO CRIACIONISMO

 Em 1818 foi nomeado Professor de Geologia da


Universidade de Cambridge. Em 1829 ocupou o cargo
de presidente da Sociedade Geológica de Londres.
Com uma visão catastrofista da geologia, participou
da construção da própria Coluna Geológica.

 “Existe tanto uma parte moral ou metafísica da


natureza como uma parte física. Um homem que
nega isto está profundamente mergulhado no
Adam Sedgwick
(1785 – 1873) lamaçal da insensatez”

Sedgwick: Professor de geologia de Darwin


DEFININDO CRIACIONISMO
“A perfeição e a complexidade da natureza somente
poderiam proceder do conselho e domínio de um Ser
inteligente, poderoso e soberano – Aquele Ser
Absolutamente Perfeito, O Criador, O Deus de Israel,
Eterno, Onisciente, Onipotente, Onipresente, Aquele que
criou o homem à Sua Própria imagem.” (conceitos extraídos
do “Principia” - 1687)

“As Escrituras [Bíblia] contêm o Concerto entre Deus e o seu


povo, com as instruções para a sua observância, exemplos do
julgamento de Deus sobre aqueles que quebraram tal

Isaac Newton Concerto, e predições das coisas que estariam ainda por
(1642 – 1727) acontecer. (Isaac Newton – Observações Sobre as Profecias de
Daniel e Apocalipse de S. João” - 1733)

Newton: Um notável cientista criacionista


DEFININDO CRIACIONISMO
"Whether God exists or not is a question about which science is neutral“ –
(Nature, Vol. 394, Nº 6691, p. 313, 1998): U. S. National Academy of Sciences.
_________________________________________________________
Investigação científica: Método eficaz (avanços da ciência, da

tecnologia, da medicina, etc.). Procedimento mediante o qual se


Conhecimento
Científico
constroem verdades provisórias (modelos incompletos ou mesmo
Observação,
equivocados – L1); de alcance restrito (não caracteriza eventos ou
experimentação,
utilização de princípios
fenômenos pretéritos, únicos e irreproduzíveis empiricamente, parcial – L2
matemáticos,
interpretação e
ou totalmente – L3); e insuficiente (abrange uma dimensão muito
análise de dados,
e espiritualidade humana – L4 ).
fatos ou fenômenos
reduzida, pois não inclui a moralidade
da natureza

O Conhecimento Científico Objetivo: sua Eficácia, Limitações e Insuficiências


DEFININDO CRIACIONISMO
Investigação
Investigação bíblica: método
minuciosa,
eficaz no
contextual,
processo de transformar vidas (conversão e
lingüística e
arqueológica
santificação), suficiente para a compreensão
da Bíblia.
do plano divino de redenção do ser humano,
Conhecimento
fonte ilimitada deBíblico-
conhecimentos
úteis
Histórico
(benefícios incalculáveis para existência
humana), confiável para a complementação do
conhecimento científico (identificação e
descrição de eventos ou fenômenos pretéritos
– origens – ligados à própria história humana)...

A relevância do conhecimento bíblico


DEFININDO CRIACIONISMO
“Porquanto o que de Deus se pode CONHECIMENTO DE DEUS
conhecer neles se manifesta,
porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis
desde a criação do mundo
[Gênesis 1 e 2], tanto o seu eterno
poder, como a sua divindade, se
entendem, e claramente se vêem
pelas coisas que estão criadas
[natureza – objetos de estudo das
ciências naturais], para que eles
fiquem inescusáveis”(Romanos 1: 19 e 20)

Conceitos extraídos da Bíblia


DEFININDO CRIACIONISMO

CONHECIMENTO CIENTÍFICO

CONHECIMENTO BÍBLICO

CONHECIMENTO DE DEUS

Três fontes fundamentais de conhecimento autêntico


DEFININDO CRIACIONISMO

Complexidade Irredutível

Origem da Vida (1ª célula): Modelo criacionista onde a ciência se harmoniza com a Bíblia
DEFININDO CRIACIONISMO

Biologia Funcional Biologia Criacionista


Evidência: Complexidade Irredutível

Conhecimento Conhecimento
Científico Bíblico

Ciências Naturais Princípio Fundamental: Deus Criador Narrativa da Criação

Origem da Vida (1ª célula): Modelo criacionista onde a ciência se harmoniza com a Bíblia
DEFININDO CRIACIONISMO

Registro Fóssil (Tafonomia): Evidências de mortandade em massa e rápido soterramento


DEFININDO CRIACIONISMO

Geologia Funcional Geologia Catastrofista


Evidências: Registro Fóssil (Dinossauros)

Conhecimento Conhecimento
Científico Bíblico

Ciências Naturais Evento Histórico: Mortandade em Massa (Global) Narrativa do Dilúvio

Registro Fóssil (Tafonomia): Evidências de mortandade em massa e rápido soterramento


DEFININDO CRIACIONISMO
Fragmentação da Grandes Províncias
Crosta e Tectônica Ígneas
de Placas (Supervulcões)

Impactos de
Gigantescos
Meteoritos e Cometas

Ação Devastadora Mortandade em


de Grandes Massa e Rápido
Volumes de Água Soterramento

Extensas e Espessas Deposições Sedimentares

A maior tragédia ambiental da história da Terra!


DEFININDO CRIACIONISMO

Afinal, o que é Criacionismo?


DEFINIÇÃO (PROVISÓRIA) DE CRIACIONISMO

CONHECIMENTO
Cosmovisão (ou paradigma*) em que ocorrem associações
DE DEUS
(atuação
intuitivas ou intencionais natural eo conhecimento bíblico
entre
sobrenatural → origens,
manutenção, restauração)
(historicidade de Gênesis 1 a 11...), o conhecimento de Deus

(atuação natural e sobrenatural) e o conhecimento da natureza


CRIACIONISMO
(nos seus aspectos científicos, funcionais e estéticos).
____________________________________________________
Paradigma (Sec. XVII – XIX): Conjunto de pressupostos conceituais, metafísicos
e metodológicos incorporados por uma tradição de trabalho científico.

Bases Epistemológicas
CONCLUSÃO
ATIVIDADES DE DEUS /
lacunas do
FONTE EPISTÊMICA BIOLOGIA GEOLOGIA PALEONTOLOGIA
conhecimento
científico

CIÊNCIAS NATURAIS: Biologia Funcional Geologia Funcional “AÇÃO” DIVINA


realidades presentes (genética, anatomia (desastres geológicos atuais: ORDINÁRIA /
comparada, tsunamis, erupções vulcânicas,
e futuras / eventos fisiologia, correntes de turbidez, lacunas
embriologia, etc.) estratificação espontânea, etc.)
Paleontologia
cíclicos e recorrentes provisórias
(Tafonomia)
(O Que?, Como?,
Geologia (mortandade
Onde?...) Biologia
em massa,
“AÇÃO” DIVINA
Funcional / Funcional / Catastrofista
---------------------- Criacionista rápido e contínuo ORDINÁRIA–EXTRA. /
(HIPÓTESES AUXILIARES) (grandes províncias ígneas, soterramento, Lacunas
(teoria do design tectônica de placas, zoneamento
---------------------- inteligente, impactos meteoríticos, paleoecológico, parcialmente
NARRATIVAS BÍBLICAS: “microevolução”, etc.) megatsunamis, etc.) mobilidade permanentes
diferenciada,
realidades ausentes Biologia Geologia Catastrofista flutuabilidade
e passadas / eventos Criacionista seletiva, etc.) AÇÃO DIVINA
(a porção seca / dilúvio de
singulares e irreplicáveis (semana da criação, Gênesis: ação devastadora de
EXTRAORDINÁRIA /
origem dos grandes volumes de água e do Lacunas
(Quando?, Quem?, processos vento, morte generalizada,
Onde?, Por que?...) degenerativos, etc.) etc.) permanentes

Ciências Naturais x Conhecimento Bíblico-Histórico x Lacunas do Conhecimento científico

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