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Métodos Numéricos

BIBLIOGRAFIA

1. Métodos Numéricos Para Engenharia


Steven C. Chapra e Raymond P. Canale
Quinta Edição, 2008, McGraw-Hill
2. Cálculo Numérico Computacional – Teoria e Prática
Dalcídio Morais Claúdio e Jussara Maria Marins
Editora Atlas, 3a edição, 2000.
3. Análise Numérica – Richard L. Burden e J. Douglas
Faires. Editora Thomson, 2001.
4. Numerical Methods for Engineers. Steven C. Chapra
e Raymond P. Canale. 3a edição, 1998.
5. Cálculo Numérico – Características Matemáticas e
Computacionais dos Métodos Numéricos. Pearson –
Prentice-Hall, Décio Sperandio, João Teixeira
Mendes, Luiz Henry Monken e Silva, 2003.
6. An Introduction to Numerical Methods and Analysis.
John Wiley & Sons, Inc. James F. Epperson, 2002.
7. Elementary Numerical Analysis. Second Edition.
John Wiley & Sons, Inc. 1993
8. Problem Solving in Chemical Engineering with
Numerical Methods.
9. Numerical Solution of Partial Differential Equations
– Finite Difference Methods. G. D. Smith. Clarendon
Press – Oxford. Third edition, 2004.
10. Practical Numerical Methods For Chemical
Engineers – Using Excel with VBA. Richard A. Davis
– 2012.
Avaliação do curso

 Primeiro Estágio;
 Prova – Peso = 0,7
 Trabalhos – Peso = 0,2
 Frequência – Peso = 0,1
 Segundo Estágio;
 Prova – Peso = 0,7;
 Trabalhos – Peso = 0,2
 Frequência - Peso = 0,1
 Terceiro Estágio.
 Prova – Peso = 0,7
 Trabalhos – Peso = 0,2
 Frequencia – Peso = 0,1
SÉRIE DE TAYLOR
A série de Taylor fornece um meio para
predizer o valor de uma função em um ponto em
termos do valor da mesma função e de suas
derivadas avaliadas em um outro ponto.

Algumas Aplicações em Eng.


Química

Termodinâmica
 Expressões que estimam os coeficientes do virial
a partir de uma equação cúbica de estado.
 Desenvolvimento do princípio dos estados
correspondentes de 2, de 3 e de 4 parâmetros.
 Obtenção do segundo coeficiente do virial através
do potencial intermolecular de Sutherland.
 Obtenção do segundo coeficiente do virial através
do potencial intermolecular da esfera rígida com
dipolo permanente.
 Obtenção do segundo coeficiente do virial através
do potencial intermolecular de Lennard-Jones.
 Obtenção da equação de Clayperon.
 Obtenção da equação da pressão de vapor de Lee-
Kesler.
Método de Naphtali-Sandholm

Este algoritmo é flexível podendo ser


empregado para destilação, extração e absorção.

Controle de Processos

Os princípios, envolvendo linearização de funções


não lineares, pode ser resumido por:

1. Identificação da função responsável pela não


linearidade do modelo.
2. Expansão da função não linear em série de Taylor,
em torno do estado estacionário, desprezando os
termos de ordem superiores.
3. Substituição da função linearizada no modelo.
4. O modelo resultante é expresso em termos de
variáveis perturbação.

Desenvolvimento de Métodos Numéricos

 Equações não lineares.


 Sistema de equações não lineares.
 Diferenciação numérico – Diferenças finitas.
 Otimização
 Regressão não linear.
Série de Taylor de uma Variável
Considere uma função f definida em um intervalo
fechado, que possui n+1 derivadas contínuas no
intervalo contendo x0 e x. A expansão da função f(x) em
série de potência, em torno de um ponto x0, é definida
como sendo:

f  x   Pn  x   Rn  x  (1)

onde Pn(x) é o polinômio de Taylor e Rn(x) é o termo


complementar ou resto da série de Taylor.

O polinômio de Taylor é definido por:


n
Pn  x    Ci  x  x0 
i
(2)
i 0

onde Ci são os coeficientes do polinômio de Taylor


sendo definidos como:

f    x0 
i

Ci  (3)
i!
O termo complementar ou resto Rn é definido
por:
f   x  x n1
n 1

Rn   0
 n  1! (4)

onde  é um ponto no intervalo [x0, x].


Exemplo:
Utilizar um polinômio de grau 3 para aproximar por
série de Taylor, em torno de x0 = 0, a seguinte
função:

f  x   e x sen  x 

Solução:
Para x0 = 0, a Equação (2) pode ser escrita como:

3
P3  x    Ci  x  x0 
i

i 0 (5)
 C0  C1 x  C2 x 2  C3 x 3

R3 
f
4
  x 4
4! (6)

Cálculo de C0: i = 0

C0 
f
0
0
0!
A derivada f(0) = f(x) é dada por:

f
0
 x   f  x   e x sen  x 
Para o ponto x = x0 = 0,

f
0
 0  f  0  e0 sen  0   0
Logo,
0
C0  0
0!
Cálculo de C1: i = 1

f    0
1

C1 
1!

A derivada f(1) = df(x)/dx é dada por:

df  x   d e x sen  x  
 e x d sen  x   sen  x  de x
 e x cos  x  dx  sen  x  e x dx
 dx e x cos  x   sen  x  e x 

ou

df  x 
 e x cos  x   sen  x  e x (7)
dx
Portanto,

df  x 
f 1
 x   e x cos  x   sen  x  e x
dx
Para o ponto x = x0 = 0,

f    0   e0 cos  0   sen  0  e0
1

1
Logo,
1
C1   1
1!

Cálculo de C2: i = 2

C2 
f
2
0
2!

A derivada f(2) = d2f(x)/dx2 é dada por:

 df  x  
d   d 
 e x
cos  x   sen  x  e x

 dx  (8)
 dy1  dy2

Onde y1  e cos  x  e y2  sen  x  e


x x

A derivada de y2 é dada pela Equação (7),

dy2  e x cos  x   sen  x  e x  dx


A derivada de y1 é dada por:
dy1  d e x cos  x  
 e x d cos  x   cos  x  de x
  e x sen  x   cos  x  e x  dx

Substituindo dy1 e dy2 na Equação (8), obtém-se:


 df  x      e x
sen  x   cos  x  e x

 dx  
d  x  (9)
 dx   e cos  x   sen  x  e  dx 
x

ou
d  df  x  
   2cos  x  e x

dx  dx 

Portanto,

d 2 f  x
f
2
 x  2
 2cos  x  e x (10)
dx

Para o ponto x = x0 = 0,

f
2
 0  2cos  0  e0  2
Logo,
2
C2  1
2!
Cálculo de C3: i = 3

C3 
f
3
 0
3!
A derivada f(3) = d3f(x)/dx3 é dada por:

 d 2 f  x 
d 2   d 
 2cos  x  e x

 dx 
 2  e xsen  x   cos  x  e x  dx

ou

d  d f  x 
2

 2   2 
  e x
sen  x   cos  x  e x

dx  dx 

Portanto,

d 3 f  x
f  3
 x   2  e xsen  x   cos  x  e x 
dx3
Para o ponto x = x0 = 0,

f
3
 0   2  e0sen  0   cos  0  e0   2
Logo,

2 1
C3  
6 3
Substituindo C0, C1, C2 e C3 na Equação
(5), Obtém-se:

P3  x   C0  C1 x  C2 x 2  C3 x 3
(11)
x3
 0 x x  2

A função f(x) é aproximada por:

f  x   e x sen  x 
 P3  x   R3  x 
x
 x  x2  
3
f  
  x 4
4

3 4!

Série de Taylor de duas variáveis


Para a formulação matemática, considere
f(x, y) uma função definida sobre o domínio aberto D,
com derivadas parciais contínuas até ordem n + 1.
Seja (a, b) um ponto do domínio de D e (h, k) um
vetor, tal que: (a+h, b+k) pertença ao domínio. A figura
mostra o esquema utilizado na dedução de fórmula
de recorrência.
(a+h, b+k)

P
(a, b)

O objetivo principal é a obtenção da fórmula


de recorrência para a expansão de grau n da função
f(a+h, b+k) em torno do ponto (a, b). Com esta
finalidade, define-se uma nova variável, t, tal que:

 x  a  th
 (12)
 y  b  tk
onde t  [0, 1].

Definindo uma função unidimensional g(t), tal


que:
g  t   f  a  th, b  tk  (13)

Esta equação é uma função da variável real t.


Logo, a expansão de g(t) em série de Taylor, em torno do
ponto t0, leva a seguinte expressão:
g  t   C0  C1  t  t0   C2  t  t0   L  Cn  t  t0   Rn
2 n

Os coeficientes Ci são definidos como:

g    t0 
i

Ci 
i!
O resto ou termo complementar Rn é dado por:

g   t  t n1
n 1

Para    0, 1
Rn   0
 
n  1 !

Para t0 = 0 e t = 1, ou seja, a expansão de


f(a+h, y+k) em torno do ponto (a, b), as funções g(t), Ci e
Rn, tornam-se:

g 1  C0  C1  C2  C3  L  Cn (14)

g   0
i

Ci  (15)
i!
e

Rn 
g
n 1
  Para    0, 1
(16)
 n  1!
A função g(1) indica que a expansão f(a+h, y+k)
em torno do ponto (a, b) é obtida através do
conhecimento dos valores dos coeficientes Ci.
Cálculo de C0

Fazendo i = 0 na Equação (16), encontra-se


que:

C0 
g
0
 0   f  a, b 
0! 0!

Cálculo de C1

Fazendo i = 1 na Equação (16), encontra-se


que:
g   0
1
(17)
C1 
1!
A relação entre as funções g e f é g(t) = f(x, y), cuja
diferencial total é dada por:

 f  x, y    f  x, y  
dg  t     dx    dy
 x  y  y  x
ou

dg  t   f  x, y   dx  f  x, y   dy
   
(18)
dt  x y dt  y  x dt

As derivadas de x e y com relação a t são dadas por:


dx dy
h k (19)
dt dt

Substituindo as derivadas fornecida pela


Equação (19) na Equação (18),

dg  t   f  x, y    f  x, y  
  h    k (20)
dt  x  y  y  x

Para t = t0 = 0,

 f  x, y    f  x, y  
g 0  h   k 
 x y  y x
a ,b a ,b

Portanto, expressão que avalia o coeficiente C1 é


dada por:

g   0
1

C1 
1!
 f  x, y    f  x, y  
  h  k
 x y  y x
a ,b a ,b

   
 h  k  f
 x y  a ,b
Cálculo de C2

Fazendo i = 2 na Equação (16), encontra-se


que:

C2 
g
2
 0 (21)
2!

Para facilitar o entendimento, definem-se


funções auxiliares, tais que:

 f  x, y    f  x, y  
F1  x, y     F2  x, y    
 x y  y x

Substituindo as funções F1 e F2 na Equação (20),

dg  t 
 F1  x, y  h  F2  x, y  k (22)
dt
A diferencial total de dg/dt é dada por:

 dg  t    F1   F1   F2   F2 


d 
   hdx    hdy    kdx    kdy
 dt   x  y  y  x  x  y  y  x

Dividindo por dt,

d  dg  t    F1  dx  F1  dy  F2  dx  F2  dy


    h  h   k 
dt  dt   x  y dt  y  x dt  x  y dt  y  x dt
k
ou

d  dg  t   dx  F1   F2   dy  F1   F2  


     h  k     h   y  k 
dt  dt  dt  x  y  x  y  dt  y x  x 

As derivadas parciais das funções F1 e F2 com


relação a x e a y são dadas por:

 F1  2 f  F2  2 f
   2 ,   
 x  y x  x  y xy

 F2  2 f  F1  2 f
 y   y 2 ,  y   xy
 x  x

Substituindo as derivadas de x e y com


relação a t e as derivadas das funções F1 e F2 com
relação a x e a y em d2g/dt2,

d 2 g t   2 f 2 f   2 f 2 f 
 h h 2  k   k h k 2 
dt 2  x xy   xy y 
2  f 2 f 2  f
2 2
h  2hk k
x 2
xy y 2
Para t = t0 = 0,

d 2 g  0  2
f 2 f  2
f
 h2 2  2hk  k2 2
dt 2 x a ,b
xy a ,b y a ,b
Portanto, expressão para o coeficiente C2 é dada
por:

1  2  f  x, y   2 f  x, y  2  f  x, y 

2 2

C2   h  2hk k 
2!  x 2
xy a ,b y 2
a ,b 
 a ,b 
2
1   
 h  k  f
2!  x y  a ,b

As expressões para g(0), g’(0) e g’’(0) permitem


estabelecer uma fórmula de recorrência para Ci. Observe
que as expressões podem ser escritas como:
0
   
C0   h  k  f  f  a, b 
 x y  a ,b

1
   
C1   h  k  f  h fx  k fy
 x y  a ,b a ,b a ,b

2
1    1 2 
C2   h  k  f  h f xx  2hk f xy  k 2 f yy
2!  x y  a ,b
2!  a ,b a ,b a ,b 

Para o coeficiente Ci, a relação de recorrência pode


ser escrita como:
i
1   
Ci   h  k  f
i !  x y  a ,b

onde os produtos e potências de /x e /y devem ser


entendidos como derivadas parciais de ordem superior.
Por exemplo:
3
1   
C3   h  k  f a ,b
3!  x y 
1  3 3 f  3
f  3
f  3
f 
 h  3h 2
k  3hk 2
 k3 3 
3!  x3 a ,b x 2 y a ,b xy 2 a ,b
y 
a ,b 

O teorema binomial afirma que se x e y são números


reais e i um inteiro, tal que: i  0, então:

 i  i j j
i
 x  y    x y
i

j 0  j 

i
onde   são os coeficientes binomiais:
k 
i i!

 k  k! i  k !
   
A fórmula de recorrência para os coeficientes Ci
é obtida com ajuda do teorema binomial. Logo,
1 i  i   i  j j  iu 
Ci      h k
i ! j 0  j   x i  j y j 

Visto que a função g(t), para t = 1 e t0 = 0, é


definida por:

g 1  C0  C1  C2  L  Cn  Rn
n
  Ci  Rn
i 1
Portanto,

n
1 i  i   i j j i f 
g 1       h k i j   Rn
i 0 i ! j 0  j  
 x y j
a ,b 

Teorema Binomial
O teorema binomial expressa as potências do
binômio (a + b) como polinômios.

 n  nk k
n
    x y
n
x  y 
k 0  k 

n n!
onde    são os coeficientes binomiais
 k  k! n  k ! ou números de Pascal.

1. Para n = 0
0
 0  0k k
    x y
0
x  y 
k 0  k 

 0  00 0
 x y
0
1

2. Para n = 1
1  1k k
1
 x  y     x y
1

k 0  k 

1  10 0  1 11 1
 x y  x y
0  1
 x y

3. Para n = 2

 2  2 k k
2
    x y
2
x  y 
k 0  k 

 2  2 0  2  21 1  2  22 2
 x y  x y  x y
0 1   2
 x 2  2 xy  y 2

4. Para n = 3
3
 3  3 k k
 x  y    x y
3

k 0  k 

3  3 3  3
   x 3 y 0    x31 y1    x32 y 2    x33 y 3
0 1   2  3
 x 3  3 x 2 y  3xy 2  y 3

5. Para n = 4
 4  4 k k
4
    x y
4
x  y 
k 0  k 

 4  4  4  4  4
   x 4 y 0    x 41 y1    x 42 y 2    x 43 y 3    x 44 y 4
0 1   2 3  4
 x 4  4 x 3 y  6 x 2 y 2  4 xy 3  y 4

6. Para n = 5
5
5 
 x  y    x 5k y k
5

k 0  k 

5  5 5  5 5  5


   x5 y 0    x51 y1    x52 y 2    x53 y 3    x54 y 4    x55 y 5
0 1   2  3  4  5
 x5  5 x 4 y  10 x3 y 2  10 x 2 y 3  5 xy 4  y 5

Os resultados fornecidos podem ser


resumidos da seguinte forma

 x  y 1
0

   x y
1
x  y
   x 2  2 xy  y 2
2
x  y
   x3  3x 2 y  3xy 2  y 3
3
x  y
   x 4  4 x3 y  6 x 2 y 2  4 xy 3  y 4
4
x  y
 x  y   x5  5 x 4 y  10 x3 y 2  10 x 2 y 3  5 xy 4  y 5
5
Observe que os coeficientes binomiais é o triângulo de
Pascal.

n0 1
n 1 1 1
n2 1 2 1
n3 1 3 3 1
n4  1 4 6 4 1
n5 1 5 10 10 5 1
n6 1 6 15 20 15 6 1
n7 1 7 21 35 35 21 7 1
n8 1 8 28 56 70 56 28 8 1

A construção do triângulo de Pascal possui


as seguintes propriedades:

 O primeiro e o último número de cada linha é


igual à unidade;
 Os outros números do triângulo de Pascal são
obtidos por meio da soma dos dois números da
linha anterior (da esquerda para a direita).
Exemplo: Escreva a fórmula de Taylor no ponto (0, 0)
para a seguinte função:

f  x, y   e x y
Solução:

Definindo uma função unidimensional g(t), tal que:

g  t   f  x, y   f  a  th, b  tk 

A expansão de g(t) em série de Taylor, em


torno do ponto t0, leva a seguinte expressão:

g  t   C0  C1  t  t0   C2  t  t0   C3  t  t0   L  Cn t  t0   Rn
2 3 n

Os coeficientes Ci são definidos como:

g    t0  0 
i
1   
i

Ci   h  k  f
i! i !  x y  a ,b

O resto ou termo complementar Rn é dado por:


g   t  t n1
n 1

Para    0, 1
Rn   0
 n  1!
Cálculo C0

g  0
0
1   
C0   
0!  x y 
h k f 0 ,0
0!
C0  f  0,0   e00  1

Cálculo C1

g   0
1
1   
1

C1   
1!  x y 
h k f 0 ,0
1!
f  x, y  f  x, y 
h k
x 0 ,0
y 0 ,0

As derivadas parciais são dadas por:

 f  x, y   x y  f  x, y   x y
  e   e
 x  y  y  x

Para o ponto (0, 0),

 f  0,0   0 0  f  0,0   0 0
   e 1    e 1
 x  y  y  x

Portanto,
C1  h  k
Cálculo C2

g
2
0   1   h
2
  
C2    k  f
2!  
2! x y  0 ,0
ou
2
 1   2  f  x, y   2 f  x, y  2  f  x, y 

2 2

C2     h  2hk k 
 2!   x xy 0,0 y 
2 2
0,0 0,0 

As derivadas parciais são dadas por:

  f  x, y     2 f  x, y   x y
    e
x  x  y  x 2  y

  f  x, y     f  x, y  
2
x y
    e
y  y  x  y 2
x

   f  x, y      f  x, y  
2
x y
      e
x   y  x  y  xy 

Para o ponto (0, 0),

 2 f  0, 0   2 f  0, 0   2 f  0, 0 
1 1 1
x 2
y 2
xy

Portanto,

1
C2     h 2  2hk  k 2 
2
Cálculo C3

g
3
0   1   h
3
  
C3    k  f
 3!   x y  0,0
3!

ou

 3  3 f  x, y  2  f  x, y 
3

h  3h k 
 3
 2

 1  
x x y
C3    
0,0 0,0

2  f  x, y  3  f  x, y 
 6  3 3

 3hk  k 
xy 2 0,0 y 3
 0,0 

As derivadas parciais são dadas por:

   f  x, y     3 f  x, y  
2
x y
 
x  x 2  y  x3  y
e

   f  x, y     f  x , y  
2 3
x y
 
y  y 2  x  y 3  x
e

    f  x, y      f  x, y  
2 3
x y
   
y   x 2  y   x 2 y 
e
x

    f  x, y      f  x, y  
2 3

      e x y
x   y 2
 x  y  xy 
2
Para o ponto (0, 0),

 3 f  0,0   3 f  0,0   3 f  0,0   3 f  0,0 


1 1 1 1
x 3
y 3
x y
2
xy 2

Portanto,
1
C3     h3  3h 2 k  3hk 2  k 3 
6

Substituindo C0, C1, C2 e C3 em g(1),

 1 2 
        
2
1 h k h 2 hk k 
 2 
g 1   
 1  3 
 6        
2 2 3
h 3h k 3hk k L R3
   
ou

 1 2 
        
2
1 h k h 2 h k k 
 2 
f  h, k    
 1  3 
 6        
2 2 3
h 3h k 3hk k L R3
   
Série de Taylor de várias variáveis
Linearização
Considere a função de várias variáveis,
f(x1, x2, x3,...,xm). Para a obtenção da fórmula
de recorrência da expansão de grau n da
função f em torno do ponto  x1
0
, x1
0
, x1
0
, , xm .
0

Define-se uma nova variável t, tal que:


 x11  x10  t x1
 1
 2x  x 2  t x2
0

 3x 1
 x3  t x3
0

 M

 x1m  xm0  t xm

Definindo uma função unidimensional


g(t), tal que:

g  t   f  x10  t x1 , x20  t x2 , L , xm0  t xm 

A equação acima é uma função da variável


real t. Logo, a expansão de g(t) em série de Taylor,
em torno do ponto t0, leva a seguinte expressão:
g  t   C0  C1  t  t0   C2  t  t0   C3  t  t0  L
2 3
Uma função linear é de grau n = 1. Assim:

g  t   C0  C1  t  t0 

Para t0 = 0 e t = 1,
g 1  C0  C1

Os coeficientes Ci são definidos como:


g  i   t0 
Ci 
i!
i
 1      
    x1  x2  x3  L  xm  f
 i!  x1 x2 x3 xm  x0j

Cálculo de C0
0
 1      
C0     x1  x2  x3  L  xm  f
 0!   x1 x2 x3 xm  xi0

 f  x10 , x20 , x30 ,L , xm0 

Cálculo de C1
 1      
C1     x1  x2  x3  L  xm  f
 1!   x1 x2 x3 xm  xi0

f f f f
 x1  x2  x3  L  xm
x1 xi0
x2 xi0
x3 xi0
xm xi0
Portanto, a função linearizada é dada por:
 f  x10 , x20 , x30 , L , xm0   
 
g 1   f f f f 
 1x   x  x  L  xm 
  x3 xm x0 
2 3
 x x
i 
0 0
1 xi 2 xi xi0

onde
g 1  f  x10  x1 , x20  x2 , L , xm0  xm 

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