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1º Semestre
Semestre
2017
2017
Motivação
A disciplina princípios de comunicações é uma matéria que se integra
no plano de estudos com o propósito de promover ao estudante:
 capacidades de projecto, análises de sistemas de comunicação electrónicos;
 poderá realizar o planeamento, organização, dimensionamento, direção e
controle de actividades de instalação, actualização , operação e manutenção
de equipamentos e/o sistemas electrónicos de comunicação, realizando
trabalho individual em grupo;
 que permitam a integração de tecnologias em problemas em torno
profissional, aplicando normas técnicas e standards nacional e internacionais.

Esta disciplina contribuí para o aluno adquira uma perspectiva


moderna para compreender e usar as tecnologias de comunicação
electrónicas, permitindo-lhe um campo para desenvolver e aplicar os
conhecimentos adquiridos.
Plano de Ensino

Carga Horaria

Período Nome CRED. C.H/SEM


7º. MATERIAIS ELÉCTRICOS 05 75

C.H.Sem ( 03 ) Teóricas ( 00 ) Práticas ( 02 ) Teórica/Prática


Plano de Ensino

Ementa
Sinais. Sistemas de Comunicação. Espectros. Filtros.
Modulação linear. Modulação angular. Modulação de
pulso. Ruído em Sistemas de Comunicação. Introdução
à transmissão digital. Modulação por pulso e
amostrados. Sistemas digitais coerentes e não
coerentes. Comunicações de dados digitais. Deteção
digital ótima. Sinalização binária e M-ária.
Sincronização. Modulação digital em quadratura e
sistemas M-ários. Múltiplo acesso. Técnicas de
espalhamento espectral.Comunicação móvel.
Processamento de sinais em telecomunicações.
Plano de Ensino
Objectivos

Ao término desta disciplina, o aluno deverá ser capaz de


analisar sistemas básicos de comunicações.
•Introduzir os conceitos fundamentais que permitem compreender o
funcionamento dos actuais sistemas de telecomunicações.
•Identificar os elementos que constituem um sistema de comunicações e
explicar o seu funcionamento.
•Caracterizar as diferentes técnicas de transmissão e o tipo de sinais
envolvidos.
•Entender as técnicas de modulação analógica e digital.
•Analisar e entender as características fundamentais dos sistemas de
comunicações
Conteúdo Programático
1. Introdução a Sistemas de Comunicações.
Análise de sinais periódicos e a série de Fourier. Sinais não periódicos e a
transformada de Fourier. Propriedades da transformada de Fourier e o teorema
da convolução.
2. Transmissão de sinais através de sistemas lineares.
Espectros. Densidade espectral de energia e potência. Filtros. Ruídos em
Sistemas de Comunicação. Ruído Térmico.
3. Modulação linear.
Modulação em Amplitude com portadora plena AM-DSB-FC. Modulação em
Amplitude com portadora suprimida: AM-DSB-SC. Modulação em amplitude
com banda lateral única: AM-SSB. Modulação em Amplitude com banda
vestigial: AM-VSB.
3. Modulação angular. Modulação em fase e freqüência (PM e FM).
4. Multiplexação por divisão em frequência (FDM).
5. Teoria da informação.
informação individual; entropia; canal discreto e sem ruído; canal contínuo com
ruído; teorema de Shannon; algorítmo de Shannon; algorítmo de Huffmann.
Conteúdo Programático
7. Teorema da Amostragem.
Sinais Aleatórios: probabilidade; variável aleatória; processo aleatório; processo
estocástico.
8. Ruído:
ruído branco, potência de ruído, figura de ruído, relação sinal ruído.
9. Sistemas de Modulação por Código de Pulsos - PCM:
Quantização; Codificação; Hierarquia PCM; Multiplexação TDM.
10.Modulação em Banda Base:
códigos de linha; regeneração; equalização; sincronismo; diagrama de olho; ASK;
FSK; PSK.
11.Canais de Comunicação:
band limited; fading. O Filtro Casado: limiar de decisão; probabilidaded de erro.
12.Técnicas de Modulação Digital: I/Q; BPSK; QPSK; QAM.
13.Introdução aos Sistemas Móveis.
Fundamentos de projetos de Sistemas Móveis Celulares. Propagação em Sistemas
Móveis. Técnicas de Modulação para Comunicações Móveis. Equalização e
Códigos. Técnicas de Múltiplo Acesso. Sistemas e Padrões.
Plano de Ensino
Plano
R =de Ensino-Avaliação
[ (0,3 AC
Exame + 0,7 PP)* 0,4 + 0,6 Exame]

RRecurso = 0,4 RExame + 0,6 RRecurso

Escala 0 à 20: Aprovado ≥ 10

RExame = resultado final, incluindo a nota do exame ordinário;

• AC = média da avaliação contínua incluindo a avaliação dos


seminários;
• PP- média da avaliação das provas parcelares;
• RRecurso = resultado final incluindo a nota do exame de recurso.
Plano de Ensino
Avaliação
A avaliação será realizada continuamente ao longo do semestre,
englobando atividades que envolvem: (a) participação em aula; (b)
resolução de listas de exercícios; (c) trabalhos de pesquisa; e (d)
avaliação escrita.
Algumas das atividades serão realizadas individualmente e outras em
grupo (de acordo com o que for combinado em sala de aula).

Métodos de Ensino Aprendizagem


Aulas Teóricas e Teórico–Práticas: Exposição oral da matéria,
acompanhadas de meios audiovisuais, e resolução acompanhada de
problemas.
BIBLIOGRAFIA: A fornecer durante o semestre
Plano de Ensino
Bibliografia
Básica
S. Haykin & M. Moher, Sistemas de Comunicação, 5ª Edição, John
Wiley & Sons (Bookman), 2011
B.P. Lathi e Z. Ding, “Modern Digital and Analog Communication
Systems”, 4ª Ed., Oxford University Press, 2009 / “Sistemas de
Comunicações Analógicos e Digitais”, LTC, 2012
 S. Haykin e M. Moher, “Introdução aos sistemas de comunicação”, 2ª
Ed., Editora Bookman, 2008
CARLSON, A. B.; CRILLY, P. B.; RUTLEDGE, J. C. Communication
Systems. 4ª Edição. Editora MCGRAW-HILL. 2001.
PROAKIS, J.G. Digital Communications, 4ª Edição. McGraw-Hill, 2000.
Plano de Ensino
Bibliografia Complementar
SCHWARTZ, M.. Introduction Transmission, Modulation, and
Noise. McGraw-Hill.

CLARKE, K. K. and HESS, D. T.. Communications Circuits:


Analysis and Design. Addison-Wesley.

GREGG, W. D. Analog and Digital Communication. John


Wiley & Sons.
Plano de Ensino – Bibliografia
Plano de Ensino – Bibliografia
Plano de Ensino – Bibliografia
Plano de Ensino – Bibliografia
Plano de Ensino – Bibliografia
Calendário 2017.1
06-Mar Aula 24-Abr Aula 12-Jun Aula
08-Mar Feriado 26-Abr Aula 12-Jun Aula
13-Mar Aula 01-Mai Feriado Aula
15-Mar Aula 03-Mai Aula Aula
20-Mar Aula 08-Mai Aula Aula
22-Mar Aula 10-Mai Aula Aula
27-Mar Aula 15-Mai Aula Aula
29-Mar Aula 17-Mai Aula Prova 1
03-Abr Aula 22-Mai Aula Prova 2
05-Abr Aula 24-Mai Aula Avaliação
10-Abr Aula 29-Mai Aula Avaliação
12-Abr Aula 31-Mai Aula Exame
17-Abr Aula 05-Jun Aula Exame
19-Abr Aula 07-Jun Aula Recurso
Conteúdos Programático
CAPÍTULO I : Introdução a Sistemas de
Comunicações
(18 HORAS)

1.1 – Introdução
1.2 – Análise de sinais periódicos e a série de
Fourier.
1.3 – Sinais não periódicos e a transformada de
Fourier.
1.4 – Propriedades da transformada de Fourier e
o teorema da convolução.
(1) Introdução
Conteúdo
1. Conceitos Básicos
2. Processo de Comunicação
3. Elementos básicos de um sistema de comunicação
4. Classificação dos canais de comunicação
5. Ruído
6. Fontes de Informação
7. Classificação de Sinais
8. Operações Básicas com Sinais
9. Regra de Precedência Deslocamento no Tempo e Mudança de
Escala
10. Modulação e Codificação
11. Capacidade de Canal e Sistemas de Comunicação Ideais
(1) Introdução
Conceitos Básicos

Comunicação
Processo de transferência de informação gerada em um ponto no tempo e espaço por
uma fonte para um outro ponto no tempo e espaço do destino
Tele -
Do grego têle - longe, a distância

O termo telecomunicações se refere à transmissão, emissão ou


recepção de sinais elétricos através do uso de guias de ondas ou do
espaço livre como meio físico de comunicação Outros meios de
comunicação são possíveis, mas não são de interesse para o
engenheiro eletricista.
(1) Introdução

COMUNICAÇÃO

TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO DE UM
PONTO A OUTRO, ATRAVÉS DE UMA
SUCESSÃO DE PROCESSOS.
(1) Introdução
Processos de
Comunicação
Geração de sinais de mensagem: voz, música, imagens
ou informações de computadores;

A descrição do sinal de mensagem com precisão


adequada, através de um conjunto de símbolos: eléctricos,
auditivos ou visuais;

A codificação destes símbolos de forma que possa ser


possível a sua transmissão através de um meio físico de
interesse;
(1) Introdução
Processos de
Comunicação
A transmissão deste código ao destino desejado;

A decodificação e reprodução dos símbolos


originais;

A recriação da mensagem original, com um nível


de degradação aceitável, degradação esta,
devido às imperfeições do sistema.
(1) Introdução
Elementos básicos de um sistema de
comunicação

O propósito de um sistema de comunicações é conduzir os sinais de


informação a partir de uma fonte, localizada em um ponto, para um
usuário de destino, localizado em outro ponto.
(1) Introdução
Elementos básicos de um sistema de
comunicação

Fonte: origina a mensagem a ser transmitida.


Ex. voz humana, imagem da televisão. Todas elas devem ser
convertidas por um transdutor numa forma de onda de um
sinal elétrico denominado de sinal na banda base ou,
simplesmente, mensagem.
(1) Introdução
Elementos básicos de um sistema de
comunicação

Transmissor: modifica o sinal na banda base para a


transmissão do mesmo através de um canal de
comunicação.
(1) Introdução
Elementos básicos de um sistema de
comunicação

Para transmitir um sinal de mensagem em um canal


de comunicação, utilizá-se técnica analógica ou
digital.
(1) Introdução
Elementos básicos de um sistema de
comunicação

O canal de comunicação representa o meio de transmissão. No


canal o sinal é atenuado, ruído e sinais interferentes (que se
originam de outras fontes) são somados ao sinal transmitido.
(1) Introdução
Classificação dos canais de
comunicação
“Power Limited” – Sistemas cuja limitação é a
potência do sinal transmitido. Ex.: canal de satélite.

“Band Limited” – Sistemas cuja limitação é a faixa


de frequência alocada. Ex.: circuitos de telefonia.
(1) Introdução
Ruído
Ondas electromagnéticas que tendem a perturbar a
transmissão e o processamento de sinais de mensagem
em um sistema de comunicação.

Suas fontes podem ser internas ou externas ao sistema.

Medida quantitativa do ruído é SNR(Signal Noise Ratio).

Potência do sinal
SNR  10. log
Potência do ruído
(1) Introdução
Fontes de Informação
Quatro tipos fundamentais de fontes de informação: Fala,
Música, Imagens e sinais de computadores.
Sinal é definido como uma função do tempo que faz o papel
de variável independente, cujo valor em cada instante de
tempo é único.
Pode ser:
a) unidimensional no caso de fala, música ou sinais de
computadores;
b) bidimensional no caso de imagens;
c) Tridimensional – Vídeo;
(1) Introdução
Fontes de Informação
Fala – O espectro de frequência é formatado pela seletividade em frequência
do trato vocal. O espectro de potência indica potências praticamente nulas
para para frequências próximas do zero, atingindo um pico para algumas
centenas de Hertz. Ex.: A telefonia utiliza uma largura de faixa de 300 Hz a
3100 Hz.
Música – Origina-se de instrumentos musicais. Possui estrutura melódica
(seqüência de sons) e harmônica (sons simultâneos). A diferença entre a
música e a fala é que a última ocupa uma largura de faixa muito maior,
podendo-se extender acima de 15 KHz.
Imagens – Podem ser dinâmicas (vídeo) ou estáticas(fotografias). As
imagens a fim de serem transmitidas, devem ser convertidas em sinais
elétricos. Para tal devem ser escaneadas seqüencialmente.
Desta forma um sinal bidimensional é convertido em um sinal unidimensional.
Classificação de Sinais

Usaremos sinais unidimensionais, ou seja, para cada valor de t há um único valor de


f(t)
Os sinais podem ser de valor real ou complexo mas o tempo (variável independente)
é sempre real

f ( t )  A cos(2f 0 t)  sinal real

 A exp(
f ( t ) Pode-se j2f 0 t5) métodos
identificar  A cos(de2 f 0 t)  jAsen
classificação ( j2f 0 t )  sinal complexos
de sinais:
– Sinais de tempo contínuo e tempo discreto
– Sinais pares e ímpares
– Sinais periódicos e não-periódicos
– Sinais determinísticos e sinais aleatórios
– Sinais de energia e de potência
Classificação de Sinais
Sinais de tempo contínuo

• Um sinal x(t) é um sinal de tempo contínuo se ele for


definido para todo tempo t
Classificação de Sinais
Sinais de tempo
discreto
Um sinal de tempo discreto x[n] é definido somente em instantes
isolados de tempo e pode ser derivado de um sinal de tempo contínuo
x(t) fazendo amostragem a uma taxa uniforme , tal que , de
~ t  n~
modo que y y
Classificação de Sinais

Sinais pares

Um sinal é dito ser Par se ele satisfaz a


condição
x(-t)=x(t),
Isto é, simétrico ao eixo vertical.
Classificação de Sinais
Sinais ímpares

Um sinal é dito ser Ímpar se ele satisfaz a condição


x(-t)=-x(t),
Isto é, antissimétrico ao eixo do tempo.
Classificação de Sinais
Sinais pares e ímpares

-
Classificação de Sinais
Sinais pares e ímpares

O exemplo anterior foi para sinal real


Para sinal de valor complexo, diz-se que ele tem
conjugado simétrico se

Onde:
Classificação de Sinais

Sinais pares e ímpares

Ou seja, um sinal complexo é conjugado simétrico se sua


parte real for par e a parte imaginária for ímpar
Uma observação similar se aplica a um sinal de tempo
discreto
Classificação de Sinais
Sinais pares e ímpares

Aula 2
Classificação de Sinais
Sinais periódicos e não-
periódicos
Um sinal periódico satisfaz a condição f(t) = f(t+nTo), em que T é
uma constante positiva
Se esta condição valer para T=T0, então vale para T=2T0, 3T0, ...,
onde T0 é o período fundamental de x(t), cuja frequência
fundamental é f=1/T e a frequência angular é dada por ω=2 π/T
Já o sinal aperiódico ou não-periódico não satisfaz a condição
acima

Sinal periódico Sinal aperiódico


Classificação de Sinais

Sinais periódicos e não-


periódicos

Sinal Periódico, com amplitude A=1 e período T Sinal Aperiódico


Classificação de Sinais
Sinais periódicos e não-
periódicos
Classificação de Sinais
Sinais periódicos e não-
periódicos
Sinais discretos são periódicos se x[n]=x[n+N], para todos os
números inteiros de n, sendo N um número inteiro positivo
O menor valor inteiro de N para o qual a equação acima é
satisfeita é chamado de período fundamental, cuja frequência
angular é dada por
Classificação de Sinais
Sinais periódicos e não-
periódicos

Sinal Aperiódico Discreto


Classificação de Sinais
Sinais periódicos e não-
periódicos
Sinal Periódico Discreto
Sinais periódicos e não-
periódicos

ω =2π/N
N=8
ω =π/4
Classificação de Sinais
Analógicos, discretos e digitais
Sinais Analógicos
– Variação contínua da amplitude
– Número infinito de símbolos

Sinais Digitais
– Variação discreta da amplitude
– Número finito de símbolos
– Maior imunidade ao ruído e distorção do canal
– Regeneração do sinal empregando repetidores (TX noise free)
– Codificação
– Multiplexação de sinais digitais é mais simples e eficiente
Classificação de Sinais

Analógicos, discretos e digitais


Classificação de Sinais

Analógicos, discretos e digitais


Analógicos: Podem assumir qualquer valor em
amplitude no tempo.
Classificação de Sinais

Analógicos, discretos e digitais

Discretos: São sinais definidos a intervalos regulares


de tempo e representáveis por seqüências de números .

Sinal discreto: senóide amostrada, de amplitude A e (sinal contínuo em pontilhado)


Classificação de Sinais

Analógicos, discretos e digitais


Digitais: São sinais discretos no tempo e em
amplitudes, com estas codificadas numericamente.
Classificação de Sinais
Sinais determinísticos e sinais
aleatórios
Um sinal determinístico é um sinal sobre o qual não existe nenhuma
incerteza com respeito a seu valor em qualquer instante. Podem ser
modelados por uma função. no tempo através de fórmulas matemáticas.
f ( t )  A cos( 2 f 0 t )
Classificação de Sinais
Sinais determinísticos e sinais
aleatórios
Um sinal aleatório é um sinal sobre o qual há incerteza antes
de sua ocorrência real
Um sinal aleatório pertence a um grupo de sinais onde cada
sinal é diferente do outro e tem sua probabilidade de ocorrência
O conjunto de sinais aleatórios é chamado de processo
aleatório
A maior parte dos sinais de interesse são aleatórios
– Sinais de ruído são sinais aleatórios
– Sinais de mensagem são sinais aleatórios
Classificação de Sinais
Sinais determinísticos e sinais aleatórios

Aleatórios: É aquele cujo valor é desconhecido até o instant


da sua manifestação. Este tipo de sinal é caracterizado atravé
de médias estatísticas.

 x é o valor mé dio


1  (x  x) 
2

px ( x )  exp   , onde  x 2 é a variância ou dispersão
x 2  2 x 2  


 x é o desvio padrão
Classificação de Sinais
Sinais determinísticos e sinais
aleatórios
Ex.: sinal de EEG

Electroencefalografia (EEG)
Classificação de Sinais
Sinais e Sistemas
Sinais são processados por Sistemas
Sinal
– Uma informação que é função da variável tempo x(t)
– Pode ser representado como um campo elétrico variante no tempo
Sistemas
– Um sistema processa um ou mais sinais de entrada e fornece um ou
mais sinais de saída
– Pode ser um equipamento físico, um meio de transmissão ou um
algoritmo de software, ou uma combinação de vários elementos
Classificação de Sinais
Conceito de
Energia
Energia do sinal não representa energia “física”, pois esta
depende da carga

Energia dissipada

Pode ser interpretada como a energia dissipada em um


resistor de 1Ω por uma tensão x(t)
Energia do sinal Ex representa seu potencial de geração de
energia
Utilizado por exemplo para comparação entre sinais
Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência
Um sinal de energia é um sinal em que a energia é finita

Um sinal de potência é um sinal em que a potência é não nula

– Um sinal de energia
tempotência igual a 0 um sinal não pode ser de
– Um sinal de potência energia e de potência ao
tem energia infinita mesmo tempo !
– Existem sinais que não são nem de potência nem de energia
– Todos os sinais gerados na vida real são sinais de energia
– Sinais de potência têm que ter duração infinita
– Sinais periódicos são sinais de potência
Classificação de Sinais

Energia de um sinal
Medida do “tamanho” do sinal

Para sinais reais

• Para sinais complexos


Classificação de Sinais

Potência de um sinal
Outra possível medida do sinal

Para sinais reais

• Para sinais complexos


Classificação de Sinais

Sinais de Energia x Sinais de


Potência
Corrente e tensão são sinais de sistemas elétricos
Da lei de Ohm, temos que uma tensão v(t) aplicada sobre um resistor R faz
com que circule uma corrente i(t)
A potência instantânea dissipada sobre o resistor é
p(t)=v2(t)/R
ou
p(t)=Ri2(t)
 Se R=1Ω (normalização), então, das equações acima, temos que
p(t)=x2(t),
onde x(t) pode ser tanto v(t) quanto i(t).
Sinais e Sistemas
Sinais de Energia x Sinais de
Potência
Daí, a energia total do sinal de tempo contínuo x(t) é:

A Potência Média do sinal é dada por


Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência
Se o sinal é periódico, com período fundamental T, então

onde

é o valor quadrático médio ou RMS.(rms (root mean square)


Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência
Para o caso discreto, temos que

Para um sinal periódico com período fundamental N, temos


que
Classificação de Sinais

Sinais de Energia x Sinais de


Potência
Um sinal é sinal de energia se e somente se a energia
total satisfaz: 0<E<∞
Um sinal é sinal de potência se e somente se 0<P<∞
Um sinal de energia tem potência média zero e um sinal
de potência tem energia infinita
Os sinais periódicos e aleatórios são geralmente sinais
de potência, enquanto sinais determinísticos e não-
periódicos são sinais de energia
Classificação de Sinais

Sinais de Energia x Sinais de


Potência

Sinais de Potência Sinais de Energia


– Duração infinita – Duração finita
– Potência normalizada finita – Energia normalizada finita e
e não-zero não-zero
– Energia média normalizada – Potência média normalizada
sobre um intervalo infinito sobre um intervalo infinito
igual a infinito igual a zero
– Tratável matematicamente – Fisicamente realizável
Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência

 T1 T1
 A, em  2  t  2
x t   
T1 T1
0, em t   e t 
 2 2

 T1 2 T1 2 
E   x  t  dt   0 dt   A dt   0 2 dt  A 2T1
2 2 2

  T1 2 T1 2
Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência

 T
 1, em  2  t  0
x t    P 1
T
 1, em 0  t 
 2
Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência

Tarefa para casa


faça os exercícios 1.6, 1.7 e 1.8 da página 40
Operações Básicas com Sinais

Sistemas processadores ou manipuladores de sinais


Envolve uma combinação de operações básicas
Classes de operações:
– Operações executadas nas variáveis dependentes;
– Operações executadas na variável independente.

f=x(t)
Operações Básicas com Sinais
Variáveis
Dependentes
Mudança na escala de amplitude
Caso contínuo: y(t)=cx(t),onde c é o factor de mudança de escala.
Exemplo: amplificador, resistor
– Caso discreto: y[n]=cx[n]
Adição
– Caso contínuo: considere x1(t) e x2(t) como um par de sinais de
tempo contínuo. A soma será y(t)=x1(t)+x2(t). Exemplo: misturador
de áudio
– Caso discreto: y[n]=x1[n]+x2[n]
Operações Básicas com Sinais

Variáveis Dependentes
Multiplicação
– Caso contínuo: y(t)=x1(t)x2(t). Exemplo: sinal de rádio
AM onde x1(t) é o sinal de rádio e x2(t) é a portadora
– Caso discreto: y[n]=y1[n]y2[n]
Diferenciação
– Caso contínuo:
Exemplo: indutor
Operações Básicas com Sinais

Variáveis Dependentes
Integração

– Exemplo: capacitor
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Mudança de escala de tempo
– Caso contínuo: y(t)=x(at)
• O sinal f(2t) é f(t) comprimido por um factor de 2.
• O sinal f(t/2) é f(t) expandido por um factor de 2.
• Se a>1, y(t) é uma versão comprimida de x(t)
• Se a<1, y(t) é uma versão expandida de x(t)
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
– Caso discreto: y[n]=x[kn], k>0 e inteiro
• Se k>1 alguns valores do sinal de tempo discreto y[n] são perdidos
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Reflexão
– Caso contínuo y(t)=x(-t) é o sinal reflectido do sinal x(t) em
relação ao eixo de amplitude
• Sinal par: um sinal par é o mesmo que sua versão reflectida
• Sinal ímpar: um sinal ímpar é o negativo da sua versão reflectida
– Caso discreto: similar
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Deslocamento no tempo
– Caso contínuo: x(t) deslocado no tempo é definido por y(t)=x(t-t0)
onde t0 é o deslocamento.
• Se t0>0, x(t) é deslocado para a direita (atraso no tempo)
• Se t0<0, x(t) é deslocado para a esquerda (adiantamento no tempo)
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente

Deslocamento no tempo
– Caso discreto: x[n] deslocado será y[n]=x[n-m], onde m é inteiro
positivo ou negativo
Regra de Precedência

Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala
Suponha que y(t) seja derivado de x(t) através de uma
combinação de deslocamento no tempo e mudança de escala de
tempo y(t)=x(at-b). Esta relação satisfaz as condições:
• y(0)=x(-b) e y(b/a)=x(0)
Para obtermos y(t) a partir de x(t) as operações de deslocamento
no tempo e mudança de escala de tempo devem ser executadas
na ordem correta
1. Operação de deslocamento no tempo (variável independente) gerando
v(t)=x(t-b), e depois
2. Operação de mudança de escala (variável dependente), substituindo t
por at: y(t)=v(at)=x(at-b)
Regra de Precedência
Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala

Obs 1: Verifique se as condições y(0)=x(b) e y(b/a)=x(0) são satisfeitas!

Obs 2: Refaça o exemplo alterando a regra de precedência das operações.


Verifique posteriormente se as condições acima são satisfeitas.
Regra de Precedência

Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala
Regra de Precedência

Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala
Modulação e Codificação

São processos efectivados no transmissor,


visando uma transmissão eficiente e confiável.

Modulação – Tratamento dado ao sinal que se


quer transmitir para melhor adequá-lo ao canal
desejado ou disponível.
Modulação e Codificação

Classificação: A) de acordo com a portadora:


1) CW –Continuous wave

Modulação cw (a) em amplitude: AM; (b) em frequência: FM


Modulação e Codificação
Modulação
Classificação:A) de acordo com a portadora:
2) Pulsos

Modulação de pulsos (a) amplitude (PAM); (b) duração (PWM)


Modulação e Codificação
Modulação
Classificação: B) de acordo com o sinal
modulador:
1) Sinal modulador analógico ou contínuo
2) Sinal modulador pulsado, modulação PSK, FSK ou ASK

Os diversos tipos de modulação podem ser utilizados em


combinação. Ex.: sinal de TV.
Modulação e Codificação
Porque Modular?
Transmissão eficiente;

Reduzir problemas de Hardware;

Para reduzir efeitos de interferência e ruído;

Para alocação de freqüências;

Para multiplexagem em freqüência.


Modulação e Codificação
Porque Modular?
Reduzir problemas de Hardware;

Dois sinais de mesma largura de faixa, mas largura de faixa fracionária diferentes (fora de escala)
Modulação e Codificação
Porque Modular?

Para reduzir efeitos de interferência e ruído;

Para alocação de freqüências;


Modulação e Codificação
Porque Modular?
Para multiplexagem em freqüência.
Capacidade de Canal e Sistemas de
Comunicação Ideais
Lei de Hartley-Shannon
A capacidade de um canal é dada por:

S
C  B log 2 (1  ) bits/s

B – largura de Faixa
S/N é a relação sinal ruído

Conclusão – Quanto maior a relação sinal


ruído, maior é a capacidade do canal.
Próxima Aula
 1.1 – Introdução
 1.2 – Análise de sinais periódicos e a série de
Fourier.
 1.3 – Sinais não periódicos e a transformada de
Fourier.
 1.4 – Propriedades da transformada de Fourier e
o teorema da convolução.
 Exercicios

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