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1º Semestre
Semestre
2017
2017
Motivação
A disciplina princípios de comunicações é uma matéria que se integra
no plano de estudos com o propósito de promover ao estudante:
capacidades de projecto, análises de sistemas de comunicação electrónicos;
poderá realizar o planeamento, organização, dimensionamento, direção e
controle de actividades de instalação, actualização , operação e manutenção
de equipamentos e/o sistemas electrónicos de comunicação, realizando
trabalho individual em grupo;
que permitam a integração de tecnologias em problemas em torno
profissional, aplicando normas técnicas e standards nacional e internacionais.
Carga Horaria
Ementa
Sinais. Sistemas de Comunicação. Espectros. Filtros.
Modulação linear. Modulação angular. Modulação de
pulso. Ruído em Sistemas de Comunicação. Introdução
à transmissão digital. Modulação por pulso e
amostrados. Sistemas digitais coerentes e não
coerentes. Comunicações de dados digitais. Deteção
digital ótima. Sinalização binária e M-ária.
Sincronização. Modulação digital em quadratura e
sistemas M-ários. Múltiplo acesso. Técnicas de
espalhamento espectral.Comunicação móvel.
Processamento de sinais em telecomunicações.
Plano de Ensino
Objectivos
1.1 – Introdução
1.2 – Análise de sinais periódicos e a série de
Fourier.
1.3 – Sinais não periódicos e a transformada de
Fourier.
1.4 – Propriedades da transformada de Fourier e
o teorema da convolução.
(1) Introdução
Conteúdo
1. Conceitos Básicos
2. Processo de Comunicação
3. Elementos básicos de um sistema de comunicação
4. Classificação dos canais de comunicação
5. Ruído
6. Fontes de Informação
7. Classificação de Sinais
8. Operações Básicas com Sinais
9. Regra de Precedência Deslocamento no Tempo e Mudança de
Escala
10. Modulação e Codificação
11. Capacidade de Canal e Sistemas de Comunicação Ideais
(1) Introdução
Conceitos Básicos
Comunicação
Processo de transferência de informação gerada em um ponto no tempo e espaço por
uma fonte para um outro ponto no tempo e espaço do destino
Tele -
Do grego têle - longe, a distância
COMUNICAÇÃO
TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO DE UM
PONTO A OUTRO, ATRAVÉS DE UMA
SUCESSÃO DE PROCESSOS.
(1) Introdução
Processos de
Comunicação
Geração de sinais de mensagem: voz, música, imagens
ou informações de computadores;
Potência do sinal
SNR 10. log
Potência do ruído
(1) Introdução
Fontes de Informação
Quatro tipos fundamentais de fontes de informação: Fala,
Música, Imagens e sinais de computadores.
Sinal é definido como uma função do tempo que faz o papel
de variável independente, cujo valor em cada instante de
tempo é único.
Pode ser:
a) unidimensional no caso de fala, música ou sinais de
computadores;
b) bidimensional no caso de imagens;
c) Tridimensional – Vídeo;
(1) Introdução
Fontes de Informação
Fala – O espectro de frequência é formatado pela seletividade em frequência
do trato vocal. O espectro de potência indica potências praticamente nulas
para para frequências próximas do zero, atingindo um pico para algumas
centenas de Hertz. Ex.: A telefonia utiliza uma largura de faixa de 300 Hz a
3100 Hz.
Música – Origina-se de instrumentos musicais. Possui estrutura melódica
(seqüência de sons) e harmônica (sons simultâneos). A diferença entre a
música e a fala é que a última ocupa uma largura de faixa muito maior,
podendo-se extender acima de 15 KHz.
Imagens – Podem ser dinâmicas (vídeo) ou estáticas(fotografias). As
imagens a fim de serem transmitidas, devem ser convertidas em sinais
elétricos. Para tal devem ser escaneadas seqüencialmente.
Desta forma um sinal bidimensional é convertido em um sinal unidimensional.
Classificação de Sinais
A exp(
f ( t ) Pode-se j2f 0 t5) métodos
identificar A cos(de2 f 0 t) jAsen
classificação ( j2f 0 t ) sinal complexos
de sinais:
– Sinais de tempo contínuo e tempo discreto
– Sinais pares e ímpares
– Sinais periódicos e não-periódicos
– Sinais determinísticos e sinais aleatórios
– Sinais de energia e de potência
Classificação de Sinais
Sinais de tempo contínuo
Sinais pares
-
Classificação de Sinais
Sinais pares e ímpares
Onde:
Classificação de Sinais
Aula 2
Classificação de Sinais
Sinais periódicos e não-
periódicos
Um sinal periódico satisfaz a condição f(t) = f(t+nTo), em que T é
uma constante positiva
Se esta condição valer para T=T0, então vale para T=2T0, 3T0, ...,
onde T0 é o período fundamental de x(t), cuja frequência
fundamental é f=1/T e a frequência angular é dada por ω=2 π/T
Já o sinal aperiódico ou não-periódico não satisfaz a condição
acima
ω =2π/N
N=8
ω =π/4
Classificação de Sinais
Analógicos, discretos e digitais
Sinais Analógicos
– Variação contínua da amplitude
– Número infinito de símbolos
Sinais Digitais
– Variação discreta da amplitude
– Número finito de símbolos
– Maior imunidade ao ruído e distorção do canal
– Regeneração do sinal empregando repetidores (TX noise free)
– Codificação
– Multiplexação de sinais digitais é mais simples e eficiente
Classificação de Sinais
x é o valor mé dio
1 (x x)
2
px ( x ) exp , onde x 2 é a variância ou dispersão
x 2 2 x 2
x é o desvio padrão
Classificação de Sinais
Sinais determinísticos e sinais
aleatórios
Ex.: sinal de EEG
Electroencefalografia (EEG)
Classificação de Sinais
Sinais e Sistemas
Sinais são processados por Sistemas
Sinal
– Uma informação que é função da variável tempo x(t)
– Pode ser representado como um campo elétrico variante no tempo
Sistemas
– Um sistema processa um ou mais sinais de entrada e fornece um ou
mais sinais de saída
– Pode ser um equipamento físico, um meio de transmissão ou um
algoritmo de software, ou uma combinação de vários elementos
Classificação de Sinais
Conceito de
Energia
Energia do sinal não representa energia “física”, pois esta
depende da carga
Energia dissipada
– Um sinal de energia
tempotência igual a 0 um sinal não pode ser de
– Um sinal de potência energia e de potência ao
tem energia infinita mesmo tempo !
– Existem sinais que não são nem de potência nem de energia
– Todos os sinais gerados na vida real são sinais de energia
– Sinais de potência têm que ter duração infinita
– Sinais periódicos são sinais de potência
Classificação de Sinais
Energia de um sinal
Medida do “tamanho” do sinal
Potência de um sinal
Outra possível medida do sinal
onde
T1 T1
A, em 2 t 2
x t
T1 T1
0, em t e t
2 2
T1 2 T1 2
E x t dt 0 dt A dt 0 2 dt A 2T1
2 2 2
T1 2 T1 2
Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência
T
1, em 2 t 0
x t P 1
T
1, em 0 t
2
Classificação de Sinais
Sinais de Energia x Sinais de
Potência
f=x(t)
Operações Básicas com Sinais
Variáveis
Dependentes
Mudança na escala de amplitude
Caso contínuo: y(t)=cx(t),onde c é o factor de mudança de escala.
Exemplo: amplificador, resistor
– Caso discreto: y[n]=cx[n]
Adição
– Caso contínuo: considere x1(t) e x2(t) como um par de sinais de
tempo contínuo. A soma será y(t)=x1(t)+x2(t). Exemplo: misturador
de áudio
– Caso discreto: y[n]=x1[n]+x2[n]
Operações Básicas com Sinais
Variáveis Dependentes
Multiplicação
– Caso contínuo: y(t)=x1(t)x2(t). Exemplo: sinal de rádio
AM onde x1(t) é o sinal de rádio e x2(t) é a portadora
– Caso discreto: y[n]=y1[n]y2[n]
Diferenciação
– Caso contínuo:
Exemplo: indutor
Operações Básicas com Sinais
Variáveis Dependentes
Integração
– Exemplo: capacitor
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Mudança de escala de tempo
– Caso contínuo: y(t)=x(at)
• O sinal f(2t) é f(t) comprimido por um factor de 2.
• O sinal f(t/2) é f(t) expandido por um factor de 2.
• Se a>1, y(t) é uma versão comprimida de x(t)
• Se a<1, y(t) é uma versão expandida de x(t)
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
– Caso discreto: y[n]=x[kn], k>0 e inteiro
• Se k>1 alguns valores do sinal de tempo discreto y[n] são perdidos
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Reflexão
– Caso contínuo y(t)=x(-t) é o sinal reflectido do sinal x(t) em
relação ao eixo de amplitude
• Sinal par: um sinal par é o mesmo que sua versão reflectida
• Sinal ímpar: um sinal ímpar é o negativo da sua versão reflectida
– Caso discreto: similar
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Deslocamento no tempo
– Caso contínuo: x(t) deslocado no tempo é definido por y(t)=x(t-t0)
onde t0 é o deslocamento.
• Se t0>0, x(t) é deslocado para a direita (atraso no tempo)
• Se t0<0, x(t) é deslocado para a esquerda (adiantamento no tempo)
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Operações Básicas com Sinais
Variável Independente
Deslocamento no tempo
– Caso discreto: x[n] deslocado será y[n]=x[n-m], onde m é inteiro
positivo ou negativo
Regra de Precedência
Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala
Suponha que y(t) seja derivado de x(t) através de uma
combinação de deslocamento no tempo e mudança de escala de
tempo y(t)=x(at-b). Esta relação satisfaz as condições:
• y(0)=x(-b) e y(b/a)=x(0)
Para obtermos y(t) a partir de x(t) as operações de deslocamento
no tempo e mudança de escala de tempo devem ser executadas
na ordem correta
1. Operação de deslocamento no tempo (variável independente) gerando
v(t)=x(t-b), e depois
2. Operação de mudança de escala (variável dependente), substituindo t
por at: y(t)=v(at)=x(at-b)
Regra de Precedência
Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala
Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala
Regra de Precedência
Deslocamento no Tempo e
Mudança de Escala
Modulação e Codificação
Dois sinais de mesma largura de faixa, mas largura de faixa fracionária diferentes (fora de escala)
Modulação e Codificação
Porque Modular?
S
C B log 2 (1 ) bits/s
B – largura de Faixa
S/N é a relação sinal ruído