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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - CAMPUS BAIXADA SANTISTA

Programa de Pós-Graduação Ensino em Ciências de Saúde


JÚLIA CALIXTO COLTURATO
O ACOLHIMENTO EM SAÚDE MENTAL NA
ATENÇÃO BÁSICA
• Integralidade do cuidado
• Saúde mental x Saúde física
• Ser humano é social,
biológico, territorial,
político...

(Brasil, 2013)
O GRUPO NA ATENÇÃO BÁSICA
“A subjetividade é descentrada do
indivíduo, passando a ser constituída por
forças disseminadas no campo social e por
suas positividades, que buscam a sua
modelagem, serialização e
homogeneização” (TORRE e AMARANTE,
2001).
 Espaços horizontais
 Não enclausuramento do sofrimento
 Usuário enquanto protagonista
SAÚDE E FEMINISMOS
 Saúde como um modo de
“’andar a vida’ prazeroso”
(TANAKA e RIBEIRO, 2009)
 Feminismos como possível
espaço de cuidado
 Mulheres mais vulneráveis a
transtornos mentais graves e
diversos sofrimentos (FARIAS,
2017)
OBJETIVOS
Objetivos específicos:
Identificar quais os impactos dos  Investigar se o acolhimento
grupos de acolhimento em saúde através de grupos tem impacto na
mental, realizado em unidades de vida das mulheres que deles
saúde da família (USAFAs) do participam;
município de Guarujá, na vida
das mulheres que deles  Identificar se e como espaços
participam com frequência, bem coletivos de mulheres auxiliam no
como se ele contribui para o fortalecimento da autoestima e na
enfrentamento diário de superação de questões referentes
violações relacionadas ao gênero. ao sofrimento psíquico;
 Identificar como as mulheres da
periferia entendem o feminismo;
HIPÓTESE
 Grupo enquanto processo
fortalecedor para e entre
mulheres
 Micropolítica do acolhimento
e do afeto enquanto
produtora de saúde
 Transformação de relação de
poderes pré-estabelecidas
MÉTODO
“Nada é isento de ideologia. Como acadêmica e militante, ouço de outros
acadêmicos que sou ideológica por estudar feminismo, como se eles não
estivessem seguindo uma ideologia, inclusive ao decidir quais temas são
legítimos ou não e quem deve ser mantido fora daquele espaço” (Ribeiro,
2018, p. 78)
 Pesquisa qualitativa
 Pesquisa-intervenção
 Grupos focais
 De 6 a 10 mulheres já inseridas nos grupos
 Elaboração e análise de diários de campo dos encontros realizados
CRONOGRAMA
MESES 1-6 7-12 13-18
Reformulação do projeto X X
Cumprimento de créditos X X X
Exame de proeficiência X X
Submissão ao CEP X
Coleta e compilação de dados X X
Análise de dados X
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Saúde Mental. Brasília, Distrito
Federal, 2013
FARIAS, Ingrid. Nem loucas, nem criminosas. In Luta Antimanicomial e feminismos:
discussões de gênero, raça e classe para a reforma psiquiátrica brasileira. Rio de
Janeiro, p. 101-109, novembro de 2017.
RIBEIRO, Djamila. Cansado de ouvir sobre machismo e racismo? In Quem tem medo do
feminismo negro? 1ª edição - Companhia das letras, São Paulo, 2018
TANAKA, Oswaldo Yoshimi; RIBEIRO, Edith Lauridsen. Ações de saúde mental na atenção
básica: caminho para ampliação da integralidade da atenção. Ciênc. saúde coletiva, Rio
de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 477-486, Abril de 2009.
TORRE, Eduardo Henrique Guimarães; AMARANTE, Paulo. Protagonismo e subjetividade:
a construção coletiva no campo da saúde mental. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro,
v. 6, n. 1, p. 73-85, 2001.

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