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– Subjectiva
Responsabilidade Civil
– Subjectiva
Responsabilidade Criminal
– Objectiva
Princípios da Culpa
Negligência
Imperícia
Imprudência
As indústrias são sistemas
potenciais de geração de acidentes
que podem causar danos ao meio
ambiente e à saúde pública
O risco é a medida da perda económica e/ou danos a vida
humana função da combinação entre a frequência de
ocorrência e a magnitude de um evento indesejado.
Onde:
R é o risco,
M é a magnitude do evento
P é a probabilidade
O que pode ocorrer de errado?
Quais são as causas básicas de eventos
indesejáveis?
Quais são as consequências?
Quais são as frequências de ocorrência dos
acidentes?
Os riscos são toleráveis?
Por que continuam a ocorrer acidentes, alguns
de grande gravidade, em grandes empresas que
investem grandes somas em prevenção?
Pessoal Gestão
METODOLOGIAS
DE ANÁLISE DE RISCOS
Identificação de Riscos.
Avaliação de Riscos
Gestão de Riscos
Comunicação de Riscos
Fontes de Risco Externas
– Instalações Adjacentes
– Riscos Naturais
– Intrusão e Vandalismo
Metodologias de Análise de Riscos
PROCESSO – 60%
ARMAZENAGEM – 20% dos acidentes
Cargas e descargas – 10% dos acidentes
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
Visa realizar uma estimativa qualitativa ou quantitativa do riscos,
empregando-se técnicas cientificas, de forma a promover a combinação
das frequências com a magnitude dos eventos indesejados.
– Avaliação de consequências
» Efeitos Físicos, Químicos e Ambientais
» Efeitos sobre outras Instalações ou Estabelecimentos
(Efeito Dominó)
Start-up / Shut- too fast too slow actions missed wrong recipe
down
Draining / too long too short none deviating wrong timing
Venting pressure
Utility failure failure
(instrument air,
power)
Maintenance none
Vibrations too low too high none wrong
frequency
Risco
Está associado à possibilidade de ocorrência do evento
Propriedade intrínseca da situação
Não pode ser controlado ou reduzido
Perigo associado ao Risco pode ser gerido, actuando-se
sobre sua frequência e/ou magnitude
Vulnerabilidade
Gases e líquidos tóxicos
Para a classificação das substâncias foram definidos quatro níveis de
toxicidade, de acordo com a Concentração Letal para 50% da População
- CL50 por via respiratória para rato ou cobaias, para substâncias que
possuam pressão de vapor igual ou superior a 10 mmHg a 25oC,
conforme apresentado na Tabela 1.
Deve-se ressaltar que esta classificação se aplica às substâncias tóxicas que possuem pressão de vapor
igual ou superior a 10 mmHg nas condições normais de temperatura e pressão (25ºC e 1 atm) e também
àquelas cuja pressão de vapor puder se tornar igual ou superior a 10 mmHg em função das condições de
armazenamento ou processo.
Gases e líquidos inflamáveis
Da mesma forma que para as substâncias tóxicas, foi adoptada uma classificação
para as substâncias inflamáveis, segundo níveis de periculosidade, conforme tabela:
Gestão de riscos
Caracterização física do empreendimento
Dados metereológicos, topografia, população, equipamentos públicos
Layout das instalações e especificação dos processos
Identificação dos materiais e levantamento de suas características de riscos
Levantamento de ocorrências históricas
Identificação dos riscos e consolidação das hipóteses
acidentais levando-se em conta a severidade do dano
decorrente da falha identificada.
Histórico de ocorrências
Inspecções
Auditorias
Matriz de impactos
Análises de Riscos
- “What if”
- APP (APR) – Análise Preliminar de Perigos (Riscos)
- ACP- Análise Crítica de Processo
- “HAZOP” – Estudos de Operabilidade
- FMEA – Estudo de Modos de Falha e Efeitos
Determinação da Probabilidade de Ocorrência
Com base na experiência do pessoal de uma
determinada planta ou unidade, estima-se a
frequência/ano de ocorrência desse desvio, por
exemplo, um incêndio.
Classes de Probabilidade de Ocorrência
de Eventos Danosos
DENOMINAÇÃO PO / ANO DESCRIÇÃO
CLASSE
A Extremamente Remota PO < 10-4 Teoricamente possível, mas de ocorrência
improvável ao longo da vida útil da
instalação
B Remota 10-3 < PO < 10-4 Ocorrência não esperada ao longo da vida
útil da instalação
C Improvável 10-2 < PO < 10-3 Baixa probabilidade de ocorrência ao longo
da vida útil da instalação
D Provável 10-1 < PO < 10-2 Ocorrência provável uma ou outra vez ao
longo da vida útil da instalação
E Frequente 100 < PO < 10-1 Ocorrência esperada uma ou outra vez a
cada 10 anos
F Muito frequente PO < < 100 Ocorrência esperada uma ou outra vez em
cada ano
G Rotineira PO < < < 100 Ocorrência esperada uma ou outra vez em
cada mês
Quando não se tem uma percepção clara da probabilidade de
ocorrência do desvio, por exemplo, um incêndio. Nesse caso,
é possível fazer-se uma estimativa dessa probabilidade a
partir da Taxa de Falha das causas básicas que levam ao
desvio.
Por exemplo, no caso de um incêndio, as causas básicas que poderiam ser consideradas seriam
“presença de substância inflamável no ambiente” e “existência de fontes de ignição”. A partir das
probabilidades de ocorrência dessas causas básicas, é possível estimar-se a PO do desvio.
Taxa de Falha Humana (Falha 10-2 Uma falha a cada 100 operações
Involuntária) para profissional não
qualificado
Taxa de Falha Humana (Falha 2 10-3 Uma falha a cada 500 operações
Involuntária) para profissional
qualificado
Taxa de Falha Humana (Falha 10-3 Uma falha a cada 1000 operações
Involuntária) para profissional altamente (Nível máximo de qualificação que
qualificado pode ser atingido)
Taxa de Falha Humana com uma 10-2 x 10-2 = 10-4 Uma vez a cada 10.000 vezes
redundância independente para
profissional não-qualificado
Taxa de Falha Humana com duas 2 x 10-3 x 2 x 10-3 = 4 x 10-6 =Uma vez a cada 100.000 vezes
redundâncias independentes para < 10-5
profissionais qualificados
Taxa de Falha de Equipamentos < < 10-3 Menor do que uma vez a cada 1.000
mecânicos (Bombas, motores, etc.) vezes
Taxa de Falha de Equipamentos de 10-4 Uma vez a cada 10.000 vezes
segurança (Válvulas de alívio, alarmes,
etc.)
Taxa de Falha de Equipamentos < < 10-4 Menor do que uma vez a cada 10.000
electrónicos vezes
Levantar informações sobre as substâncias químicas inflamáveis e/ou tóxicas existentes
na instalação em estudo ou em processo de licenciamento;
Obter a Distância Segura (ds) para a quantidade presente no recipiente, de acordo com
os dados constantes na literatura;
Determinar a distância real (dp) de cada recipiente à população fixa mais próxima e
externa ao empreendimento. Esta, por sua vez, é definida como sendo a distância, em
linha recta, da fonte de vazamento à pessoa mais próxima situada fora dos limites da
instalação em estudo;
Comparar o resultado referente à Distância Segura (ds) com aquele correspondente à
Distância Real (dp).
Se:
I – DESPREZÍVEL
II –MARGINAL
III – CRÍTICA
IV – CATASTRÓFICA
CLASSE CARACTERÍSTICAS
I– Não provoca lesões e nem danos à saúde em funcionários e terceiros (não funcionários e público externo).
DESPREZÍVEL Não provoca nenhum impacto ambiental ao meio ambiente.
Não provoca danos ou provoca danos de pequena monta aos equipamentos, materiais e instalações.
Não provoca parada de produção ou provoca atrasos insignificantes.
Não provoca nenhuma alteração na qualidade do produto.
Pode provocar insignificante repercussão entre os funcionários e terceiros dentro da propriedade e nenhuma na
comunidade.
II – Provoca lesões leves ou perturbações leves à saúde de funcionários ou terceiros quando dentro da propriedade. Nenhum dano à
MARGINAL comunidade é notado.
Provoca impacto leve e reversível ao meio ambiente, dentro da propriedade.
Provoca danos de pequena monta aos equipamentos, materiais e instalações.
Provoca parada de produção de curta duração.
Provoca pequena alteração na qualidade do produto detectável ainda no processo ou pelo cliente, porém, sem danos
maiores.
Pode provocar uma repercussão significativa entre funcionários/terceiros dentro da propriedade e repercussão pouco
significativa na comunidade.
III Provoca lesões e danos à saúde com certa gravidade em funcionários ou terceiros quando dentro da propriedade, e lesões ou
CRÍTICA danos à saúde de gravidade leve em membros da comunidade.
Uma ou outra morte ou lesão incapacitante pode ocorrer em pessoas dentro da propriedade.
Provoca danos severos ao meio ambiente interno à propriedade, às vezes irreversíveis, e danos de gravidade leve fora da
propriedade, às vezes irreversíveis.
Provoca danos de grande monta aos equipamentos, materiais e instalações da propriedade, e danos de razoável monta na
comunidade.
Exige ações corretivas imediatas para evitar seu desdobramento catastrófico.
Provoca parada de produção de longa duração.
Provoca grandes alterações na qualidade do produto, passível de não ser detectada quando em processo.
Pode provocar repercussão de grande monta entre os funcionários e terceiros dentro da propriedade e repercussão
significativa na comunidade.
IV – Podem provocar mortes, lesões graves, danos irreversíveis à saúde de funcionários, terceiros e membros da comunidade em
CATASTRÓFICA geral.
Podem provocar danos de grande monta e irreversíveis ao meio ambiente interno ou externo à propriedade.
Podem provocar destruição total de equipamentos, materiais e instalações, internamente ou externamente à propriedade.
Pode provocar parada permanente de produção com destruição da planta ou parte significativa dela.
Provoca graves alterações na qualidade do produto, com grande repercussão na opinião pública.
Ações indenizatórias coletivas podem ocorrer.
Pode provocar repercussão de grande monta e duradoura entre os funcionários e terceiros dentro da propriedade e
repercussão de grande monta com razoável duração na comunidade.
Determinação do Nível de Risco
Conhecidas a Probabilidade de Ocorrência (PO) e a Amplitude da
Consequência (AC) de um determinado desvio, pode-se estimar o Nível de
Risco desse evento danoso.
CONSEQUÊNCIA
AMPLITUDE DA
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA
Determinação do Nível de Aceitabilidade do Risco
Conhecendo-se o Nível de Risco, pode-se estimar se o mesmo é aceitável
ou não de acordo com um critério previamente estabelecido. A Tabela
representa o critério de aceitabilidade do risco que está sendo adoptado
para esse trabalho.
ID DENOMINAÇÃO DESCRIÇÃO
1 DESPREZÍVEL Aceitável
4 CRÍTICO/SÉRIO Não
aceitável
Procedimentos operacionais,
Investigação de acidentes,
Auditorias
ASPECTO DO TRABALHO DESCRIÇÃO
O que fazer Definir claramente o produto esperado do trabalho e suas
características de qualidade
Para que fazer Definir o objectivo a ser alcançado com o produto
realizado
Com que fazer Definir claramente os recursos materiais necessários e
quantidades
Com quem fazer Definir as pessoas que devem executar as actividades
Como fazer Definir o processo e os procedimentos a serem utilizados
Nível de Risco
Disponibilidade dos recursos financeiros
Disponibilidade operacional
Tecnologia disponível
Nível de qualificação profissional do pessoal, etc.