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Prof: Msc. Francisco Marques de Oliveira Neto


  

 
Œ O que é sustentabilidade?
Œ ³sustentabilidade é um conceito
sistêmico; relacionado com a continuidade
dos aspectos econômicos, sociais,
culturais e ambientais da sociedade
humana´.
Œ Mas você ainda pode pensar: ³O que isso
tudo pode significar na prática?´
  

 
Œ Podemos dizer ³na prática´, que esse
conceito de sustentabilidade representa
promover a exploração de áreas ou o uso
de recursos planetários (naturais ou não)
de forma a prejudicar o menos possível o
equilíbrio entre o 
 
 e as
comunidades humanas e toda a biosfera
que dele dependem para existir.
  

 

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Os recursos naturais
do planeta são
infinitos usarei sem
consciência.

O meio ambiente
existe para minha
satisfação, devo
usá-lo de qualquer
maneira.
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Percebeu-se o potencial
destrutivo do ser
humano sobre o planeta.
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Π]achel Carson queria mostrar os efeitos


negativos da industrialização no campo;
Œ Os inseticidas e pesticidas (químicos) matavam
as pragas....
Π... mas envenenavam as pessoas e animais,
contaminavam os rios e destruíam o solo.
ΠFoi perseguida e chamada de Louca e seu livro
virou fenômeno mundial.
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Π@rupo de cientistas que visavam promover um


crescimento econômico estável e sustentável.
Œ ]elatório ³Os Limites do Crescimento´
Œ Os países não deviam mais crescer, devido a
poluição, falta de recursos energéticos e de terras
para produção de alimentos.
Mas, e os países que estavam em
desenvolvimento?
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'3/ |%
  

Œ Primeira Conferência das


Nações Unidas sobre meio
ambiente.
ΠFalaram sobre os problemas
ambientais e o relatório do
clube de ]oma.
ΠNecessidade de se criar um
conceito de desenvolvimento
sustentável para guiar as
discussões sobre o que fazer.
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'13/
'13/ 2 !
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Œ ]elatório da Comissão Mundial sobre Meio


Ambiente e Desenvolvimento, que difundiu a
ideia de Desenvolvimento Sustentável:

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Œ ›co 92 ou ]io 92: a capital do Brasil foi o ]io de


Janeiro durante o evento;

ΠPensando @lobalmente e Agindo Localmente;

Œ Consolidação do conceito de desenvolvimento


Sustentável.
  

   !

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ΠPossibilitar que as pessoas, agora e no futuro,
atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento
social e econômico e de realização humana e
cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso
razoável dos recursos da terra e preservando as
espécies e os habitats naturais.
 9   
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Œ ›ste documento define alguns princípios


básicos, que podem ser resumidos assim:
³A paz, o desenvolvimento e a proteção do
meio ambiente são interdependentes e
inseparáveis´.
Œ A Política, a ›conomia e a ›cologia, que
devem caminhar obrigatoriamente juntos.
 9   
' 
Œ Um acordo estabelecido entre 179 países para a
elaboração de estratégias que objetivem o alcance do
desenvolvimento sustentável.

›sse documento está estruturado em quatro seções:

- Dimensões sociais e econômicas;


- Conservação e gestão dos recursos para o
desenvolvimento;
- Fortalecimento do papel dos principais grupos
sociais;
- Meios de implementação.
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Œ Satisfação das necessidades básicas (educação,
alimentação, saúde, lazer, etc);
Œ Solidariedade para com as gerações futuras
(preservar o ambiente de modo que elas tenham
chance de viver);
Œ Participação da população envolvida (fazer cada
um a parte que lhe cabe );
Œ Preservação dos recursos naturais (água,
oxigênio, etc)
Œ Sistema social que garanta emprego, segurança
social e respeito a outras culturas;
Œ A efetivação dos programas educativos.
 
9       % 4
    

   

 

Œ §emas, conceitos e palavras chaves:


ΠSustentabilidade (da Vida);
ΠCapacidade de suporte dos ecossistemas;
ΠDiversidade e integridade;
Œ Inclusão social;
Œ Justiça e equidade;
Œ ›nfoque sistêmico;
Œ @estão integrada, cooperação e sinergia;
Œ Sociedades sustentáveis;
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Π| 

Œ Processo participativo para adoção de plano de ações, e
gestão de sua execução, no marco do desenvolvimento
sustentável
Œ Plataforma de diretrizes e princípios, eixos e objetivos de
políticas públicas, propostas de ações e instrumentos de
gestão para o desenvolvimento sustentável

Π7
Œ Instrumento de articulação de programas e políticas
setoriais
Œ Instrumento de democratização e cidadania
Œ Instrumento / processo para sensibilização, educação e
mobilização da sociedade em torno dos princípios da
sustentabilidade do desenvolvimento
 

]eferências importantes para a Agenda 21:

Œ Carta da §erra *
Œ Declaração da ONU sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (]IO-92) *
Œ Declaração da ONU sobre o Ambiente
Humano (›stocolmo ± 72)*
Œ §ratados Alternativos das ON@s (]io-92) *
ΠAgenda 21 global
ΠAgenda 21 brasileira
   
Œ Plano de ações, pactuado e adotado por
consenso entre os participantes da ONU,
elaborado entre 1990 e 1992
ΠAdotado na ]io-92
Œ Prazo para as ações (antes de 2001)
Œ Processo de mudança do modelo de
desenvolvimento, no marco do desenvolvimento
sustentável
Œ Visão integrada (sistêmica)
Œ Cooperação e sinergia
Œ Papéis e ações de todos os setores
   

Œ †0 capítulos em † blocos
Œ Cada capítulo ou tema:
± Bases para ação (descrição do problema a ser
enfrentado)
± Objetivos e cenários desejados
± Programas com metas e ações
ΠAcompanhamento e Monitoramento:
± CDS- Comissão de Desenvolvimento Sustentável
(ONU)
Π]ecomenda Agendas 21 locais e nacionais
ΠCita grupos principais da sociedade (major
groups) que devem participar da Agenda.
  


Œ Plano com diretrizes, ações prioritárias e propostas de
ações
Œ ›laboração (1997-2002): processo a partir de 6 temas
básicos, seminários, documento base para discussão,
consultas públicas estaduais, regionais e setoriais
culmina em julho 2002 com edição da Agenda 21
Œ + †000 participantes em 26 encontros estaduais, quase
6000 emendas, †0.000 participantes no processo
Œ Implementação (desde 2002):
± dever ser referência para PPA, políticas setoriais,
instrumento de ³transversalidade´;
± Programa Agenda 21 do PPA: 3 elementos: capacitação,
apoio a Agendas 21 locais e Agenda 21 brasileira
Œ Supervisão e articulação da CPDS ± Comissão de Política
de
Œ Desenvolvimento Sustentável e Agenda 21 brasileira
  
Œ §erritório: bairro, município, bacia hidrográfica, eco-
região, estado etc.
Œ Processo participativo com os vários setores da
sociedade
Œ Múltiplas dimensões do desenvolvimento (econômica,
social, cultural eambiental)
Œ Cenário desejado e realidade atual: diretrizes e ações
Œ §ransparência no processo de elaboração, gestão e
implementação da Agenda 21
Œ ›spaços / momentos públicos de negociação e decisões
Œ Mecanismo ou Instância de coordenação/articulação,
com participação equilibrada de vários setores
Œ Mecanismo de acompanhamento público e avaliação.
Œ Visão e princípios de sociedades sustentáveis
 
7 
  

 
 

 

ΠAgenda 21 (global, brasileira etc) em programas
educacionais para públicos e situações variadas
(escolas, empresas, setores específicos): agenda 21
nas escolas
ΠAgenda 21 (global, brasileira, local) para influenciar
adoção e gestão de políticas setoriais ou regionais;
ΠAgenda 21 (global, brasileira, local) como plataforma
de mobilização e engajamento de setores da
sociedade.
ΠAgenda 21 como meio alternativo e/ou complementar
para instrumentos institucionalizados de
planejamento e gestão: plano diretor, etc.

2

Œ São fontes de energia inesgotáveis ou que


podem ser repostas a curto/médio prazo
espontaneamente ou por intervenção
humana.
Œ São também chamadas de fontes de
energia ecológica e, ao fazerem parte de
uma política energética, desempenham
um papel fundamental no
desenvolvimento sustentável.

2

Œ ›nergia solar;
Œ ›nergia eólica;
Œ Biogás;
ΠBiodiesel;
Œ ›nergia geotérmica;
ΠBiomassa;
Œ ›nergia hídrica;
Œ ›nergia da mares;
Œ ›nergia das ondas;

 

ΠSOL
Ń Universal
Ń @ratuito
Ń Não poluidor

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Œ V›N§O
Ń Barata
Ń Não poluente

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Œ ù a energia associada ao movimento da água do
mar, provocada pela subida e descida das marés.
›xistem, por dia, duas marés altas e duas marés
baixas.

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Πgua
Ń Inesgotável
Ń Limpa

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Œ @eotérmica
Ń Alternativa
Ń Difícil captação
Ń Dispendiosa

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ΠO conceito de agroecologia quer sistematizar


todos os esforços em produzir uma proposta de
agricultura abrangente, que seja socialmente
justa, economicamente viável e ecologicamente
sustentável; um modelo que seja o embrião de
um novo jeito de relacionamento com a
natureza, onde se protege a vida toda e toda a
vida.
  

Œ Na agroecologia a agricultura é vista como um


sistema vivo e complexo, inserida na natureza
rica em diversidade, vários tipos de plantas,
animais, microorganismos, minerais e infinitas
formas de relação entre estes e outros
habitantes do planeta §erra. Não podemos
esquecer que a agroecologia engloba modernas
ramificações e especializações, como: agricultura
biodinâmica, agricultura ecológica, agricultura
natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-
florestais, etc.
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|
  

Œ A expansão dos ecossistemas urbanos é acompanhada por construção
civil, pavimentação de ruas e calçadas, postes, bancos, monumentos,
placas, semáforos, muros, consumo e suas embalagens, vestimentas,
sapatos, veículos, meios de comunicação e espaços construídos para lazer
e serviços, administração de serviços públicos, comércio, transporte
urbano, drenagem, esgotamento sanitário, abastecimento de energia e
água, iluminação pública...:
Œ aumentos de consumo energético
Œ dissipação de calor
Œ impermeabilização de solos
Œ alterações climáticas
Œ fragmentação e destruição de habitats
Œ favorecimento e/ou eliminação de espécies da fauna e da flora,
Œ acumulação de carbono
Œ poluição atmosférica e sonora
Œ aumento da concentração de ondas eletromagnéticas
Œ produção de resíduos sólidos, líquidos e gasosos jogados na atmosfera,
nos corpos d¶água e no solo
|
  


Œ Adoção de racionalidade ecológica para:


ΠUsar os recursos dos ambientes natural e
construído
ΠControlar o volume, tipo, tratamento e
destino dos resíduos gerados
ΠConservar os ambientes em bom estado
Œ ]estaurar os ambientes já danificados
ΠUrbanismo: Planejamento Urbano e ]egional
Œ em bases sustentáveis
|
  


Œ Sustentabilidade no projeto, execução e uso


de habitações
Œ Parcelamento, uso e ocupação do solo urbano
Œ (área mínima do lote, taxa de ocupação do
solo, volumetria das edificações)
Œ Fontes e Custos de água para consumo e
para diluição de esgotos sanitários e de
energias, seleção, consumo e resíduos de
materiais de construção e uso do canteiro de
obras.
|
  


Π>
)(3?))
Œ ]egulamenta o Capítulo da Política Urbana conforme
disposto nos artigos 182 e 183 da CF de 1988.
Œ «
Π @   
    A

   pleno desenvolvimento das funções sociais
da cidade e da propriedade urbana, mediante as
seguintes diretrizes gerais:
ΠI -   
 


   

entendido como o direito à terra urbana, à moradia,
ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana,
ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e
ao lazer, para as   %     4:
|
  

ΠII -   
 
   

 
     
4  
 
 vários segmentos da comunidade na formulação,
execução e acompanhamento de planos, programas e
projetos de desenvolvimento urbano; III - cooperação
entre os governos, a iniciativa privada e os demais
setores da sociedade no processo de urbanização, em
atendimento ao interesse social;
ΠIV - planejamento do desenvolvimento das cidades,
da distribuição espacial da população e das atividades
econômicas do Município e do território sob sua área
de influência, de  
   

 

4  
      %

 
   9 +9*":
|
  


Œ Competência ›xclusiva dos Municípios - CF Capítulo


IV, art. 30:
ΠVII - prestar, com a   # 

%
  
  7
     
 

 B  C   :
ΠVIII - promover, no que couber, $ 
  

 
  A 
           
       :
ΠIX - promover a    
8
 ;
!
,
      legislação e a ação
fiscalizadora federal e estadual.
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