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Lubrificantes

Rafael Lopes
Ronaldo José
Por que Lubrificamos?

Existem muitas razões que podemos enumerar,


mencionaremos algumas :

Reduzir o Atrito e o Desgaste.


Esfriar as partes mecânicas.
Proteger contra a ferrugem e a corrosão.
Vedar as partes em movimento.
Permitir um movimento livre.
Eliminar ruídos.
Para Prolongar a vida dos Equipamentos!
Com que Lubrificamos?
Com um Lubrificante

Um lubrificante se define como :


Toda materia que introduza entre duas superficies em
movimento tende a separa-las, reduzindo seu atrito e
desgaste , alem de protegê-las contra a ferrugem e a
corrosão.
Enfim, estamos falando de :

Toda materia
não abrasiva !
Com um Lubrificante

Então concluimos que, um lubrificante poderá ser


encontrado nos quatro estados da Matéria:

Líquido: Água, óleo vegetal, animal ou mineral..


Sólido: Grafite, Bisulf. de Molibdênio, Enxofre,
Fósforo....
Semisólido: Vaselina, graxa vegetal, animal ou
mineral....
Gasoso: Todos os gases ( a pressão ).
Tribologia

Que é a Tribologia?

É a Ciência e Tecnologia de todos os sistemas


em movimento (com contato mútuo), que
compreende o Atrito, a Lubrificação, o Desgaste
e alguns outros aspectos relacionados com a
Engenharia, Física, Química e Metalúrgica,
entre outras.

É uma Ciência Interdisciplinaria.


Quantos tipos de desgastes
existem ?
Tipos de Desgastes

Devemos considerar vários tipos de Desgastes,


para conseguirmos um melhor Rendimento dos
nossos Equipamentos :

Desgaste Abrasivo.

Desgaste Corrosivo.

Desgaste Adesivo.

Desgaste por Fadiga.


Desgaste Abrasivo

E causado por particulas abrasivas de


contaminaçao externa ou interna, de natureza
muito dura , assim como do desgaste das propias
peças metalicas.
Desgaste Corrosivo

E causado pela ação química de produtos


ácidos , que associado com o atrito metálico
entre as superfícies, as riscam e corroem.
Desgaste Adesivo

Este resulta quando as condições de


velocidade, carga e temperatura de película
lubrificante, fica tão fina que permite o contato
de metal com metal, provocando a retirada de
material das superfícies e consequentemente a
fadiga das peças.
Desgaste por Fadiga
Este ocorre pela formação de trincas
superficiais o sub-superficiais devido a
aplicação de cargas alternadas repetidas
e lascamento do material
Funções primarias e secundarias
dos lubrificantes
Funções primarias e secundarias dos
lubrificantes

Os lubrificantes desempenham varias funções


importantes, para a proteção dos elementos que
lubrificam o sistema onde atuam, podemos
mencionar alguns :
Funções Primarias

Controle de atrito

Controle de desgaste

Controle de temperatura

Controle de ferrugem e da Corrosão.


Funções Primarias

Controle do atrito
Com uma adequada seleçao da viscosidade .
Com aditivos que reduzem o atrito ao mínimo.

Controle de desgaste

Ao reduzir o atrito , controlamos o desgaste.


Com aditivos que controlam o contato fisico.
Funções Primarias
Controle de temperatura

Sobre tudo se o lubrificante for utilizado em


sistemas de circulação, onde com a mesma
carga se lubrificam varias peças.

Controle da ferrugem e da corrosão

Com uma capa protetora de lubrificante.

Com aditivos que aderem aos metais


Funções Secundárias

Transmitir potencia.

Formar selo (Vedação).

Remover contaminantes.

Como meio amortecedor e isolante .


Funções Secundárias

Transmitir Potência

Como fluido em sistemas hidráulicos.


Em acoplamentos hidráulicos.
10 Kg
100 Kg

10cm2 100cm2

Formar um Selo (Vedar)

Nos Lubrificantes através de


uma adequada seleção da viscosidade.
Nas graxas pelo seu corpo "espesso".
Funções Secundárias

Remover Contaminantes

Sobretudo nos Lubrificantes usados em circulação,


ao percorrer todo o sistema banhando as peças, num
movimento constante.

Como Meio Amortecedor Isolante

Em sistemas hidráulicos, para o controle do


“golpe de ariete".
Em amortecedores industriais e automotivos.
Tipos de películas
lubrificantes
Tipos de películas lubrificantes

Películas fluidas

Películas delgadas

Películas solidas
Películas Fluídas

A lubrificação a Película Fluida é a mais desejável, já


que durante uma operação normal as películas Lubrifi-
cantes serão suficientemente espessas, para separar
por completo as superfícies que suportam a carga.

O Atrito que ocorre é mínimo e é somente devido aos


esforços cortante da película Lubrificante, pelo qual o
desgaste não existirá, devido a que não haverá contato
de metal com metal.

As Películas Fluidas se formam de tres maneiras :


Películas Fluídas

Película Hidrodinâmica é a que se forma através do


movimento das superfícies lubrificadas, convergindo para
uma região onde se desenvolve suficiente pressão, para
manter as superfícies metálicas completamente separadas,
sua espessura será de aproximadamente 0.001 mm..

Película Hidrostática se forma através do bombeamento


a pressão, de um fluido entre as superfícies que podem ou
não estar em movimento.

Películas de Compressão se formam pelo movimento de


compressão de duas superfícies lubrificadas, uma contra
a outra.
Películas Fluidas Superfícies Conformadas

Quando a carga em um Mancal Plano não é muito elevada


e a superfície que a suporta é suficientemente grande,
esta não chegará a deformar-se, porque toda a carga se
dividirá sobre sua área de superfície, este caso particular
conhecemos como Superfície Conformadas.

O Mancal
"envolve" a
flecha.

A superfície
não se deforma.
Carga
Películas Fluidas
Lubrificação Hidrodinamica

O eixo ao girar abastece de lubrificante a zona de


carga , o qual penetra entre o eixo e o mancal, com
tal pressão que ira aumentar sua viscosidade ao
ponto de torna-la suficientemente forte, para
provocar a tal separação das superficies metalicas.

Aumenta a
pressão e a
viscosidade
.
Quando a carga em um rolamento (ou num dente de
engrenagem),se concentra em pequenas áreas e estas
se deformam elasticamente, devido a diferenças
geométricas entre as superfícies de contato , chamamos
a estas superfícies como Não-Conformadas.
Superfícies Não-Conformadas
Lubrificação Elasto-hidrodinâmica

A este tipo de lubrificação se descreve como : ao


existir uma determinada carga sobre um elemento
metálico, este se deforma elásticamente, não sem
antes permitir a formação de uma película fluida
hidrodinâmica, que separa as superfícies em contato.

Carga
Carga

Deformação
Elástica

Áreas
de
Contato
Quando não for possivel o abastecimento de
continuo e abundante , de lubrificante aos elementos
mecanicos em movimento, devido ao desenho ou
restrições nos equipamentos, então lhes
forneceremos uma escassa pelicula de oleo ,
aplicada de maneira esporadica.
Quando não e possivel o uso de um oleo ou graxa, na
lubrificação de alguns elementos devido as fugas ou
contaminações, então empregamos alguns solidos de
baixo coeficiente de atrito, como Bisulfeto de
Molibdenio, o grafite e etc..

Estes são aplicados em suspensão em algum agente


volatil, oleo pouco viscoso ou nas graxas, as quais ao
valorizar-se ou comprimir-se entre as peças em contato
, deixam uma pelicula solida (lubrificante) nas
superficies dos metais.
Fatores que afetam o Critério
de Seleção

A correta seleção de um lubrificante, se fundamenta


em alguns aspectos de operação dos equipamentos,
por exemplo :

Velocidade
Carga
Temperatura

estes fatores identificam as necessidades do


lubrificante, como sua viscosidade e quantidade
ou tipos de aditivos.
Velocidade

Quando a velocidade e elevada , esta tende a


expulsar o lubrificante pela ação centrifuga ,
então necessitamos utilizar um oleo pouco
viscoso para não freiar o movimento , e este
pode regressar rapidamente aos elementos
lubrificados.
Temperatura

Os lubrificantes ao serem aquecidos , mesmo


sendo os sinteticos , tendem a afinar-se e ao
serem esfriados tendem a engrossar- se,
portanto devemos levar isso em consideração
na hora de sua seleção , para podermos
compensar essas variações.
Carga
A carga se refere a forças externas que agem sobre
um eixo , alem do seu propio peso e tambem da
potencia que esta sendo transmitida .

Quando a carga e muito alta , para suportala


necessitamos de uma pelicula lubrificante que seja
suficientemente viscosa, sendo ainda auxiliada com
aditivos EP.
ENSAIOS DE LABORATÓRIO

São as seguintes as principais análises


que definem características e
especificações de óleos e graxas
lubrificantes:
1.Viscosidade

É a principal propriedade física de óleos


lubrificantes. A viscosidade está
relacionada com o atrito entre as
moléculas do fluido, podendo ser definida
como a resistência ao escoamento que os
fluidos apresentam sob influência da
gravidade ( viscosidade cinemática).
Viscosidade absoluta , ou viscosidade
dinâmica, é o produto da viscosidade
cinemática pela densidade.
2. Índice de viscosidade (IV)

É um número empírico que indica o grau


de mudança da viscosidade de um óleo a
uma dada temperatura. Alto IV significa
pequenas mudanças na viscosidade com
a temperatura, enquanto baixo IV reflete
grande mudança com a temperatura.
3. Ponto de Fulgor

Ponto de fulgor ou lampejo é a


temperatura em que o óleo, quando
aquecido em aparelho adequado,
desprende os primeiros vapores que só
inflamam momentaneamente ( lampejo)
ao contato de uma chama.
4. Ponto de fluidez

Ponto de fluidez é a menor temperatura,


expressa em múltiplos de 3°C, na qual a
amostra ainda flui, quando resfriada e
observada sob condições determinadas.
5. Água por destilação

Determina a porcentagem de água


presente em uma atmosfera de óleo.
6. Água e sedimentos

Por esse método, podemos determinar o


teor de partículas insolúveis contidas
numa amostra de óleo, somadas com a
quantidade de água presente nesta
mesma amostra.
7. Número de neutralização

Este teste determina a quantidade e o


caráter ácido ou básico dos produtos.
As características ácidas ou básicas
dependem da natureza do produto , do
conteúdo de aditivos , do processo de
refinação e da deterioração em serviço.
8. Demulsibilidade

Demulsibilidade é a capacidade que


possuem os óleos de se separarem da
água.
9. Diluição

Nos dá a percentagem de combustível


que se apresenta como contaminante
numa amostra de óleo lubrificante.
10. Consistência

Consistência de uma graxa é a resistência


que esta opõe à deformação sob a
aplicação de uma força.
11. Ponto de gota

O ponto de gota de uma graxa é a


temperatura em que se inicia a mudança
de estado pastoso para o estado líquido (
primeira gota).
12. Espectroscopia

Trata-se de uma técnica amplamente


utilizada na determinação qualitativa e
quantitativa de metais em óleos
lubrificantes.
13. Infravermelho - transformada
de Fourier
A espectroscopia de infravermelho por
transformada de Fourier é uma técnica
que está sendo aceita como um método
rápido que permite quantificar: oxidação,
nitração, fuligem, sulfatação, água,
diluição por combustível, contaminação
por glicol e depleção de aditivos.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES E
EXIGÊNCIAS
1. Sistemas hidráulicos

Os sistemas hidráulicos transmitem e


multiplicam forças, através de um fluido ( óleo)
sob pressão. Esses sistemas são usados para
operar e controlar maquinários em praticamente
todos os segmentos da indústria.
O óleo hidráulico, como é chamado, além de sua
função principal como transmissor de força, deve
lubrificar os componentes do sistema hidráulico,
possuindo condições antidesgaste, antioxidante,
antiferrugem e antiespumante.
2. Turbinas

Turbinas são mecanismos através dos quais a


energia do vapor, água ou gás, é convertida em
movimento para gerar trabalho.
Os modernos óleos de turbina devem ter
algumas propriedades importantes como
viscosidade adequada, resistência à oxidação e
formação de borra, prevenção contra ferrugem,
proteção dos mancais contra corrosão,
resistência `a formação de espuma e fácil
separação da água, além de permanecer em
uso por longos períodos sem se degradar.
3.Redutores industriais (
engrenagens)
São elementos de máquinas, cujo função é
transmitir movimentos de rotação e potência de
uma parte da máquina para outra.
Os diversos tipos de engrenagens ( helicoidais,
cônicas, hipóides, rosca sem fim, dentes retos,
espinha de peixe, entre outras) estão sujeitas a
grande variações de cargas, sobretudo em
função das aplicações.
Seus óleos são formuladas com aditivos de
extrema pressão a base de ésteres sulfurados e
compostos orgânicos de enxofre e fósforo,
particularmente eficazes na presença de
superfícies de aço, onde as temperaturas
localizadas são altas o suficiente para originar
uma reação química.
Apresentam estabilidade térmica, possuem
inibidor de espuma, características
antidesgastante e não corrosiva, além de
excelente capacidade de separação da água.
4.Sistema de transferência de
calor
Em muitas indústrias, entre elas a produção de
plásticos, tintas, sabões, graxas, borrachas,
cerras, vernizes, produtos químicos, alimentos e
outras especialidades, é necessário prover e
controlar cuidadosamente o fluxo de calor
durante o processo de fabricação.
O calor pode ser aplicado diretamente sobre o
vasilhame, tacho ou peça apropriada, todavia há
sempre o perigo de superaquecimento nas
partes adjacentes à chama, e
consequentemente explosão, dependendo dos
tipos de materiais empregados.
O fluido para transferência de calor deve possuir
boa condutividade térmica, adequado calor
específico e resistência e oxidação. Isso reduz a
tendência ao espessamento e formação de
depósitos, o que permite operações de altas
temperaturas por longos períodos.
5. Guias e barramentos

As guias e mesas das máquinas operatrizes


devem permitir Deslizamentos suaves dos
carros e porta - ferramentas, mesmo após
paralisações noturnas ou prolongados finais de
semana. Esses óleos são formulados a partir de
básicos selecionados, enriquecidos com
agentes de oleosidade , extrema pressão e
adesividade , o que assegura operações dos
carros sem trepidação, característica
indispensável as usinagens de precisão.
6. Cilindros a vapor

São produtos desenvolvidos especificamente


para a lubrificação de mancais de deslizamento,
operando a baixas velocidades periféricas e
elevadas cargas, como é o caso dos mancais
dos rolos de moendas em usinas de açúcar e
álcool . São derivados de petróleo de acentuada
capacidade de separação da água, aditivados
com agentes de extrema pressão, inibidos
contra oxidação e de alta resistência ao
espessamento em serviço. Seu uso permite às
usinas moer mais por período, sem paradas ou
aquecimentos, minimizando assim os custos
operacionais.
7. Usinagem de metais (óleo de
corte)
Quando, apropriadamente selecionados,
manuseados e aplicado, proporcionam maiores
velocidades de corte.
Menos afiações de ferramentas, maior produção
e outras vantagens.
Essencialmente, cabe a tais fluidos as seguintes
funções básicas:
1. Agir como refrigerante
2. Agir como lubrificante
3. Proteger as partes contra ferrugem.
Os fluidos de corte podem ser divididos
convenientemente em dois grandes
grupos: os integrais e os
emulsionáveis. Os primeiros são mais
efetivos como lubrificantes e os outros
como refrigerantes
8. Tratamento térmico
Por tratamento térmico entende-se o conjunto
de operações de aquecimento, equalização da
temperatura e resfriamento das ligas metálicas
no estado sólido, com a finalidade de modificar
a estrutura cristalina e alcançar as propriedades
típicas e mecânicas desejadas.
A escolha adequada do óleo depende, para citar
apenas algumas variáveis, das características
do aço a ser tratado, da dureza desejada, do
tamanho da peça, da temperatura do banho e
do processo empregado. Esses produtos devem
ser excepcionalmente estáveis em temperaturas
elevadas, possuindo resistência natural a
alterações químicas, possíveis de ocorrer
durante o contato do meio refrigerante como as
superfícies metálicas quentes.
9. Óleos protetivos para metais

Estimativas indicam que, anualmente, cerca de


2% da produção mundial de aço é destruída
pela ferrugem. Além dos óbvios prejuízos
diretos, as despesas decorrentes de reparos,
substituição de peças, rejeito de produtos
acabados, custos de paralisação e mão-de-obra
na manutenção alcançam vultuosas somas.
Os óleos protetivos são utilizados para a
pulverização de chassis automotivos e
equipamentos industriais , protegendo as
superfícies metálicas dos processos de
oxidação e ferrugem.
10. Máquinas têxteis
A industria têxtil ( fiação, tecelagem, malharia,
entre outros) além de ser uma das mais antigas,
é altamente variada, existindo catalogados
cerca de 300 processos diferentes.
Este fato implica em grande diversidade de
máquinas e, consequentemente, ampla faixa de
exigências na lubrificação. Por outro lado, a
evolução tecnológica neste tipo de indústria tem
sido significativa nos últimos anos, exigindo dos
industriais maciços investimentos e constante
aprimoramento em suas máquinas e processos.
Óleos altamente refinados, com capacidade
antioxidante e de adesividade são exigidos
nessas aplicações.
11. Óleos de processo

Óleos de processo são produtos acabados,


puros ou misturados, cujo principal uso pode
não ser exclusivamente a lubrificação.
Incluem-se nestas séries produtos para
processamento de borrachas, madeiras , tintas,
amaciamento de couros, preservação de
madeiras e muitos outros que podem ser
desenvolvidos para satisfazer exigências mais
específicas.
12. Óleos isolantes
Os transformadores elétricos são máquinas
estacionárias, utilizadas em corrente alternada
para mudar a voltagem sem alteração de
frequência .
Basicamente, são de funcionamento simples,
sem peças móveis e utilizam um fluido que além
de ser isolante, deve também permitir boa troca
de calor com o ambiente.
Além dessas características , os isolantes
devem possuir estabilidade química, alto ponto
de fluidez , ausência de ácidos orgânicos e
enxofre corrosivo, ou outros contaminantes que
possam afetar os materiais usados nos
transformadores.
GRAXAS LUBRIFICANTES

Na maioria das vezes, as graxas são usadas quando


condições de projetos requerem um lubrificante sólido
ou semi-sólido , com características de desempenho
similares ao dos óleos lubrificantes.
Para cada aplicação específica , uma combinação
adequada de espessantes, óleos e aditivos,
quimicamente estabilizados, permite uma lubrificação
eficaz, com menores custos de manutenção.
São lubrificantes feitos à base de um sabão metálico,
geralmente de lítio, cálcio ou sódio enriquecido às vezes
com aditivos de grafite, molibdênio , entre outras.
As graxas devem possuir boa adesividade e resistência
ao trabalho, além de suportarem bem ao calor e a ação
da água e umidade.
GRAXAS LUBRIFICANTES

Consistência de graxas Lubrificantes


Consistência de uma graxa é a resistência que esta
opõe à deformação sob a aplicação de uma força. A
consistência de uma graxa é medida pela grau NLGI
(National Lubricantng Grease Institute – Instituto
nacional de Graxas Lubrificantes).
Diz-se que a penetração é trabalhada, quando a graxa é
comprimida por um dispositivo especial 60 vezes a uma
temperatura de 25°C, antes de medir a penetração.
As graxas menos consistentes do que 0 ( zero) são
chamadas semifluidas e as mais resistentes do que 6
(seis) são chamadas de graxa de bloco.
Graxas de Cálcio
Aplicações
Lubrificação de máquinas em locais úmidos, em
virtude da graxa de cálcio ser insolúvel em
presença de água e umidade.
Mancais de bucha. Os mancais devem ter
velocidade e temperaturas moderadas.
Não devem ser usadas em mancais de
rolamento, devido às altas temperaturas.
Não deve ser usada em temperaturas acima de
70°C, pois havendo evaporação da água, o
sabão e o óleo se separam.
Graxas de Lítio

Aplicações
São as graxas denominadas de múltiplas aplicações.
São recomendadas para temperaturas variáveis entre –
10°C e 150°C e em presença de umidade.
Sua ótima bombeabilidade facilita seu uso em pistolas
Graxeiras e sistemas de lubrificação.
Quando formadas com óleos com baixo ponto de fluidez
são usadas para cabos e controle de aviões que estão
sujeitos a temperaturas baixas. As graxas de lítio foram
desenvolvidas particularmente para a aviação.
São usadas Tanto no campo automotivo como industrial
( lubrificação de mancais de buchas e rolamentos, pinos
e chassis e em todas as máquinas e veículos sujeitos à
umidade, calor, poeira, choque).
Graxas Betuminosas

Aplicações
Lubrificação de grandes engrenagens
abertas e semifechadas, de correntes, de
cabos de aço e de partes de máquinas
expostas às intempéries.

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