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Pós-Graduação

em Gestão Ambiental

A Gestão Ambiental para Pequenas


e Médias Empresas

Fatima Pereira da Rosa Cunha de Almeida


Introdução
•Grandes empresas X pequenas empresas na questão
ambiental
Atendimento as mudanças no gosto do consumidor
Empresa verde: “coisa de americano”
Brasil: globalização – Mercado de exportação

•Campos (1992) : A sobrevivência de uma empresa se dá


através da montagem e manutenção de um sistema que seja
capaz de projetar um produto que conquiste a preferência do
consumidor a um custo inferior ao do seu concorrente.
Na perspectiva atual, a preferência do consumidor cada dia
mais está se voltando para produtos que possam manter um
nível de sustentabilidade ambiental. E isso se dá tanto quanto
ao processo de fabricação quanto ao seu desempenho e
posterior descarte.
•Desenvolvimento : Visão Pós-segunda Guerra X Visão atual

•Adequação de mercados às demandas de meio ambiente:


observação mais rigorosa dos aspectos ambientais da
produção, embalagem, distribuição e até mesmo descarte dos
produtos.

ROTULAGEM
SELO VERDE de reflorestamento no setor moveleiro
SELO ABRAPALM de plantio de palmito
AAO - Associação de Agricultores Orgânicos - Selo de
produtos orgânicos
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL:
• Cerca de 98% das empresas brasileiras
• Contratação de 60% da mão-de-obra.
• PIB nacional corresponde a 20% do total.
CRITÉRIO DE CLASSIFICAÇÃO DE EMPRESAS
INSTITUI
ÇÃO
INDÚSTRIA COMÉRCIO SERVIÇOS
MICR PEQ. MÉD. GRD. MICR PEQ. MÉD. GRD. MICR PEQ. MÉD. GRD.
SEBRAE Até 19 20-99 100-499 + 499 9 10-49 50-99 +99 9 10-49 50-99 +99
FUNCEX 1-19 20-99 100-499 500 ou +
- - - - - - - -
Porte das empresas segundo receita operacional bruta anual (R$)
BNDES Até 1.200 mil 10.500 Acima Até 1.200 mil 10.500 Acima Até 1.200 mil 10.500 Acima
1.200 até mil até de 1.200 mil até mil até de 1.200 mil até mil até de
mil 10.500 60 60 10.500 60 60 10.500 60 60
mil milhões milhões mil milhões milhões mil milhões milhões

Porte das empresas segundo faturamento bruto anual (R$)


Banco do Até 5 Até 5 Entre 5 e Entre 5 e Até 5 Até 5 Entre 5 e Entre 5 e Até 5 Até 5 Entre 5 e Entre 5 e
Brasil milhões milhões 100 100 milhões milhões 100 100 milhões milhões 100 100
milhões milhões milhões milhões milhões milhões

Simples 120.000 1 milhão 120.000 1 milhão 120.000 1 milhão


e 200 mil
- - e 200 mil
- - e 200 mil
- -

Fonte: CEBIC e SEBRAE-MG


SEBRAE: SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
FUNCEX: FUNDAÇÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR.
BNDES: BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL.
ISO 14.000
HISTÓRICO
1a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano no
ano de 1972.

Resultados: Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente


(PNUMA) e a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente
1987: CMMAD, publicou o relatório 'Nosso Futuro Comum', o qual
consagrou a expressão Desenvolvimento Sustentável
Também estabeleceu com bastante clareza o papel das
empresas na gestão ambiental
1992 – CNUMAD ( RIO 92)
Primeiros comprometimentos ambientais em alguns países
Diferenças entre países geram sensação de prejuízo em
empresas

Inglaterra 1992: Norma BS-7750


• Comprometimento da alta administração;
• Revisão Inicial;
• Política Ambiental;
• Organização e Pessoal,
• Avaliação e Registro dos Efeitos;
• Identificação da Legislação Aplicável;
• Objetivos e Metas;
• Programa de Gerenciamento;
• Manual de Gerenciamento;
• Controle Operacional;
• Registros;
• Auditorias;
• Revisão.
1993: Implantado pela Organização Internacional para
Padronização (ISO), o Comitê técnico 207(TC 207) que teve a
tarefa de elaborar uma série de normas direcionadas para o meio
ambiente, a futura Série ISO 14.000

• TC207: 120 Países, incluindo o Brasil ( caráter internacional da


Norma)
Número da Ano Denominação da Norma
Norma de
Publicação
ISO14.001 1996 Sistemas de Gestão Ambiental —
Especificação e orientação para uso.
ISO14.004 1996 Sistemas de Gestão Ambiental —
Diretrizes gerais sobre princípios, sistemas
e técnicas de apoio.
ISO 14.010 1996 Diretrizes para Auditoria Ambiental —
Princípios gerais.
ISO 14.011 1996 Diretrizes para Auditoria – Auditoria de
Sistemas de Gestão Ambiental.
ISO 14.012 1996 Diretrizes para Auditoria Ambiental –
Critérios para Qualificações de Auditores
Ambientais.
ISO 14.015 2001 Avaliação Ambiental de Locais e
Organizações
ISO 14.020 2000 Rótulos e Declarações Ambientais –
Princípios Gerais.
ISO 14.021 1999 Rótulos e Declarações Ambientais -
Autodeclaração de Alegação Ambiental –
Rotulagem Ambiental Tipo II
ISO 14.024 1999 Rótulos e Declarações Ambientais -
Rotulagem ambiental Tipo I: Princípios e
Procedimentos.
ISO 14.024 1999 Rótulos e Declarações Ambientais -
Rotulagem ambiental Tipo I: Princípios e
Procedimentos.
Número da Ano Denominação da Norma
Norma de
Publicação

ISO/TR 14.025 2000 Rótulos e Declarações Ambientais –


Declarações Ambientais Tipo III.
ISO 14.031 1999 Gestão Ambiental — Avaliação do
desempenho ambiental — Diretrizes.
ISO/TR 14. 1999 Gestão Ambiental — Exemplos de
032 avaliações do desempenho ambiental.
ISO 14.040 1997 Gestão Ambiental — Análise do Ciclo de
Vida: Princípios e estrutura
ISO 14.041 1998 Gestão Ambiental — Análise do Ciclo de
Vida: Definição do escopo e metas e
análise de inventário.
ISO 14.043 2000 Gestão Ambiental — Análise do Ciclo de
Vida: Interpretação do Ciclo de Vida.
ISO 14.042 2000 Gestão Ambiental — Análise do Ciclo de
Vida: Avaliação de impactos no Ciclo de
Vida.
ISO/TR 14.047 A ser Gestão Ambiental— Análise do Ciclo de
definida Vida— Exemplos de aplicação da ISO
14.042.
ISO/TR 14.048 2002 Gestão Ambiental — Análise do Ciclo de
Vida: Formato da documentação de dados.
ISO/TR 14.049 2000 Gestão Ambiental — Análise do Ciclo de
Vida: Exemplos para a aplicação da Norma
ISO 14.041 para definição de escopo e
matas e análise de inventário.
ISO 14.050 2002 Gestão Ambiental — Vocabulário.
ISO/TR 14.061 1998 Informações para auxiliar empresas de
Produtos Florestais no uso das normas de
Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14.001
e ISO 14.004).
ISO/TR 14.062 2002 Gestão Ambiental — Integrando os
aspectos ambientais no projeto e
desenvolvimento do produto.
ISO/WD 14.063 A ser Gestão Ambiental — Comunicação
definida ambiental: Diretrizes e exemplos.
ISO/AWI A ser Diretrizes para medir, reportar e verificar a
14.064 definida existência de níveis de projeto da emissão
de gases estufa.
ISO 19.011 2002 Diretrizes para Auditoria de Sistemas de
Qualidade ou Gestão Ambiental (essa
norma substitui as normas 14.010, 14.011 e
14.012).
ISO Guia 64 1997 Guia para a inclusão dos Aspectos
Ambientais em normas de Produtos.
ISO/IEC Guia 1999 Requisitos gerais para grupos conduzindo
66 avaliações e certificações/registros de
Sistemas de Gestão Ambiental.
ISO 14.001 2004 Atualização da ISO 14.001:1996 com
objetivo de torná-la mais compatível com a
ISO 9.000:2000.

Tabela: Normas da família ISO 14.000 já existentes, com ano de publicação e


discriminação de uso de cada norma. Adaptado de Braga, 2005.
ISO 14.001:
• Única norma certificadora
• Autodeclaração ambiental ou uma certificação feita por
órgãos externos ao funcionamento da empresa
• Contem as exigências possíveis para uma auditoria objetiva
com finalidades de certificação.
1. Objetivo e Campo de Avaliação
2. Referências Normativas
3. Definições Sistema de Gestão Ambiental ISO
14.001:2004
• 4.1- Requisitos Gerais
• 4.2 - Política Ambiental

•4.3.1-Aspectos ambientais

4. Requisitos do SGA • 4.3 –Planejamento •4.3.2-Requisitos legais e outros


•4.3.3-Objetivos, metas e programas

•4.4.1-Recursos, funções, responsabilidade e autoridade


•4.4.2-Competência, treinamento e conscientização
• 4.4 – Implementação e Operação
•4.4.3-Comunicação
•4.4.4-Documentação
•4.4.5-Controle de documentos
•4.4.6-Controle operacional
•4.4.7-Preparação e atendimento de emergência

•4.5.1- Monitoramento e medição


•4.5.2-Avaliação da Conformidade
•4.5 –Verificação e ação corretiva
•4.5.3-Não conformidade, ação corretiva e preventiva
•4.5.4-Controle e registros
•4.5.5.Auditoria interna

• 4.6-Análise crítica pela direção


Melhoria Contínua Política Ambiental

P
A Planejamento
•Aspectos Ambientais
•Requisitos Legais
Revisão do •Objetivos e Metas
Gerenciamento •Programa de Gerenciamento
Ambiental

C
Implementação e Operação
Checagem e Ação •Estrutura e Responsabilidades
Corretiva •Treinamento, Conscientização
•Monitoramento e Medição e Competências
•Não Conformidades e •Comunicação D
Ações Corretivas •Documentação do SGA
•Registros •Controle Operacional
•Auditoria do SGA •Controle de Emergências e
Responsabilidades
IS0 14.001: 1. OBJETIVO E CAMPO DE
APLICAÇÃO

1. OBJETIVO: ESTA NORMA SE APLICA A QUALQUER


ORGANIZAÇÃO QUE DESEJA:

A) IMPLEMENTAR, MANTER E APRIMORAR A GESTÃO


AMBIENTAL
B) ASSEGURAR-SE DE SUA CONFORMIDADE COM SUA
POLÍTICA AMBIENTAL DEFINIDA
C) DEMONSTRAR CONFORMIDADE À TERCEIROS
D) BUSCAR A CERTIFICAÇÃO/REGISTRO DO SEU SISTEMA
DE GESTÃO AMBIENTAL OR UMA ORGANIZAÇÃO
EXTERNA
E) REALIZAR UMA AUTO AVALIAÇÃO E EMITIR AUTO
DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE COM ESTA NORMA
IS0 14.001: 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS:

Não existem até o momento


ISO 14.001: 3. DEFINIÇÕES

3.1 melhoria continua


processo de aprimoramento do sistema de gestão ambiental,
visando atingir melhorias no desempenho ambiental global de
acordo com a política ambiental da organização.
NOTA ‑ Não é necessário que o processo seja aplicado
simultaneamente a todas as áreas de atividade.

3.2 meio ambiente


circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo ar,
água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas
inter‑relações.
NOTA ‑ Neste contexto, circunvizinhança estende‑se do interior
das instalações para o sistema global.
3.3 aspecto ambiental
elemento das atividades, produtos ou serviços de uma
organização que pode interagir com o meio ambiente.
NOTA ‑ Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou
pode ter um impacto ambiental significativo.

3.4 impacto ambiental


qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica,
que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou
serviços de uma organização.
3.5 sistema de gestão ambiental
a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura
organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades,
práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver,
implementar, atingir, analisar criticamente e manter a politica
ambiental.

3.6 auditoria do sistema de gestão ambiental


processo sistemático e documentado de verificação, executado
para obter e avaliar, de forma objetiva, evidências que
determinem se o sistema de gestão ambiental de uma
organização está em conformidade com os critérios de auditoria
do sistema de gestão ambiental estabelecido pela organização, e
para comunicar os resultados deste processo à administração.
3.7 objetivo ambiental
propósito ambiental global, decorrente da política ambiental, que
uma organização se propõe a atingir, sendo quantificado sempre
que exeqüível.

3.8 desempenho ambiental


resultados mensuráveis do sistema de gestão ambiental, relativos
ao controle de uma organização sobre seus aspectos ambientais,
com base na sua política, seus objetivos e metas ambientais.

3.9 política ambiental


declaração da organização, expondo suas intenções e princípios
em relação ao seu desempenho ambiental global, que provê uma
estrutura para ação e definição de seus objetivos e metas
ambientais.
3.10 meta ambiental
requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que
exeqüível, aplicável à organização ou partes dela, resultante dos
objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido
para que tais objetivos sejam atingidos.

3.11 parte interessada


indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho
ambiental de uma organização.

3.12 organização
companhia, corporação, firma, empresa ou instituição, ou parte ou
combinação destas, pública ou privada, sociedade anônima,
limitada ou com outra forma estatutária, que tem funções e
estrutura administrativa próprias.
NOTA ‑ Para organizações com mais de uma unidade
operacional, cada unidade isolada pode ser definida como uma
organização.
3.13 prevenção de poluição
uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem,
reduzam ou controlem a poluição, os quais podem incluir
reciclagem, tratamento, mudanças no processo, mecanismos de
controle, uso eficiente de recursos e substituição de materiais.

NOTA ‑ Os benefícios potenciais da prevenção de poluição


incluem a redução de impactos ambientais adversos, a melhoria
da eficiência e a redução de custos.
ISO 14.001: 4. REQUISITOS DO SISTEMA DE
GESTÃO AMBIENTAL

• 4.1. REQUISITOS GERAIS


A ORGANIZAÇÃO DEVE ESTABELECER E MANTER UM
SISTEMA DE GESTÃO,AMBIENTAL COM OS REQUISITOS
QUE ESTÃO DESCRITOS NESTA SEÇÃO
• 4.2 POLÍTICA
A ALTA ADMINISTRAÇÃO DEVE DEFINIR A POLÍTICA AMBIENTAL DA
ORGANIZAÇÃO E ASSEGURAR QUE ELA:

A) SEJA APROPRIADA À NATUREZA, ESCALA E IMPACTOS


AMBIENTAIS DE SUAS ATIVIDADES, PRODUTOS E SERVIÇOS;
B) INCLUA O COMPROMETIMENTO COM A MELHORIA CONTÍNUA E
COM A PREVENÇÃO À POLUIÇÃO;

C) INCLUA O COMPROMETIMENTO COM O ATENDIMENTO À


LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS APLICÁVEIS, E DEMAIS
REQUISITOS SUBSCRITOS PELA ORGANIZAÇÃO;

D) FORNEÇA A ESTRUTURA PARA O ESTABELECIMENTO E REVISÃO


DOS OBJETIVOS E METAS AMBIENTAIS;

E) SEJA DOCUMENTADA, IMPLEMENTADA, MANTIDA E COMUNICADA A


TODOS OS EMPREGADOS;

F) ESTEJA DISPONÍVEL PARA O PÚBLICO


• 4.3. PLANEJAMENTO

*4.3.1- ASPECTOS AMBIENTAIS – 1

A ORGANIZAÇÃO DEVE ESTABELECER E MANTER PROCEDIMENTO (S)


PARA IDENTIFICAR OS ASPECTOS AMBIENTAIS DE SUAS
ATIVIDADES,PRODUTOS OU SERVIÇOS QUE POSSAM POR ELA SER
CONTROLADOS E SOBRE OS QUAIS PRESUME-SE QUE ELA TENHA
INFLUÊNCIA, A FIM DE DETERMINAR AQUELES QUE POSSAM TER
IMPACTO SIGNIFICATIVO SOBRE O MEIO AMBIENTE A ORGANIZAÇÃO
DEVE ASSEGURAR QUE OS ASPECTOS RELACIONADOS A ESTES
IMPACTOS SIGNIFICATIVOS SEJAM CONSIDERADOS NA DEFINIÇÃO DE
SEUS OBJETIVOS AMBIENTAIS
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS RELACIONADOS AÇÕES PROPOSTAS
PROCESSAMENTO DE MASSA DE TOMATE
• Geração de resíduos • Poluição do solo • Definir procedimento de
alimentícios coleta e destinação dos
resíduos
tares
vegetais úteis.
• Consumo de energia elétrica • Degradação ambiental na • Evitar fracionamento das
geração de energia operações.

• Risco de incêndio e explosão • Danos e queimaduras nas • Definir procedimento de


pessoas emergência

• Armazenar os botijões
distantes do local do uso, em
edificação própria.

• Uso de
uniformes de proteção anti-
queimadura, como,

aventais, botas e luvas.


• Emissão de calor • Desconforto dos operadores • Instalação de exaustores
Quadro de Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais – SEBRAE - DF
* 4.3.2 REQUISITOS LEGAIS E OUTROS
REQUISITOS
A ORGANIZAÇÃO DEVE ESTABELECER E MANTER PROCEDIMENTO
PARA IDENTIFICAR E TER O ACESSO À LEGISLAÇÃO E OUTROS
REQUISITOS POR ELA SUBSCRITOS, APLICÁVEIS AOS ASPECTOS
AMBIENTAIS DE SUAS ATIVIDADES, PRODUTOS OU SERVIÇOS.

* 4.3.3 OBJETIVOS E METAS


A ORGANIZAÇÃO DEVE ESTABELECER E MANTER OBJETIVOS E
METAS AMBIENTAIS DOCUMENTADAS, EM CADA NIVEL E FUNÇÃO
PERTINENTES DA ORGANIZAÇÃO OS OBJETIVOS E METAS DEVEM SER
COMPATIVEIS COM A POLITICA AMBIENTAL, INCLUINDO O
COMPROMETIMENTO COM A PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO
Objetivos Metas Reflexos econômicos

Reduzir o consumo de água Obter uma redução de 10% em relação


Reduzir as despesas
industrial. ao ano anterior.

Prolongar a vida útil do aterro Aumentar em 100% a capacidade de


Não fazer novos investimentos.
sanitário. deposição.

Substituir o uso de solventes Utilizar solventes biodegradáveis


Favorecer a economia local.
químicos importados. nacionais.

Revegetar todas as áreas nos próximos


cinco anos e não permitir o surgimento de Evitar a suspensão da licença de
Revegetar áreas degradadas.
novas multas ambientais e suspensão da operação e não pagar multas.
licença de operação.
* 4.3.4 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL

A ORGANIZAÇÃO DEVE ESTABELECER E MANTER PROGRAMA


PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS E METAS:

A. A ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE EM CADA


FUNÇÃO E NÍVEL PERTINENTE DA ORGANIZAÇÃO,VISANDO ATINGIR
OS OBJETIVOS E METAS

B. OS MEIOS E O PRAZO DENTRO DO QUAL OS OBJETIVOS DEVEM


SER ATINGIDOS PARA PROJETOS RELATIVOS A NOVOS
EMPREENDIMENTOS E ATIVIDADES, PRODUTOS OU SERVIÇOS
NOVOS OU MODIFICADOS. OS PROGRAMAS DEVEM SER REVISADOS
ONDE PERTINENTE, PARA ASSEGURAR QUE A GESTÃO SE APLICA
A ESSES PROJETOS.
IS0 14.001: 4.4 IMPLEMENTAÇÃO E
OPERAÇÃO
• 4.4.1 ESTRUTURA E RESPONSABILIDADE
RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE DEFINIDAS
DOCUMENTADAS
COMUNICADAS

RECURSOS FORNECIDOS HUMANOS


(PARA A IMPLEMENTA- TECNOLÓGICOS
ÇÃO E CONTROLE) FINANCEIROS

RESPONSABILIDADES E
REPRESENTANTE DA ADMINISTRAÇÃO AUTORIDADES DEFINIDAS PARA
ASSEGURAR A IMPLEMENTAÇÃO E
MANUTENÇÃO DO SGA
ELE DEVE RELATAR DESEMPENHO DO
SGA À ALTA ADMINISTRAÇÃO
Exemplos de responsabilidades
Pessoas(s) responsável(eis) típica(s)
ambientais

Estabelecer a orientação geral Presidente, Executivo Principal, Diretoria

Presidente, Executivo Principal, Gerente de


Desenvolver a política ambiental
Meio Ambiente

Desenvolver objetivos, metas e programas


Gerentes envolvidos
ambientais

Monitorar desempenho global do SGA Gerente do meio ambiente

Assegurar o cumprimento dos regulamentos Gerente Operacional

Assegurar melhoria contínua Todos os gerentes

Identificar as expectativas dos clientes Pessoal de Venda e de Marketing

Identificar as expectativas dos fornecedores Pessoal de Compras e de Contratação

Desenvolver e manter procedimentos


Gerentes financeiros e contábeis
contábeis

Cumprir os procedimentos definidos Todo o pessoal


4.4.2 TREINAMENTO, CONSCIENTIZAÇÃO E
COMPETÊNCIA

OS PROCEDIMENTOS DEVEM SER DOCUMENTADOS


CABE A ORGANIZAÇÃO A IDENTIFICAÇÃO RESPONSABILIDADES E
DAS NECESSIDADES DE TREINAMENTO.
ESTE TREINAMENTO DEVE TRABALHAR COM A CONSCIÊNCIA DOS
FUNCIONÁRIOS PARA COM A IMPORTÂNCIA DA :
• CONFORMIDADE COM A POLÍTICA AMBIENTAL
• CONFORMIDADE COM OS PROCEDIMENTOS
• IMPACTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS
• FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
• CONFORMIDADE COM AS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
• CONSEQUÊNCIAS DO NÃO CUMPRIMENTO DE PROCEDIMENTOS
Tipo de Treinamento Público Propósito

Conscientização sobre a Obter o comprometimento e


importância estratégica da gestão Gerência executiva harmonização com a política
ambiental ambiental da organização.
Obter o cumprimento com a política
Conscientização sobre as ambiental, seus objetivos e metas e
Todos os empregados
questões ambientais em geral fomentar um senso de
responsabilidade individual.

Melhorar o desempenho em áreas


Empregados com específicas da organização, por
Aperfeiçoamento de habilidades
responsabilidades ambientais exemplo, operações, pesquisa e
desenvolvimento e engenharia.

Empregados cujas ações podem Assegurar que os requisitos legais e


Cumprimento dos requisitos afetar o cumprimento dos internos para treinamento sejam
requisitos cumpridos.

Exemplos de Tipos de Treinamento Ambiental para Empresas –


fonte: ISO 14.004 – retirado de Ambientebrasil, 2008
4.4.3 COMUNICAÇÃO

A ORGANIZAÇÃO DEVE ESTABELECER E MANTER PROCEDIMENTOS


PARA :

a) COMUNICAÇÃO INTERNA ENTRE VÁRIOS NÍVEIS E FUNÇÕES DA


ORGANIZAÇÃO;

b) RECEBIMENTO, DOCUMENTAÇÃO E RESPOSTA A COMUNICAÇÕES


PERTINENTES DAS PARTES INTERESSADAS EXTERNAS.

DEVE CONSIDERAR OS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO EXTERNA


SOBRE SEUS ASPÉCTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS E REGISTRAR
SUA DECISÃO.
4.4.4 DOCUMENTAÇÃO DO SGA

MEIO FÍSICO (PAPEL)


INFORMAÇÕES MANTIDAS MEIO ELETRÔNICO

A DOCUMENTAÇÃO DEVE DESCREVER OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DO SGA


(POLÍTICA, PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO; VERFICAÇÃO E
AÇÃO CORRETIVA; ANÁLISE CRÍTICA).

TAMBÉM DEVE FORNECER ORIENTAÇÃO QUANTO AOS DOCUMENTOS


RELACIONADOS
4.4.5 CONTROLE DE DOCUMENTOS
PROCEDIMENTOS DOCUMENTADOS

ASSEGURAR QUE OS DOCUMENTOS:


A) POSSAM SER LOCALIZADOS
B)SEJAM PERIODICAMENTE ANALISADOS CRITICAMENTE E
REVISADOS
C) TENHAM ADEQUAÇÃO E APROVAÇÃO POR PESSOAL AUTORIZADO
D) ESTEJAM COM VERSÕES ATUALIZADAS
E) ESTEJAM DISPONÍVEIS EM LOCAIS DE OPERAÇÕES ESSÊNCIAIS
F) TENHAM CONTROLE DE OBSOLESCÊNCIA

A DOCUMENTAÇÃO DEVE SER LEGÍVEL, DATADA E IDENTIFICÁVEL.


DEVEM SER ESTABELECIDAS RESPONSABILIDADES E AUTORIDADES
DEFINIDAS PARA:
* CRIAÇÃO
* ANÁLISE CRÍTICA
* ALTERAÇÃO
* APROVAÇÃO
4.4.6 CONTROLE OPERACIONAL
A organização deve:
• identificar operações e atividades associadas aos
aspectos ambientais significativos identificados de
acordo com sua política, objetivos e metas.
• planejar
tais atividades, inclusive manutenção, de
forma a assegurar que sejam executadas sob
condições específicas através

a) do estabelecimento e manutenção de
procedimentos documentados, para abranger
situações onde sua ausência possa acarretar
desvios em relação à política ambiental e aos
objetivos e metas;
b) da estipulação de critérios operacionais nos
procedimentos;

c) do estabelecimento e manutenção de
procedimentos relativos aos aspectos ambienteis
significativos identificáveis de bens e serviços
utilizados pela organização, e da comunicação dos
procedimentos e requisitos pertinentes a serem
atendidos por fornecedores (1) e prestadores de
serviços (2).
4.4.7 PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A
EMERGÊNCIAS

• deve estabelecer e manter procedimentos para


identificar o potencial e atender a acidentes e
situações de emergência, bem como para prevenir e
mitigar os impactos ambientais que possam estar
associados a eles.
• deve analisar e revisar, onde necessário, seus
procedimentos de preparação e atendimento a emergências,
em particular após ocorrência de acidentes ou situações de
emergência.
• deve também testar periodicamente tais procedimentos,
onde exeqüível.
IS0 14.001: 4.5. VERIFICAÇÃO E AÇÃO
CORRETIVA
4.5.1 MONITORAMENTO E MEDIÇÃO

• TER PROCEDIMENTO DOCUMENTADO PARA MONITORAR E MEDIR,


PERIODICAMENTE AS CARACTERISTICAS DE SUAS OPERAÇOES
E ATIVIDADES QUE POSSAM TER UM IMPACTO SIGNIFICATIVO
SOBRE O MEIO AMBIENTE.DEVEM TER O REGISTRO DE INFORMAÇOES
PARA ACOMPANHAR DESEMPENHO

• OS EQUIPAMENTOS DE MONITORAMENTO DEVEM SER CALIBRADOS


E MANTIDOS E OS REGISTROS DESSE PROCESSO DEVEM
FICAR RETIDOS

• PROCEDIMENTO DOCUMENTADOPARA AVALIAÇÃO PERIODICA DO


ATENDIMENTO A LEGISLAÇÃO E REGULAMENTOS AMBIENTAIS
4.5.2. NÃO-CONFORMIDADE E AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVA
• PROCEDIMENTOS DEFININDO RESPONSABILIDADES E
AUTORIDADE PARA TRATAR E INVESTIGAR NÃO
CONFORMIDADE ADOTANDO MEDIDAS PARA MITIGAR
QUAISQUER IMPACTOS PARA INICIAR E CONCLUIR AÇÕES
CORRETIVAS E PREVENTIVAS

•QUALQUER AÇAO ADOTADA DEVE SER ADEQUADA A


MAGNITUDE DOS PROBLEMAS E PROPORCIONAL AO
IMPACTO AMBIENTAL VERIFICADO. DEVE-SE REGISTRAR
MUDANÇAS NOS PROCEDIMENTOS DOCUMENTADOS,
RESULTANTES DE AÇOES CORRETIVAS E PREVENTIVAS
4.5.3 CONTROLE E REGISTROS
• ESTABELECER E MANTER PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO,
MANUTENÇAO E DESCARTE DE REGISTROS AMBIENTAIS, INCLUI
REGISTROS DE TREINAMENTOS, AUDITORIAS E ANALISES CRITICAS

• REGISTROS LEGÍVEIS E IDENTIFICÁVEIS, PERMITINDO


RASTREABILIDADE

• INDEXADOS, ARQUIVADOS, PRESERVADOS E MANTIDOS

• O PERIODO DE RETENÇAO DEVE SER ESTABELECIDO E REGISTRADO

• DEVEM SER MANTIDOS COMO APROPRIADO AO SISTEMA


E A ORGANIZAÇAO PARA DEMONSTRAR CONFORMIDADE COM OS
REQUISITOS DESTA NORMA
4.5.4 AUDITORIA
DEVE SER ESTABELECIDO PLANO E PROGRAMA DE
AUDITORIA PERIÓDICA PARA
AVALIAR O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL:
A)DETERMINAR SE O SISTEMA DE GESTÃO:

1- ESTÁ EM CONFORMIDADE COM O


PLANEJADO

2- FOI IMPLEMENTADO E MANTIDO

3- É EFICAZ NO ATENDIMENTO A POLÍTICA


E OBJETIVOS
DEVE SER REALIZADA A ANÁLISE CRÍTICA
DOS RESULTADOS

B) FORNECER DADOS PARA A ALTA ADMINISTRAÇÃO


ITENS AUDITÁVEIS
Requisitos legais 4.3.2 / 4.5.2

Cumprimento das 4.2 / 4.3.2 / 4.5.2


licenças ambientais

Dinâmica dos processos 4.3.1 / 4.4.6 / 4.5.1


operacionais
Impactos ambientais das 4.3.1
atividades operacionais
Avaliação de riscos de 4.4.7
acidentes ambientais e
planos de emergência
Avaliação alternativas Não há item específico, porém
tecnológicas para redução os processos são avaliados em
níveis de poluição vários itens
Verificação dos efeitos dos 4.3.1 e partes interessadas,
poluentes sobre a população norma não prioriza saúde
lindeira e os empregados ocupacional
ITENS AUDITÁVEIS
Verificação dos corpos 4.3.1. Pode ser
hídricos contemplada no item 4.3.3

Passivo ambiental Não é avaliado


diretamente(4.3.2)

Aspectos de Gestão Baseados na norma ISO14001

Capacitação de pessoal
4.4.1 / 4.4.2
Capacitação de pessoal 4.4.2 / 4.4.7
para situações de
emergência

Manipulação, estocagem, 4.3.1


transporte de produtos
químicos

Exemplos de itens que podem ser auditados


Exemplo de atuação em uma
Pequena empresa
Atuação do SEBRAE -DF
• ramo da agroindústria de processamento vegetal.
• produção de alimentos orgânicos, utilizando-se da transferência
de tecnologia a produtores rurais e da aquisição da produção
resultante e seu processamento em unidade própria.
• supermercados e possui o selo de alimento orgânico.
• Biofertilizantes;
• Inoculantes microbianos (usados em sua própria produção).
• Hortaliças folhosas já processadas
• Massa de tomate
• Temperos
A empresa faz o transporte da matéria-prima, a recepção,
lavagem, processamento, armazenagem e distribuição dos
produtos.
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTOS AÇÕES PROPOSTAS
RELACIONADOS

TRANSPORTE E RECEPÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA


• Risco de acidente de • Poluição por óleos e • Treinar os condutores
trânsito combustíveis • Definir procedimento de
• Danos e lesões nas emergência
pessoas • Definir procedimento e
• Desperdício de produtos vistoria e verificação das
e recursos condições
naturais de segurança dos veículos
• Definir procedimento de
emergência
• Redirecionar o uso de
alimentos
• Geração de emissões • Poluição do ar • Definir procedimento de
aéreas • Contribuição para o controle e manutenção dos
dos veículos efeito estufa veículos
• Substituir combustível de
petróleo por fonte
renovável(biogás)
Risco de vazamento de • Poluição do solo e da • Definir procedimento de
óleo e combustível água controle e manutenção dos
veículos.
• Uso inadequado dos • Desperdício de recursos • Definir procedimento de
veículos naturais controle e manutenção dos
veículos
• Queda de matéria-prima • Desperdício de produtos • Definir procedimento de
e produtos acondicionamento,
transporte e
embalagem de matéria-
prima e produtos
• Substituir veículos de
carroceria aberta por
fechada
LAVAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
• Geração de efluentes • Poluição do solo e da • Elaborar manual de boas
água práticas de fabricação com
• Insatisfação da definição
comunidade de produtos de sanitização
local devido a alagamento e limpeza
• Realizar treinamento
com a equipe de operários
da agroindústria.
• Geração de resíduos • Poluição do solo • Definir procedimento de
vegetais, • Desperdício de alimento destinação dos resíduos
por corte e perdas vegetais
úteis
• Elaborar manual de boas
práticas de fabricação com
definição
dos produtos de
sanitização e limpeza
• Treinar a equipe de
operários da agroindústria
de BPF
• Definir procedimento de
coleta e destinação dos
resíduos
vegetais.
LAVAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
LAVAGEM DA MATÉRIA-PRIMA
• Uso de água • Desperdício de água • Definir procedimento de
• Geração de efluentes utilização racional da água
• Reclamações da • Treinar gerentes e
comunidade operários sobre
racionalização do uso
de água
• Construir tanques para
tratamento e reciclagem de
água,
agregado a sumidouro
• Destinar a água tratada
para humidificar o
ambiente, resfriar
o telhado e irrigar viveiro
de espécies nativas.
PROCESSAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA (CORTE, CENTRIFUGAÇÃO E
EMBALAGEM)

• Geração de resíduos • Desperdício de alimentos • Elaborar manual de boas


alimentares práticas de fabricação,
com definição dos
produtos de sanitização e
limpeza
• Treinar a equipe de
operários da agroindústria
de BPF
• Definir procedimento de
coleta e destinação dos
resíduos
vegetais.
• Risco de acidentes com • Lesões corporais • Instituir procedimento de
faca emergência
ou processador • Realizar treinamento de
primeiros socorros
• Instituir procedimento de
prevenção de acidentes,
incluindo
verificação do estojo de
primeiros socorros e
conferir os procedimentos
de emergência e telefones
a seremdiscados
• Definir procedimento de
manutenção preventiva e
corretiva
nas máquinas e
equipamentos.
PROCESSAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA
(CORTE, CENTRIFUGAÇÃO E EMBALAGEM)

•Risco de choque elétrico • Danos aos funcionários • Definir procedimentos de


nos equipamentos emergência para choques e
eletrônicos para falta de energia
elétrica.

• Geração de resíduos de • Poluição do solo • Elaborar manual de boas


alimentos na centrifugação práticas de fabricação com
definição
dos produtos de
sanitização e limpeza
• Treinar a equipe de
operários da agroindústria
de BPF
• Definir procedimento de
coleta e destinação dos
resíduos
vegetais.
• Risco de acidente com o • Danos às pessoas • Definir procedimento de
tampo emergência
da mesa
PROCESSAMENTO DE MASSA DE TOMATE
• Geração de resíduos • Poluição do solo • Definir procedimento
alimen- de coleta e destinação
dos resíduos
tares
vegetais úteis.
• Consumo de energia • Degradação ambiental • Evitar fracionamento
elétrica na geração de energia das operações.

• Risco de incêndio e • Danos e queimaduras • Definir procedimento


explosão nas pessoas de emergência

• Armazenar os
botijões distantes do
local do uso, em
edificação própria.

• Uso de
uniformes de proteção
antiqueimadura, como,

aventais,
botas e luvas.
• Emissão de calor • Desconforto dos • Instalação de
operadores exaustores
ENVASE E AMAZENAGEM DE PRODUTO ACABADO
• Geração de resíduos • Poluição do solo. • Definir procedimento
de embalagens e de coleta, separação e
etiquetas. destinação do lixo não-
orgânico
• Destinar resíduos à
indústria de reciclagem
• Acondicionar as
embalagens sem
excesso de
empilhamento
• Treinar funcionários
sobre separação de lixo
não-orgânico
• Emissão de fumaça • Intoxicação dos • Realizar pesquisa
na selagem das funcionários para utilização de
embalagens embalagens de material
biodegradável
• Fuga de carga de • Degradação dos • Definir procedimento
energia nos aparelhos e recursos naturais para de manutenção
instalações geração de energia preventiva e corretiva
nas máquinas e
equipamentos
• Contratar consultoria
para racionalizar uso de
energia elétrica
• Risco de falta de • Estresse dos • Definir procedimento
energia elétrica funcionários de emergência para a
• Desperdício de falta de energia
produto acabado •Aquisição gerador com
• Desperdício de acionamento
embalagens automático
• Danos aos •Definir procedimento
equipamentos de coleta, separação e
destinação do lixo
orgânico e não orgânico
MANUTENÇÃO DE FROTA DE VEÍCULOS
• Geração de efluente • Poluição da água e do • Definir procedimento
oleoso solo para contratar
empresas que reciclem
o óleo para efetuar a
troca
• Geração de Efluente • Poluição do solo e da • Definir procedimento
oleoso na limpeza e água para contratar
manutenção empresas que reciclem
óleo
• Geração de resíduos • Poluição do solo e da • Definir procedimento
sólidos de peças na água para contratar
manutenção empresas que reciclem
peças.
• Geração de resíduo • Poluição do solo e da • Definir procedimento
sólido na troca de água para contratar
baterias empresas que reciclem
baterias
• Geração de resíduos • Poluição do solo • Definir procedimentos
de pneus usados • Proliferação de para contratar
vetores empresas que reciclem
pneus
MANUTENÇÃO E LIMPEZA
• Geração de efluente • Poluição do solo e da • Elaborar manual de
água boas práticas de
• Intoxicação por fabricação com
inalação de gases definição dos produtos
• Queimadura por de limpeza e
material corrosivo sanitização
• Consumo de água • Desperdício de água • Reutilizar a água
• Geração de efluentes • Poluição do solo e da • Elaborar manual de
água boas práticas de
fabricação, com
definição dos produtos
de limpeza de
nanitização
• Risco de vazamento • Danos a camada de • Estabelecer ordem
de gás freon da ozônio para a substituição do
refrigeração gás
• Geração de resíduos • Poluição da água • Regular a caixa
sólidos na limpeza da d'água para reduzir o
fossa volume utilizado nas
descargas
• Uso dos recursos • Desperdício de • Evitar procedimentos
naturais recursos fracionados das
operações
Aspectos Ambientais, Impactos Relacionados e Ações Propostas – fonte: SEBRAE DF 2, 2008
Indicadores
INDICADOR UNIDADE DADOS
NECESSÁRIOS
• Quantidade de • kWh ou % por unidade • Consumo de energia e
energia consumida por de produto produção mensal em
unidade de produto tonelada de produtos
• Quantidade de água • cm3 ou l ou em % de • Consumo de água e
utilizada por unidade de água/ kg produto produção mensal em
produto tonelada de produtos
• Custo de implantação • Porcentagem de • Gastos com meio
e manutenção do SGA gastos com programas ambiente efaturamento
em relação ao ambientais em relação mensal da empresa
faturamento da ao faturamento
empresa
• Desperdício de • Tonelada de produto • Receitas geradas por
matéria-prima descartado por não produzir resíduos
(alimentos) por unidade tonelada de produto ou desperdícios
de produto processado processado
• Quantidade de • Tonelada de resíduos • Resíduos gerados e
resíduos gerada por por tonelada de produção
unidade de produto alimento processado

Indicadores Ambientais de Melhoria de Desempenho – fonte: SEBRAE DF 2, 2008


Resultados
A empresa conseguiu uma expansão de
mercado, bem como melhorou
consideravelmente sua imagem perante a
comunidade vizinha. A imagem de empresa
ambientalmente correta lhe suscitou um
crescimento econômico e social
importantes, dando-lhes um diferencial
competitivo.

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