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8.8 Piscinas – controlo da qualidade da água, vigilância e segurança
O controlo do funcionamento das piscinas através do sistema de domótica permite a seleção da
capacidade de desinfeção e filtração da água, ajustando-a às necessidades de cada momento, em
função do tipo e intensidade de utilização.

Por exemplo: Se após uma tarde de uso intenso, eventualmente com muitas crianças, a água
revelar necessidade de cuidados especiais, com um simples toque numa tecla o sistema inicia um
programa de tratamento da água de forma intensiva. No dia seguinte, a piscina está pronta a ser
utilizada em condições máximas de segurança e conforto.

Permite também monitorizar a temperatura da água, registando-a para análise do


comportamento do sistema de aquecimento, e monitorizar e registar a evolução dos valores de
cloro livre e do pH.
Sendo as piscinas locais extremamente perigosos para as crianças, podemos
vigiar a sua utilização através do sistema de vigilância de vídeo digital, a partir
de qualquer ponto da casa, ou remotamente via Internet.
Utilizando os sensores de movimento, eventualmente já existentes para a
segurança contra intrusão, podemos ser avisados da aproximação das crianças
através de sinais acústicos e de avisos nos displays.
8.9 Gestão de Energia

A exigência da otimização dos consumos energéticos é uma realidade que


implica não a ausência do consumo, mas sim a sua gestão e quando necessário
a sua racionalização.

Se isto é verdade quando temos alimentação elétrica a partir do distribuidor,


quando estas preocupações se prendem apenas com fatores económicos e
ecológicos, é muito mais verdade quando estamos dependentes de sistemas de
emergência como UPS ou grupos eletrogéneos de socorro.

Nesta situação, o sistema deverá seguir procedimentos de deslastramento de cargas


conforme autonomia do gerador (em função do combustível no depósito), aumentando
a restrição ao consumo com a diminuição da autonomia. Para o conseguir, o sistema tem
de conhecer as potências das cargas instaladas, classificando-as por prioridades.
8.10 Comandos locais

A interface mais tradicional num edifício é o comando local, resumindo-se quase sempre a teclas
de uma ou duas funções básicas: ligar e desligar.

Nos sistemas de domótica, as interfaces são tipicamente mais evoluídas, constituídas por teclas de elevado
design e segurança, incluindo termóstatos digitais, sensores de infravermelhos, displays digitais, etc.
Outro tipo de interfaces são os painéis tácteis, cada vez mais comum a cores, com apresentação gráfica dos
estados dos circuitos (ligado, desligado, aberto, fechado, etc.), e com a evolução das diversas variáveis
analógicas como, por exemplo, nível de gasóleo na caldeira, temperatura interior e exterior, cloro na água da
piscina, etc.

Estes painéis comportam-se como autênticos interfaces Web e multimédia, possibilitando a


visualização de imagens vídeo das câmaras de vigilância, de um leitor de DVD, a leitura de ficheiros
de música, o acesso à Internet e à gestão do correio eletrónico.
Tecla com comunicação com sistema de domótica
8.11 Comandos à distância (no local)

A utilização de comandos à distância é tão natural que a sua presença rapidamente se


tornou indispensável para tarefas simples como mudar de canal na TV, saltar de música
no Hi-Fi, ou filme no leitor de DVD. Outras tarefas seguem-se como o controlo de
estores, cortinas ou toldos, o controlo de iluminação ou do sistema de climatização.
A nova geração de aparelhos para comandos à distância vem dotada de capacidade de
no mesmo
terminal serem programados todas as funções dos restantes comandos, estabelecendo
cenários pré-definidos que integram simultaneamente funções multimédia, de conforto
e segurança.
8.12 Comandos remotos (fora do local)

A necessidade de utilização de comandos remotos está a tornar-se cada vez mais vulgar,
permitindo aos utilizadores dar ordens de atuação de circuitos como ligar iluminação, atuar
sistemas de rega, ligar/desligar sistemas de aquecimento ou de ar condicionado, ligar o
micro-ondas, entre outros. O controlo remoto de uma casa pode hoje em dia ser efetuado
via telemóvel, Internet, WAP, etc.

A casa por sua vez pode2 comunicar com os seus utilizadores em situações críticas
como o são a atuação de alarmes (intrusão, incêndio, inundação, etc.) ou o disparo
de disjuntores de circuitos importantes como o frigorífico, arca frigorífica, etc.
enviando dados completos do ocorrido.
Em certas circunstâncias, o sistema pode enviar fotos digitais do local da
ocorrência, anexadas a mensagens de e-mail geradas automaticamente.
8.13 Rede Informática

Quer para a utilização da supervisão quer para o acesso à Internet é imprescindível hoje em
dia pensar-se na ligação de mais do que um computador em nossa casa, mediante a criação
de uma rede de dados, permitindo desta forma que diferentes computadores partilhem
ficheiros e aplicações entre si, mas também que tenham acesso à Internet de forma
partilhada, pagando assim apenas uma ligação e não várias.
Existem duas formas essenciais de ligar os computadores em rede numa casa: criando uma
rede cabo ou wireless.

Desde que equipada com um sistema de domótica atual e com total integração tecnológica
entre sistemas. No caso de a comunicação ser efetuada via Internet haverá necessidade de
utilizar uma gateway que permita a comunicação de dados entre o sistema de domótica
utilizado e o TCP/IP (protocolo utilizado na transmissão de dados via Internet).
Cablagem estruturada

Uma rede cablada LAN (cablagem estruturada) exige a passagem de cabos para todas as
divisões onde possam vir a existir computadores ou outros dispositivos computorizados
ligados à rede.

Para um apartamento ou pequena moradia é normal utilizar- se cablagem de categoria 5


ou 5E. É no entanto já vulgar a opção por uma solução Categoria 6 para as instalações de
vivendas ou outros edifícios de maiores dimensões, uma vez que os Standards de
Categoria 5 e 5E apresentam desde já algumas limitações em tecnologias recentes.

As melhorias existentes numa solução Categoria 6 face a uma solução Categoria 5E são
muito significativas nomeadamente em parâmetros como: Atenuação; Diafonia nas
extremidades (NEXT); Relação Atenuação/Diafonia (ACR); Perda de Retorno e
balanceamento na transmissão.
Uma solução Categoria 6 permite utilizar velocidades até 250 MHz. Esta frequência
permitirá a utilização de aplicações de rede emergentes como por exemplo 1000BaseTx
(sem limitação da distância), 1,2 Gigabit ATM e 2,4 Gigabit ATM. Permite ainda a utilização
de sinais de vídeo a altas-frequências.

O standard de Categoria 5 de 1995 encontra-se neste momento em "fim de carreira",


existindo já alguns fabricantes de soluções de cablagem que já descontinuaram
componentes Categoria 5 e 5E, substituindo-os por Categoria 6 e anunciam já o fim de
toda a linha de produtos Categoria 5E.

Dada a diferença de preço entre as duas soluções (menor que 10%) não é de todo
recomendado que se invista numa cablagem Categoria 5/5E numa instalação nova,
correndo o risco de limitações técnicas a curto prazo.
Rede sem fios

Uma rede sem fios (também designada por WLAN ou Wireless Local Área Network) é
um meio flexível de comunicação de dados implementado como alternativa (ou, por
vezes como uma extensão) a uma rede cablada LAN dentro de uma casa ou de um
qualquer edifício.

As redes sem fios transmitem os dados sobre o ar, utilizando ondas eletromagnéticas,
minimizando desta forma a necessidade de ligações físicas por cabo.

A vantagem principal de uma rede sem fios está no facto de garantir a conectividade de
dados, com a mobilidade dos utilizadores (por exemplo, aceder à Internet com um
computador portátil sentado num banco do jardim, enviar um e-mail com um PDA enquanto
apanha sol junto à piscina, verificar o estado de um alarme ou acender luzes no interior da
casa calmamente no seu jardim) e, através
de configurações simplificadas permitem a criação de LAN móveis. Desta forma permite-se o
acesso à rede em tempo real em qualquer lugar dentro da sua casa ou no espaço exterior
circundante à mesma.
As redes wireless oferecem grandes vantagens de produtividade, serviço, conveniência e
custo, relativamente às soluções de cablagem estruturada.

A instalação de uma rede sem fios pode ser muito rápida e fácil pelo facto de se evitar a
necessidade de passar cabos por paredes e tetos e, desta forma, não ser necessário
pensar neste ponto durante a construção de uma casa. Tem a vantagem adicional de
chegar onde os cabos não chegam (jardim, piscina, etc.).

As redes sem fios têm um investimento em equipamento de rede wireless superior ao de


uma rede cablada. Contudo, o custo global da instalação e as despesas do tempo de vida
da rede podem ser significativamente mais baixos, trazendo assim grandes benefícios de
longo prazo em ambientes dinâmicos e com grande mobilidade.

Estas redes sem fios podem ser construídas de forma escalável, evoluindo de redes peer-
to-peer para poucos utilizadores (no caso de uma casa ou de uma pequena empresa) até
redes com infraestruturas complexas para centenas de utilizadores que cobrem áreas
mais vastas (grandes edifícios de escritórios, condomínios fechados, espaços de lazer e
multiusos, complexos turísticos
junto à faixa costeira em que é mesmo possível o acesso à rede a partir de um barco ou
iate em distância até aos 3 ou 4 Km do empreendimento).
8.14 Central telefónica

A instalação em vivendas (e mesmo em apartamentos) de pequenas centrais telefónicas


digitais (RDIS), principalmente quando as casas são grandes e têm muitas divisões.

Com a colocação de telefones nas principais divisões da casa é possível não só efetuar
telefonemas de vários locais diferentes para o exterior (podendo mesmo estarem a ser
efetuadas em simultâneo mais do que uma chamada – com um acesso básico RDIS pode
estabelecer duas comunicações em simultâneo, por exemplo, 2 chamadas de voz, 1
telefonema e 1 envio de fax, etc.) mas também telefonar sem quaisquer custos entre
diferentes pontos da casa (por exemplo telefonar do quarto para a cozinha e pedir para
nos trazerem uma refeição quando estamos doentes; telefonar da sala para o escritório a
avisar que vai começar um filme de qualidade).

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