Você está na página 1de 29

Escola Superior de Educação de Santarém

*
Licenciatura em Educação Básica
2º ano - 1º semestre
Ano lectivo 2009/2010

Necessidades de Saúde
Auditivas
http://www.youtube.com/watch?v=wlAA5i0nts4

Docente: Bento Cavadas


Discentes: Joana Coelho, Lucília Cerca, Vanessa Pais, Filipa Duarte e Cláudia Alves.
1
Índice

 Introdução ………………………………………………………………………….…………………………… página 4

 Constituição do ouvido …………………………………………………………………………….……… página 5

 A anatomia do ouvido …………………………………………………………………………….…… … página 6

 O que é a Surdez ……………………………………………………………………………………………… página 7

 A origem da Surdez ………………………………………………………………………….……………… página 8

 Tipos de Surdez ……………………………………………………………………………..………..……… página 9

 Sintomas ……..…………………………………………………………………………………………...…… página 10

 Exames para diagnosticar a Surdez ……………………………………………………………..… página 11

 Tipos de tratamento …………………………………………………………………………………...… página 12

 Dados estatísticos …………………………………………………………………………………….…… página 13

2
 Problemática que apresenta …….………………………………………………………….… página 15

 Consequências da Surdez ………………………………………………………………….…… página 16

 Integração Escolar ……………………………………………………………………………..…… página 19

 Formas de Apoio Escolar ………………………………………………………………..….…… página 20

 Diferentes Opções Organizativas ………………………………………….………………… página 21

 Conclusão …………………………………………………………………………….………………… página 24

 Bibliografia …………………………………………………………………………..………………… página 25

 Web grafia ……………………………………………………………………………………………… página 26

 Anexos …………………………………………………..…………………………………….………… página 27

3
Introdução

No âmbito da disciplina de biologia humana e saúde vamos abordar temas como:

- O que é a surdez
- A origem da surdez
- O problema de surdez
- Os tipos de surdez
- Os sintomas
- Os tipos de tratamento
- A integração da criança no âmbito escolar.

No presente trabalho não se pretende fazer uma análise exaustiva de todas as facetas da
deficiência auditiva, mas sim realizar uma selecção de temas tendo como critério enfatizar os
aspectos mais relevantes no âmbito escolar.
4
A constituição do ouvido

 O ouvido é composto por 3 partes: externo, médio e interno.

 O ouvido externo é formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo com a


membrana timpânica no fundo do canal.

 No ouvido médio estão os 3 ossiculos ( martelo, bigorna, estribo) e a abertura da


tuba auditiva.

 O ouvido interno é formado pelo aparelho vestibular (equilibrio) e cóclea


(audição).

 O ouvido regista sons desde 20 Hz ( Hertz) até 20 000 Hz.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


5
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
A anatomia do ouvido

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


6
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
O que é a surdez

 É uma deficiência auditiva composta por vários tipos e graus de surdez, consiste na
perda ou na diminuição do sentido da audição, dificuldade na percepção de sons e
compreensão de palavras.

 1 a 2 bebés por cada 1000 nascimentos têm uma surdez de grau severo a
profundo, em idade escolar de 3 a 9 por cada 1000 crianças.

 Pode surgir durante a gravidez, durante o parto, durante a primeira infância ou


noutra altura da vida. Quanto mais cedo é adquirida, maiores serão as suas
implicações na aquisição da linguagem.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


7
Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Origem da surdez
A transmissão hereditária representa 50% causas.;
Pode ser transmitida geneticamente ao bebé durante os meses de gestação ou ser
progressiva;
Durante a gravidez também pode haver complicações de saúde para a mãe: rubéola,
sarampo, medicamentos inadequados, álcool drogas, entre outros;
Na criança o risco de surdez pode também estar ligado a complicações de saúde:
meningite, otite, papeira alguns medicamentos, tumores no ouvido interno;
Obstrução por acumulação de cera, ou por objectos introduzidos no canal do ouvido;
Infecção no ouvido médio;
Idade;
Tumores benignos e malignos que atingem o ouvido interno;
Pode ainda ocorrer através da perfuração ou de um dano no ouvido interno.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


8
Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Tipos de
Pré-língual
Surdez

Perda Auditiva
Leve

Perda Auditiva
Moderada
Pós-língual
Perda Auditiva
Severa

Perda Auditiva
Absoluta

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


9
Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Sintomas

Sons Distorcidos

Palavras mais difíceis de entender na


conversação
Pedido Frequente para aumentar o volume
dos sons ou repetição de palavras
Em recém-nascidos, não se assustam com
sons altos
Dificuldades no desenvolvimento da
linguagem

zumbido

Vertigem

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


10
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Exames para Diagnosticar a Surdez

 História do Paciente;

 Teste com diapasões (tipo de surdez);

 Audiometria (exame feito com equipamento especial);

 Ressonância Magnética (Suspeita de tumor);

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


11
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Tipos de Tratamento

O tratamento depende da causa:

Nas perfurações timpânicas e nas lesões, o tratamento é cirúrgico, em caso de tumores


também.

Muitos pacientes têm de utilizar aparelhos auditivos cuja função é ampliar os sons.
Com surdez severa e profunda está indicado o uso do implante coclear; tem como função,
transmitir estímulos eléctricos ao cérebro.

E terapia da fala.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


12
Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Dados Estatísticos

Gráfico 1

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


13
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
 No gráfico 1 podemos verificar que numa audição normal é possível ouvir o pingar
de uma torneira na frequência entre 125 e 250 Hz; na perda leve ouve-se a
comunicação entre 2 pessoas numa frequência de 1000 Hz; numa perda severa o
barulho de um telefone ouve-se numa frequência entre 2000 e 4000 Hz e numa
perda profunda ouve-se o barulho de um avião numa frequência de 4000 Hz; ou
seja, quanto mais grave é a perda de surdez, maior é o tipo de frequência e a
intensidade do som que se consegue ouvir ( enquanto uma audição normal
consegue ouvir o pingar de uma torneira entre 125 Hz e 250 Hz, numa surdez
profunda só é possível ouvir um avião a 4000 Hz).

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


14
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Problemática que apresentam no dia-a-dia e no âmbito da
educação

 Interiorização da linguagem;

 Problemas de comunicação ( comunicar por língua gestual); Anexo n.º 1

 Problemas de interacção social com companheiros ouvintes;

 As necessidades educativas nos surdos profundos são a nível de desenvolvimento da


linguagem, na aquisição da leitura e escrita, na compreensão de contexto na adaptação
ao meio social do ouvinte, no desenvolvimento da comunicação.

 Problemas de articulação de frases correctas.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


15
Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Consequências da Surdez no Âmbito Escolar

Na Linguagem e no Comportamento:
A audição é a via fundamental através da qual a criança desenvolve normalmente
a fala e a linguagem, que é a base de muitas aprendizagens .

As alterações da audição podem causar em qualquer idade, problemas de


comunicação, embora existam determinadas fases precoces do desenvolvimento
em que o organismo está programado para receber de forma óptima sinais
acústicos e utilizá-los para importantes actividades psicolinguísticas, uma vez
passada estas fases, a utilização eficaz destes sinais diminui. Existem métodos
Anexo n.º 1
para facilitar a comunicação; a linguagem gestual estruturada acompanhada de
linguagem oral.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


16
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Na Leitura:

Na leitura, uma percentagem elevada da população surda actual carece num nível
mínimo de leitura receptível. Para o surdo a leitura é uma aprendizagem extremamente
difícil. Numerosos estudos realizados com surdos adolescentes em diversos países
assinalam níveis conseguidos de terceiro ano da primária, com uma percentagem
muito alta de analfabetismo funcional, quer dizer, casos que apenas dominam a
mecânica da leitura mas sem compreensão do que lêem.

Estratégias para o ensino da leitura:

 Começar com a leitura ideovisual;

 A leitura do contacto com cartazes de rua, televisão, anúncios, etc.;

 Deve-se iniciar em idades precoces em forme de jogo acompanhados de desenhos;

 A estratégia de leituras devem ser treinadas;

 Actualmente existem programas informáticos para melhorar as técnicas de leitura ;


www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação
17
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Na Escrita:
A linguagem escrita no Surdo Pré-linguístico está grandemente afectada. Os problemas que os
surdos têm em relação á escrita derivam das suas dificuldades na linguagem oral e na
compreensão da leitura.

Qualquer professor que leia pela primeira vez uma redacção, fica com a sensação de que não
percebeu nada. O texto representa um caos total, são normalmente pouco extensos, frases
muito simples e curtas, grande pobreza de vocabulário, uso inadequado do tempo nas frases,
uso incorrecto dos sinais de pontuação, troca na ordem das palavras…
Ajudar na Escrita:
É fundamental que o surdo escreva, mesmo que seja pouco e mal estruturado;
Os exercicios de composição de frases podem alterar-se com os de compreenção de leitura;
Deveremos verificar sempre que captou as ideias fundamentais do tema, isto é, que fez uma
aprerndizagem significativa;
Aprende-se a desenvolver a escrita através da observação (documentos, livros, legendas)
www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação
18
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Integração no Âmbito Escolar
 Uma das consequências da passagem à pratica da integração foi a presença de
alunos na escola regular. A maioria dos professores que tiveram de se defrontar
com a educação destes alunos sentiram que isso os ultrapassava, devido à
existência de ideias erróneas anteriores, ao desconhecimento do que pressupõe a
deficiência auditiva, à falta de condições educativas mínimas.
 A escola deve oferecer ao surdo a possibilidade de se desenvolver no ambiente
natural em que vai viver toda a vida.
 Não o desintegrar do ambiente natural desde o inicio, motivará o
desenvolvimento das capacidades para que se sinta, seguro, valorizado, autónomo
e útil.
 Na escola vai aprender a conviver com o grupo social.
 Também é importante para os colegas de escola ouvintes poder conhecer e
compreender, aprender a respeitar e a conviver com as pessoas surdas .

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


19
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Formas de Apoio no Âmbito Escolar
 Professores de ensino especial
 Terapeuta da fala
 Formadores de L.G.P Anexo n.º 1

 Não devem existir formas fechadas de modalidades educativas, mas sim opções
organizativas individuais e dinâmicas; depende de cada aluno e da sua evolução.
 O professor deve ter disponibilidade, motivação, estabilidade na escola, atitude
positiva face ao trabalho de equipa, etc.
 As características das matérias, do curso ou especialidade devem ser adequadas a
cada individuo. Devem incluir a possibilidade de uso de linguagem gestual quando
se considere necessário.
 A escola deve ter material adequado e especifico ao dispor dos professores, para
facilitar a comunicação nas aulas e aumentar o rendimento dos alunos.
www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”
20
Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Diferentes Opções Organizativas

Alunos com surdez leve ou moderada:

 O aluno está integrado numa aula, seguindo o currículo normal.

 Não há apoio directo ao aluno, mas sim apoio aos diferentes ambientes em
que se encontra inserido: coordenação com a família; informar e preparar
professores, aluno e companheiros.

 Poderíamos situar no currículo educativo normal um aluno cuja comunicação,


leitura, escrita sejam eficazes para o nível em que se encontra.

 O professor deve ter o cuidado, de permitir ao surdo seguir as explicações por


leitura labial do que foi escrito ou desenhado, por exemplo falar de frente
para o aluno.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação


21
Especial” Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Alunos com surdez severa:

 O aluno integrado numa sala de aula normal com reforço pedagógico, cujo o
objectivo é adiantar-se ou suprimir as deficiências que possam surgir.

 Com apoio individual ou em pequenos grupos.

 O reforço pedagógico pode ser dado tanto pelo professor de apoio como pelo
professor da aula.

 Com o modelo bipedagógico em que trabalham paralelamente e


coordenadamente. Na classe, o professor da sala e o professor de apoio,
traduzindo ou interpretando, o aluno deixa de ter «tempos mortos» dentro da
aula, porque quando não entende, o fazer mantém-se à margem das actividades;
diminui o tempo de apoio fora da sala; mantém contacto por mais tempo com
os companheiros e tem uma aprendizagem mais enriquecedora.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


22
Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl
Alunos com surdez Absoluta:

 O aluno está numa sala de surdos situada numa escola de referência

 O currículo está totalmente adaptado às necessidades do aluno. Este


participa com os ouvintes na maioria das actividades lúdicas e culturais, bem
com em actividades académicas; trabalhos manuais, pratica oficinais na
formação profissional etc.

 Aqui vamos encontrar os surdos absolutos pré-linguísticos que não


adquiriram suficientes recursos comunicativos e de aprendizagem ou então
surdos com deficiências associadas.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl 23
Conclusão

Neste trabalho abordamos alguns dos aspectos mais importantes sobre a


surdez. Para nós como futuras educadoras o tema fundamental é a integração
escolar destas crianças, que as escolas deveriam de preencher condições mínimas
que lhes assegurem as oportunidades suficientes para conseguir um
desenvolvimento normal, quer pessoal, quer no âmbito escolar.

O objectivo da integração é conseguir a harmonia do aluno com a sociedade


e o mundo em que vive, desfrutando dos bens culturais da comunidade. Por isso, a
sociedade e todas as instituições deveriam flexibilizar mais a sua atitude. Há que
respeitar e valorizar a opinião dos surdos, tanto mais que o nível cultural e de
formação desta comunidade, se tem vindo a elevar notavelmente nos últimos
anos.

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl 24
Webgrafia

 http://www.youtube.com/watch?v=wlAA5i0nts4, 10.12.09

 www.abcdasaude.com.br, 12.12.09

 E:/biologia/surd-universo/livrariaespecializada,Lda.htm, 12.12.09

25
Bibliografia

 “Necessidades de Educação Especial” Cuberos, Mª das Dores; Bueno, Salvador,


outros(1993),Ediciones Aljibe.sl

 “Nova Enciclopédia Portuguesa”, volume 24, Ediclube

26
Anexos

27
Alfabeto de Língua Gestual
Anexo
n.º 1

www.abcdasaude.com / Nova Enciclopédia Portuguesa Volume 24 (Ediclube) / “Necessidades de Educação Especial”


Cuberos, Mª das Dores / Bueno, Salvador, outros(1993),Ediciones Aljibe.sl 28

Você também pode gostar