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ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENFERMAGEM - 2017

Gerenciamento de resíduos e
sustentabilidade

Claudia Moraes
Comissão de Gerenciamento de
Resíduos
Chefe de Enfermagem
Serviço de Diagnóstico por
Imagem e Endoscopia

clamoraes@hu.usp.br
Objetivos desta aula
• Conhecer o que são Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde
• Conhecer as leis que norteiam a destinação dos RSSS
• Entender os critérios de separação dos resíduos gerados durante o
processo de assistência e as conseqüências da separação
inadequada de resíduos
• Conhecer os diferentes tipos de resíduos e o caminho percorrido até
sua destinação final
• Entender sobre o estabelecimento e implementação de rotinas para
a destinação dos resíduos
• Refletir em como estimular os profissionais a agirem corretamente e
de modo sustentável no descarte de resíduos
• Conhecer ações para prevenir e reduzir riscos à saúde e ao meio
ambiente, por meio do correto gerenciamento de resíduos gerados
pelo hospital
A causa Global
• A intervenção humana no Planeta
Terra e as mudanças climáticas

• A produção contínua, cada vez mais


variada e maior de resíduos gerados
pelas populações, causam problemas Soluções técnicas
de saúde e seguras para a
coleta, tratamento
• As relações entre pobreza, cultura, e disposição final
escolaridade, e o tratamento de de resíduos no
resíduos ambiente
• O tempo de decomposição dos
materiais
A nossa causa: sustentabilidade

• Enquanto prestam assistência à saúde, os


hospitais são importantes geradores de PROTEGER AOS
resíduos (1 a 3%) TRABALHADORES DE
SAÚDE, AS PESSOAS,
• Produzem grande quantidade e variedade de O AMBIENTE
matérias orgânicas, embalagens e
contaminantes químicos

• Se descartados de modo inadequado há


MINIMIZAR CUSTOS E
risco de comprometer a segurança e a saúde FORTALECER A
das pessoas e do meio ambiente MARCA DA
ORGANIZAÇÃO
• A gestão segura e a destinação correta dos
resíduos deve ser estratégia institucional
O que são Resíduos Sólidos dos Serviços de
Saúde?
“rejeitos produzidos pelos mais diversos
estabelecimentos de saúde como:
hospitais, clínicas veterinárias, farmácias,
clinicas médicas e odontológicas,
RSS laboratórios entre outros” ABNT*, NBR
12.807
RSSS “...por suas características, necessitam de
processos diferenciados em seu manejo,
LIXO exigindo ou não tratamento prévio à sua
HOSPITALAR disposição final” CONAMA** nº358/05

“São subdivididos em cinco grupos, o que


se torna extremamente complexo a muitos
profissionais da área da saúde, que
deveriam fazer sua separação”
*Associação Brasileira de Normas Técnicas
** Conselho Nacional do Meio Ambiente
O que são Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde

A ENFERMAGEM tem importância


estratégica, por sua liderança,
regularidade, constância nestes diferentes
RSS cenários assistenciais

RSSS “A ação mais realizada pela equipe de


enfermagem é a segregação destes
LIXO materiais, definida como “a separação dos
HOSPITALAR resíduos no momento e local de sua
geração, de acordo com as características
físicas, químicas, biológicas, o seu estado
físico e os riscos envolvidos”

Doi, KM; Moura, GMSS. 2011.


Quais são os riscos relacionados aos RSS?
Alguns exemplos:
• Excreções, secreções, líquidos orgânicos de pacientes , bem como os resíduos
contaminados por estas
• Resíduos de sanitários de pacientes; papel higiênico, fraldas
• Resíduos advindos de área de isolamento
• Materiais descartáveis que tenham entrado em contato com paciente (seringa ,
equipo, soro, bureta, cânulas, sondas , gaze)
• Mistura de micro-organismos e meios de cultura inoculados provenientes de
laboratório clinico ou de pesquisa, bem como, outros resíduos provenientes de
laboratório de análise clínica
• Vacinas e medicamentos vencidos ou inutilizados
• Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada, membrana filtrante de
equipamentos médico hospitalar e de pesquisa, entre outros similares
• Sangue e hemoderivados
• Tecido, membranas, órgãos, placentas, fetos, peças anatômicas
• Resíduos provenientes de áreas endêmica ou epidêmicas definidas pela autoridade
de saúde competente
Tipos Básicos de RSSS
TIPO DE RESÍDUO EXEMPLO COR DO SACO
PLÁSTICO COLETOR
COMUM restos de alimentos, papel PRETO, CINZA
sanitário e fraldas,
absorventes higiênicos, de
áreas administrativas, de
varrição, flores, podas e
jardins.

POSSIVELMENTE sangue, secreções BRANCO LEITOSO


CONTAMINADO COM
AGENTE BIOLÓGICO
PERFURO- artigos pontiagudos ou de CAIXA RÍGIDA
CORTANTE corte AMARELA
QUÍMICO produtos químicos, LARANJA
medicamentos
RECICLÁVEL papéis, papelão, plásticos VERDE
A legislação vigente e seguida no HU
• Federal: a RDC 222/2018 e a divisão dos resíduos sólidos por grupos
• Estadual
• Municipal
• Normas da ABNT
• As adequações ao sistema de coleta de resíduos e as especificidades da
Cidade Universitária
A regulamentação
• A partir dos anos 80 nos EUA: leis e regulamentações para o controle dos
resíduos dada a exposição profissional aos vírus do HIV e Hepatites B e C.

• A Eco 92 e a Agenda 21 no Rio de Janeiro: iniciativa global na promoção de


um modelo ambientalmente sustentável, abordou também o tratamento e
destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos,
hospitalares, tóxicos, radioativos)

• A Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA 283/2001 e


a Resolução da ANVISA – RDC* 33/2003 determinaram a elaboração e
implantação do Programa de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços
de Saúde (PGRSS)

• Em 2004 Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP),


cria a Comissão de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de
Saúde

*Resolução da Diretoria Colegiada


LEGISLAÇÃO BÁSICA
LEGISLAÇÃO ORIGEM
SAÚDE Ministério da Saúde / ANVISA: Vigilância
Sanitária
AMBIENTAL Ministério do Meio Ambiente / CONAMA
Secretaria do Meio ambiente
CETESB
SVMA

• LEGISLAÇÃO: envolve de leitura e interpretação. A manutenção da ordem e


desenvolvimento de regulamentos com a obrigatoriedade de implementação
e execução.

• NORMAS TÉCNICAS: são providências para instruir atitudes concretas para


fixar padrões, visando a melhoria da qualidade dos serviços e a
conscientização ambiental e de saúde pública
A regulamentação Federal
• A RDC da ANVISA nº222/18 que acaba de
substituir a RDC nº306/04 regulamenta as Boas
práticas no Gerenciamento dos RSS, focando nos
processos de segregação, acondicionamento,
armazenamento, transporte, tratamento e
disposição final dos RSSS, bem como na
avaliação dos serviços de saúde.

• A legislação da CONAMA nº358/05 trata do


gerenciamento dos RSSS com foco na
preservação dos recursos naturais e do meio
ambiente, na definição de competências dos
órgãos ambientais, estaduais e municipais no
licenciamento dos sistemas de tratamento e de
destinação final dos RSSS
Veiga, I. 2014; Doi, KM;
EDIFICAÇÕES
RESÍDUOS
AMBIENTE
BIOSEGURANÇA
POLÍTICA NACIONAL
LICENÇA AMBIENTAL
AVALIAÇÃO DE
EDIFICAÇÕES
HOSPITALARES
RESÍDUOS
QUIMIOTERÁPICOS
ABRIGOS
EXTERNOS
ORGANIZA A
LIMPEZA URBANA
TAXAS DE RSSS
RESOLUÇÃO RDC 222/2018
RESOLUÇÃO RDC 222/2018
A RDC da ANVISA nº222/2018 –
RESPONSABILIDADES DOS DIRIGENTES DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE

• Elaboração, implementação e acompanhamento do


PLANO DE GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE
SAÚDE

• Indicação de um profissional responsável

• Capacitação de equipes de higiene hospitalar e


colaboradores
Como são classificados os RSS?
• De acordo com CONAMA 358/05 e RDC 222/18 os RSS são
classificados em 05 grupos: A, B, C, D e E.
Grupo A Resolução - RDC 222, de 28/03/18

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que,


por suas características, podem apresentar riscos de infecção

* Electro Thermal Desactivation ou Desativação eletrotérmica


Grupo B Resolução - RDC 222, de 28/03/18

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar


risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade
 Produtos hormonais e produtos antimicrobianos, citostáticos;
antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; anti-retrovirais.
 Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo
materiais pesados; reagentes para laboratório, xilol, formol, mercúrio,
inclusive os recipientes contaminados por estes .
 Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
 Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análise clínicas
 Demais produtos considerados perigosos , conforme classificação da NBR
10.004 da ABNT (tóxicos , corrosivos, inflamáveis e reativos)

As características dos riscos destas substâncias são as contidas na


Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ,
conforme NBR14725 da ABNT e Decreto /PR 2657/98
Grupo C Resolução - RDC 222, de 28/03/18

Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que


contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos
limites de isenção especificados nas normas do CNEN* e para
os quais a reutilização é imprópria ou não prevista

Enquadram-se neste grupo:


Rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos,
provenientes de laboratório de análises clinicas, serviços de
medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05.

*Conselho Nacional de Energia Nuclear


Grupo D Resolução - RDC 222, de 28/03/18

Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou


radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados
aos resíduos domiciliares
Grupo E Resolução - RDC 222, de 28/03/18

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de


barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, pontas diamantadas, lâmina de bisturi, lancetas,
tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas e
todos os utensílios de vidro quebrado no laboratório (pipetas, tubo
de coleta sangüínea e placas de petri) e outros similares.

DESCARTE - em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e


vazamento, com tampa, devidamente identificado, atendendo aos
parâmetros referenciados na norma NBR 13853/97 da ABNT, sendo
proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Comissão de Gerenciamento de Resíduos do HU

• A Comissão do HU foi constituída em 2004 para implantar o


gerenciamento de resíduos de serviço de saúde.
• Sua composição tem caráter multidisciplinar, com representantes de
diversas áreas estratégicas com relação aos resíduos.

• Atualmente é composta por:

Enfermeiras (Imagem, CCIH, Centro Cirúrgico)


Chefia e Secretária da Higiene Hospitalar
Secretária da Manutenção
Funcionárias da Hotelaria e Higiene Hospitalar
Nutricionista
Farmacêutica do Laboratório Clínico
Bióloga da Anatomia Patológica
Farmacêutica da Divisão de Farmácia
Pesquisadoras do Nucel:
Objetivos da Comissão
• Prevenir e reduzir os riscos à saúde e ao meio ambiente, por meio do
correto gerenciamento de resíduos gerados pelo Hospital Universitário da
Universidade de São Paulo.

• Reduzir o volume de resíduos perigosos e a incidência de acidentes


ocupacionais.

• Implementar medidas de correção das rotinas constatadas como


inadequadas ou inexistentes.

• Revisar rotinas já estabelecidas, buscando o aprimoramento contínuo dos


profissionais e áreas.

• Elaborar, revisar o Plano de Gerenciamento dos Resíduos dos Serviços


de Saúde – PGRSS.
Compete aos Membros da Comissão:
• Colaboração técnica para o alcance dos objetivos apresentados

• Assessoria técnica específica

• Participação direta nas atividades previstas e/ou indicação de


profissionais capacitados para cada etapa das atividades
2013
A partir de 2013
os itens:
Infectante e
Pérfuro Cortante
são
quantificados
juntos
Resíduos gerados no HU-USP, em Reais, 2016 e 2017

ANO INFECTANTE COMUM RECICLADO QUÍMICO

2016 300.272,70 405.315,39 91.557,52 11.424,60

2017 344.687,20 455.761,50 65.193,30 7.402,50

Lâmpadas fluorescentes descartadas em 2017: 5.351 íntegras e 36kg quebradas


Pilhas e baterias: 240,5kg
Gerenciamento de resíduos de serviço de saúde
• São um conjunto de ações planejadas e implementadas pautadas nas
legislações vigentes, com o compromisso de minimizar a produção de
resíduos e oferecer aos resíduos gerados um encaminhamento e
tratamento seguro, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação
da saúde e do meio ambiente

• O Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde


(PGRSS) é o documento que indica o caminho a ser percorrido pelo lixo
hospitalar desde a destinação desses materiais até sua disposição final

• “O PGRSS deve ser elaborado conforme a RDC ANVISA nº


222/2018, Resolução CONAMA nº 358/2005 e normas do Ministério do
Trabalho e Emprego (NR-32, entre outras). Deve ainda ser compatível
com as normas locais relativas à coleta, ao transporte e à disposição final
estabelecidas pelos órgãos locais responsáveis por essas etapas”

http://rqambiental.blogspot.com.br/2015_12_01_archive.html
Quais são as etapas do gerenciamento de RSS?

1. Cuidados no manuseio
2. Segregação na origem
3. Acondicionamento e identificação
4. Coleta e transporte internos
5. Tratamento interno
6. Armazenamento temporário e externo
7. Coleta e transporte externos
8. Disposição final
Cuidados no manuseio

• Disponibilizar e incentivar o uso regular


de equipamentos de proteção individual
• Organizar o ambiente favorecendo o
manuseio seguro e correto
• Atender as normas de segurança no
manuseio de material contaminado ou
perfurocortante
• Manter o foco na atividade, evitando
distrações
• Conhecer o tipo de material a ser
manuseado
Segregação na origem

• Apropriação da cultura de
sustentabilidade e biossegurança
• Profissional que gera o resíduo deve
conhecer a classificação para descartar
no recipiente apropriado
• Pessoal consciente da importância de
se separar os diferentes tipos resíduos,
incorpora a atividade como parte do
processo de trabalho
• Os diferentes recipientes são
substituídos com uma frequência
compatível ao volume de resíduos
gerado no local.
SE
Acondicionamento e identificação

• Provimento de sacos e contêineres nas


cores e tamanhos necessários

• Provimento e utilização rotineira de


etiquetas de rastreamento
Coleta e transporte internos
• Abrigos provisórios internos, de
resíduo infectante e comum,
acessíveis e centralizados
• Depósitos de Material de Limpeza nos
cenários assistenciais
Tratamento interno
• Fluxos, trajetos e horários definidos
• Local para pesagem e conferência
• Registros contínuos de saída
Armazenamento temporário e externo

• Acesso adequado tanto para os


carrinhos quanto para
caminhões
• Cada tipo de resíduo em local
exclusivo e devidamente
identificado
• Ventilação e iluminação
adequadas
• Favorecer a higiene do local a
cada saída de carga
• Seguro, vigiado e trancado
Armazenamento temporário e externo
Armazenamento temporário e externo
Armazenamento temporário e externo:
resíduos químicos
Coleta e transporte externos e Disposição final
• Resíduos Infectantes (Grupo A ) - Tratamento e disposição final
em unidades devidamente licenciadas
• Resíduos Químicos (Grupo B ) - Tratamento e destinação final
específicos
• Resíduos Farmacêuticos vencidos, alterados, parcialmente
utilizados ou impróprios para consumo devem ser devolvidos ao
fabricantes, distribuidor ou importador.
• Contratos entre a USP e empresas
• Contratos entre a USP e a Prefeitura de São Paulo
Tratamento extra-unidade e disposição
definitiva segundo grupo de RSS
O contexto de um hospital em funcionamento
Foco no paciente/ procedimento – o que se faz com o material
utilizado?

“... funcionários de uma mesma instituição, até de um mesmo setor,


realizam o descarte alguns de maneira correta e outros de maneira
totalmente errada”

“...argumento da falta de tempo para descartar de forma adequada”


“...o número de profissionais da unidade é inadequado, não sendo
possível realizar a assistência ao paciente e preocupar-se também com o
descarte do material utilizado”
“...muitas vezes precisa optar entre uma assistência ou o descarte
adequado, sendo a prioridade, então, o paciente”

Por quais razões realmente?

Veiga, I. 2014; Doi, KM; Moura, GMSS. 2011


O contexto de um hospital em funcionamento
“...procedimentos realizados pela equipe de enfermagem durante o turno
de trabalho, onde se constatou que um número considerável destes
profissionais não realizava o descarte adequado do lixo gerado em suas
atividades...”
“Estes profissionais, embora instruídos a realizar uma boa assistência a
seus pacientes e a colocar em prática técnicas aprendidas, não atentavam
que a preocupação com o descarte dos RSSS também faz parte do
cuidado. Veiga, I. 2014;

Quais são as implicações?


O significado de “fazer a nossa parte”, quando a abrangência é
profissional, e/ou comunitária.
Implicações éticas - a nossa parte profissional é bem mais ampla
do que pensamos.
Cenários concretos: conflito
• Conflitos e dilemas da legislação;
• A ética das boas práticas no manejo de resíduos
• O que é realmente infectante?
• Qual é o custo da incineração de resíduos? Para o ambiente/
para os custos hospitalares;
• É possível a prática da reciclagem no ambiente hospitalar?

 “58% dos profissionais não sabem o que são resíduos sólidos de


saúde ou sabem, mas não conseguem explicar a importância do
manuseio e descarte adequado
 90% não tem enfermeiros especializados nem verbas para investir em
materiais e equipamentos que possam minimizar os problemas
gerados pelo lixo hospitalar.
 não veem a separação adequada como sua responsabilidade ou tão
importante quanto o atendimento prestado ao paciente
Doi, KM; Moura, GMSS. 2011
Uso de Equipamentos de Proteção

• É o conjunto de ações
voltadas para a
prevenção, minimização
ou eliminação dos riscos
inerentes às atividades do
trabalho.
• É obrigatório seu uso na
assistência.
Problemas encontrados!!!!
Inadequação entre a produção de
resíduos e sua retirada no abrigo
externo!!!!
Importância de
todos da equipe
de saúde estar
sensibilizado na
segregação do
resíduo
produzido!!!!
Criatividade gera duvidas e problemas!!!!
Reciclar papel – saco Sem necessidade do saco
plastico???? plastico!!
Outros tipos de resíduos e seus destinos

• Filmes de RX: são entregues no setor de Iconologia (Raio X)


e recolhido por empresa especializada.
• Eletrônicos: fluxo específico da USP.
• Lâmpadas e reatores: recolhidos pela Prefeitura da Cidade
Universitária. Pensar em logística reversa.
• Pilhas e Baterias: contêiner específico no local de entrada de
funcionários “Papa Pilhas”
O contexto de um hospital em funcionamento
• Nossa experiência no HU certifica os benefícios que o
manejo adequado dos RSSS, de acordo com a legislação
vigente, traz à sociedade, ao meio ambiente e à empresa.

• A preocupação com os RSSS deve abranger tanto os


profissionais de campo quanto aqueles indivíduos que
estão em formação, isto é, os futuros profissionais, a sua
conscientização.
Veiga, I. 2014; Doi, KM; Moura, GMSS. 2011

• Atual fase de transição do HU + terceirização + clima


institucional, não pode distorcer conceitos, descuidar da
segurança de profissionais e pacientes, deixar de avançar
no tratamento correto dos resíduos e na sustentabilidade.
Preservar o meio ambiente é preservar o planeta;
Preservar o planeta é preservar a vida.
M u ito o b r ig a d a !

U n iv e r s id a d e d e S ã o P a u lo
H o s p ita l U n iv e r s itá r io
D e p a rta m e n to d e E n fe rm a g e m
S e ç ã o d e E n d o s c o p ia
C la u d ia M o r a e s - E n fe r m e ir a C h e fe

A v . P r o f . L in e u P r e s t e s , 2 5 6 5 C id a d e U n iv e r s itá r ia - B u ta n tã
0 5 5 0 8 - 9 0 0 S ã o P a u lo S P

T e l: ( 0 1 1 ) 3 0 9 1 - 9 4 7 3
e - m a il: c la m o r a e s @ h u . u s p . b r

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