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ApoA-I
- Principal apoproteina da HDL
- Sua dosagem não mostrou superioridade à dosagem do HDL-c
na previsão do risco cardiovascular
Lipoproteína (a)
Suas concentrações plasmáticas são, em
grande parte, determinadas
geneticamente
Evidências robustas entre elevações de
Lp(a) e risco de DCV conteúdo lipídico
e propriedades pró-trombóticas e pró-
inflamatórias
Em quem dosar?
- História familiar + de DAC precoce
- Hipercolesterolemia familiar
Biomarcadores inflamatórios
Homocisteína
- Níveis altos estão associados ao aumento do RCV
-A redução dos seus níveis não diminue eventos cardiovasculares
- Não é recomendada sua dosagem de rotina
Biomarcadores inflamatórios
PCR-us
- Não é recomendada sua dosagem com finalidade de
estratificação de risco em indivíduos com doença aterosclerótica
manifesta ou subclínica, nos diabéticos e naqueles de alto RCV global
- Considerar nos pacientes de risco intermediário
Classificação das dislipidemias
Classificação etiológica
- Primária: genética
- Secundária
Classificação das dislipidemias
Classificação laboratorial
- Hipercolesterolemia isolada
- Hipertrigliceridemia isolada
- Hiperlipidemia mista
- HDL-c baixo
Classificação fenotípica (Fredrickson)
Dislipidemias de forte componente genético
Estratificação do risco cardiovascular
- Aterosclerose subclínica
- Diabéticos
3º PASSO: Calculadora de risco!
E se o paciente já vinha em uso de estatina prescrita por outro médico... Como
calcular o RCV?
Escore de calcio
TC de tórax sem contraste
Baixa dose de radiação
Agrega acurácia na estimativa de risco CV
Escore > 100 ou > p75 p/ idade = Alto risco cardiovascular
Diabéticos: Escore > 10 = Alto risco
Indicações:
1. Assintomáticos, de risco intermediário p/ DAC pelo escore de
Framingham
2. Assintomáticos, de baixo risco, mas com história familiar positiva
p/ DAC precoce
Escore de cálcio
FIBRAS SOLÚVEIS
Formam um gel que se liga aos ácidos biliares no lúmen intestinal, aumentando sua
excreção nas fezes e diminuindo sua reabsorção durante o ciclo entero-hepático
Essa redução induz a síntese de novos ácidos biliares, diminuindo o colesterol disponível
para incorporação em lipoproteínas
Psyllium éa fibra solúvel mais estudada na redução do colesterol
Estudos com aveia demonstram resultados semelhantes ao Psyllium, com redução de 5,3
a 5,6% do LDL-c, sem efeitos significativos sobre o HDL-c e os TG
A ingestão recomendada mínima de fibras por dia é de 25 g, a fim de proteger contra
DCV e câncer (GR: I; Nível de Evidência: A)
Tratamento não medicamentoso
PROBIÓTICOS
Estudos mostram ausência de seu efeito ou redução muito modesta de concentração
plasmática de LDL-c
Como prescrever:
- 10 mg/ dia
- Sem preferência de horário
- Com ou sem alimentos
Indicações:
- Doses máximas de estatinas e não atinge meta de LDL
- Mulheres em idade reprodutiva sem método contraceptivo, gestantes e
lactantes
INIBIDORES DA PCSK9
Aprovados no Brasil: alirocumabe e evolocumabe
Aplicados por meio de injeção SC − o alirocumabe a cada 2 semanas, na dose
de 75 mg ou 150 mg, enquanto o evolucumab com injeção de 140 mg, a cada
2 semanas, ou 420 mg, 1x/mês
Redução de 60% LDL-c em relação ao placebo
↑ HDL-c; ↓ ApoB; ↓ Lp(a)
Principais trials: FOURIER, ODISSEY
Efeitos colaterais: Hiperemia no local da aplicação
Preço elevado Custo efetividade baixa
Indicações:
- Alto RCV + estatina dose máxima tolerada + não atingiu alvo LDL
Medicamentos que atuam
predominantemente nos triglicerídeos
1ª escolha: Fibratos
2ª escolha: ácido nicotínico e/ ou ômega 3
Aumento de LDL e TG quem priorizar?
- TG> 500 mg/dl ↓ TG = Fibrato
- TG< 500 mg/ dl ↓ LDL = Estatina
FIBRATOS
- Efeitos colaterais: distúrbios GI, mialgia, astenia, litíase biliar (mais comum com
clofibrato), diminuição de libido, erupção cutânea, prurido, cefaleia e
perturbação do sono
- Cautela nas seguintes condições clínicas: portadores de doença biliar; uso
concomitante de anticoagulante oral, cuja posologia deve ser ajustada;
pacientes com função renal diminuída; e associação com estatinas
Recomendações:
- Não usar com o objetivo de reduzir risco CV
- Em DM2: Fibrato + estatina reduziu complicações microvasculares
- Se TG > 500 mg/dl Fibratos + MEV
- Se TG > 204 + HDL < 34 mg/dl Considerar
ÁCIDO NICOTÍNICO
- Reduz a ação da lipase tecidual nos adipócitos
↓ síntese de VLDL
↓ LDL (5-25%)
↑ HDL (15-35%)
↓ TG (20-50%)
- Principal efeito colateral: Flushing/ eritema facial (prevenção: AAS ou
laropiprant antes de tomar a medicação)
- Como prescrever: Liberação prolongada 500 mg/dia e ir aumentando até
a dose máxima de 1-2 g
- Recomendações:
1. Não usar p/ reduzir RCV
2. Considerar como alternativa em casos de HDL baixo ou como adjuvante
a outras medicações em outras dislipidemias
ÔMEGA 3
- Poli-insaturados derivados dos óleos de peixes e de certas plantas e nozes
- Diminuem produção de VLDL
- 2-4 g/dia reduzem em até 30% o TG
- ↑ discretamente o HDL e podem ↑ o LDL
- REDUCE-IT (11/18)
8179 pacientes
Prevenção secundária ou DM2
TG 135-499 apesar de estatina
EPA 4g/ dia
Reduziu eventos CV e morte CV
OBRIGADA
RESIDÊNCIA DE CARDIOLOGIA DO HOSPITAL DO CORAÇÃO
LARISSA PASSAGLIA BERNARDES LISBOA – MR2
Formas genéticas de dislipidemias
- A distinção entre ambas não é tão fácil, uma vez que a maioria das
dislipidemias é poligênica, resultante da combinação de fatores genéticos e
não genéticos
Principais características:
- Pacientes geneticamente suscetíveis (com ou sem expressão clínica do
fenótipo)
- Alterações moderadas a graves do perfil lipídico, não explicadas somente
por causa secundária
- São indivíduos com menor suscetibilidade, mas, se expostos intensamente a
fatores secundários, desenvolvem franca dislipidemia
- Apesar da elevada suscetibilidade genética, mas com hábitos de vida
saudáveis, terão o risco minimizado de evoluir com dislipidemia
- Rastreamento do perfil lipídico deve ser feito nos parentes de primeiro grau
Dislipidemias monogênicas
Principais características:
- Alterações mais graves do perfil lipídico
- Histórico familiar de dislipidemia e/ou aterosclerose precoce
- Idade de apresentação da dislipidemia (infância ou adolescência)
- Presença de sinais e sintomas determinados por alterações lipídicas
extremas
- Ausência de fatores secundários que justifiquem a presença de alterações
lipídicas importantes ou em idades precoces
Dislipidemias monogênicas
HeHF
- LDL > 190 (adultos) e > 160 (< 20 anos)
- Na infância e adolescência os pacientes são assintomáticos
- A aterosclerose subclínica, detectada pelo aumento do espessamento
médio intimal das carótidas, já é notada entre 8 e 10 anos de idade, quando
comparada a não portadores
- A calcificação coronária é descrita em 25% de jovens HeHF
- O diagnóstico de HeHF é baseado nos valores de LDL-c e no histórico
familiar de DAC precoce
Rastreamento dos níveis lipídicos
Rastreamento universal:
- > 10 anos
- > 2 anos, se:
a) Histórico familiar de colesterol elevado e/ou de DAC prematura
b) Se a criança apresentar xantomas, arco corneano, fatores de risco ou
doença aterosclerótica
Rastreamento em cascata:
- Determinação do perfil lipídico em todos os parentes de primeiro grau
- As chances de identificação de outros portadores de HF a partir de um
caso-índice são de 50% nos familiares de primeiro grau
Rastreamento genético em cascata
IC
HIV
- ↑ RCV: Inflamação/ ação viral/ medicações
- ↓ carga viral ↓ RCV
- Sinvastatina + IP NÃO USAR!!!
SCA
- Iniciar precocemente
- Meta: LDL < 50 mg/ dl
Tx cardíaco
- Priorizar estatinas
- Interação ciclosporina x ezetimiba
Hiportireoidismo
- Normalizar TSH antes de iniciar estatina
Diabetes
- Hipertrigliceridemia e HDL-c baixo
- LDL- c: perfil de alta aterogenicidade pela presença de partículas pequenas
e densas
OBRIGADA