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Geografia Econômica

(Gecon)

CAPITALISMO
CAPITALISMO

É um sistema econômico que se


desenvolveu na Europa com a crise do
feudalismo, com a
ascensão da BURGUESIA, ...
... e se expandiu econômica e
territorialmente pelo mundo a
partir do século XVI.
CAPITALISMO
É caracterizado por um sistema econômico
em que os meios de produção e distribuição
são de propriedade privada e com fins
lucrativos.
CAPITALISMO
Desde o século XVI vem se transformando
e passou por diversas etapas, marcadas
por características diferentes no que tange
às relações de produção e trabalho...
CAPITALISMO

... , às tecnologias empregadas e às


doutrinas que orientam seu funcionamento
(mercantilismo, liberalismo, keynesianismo
e neoliberalismo).
CAPITALISMO
É também chamado de economia de
mercado, e tem como base o lucro, a
propriedade privada e o
pluripartidarismo.
Considerando seu processo de
desenvolvimento, costuma-se dividir o
capitalismo em quatro etapas:

Comercial, Industrial,

Financeira e Informacional.
Fases do
Capitalismo
Quais são as características mais

importantes de cada uma das etapas do

processo de desenvolvimento

do capitalismo?
O que diferencia o capitalismo em seu

atual momento de expansão,

das etapas precedentes?


Como as mudanças nesse sistema

econômico levam a transformações no

espaço geográfico?
É o que veremos a seguir:
O capitalismo Comercial

XVI
XVIII
O capitalismo Comercial
Durante esse período, a
produção de mercadorias era
essencialmente artesanal e a maior
fonte de riquezas era o comércio.
O capitalismo Comercial
Essas transações comerciais se
intensificaram com a expansão
marítima das potências econômicas
da Europa ocidental:
O capitalismo Comercial
Portugal, Espanha, Inglaterra, França e
Países Baixos, em busca de novas rotas
de comércio, sobretudo para as Índias.
Cardeal de (1558-1642).
Ministro das finanças de Luís XIII, criou
o“ ”, para
estimular e proteger o comércio
francês.
Reaparelhou a
Marinha de Guerra da França.
Antecipou-se tanto em suas
medidas, que seriam copiadas pela
Grã-Bretanha, poucos anos depois,
no “Ato de Navegação”.
Jean-Baptiste COLBERT (1619-1683).
Ministro das finanças de Luís XIV,
desenvolveu a Mercante, de
Guerra e o comércio francês.
Publicou as “Ordenanças do Comércio”
(1673), favorecendo as exportações, a
produção e o comércio franceses.
Pela “Ordenança Marítima” (1681),
criou mecanismos que favoreciam e
reorganizavam a Marinha de Guerra.
Doutrina: Mercantilismo
A economia, nessa fase inicial de
expansão do capitalismo, funcionava
segundo a doutrina mercantilista, que
defendia...
Doutrina: Mercantilismo
... a intervenção governamental nas
relações comerciais, a fim de
promover a prosperidade nacional e
aumentar o poder dos Estados. O
Doutrina: Mercantilismo
O poder político estava
centralizado
nas mãos dos monarcas,
ou seja, do governo.
O capitalismo Comercial
Com as Grandes Navegações, as trocas
comerciais proporcionaram grande
acúmulo de capitais por parte dos
Estados europeus , ...
O capitalismo Comercial

... , por isso é que a primeira etapa


desse sistema econômico é chamada
de capitalismo Comercial.
O capitalismo Comercial
A riqueza e o poder de um país eram
medidos pela quantidade de metais
preciosos acumulados,
prática conhecida como Metalismo.
O capitalismo Comercial
Para garantir a acumulação de metais,
os países europeus, as
metrópoles, colonizaram vários
territórios em outros continentes...
O capitalismo Comercial
O objetivo das metrópoles era
explorar os metais preciosos
presentes nas colônias , período
conhecido como Colonialismo.
O capitalismo Comercial
Os metais preciosos eram explorados
das colônias e proporcionou grande
acúmulo de riquezas nos países
europeus, ...
O capitalismo Comercial
... , principalmente à Inglaterra, que
emerge como principal potência no
final desse período.
O capitalismo Comercial
Esse acúmulo inicial de capitais foi
fundamental para a eclosão da
Revolução Industrial, ...
O capitalismo Comercial
..., que marcou o começo de uma nova
etapa do capitalismo, chamado de
Capitalismo industrial, já no século
XVIII.
O capitalismo Industrial

XVIII
XIX
O capitalismo Industrial
O comércio já não era mais a essência
do sistema, embora continuasse
importante para fechar o ciclo
produção-consumo.
O capitalismo Industrial
Nessa nova fase, o lucro provinha
principalmente da produção de
mercadorias com auxílio
de Máquinas, ...
O capitalismo Industrial
..., que tornaram
a produção mais rápida,
realizada por trabalhadores
Assalariados.
O capitalismo Industrial

O lucro se dava com a produção em


grandes quantidades de tecidos,
máquinas, ferramentas...
O capitalismo Industrial

E com os rápidos avanços nos transportes -


com o surgimento dos trens e dos barcos a
vapor -
aumentavam os ganhos dos capitalistas.
O capitalismo Industrial

É com o capitalismo industrial que se


consolida um mecanismo da exploração
capitalista, definido como
mais-valia.
O capitalismo Industrial

A mais valia é o resultado da grande


diferença entre o salário
que o trabalhador recebe
e o que ele produz.
O capitalismo Industrial

O trabalhador produz um valor maior de


produtos do que aquele que ele recebe
como salário...
O capitalismo Industrial

... Essa quantidade de produtos,


produzidas pelo trabalho e que não é pago
ao trabalhador, é o
lucro.
O capitalismo Industrial

Dessa forma, em todo produto está


embutido esse valor, que é apropriado
pelo dono desses meios de
produção ...
O capitalismo Industrial

... e permite o acúmulo de lucro pela


Burguesia - a classe dos capitalistas do
período.
O trabalhador assalariado, além de
apresentar maior produtividade
que o escravo,
tem renda disponível para
o consumo.
Por isso, a
escravidão entrou em decadência
e o trabalho assalariado
passou a predominar.
A Inglaterra foi o país que mais incentivou
o fim da escravidão,
com interesse em ampliar o
mercado consumidor dos seus
produtos industrializados.
A Doutrina do liberalismo
Ao contrário da doutrina
mercantilista, (fase do capitalismo
Comercial), em que o

Estado intervia na economia, ...


A Doutrina do liberalismo

..., na etapa do capitalismo industrial era


conveniente para a burguesia que a
economia funcionasse
segundo a lógica do mercado,
A Doutrina do liberalismo

..., com o Estado interferindo


cada vez menos na produção
e no comércio.
A partir de então, caberia ao Estado, nos
limites de seu território, garantir a

* Livre-iniciativa, a

* Concorrência entre as empresas e o

* direito à Propriedade Privada, ...


... e, no comércio internacional,
o apoio às empresas nacionais
na concorrência com as de
outros países e a proteção do
mercado interno contra
a concorrência desleal.
Consolidou-se, assim, uma nova
Doutrina Econômica:
liberalismo
Essa doutrina afirma que cada
um, ao buscar seu próprio interesse
econômico, contribuiria para o
interesse coletivo de modo mais
eficiente.
Por isso é
contrária à intervenção do Estado na
economia, e defende a
"mão invisível" do mercado.
Os princípios liberais redundaram na
defesa do livre-comércio nas trocas
comerciais INTERNACIONAIS,
ou seja, ...
... Pretendiam a redução, e até a
abolição, das barreiras tarifárias
para a livre circulação de
mercadorias, ....
..., o que serviria perfeitamente aos
interesses do Reino Unido,
país mais industrializado no
mundo da época, ...
... interessado em abrir mercados
para seus produtos em
todo o mundo.
Assim, na prática, a
Livre Concorrência
ficou bastante limitada.
O Reino Unido, com sua industrialização
já consolidada, permanecia com práticas
internacionais protecionistas ...
..., enquanto os demais países europeus,
que aderiram à mesma política de livre
concorrência do Liberalismo, ...
..., enquanto os demais países europeus,
que aderiram à política de livre
concorrência do Liberalismo, ainda em
sua fase principiante da industrialização
... Não tinha como concorrer com a
maior potência industrial da época,
pois ainda estavam em sua fase
principiante da industrialização.
O Estado, por sua vez, passou
a intervir na economia,
como agente produtor ou
empresário, ...
... mas, sobretudo, como
Planejador e Coordenador.
Essa atuação intensificou-se,
principalmente, ...
... após a Crise de 1929,
que resultou em acentuada
queda da produção industrial e
do comércio ...
... e aumento do desemprego
em todo o planeta.
Segunda metade do
séc. XIX
até a segunda
metade do séc. XX
Capitalismo Financeiro
Nessa etapa do capitalismo,
os bancos assumiram o papel
de financiadores da produção.
Incorporaram indústrias, que, por
sua vez, incorporaram ou criaram
bancos para lhes dar
suporte financeiro.
Por isso, tornou-se cada
vez mais difícil distinguir

o capital industrial do

capital bancário.
Assim se caracterizava o
Capitalismo Financeiro, com
bancos fortemente vinculados às
indústrias.
A concorrência acirrada favoreceu
as grandes empresas, levando

a fusões e incorporações
que resultaram na formação
... de
Monopólios
ou
Oligopólios.
As empresas deixaram de ser
familiares e se transformaram em
Sociedades Anônimas de
capital aberto (S.A.).
A expansão do
Mercado de Capitais
é uma das marcas do
Capitalismo Financeiro.
Foi no capitalismo financeiro que
as empresas começaram a se
organizar de forma que pudessem
aumentar seus lucros.
As principais formas de
organização são os
Trustes,
Cartéis e Conglomerados.
Trustes - empresas que controlam
todas as etapas da produção, desde a
extração da matéria-prima, e sua
transformação em produtos, até a
distribuição das mercadorias.
Trustes - O truste resulta de fusões
e incorporações ocorridas em
determinado setor de atividade.
Sendo assim, o Truste acontece
quando várias empresas
(transporte, extração, produção,
logística, mercado) se unem, ...
..., perdem autonomia e

viram uma única empresa.


Cartéis: ocorre quando vários trustes,
ou mesmo empresas menores, fazem
acordos entre si, ...
..., estabelecendo
um preço comum,
dividindo os mercados...
... e inviabilizando a livre concorrência
em determinado setor da economia.

Formam um oligopólio.
Por isso, na maioria dos países,
foram criadas
leis que proíbem a cartelização.
Conglomerados: uma única empresa
que atua em diferentes setores da
economia (p.e.: produz
desde caneta, computador e carros...)
Os conglomerados, também
chamados grupos ou corporações,
visam dominar a oferta de
determinados produtos ou serviços
... no mercado, e são o exemplo
mais bem acabado de empresas do
Capitalismo Monopolista.
No Brasil, também há
conglomerados importantes,
como a Petrobrás, maior
empresa brasileira, ...
..., que atua na extração, refino,
distribuição de derivados de
petróleo e gás natural,
biocombustíveis e energia...
... elétrica e funciona como
um truste no ramo
energético, pois
realiza desde a exploração,
..., a produção, o refino
e a comercialização
de petróleo.
O exemplo da Petrobrás
nos faz entender que
uma única empresa
pode ser:
Um Conglomerado,
um Truste e
um Monopólio.
Ao se transformar em
conglomerados, as grandes
corporações diversificaram os
setores e os mercados de atuação.
Expandindo-se pelo mundo,
principalmente após a II Guerra,
transformaram-se em
empresas transnacionais.
Surgidas da tendência
expansionista do capitalismo,
essas empresas se caracterizam
por desenvolver uma
... Estratégia de atuação
Internacional,
a partir de uma base nacional,
onde está sua ...
... sede e o controle
das filiais espalhadas
por outros países.
Holding - Empresas que são
controladas por uma outra
empresa.
Tem como objetivo a
manutenção da estabilidade
da empresa controladora,
garantindo uma ...
... lucratividade média,
já que pode haver
rentabilidades diferentes
...
... em cada setor e,
consequentemente,
em cada empresa do
grupo.
IMPERIALISMO
Foi nesse contexto do
capitalismo que ocorreu a
expansão imperialista
europeia na África e na Ásia.
IMPERIALISMO
As potências imperialistas
buscavam ampliar seus
territórios, e os ...
IMPERIALISMO
... empresários, seus lucros na
busca por matéria
prima e mercado consumidor.
IMPERIALISMO
A expansão imperialista
disseminou o sistema para outras
partes do mundo.
IMPERIALISMO
No Congresso de Berlin (1884-
1885), as potências industriais
europeias ...
IMPERIALISMO
... partilharam o continente
africano entre elas.
A partilha imperialista, estabelecida
pelas potências industriais,
consolidou a
Divisão Internacional do Trabalho
(DIT).
Pela DIT, as colônias, sobretudo as
africanas, especializaram-se em fornecer
matérias primas aos países que então se
industrializavam, e estes exportavam
produtos industrializados.
Assim, estruturou-se nas colônias
uma economia complementar e
subordinada às potências
imperialistas.
Com o fim da Segunda Guerra, agravou-
se o processo de decadência das antigas
potências europeias,
que já vinha ocorrendo desde o fim da
Primeira Guerra Mundial.
Aos poucos, essas potências
foram perdendo seus domínios
coloniais na Ásia e na África,
num processo que ficou conhecido
como Descolonização.
Outra característica desse período
foi o surgimento de duas formas de
organização do trabalho:
Taylorismo e
Fordismo.
Foi nesse contexto de Segunda
Revolução Industrial e
consolidação de capitalismo
financeiro é que
surgem as primeiras...
... formas de organização de
trabalho padronizadas com o
objetivo de aumentar a
produtividade através da
racionalização do trabalho.
Essas organizações foram
criadas nos EUA, país que se
destacou nessa fase da
industrialização.
Taylorismo
Taylorismo
Consistia basicamente em
controlar os tempos e os
movimentos dos trabalhadores e
fracionar as etapas do processo
produtivo de forma que...
Taylorismo
... o operário desenvolvesse
tarefas ultraespecializadas e
repetitivas com o objetivo de
aumentar a produtividade.
Taylorismo
O criador dessa nova forma de
trabalho, o engenheiro norte-
americano, Frederick W. Taylor,
...
Taylorismo
..., desenvolveu essa teoria a
partir da observação dos
trabalhadores nas indústrias...
Taylorismo
... e concluiu que, para
dinamizar a produção, era
necessário hierarquizar e
sistematizar o trabalhador, ...
Taylorismo
... monitorar o tempo de
trabalho e premiar os
que realizam uma tarefa em
menor tempo.
FORDISMO

É conhecido como uma


evolução nos procedimentos
de Taylor.
FORDISMO

O industrial norte-americano
Henry Ford inovou os métodos
de produção de Taylor...
FORDISMO

... ao introduzir esteiras


rolantes na sua linha de
montagem de automóveis:
FORDISMO

as peças chegavam até os


operários que, parados,
executavam sempre as ...
FORDISMO

... mesmas tarefas,


referentes à produção de
cada parte do carro.
FORDISMO

Ford percebeu que a produção


em grande escala exigia
consumo em massa, ...
FORDISMO
..., o que pressupunha
produtos mais baratos e
salários mais altos
para os trabalhadores.
FORDISMO
Contudo, a superprodução nas
indústrias, devido a linha de
produção fordista, gerou um
grande estoque de produtos...
FORDISMO
... que não estavam sendo
absorvidos pelos
consumidores.
FORDISMO
A grande consequência disso foi
a Crise de
1929
DOUTRINA:

Teoria criada pelo economista inglês,


John Maynard Keynes (1883-1946)
Keynesianismo
Criticava o pensamento econômico
clássico e o princípio da "mão
invisível", ou seja, ...
Keynesianismo
..., criticava o liberalismo
e o suposto
equilíbrio espontâneo do mercado.
Keynesianismo
A doutrina keynesiana, que passa
a ser valorizada após a crise de
1929, defendia ...
Keynezianismo
... a intervenção do Estado
na economia para evitar crises de
superprodução, como a de 1929.
Keynezianismo
Propunha o aumento dos gastos
públicos como mecanismo para
estimular o ...
Keynezianismo

... Crescimento Econômico e


a Geração de Empregos.
Keynezianismo
Em 1933, Franklin Roosevelt,
então presidente dos Estados
Unidos, pôs em prática um plano...
Keynezianismo
... de combate à crise, que se
estendeu até 1939. Chamado de
New Deal, ...
Keynezianismo
... foi um clássico exemplo de
intervenção do Estado na
economia.
Keynezianismo
O New Deal foi fundamental para
a recuperação da economia
norte-americana e, ...
Keynezianismo
...
posteriormente, do restante
do mundo.
O pós-Segunda Guerra foi marcado
por acentuada mundialização da
economia capitalista, sob o comando
das multinacionais ou transnacionais.
Foi a época de gestação das profundas
transformações econômicas pelas
quais o mundo vem passando,
sobretudo a partir do ...
... fim dos anos 1970, como a
Terceira Revolução Industrial
e o processo de Globalização
da economia.
A partir da década de 1970,
empresas, instituições e diversas
tecnologias foram responsáveis
pelo crescente aumento da
produtividade econômica.
Nessa etapa do capitalismo,
os avanços tecnológicos
potencializaram a produção
Industrial e o
Sistema Financeiro.
Entretanto, a característica
fundamental dessa etapa do
desenvolvimento capitalista é
a crescente importância
do c o n h e c i m e n t o.
Produtos e serviços têm,
portanto, uma nova
característica - seu
crescente teor
informacional.
Os países na vanguarda da
Revolução Informacional são
aqueles que mais investem
em Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D).
A revolução ora em curso é

impulsionada pelo

Conhecimento.
Hoje, na época da
globalização, embora o
acesso a recursos naturais
continue sendo muito
importante, ...
... é imprescindível o acesso
ao Conhecimento,
fruto de investimentos em
P&D.
Atualmente, as empresas de
alta tecnologia estão
próximas a universidades e
outras instituições de
pesquisa, ...
... onde se desenvolvem os

parques tecnológicos ou

tecnopolos.
Nesses centros industriais, há
grande concentração
de indústrias de
,
, ...
... e

, ...

entre outras de
Alta Tecnologia.
Os parques tecnológicos
são um exemplo
evidente do meio
técnico-científico-informacional.
Nos países emergentes, há poucos
investimentos em pesquisa
científica e tecnológica, e aqueles
que têm, em sua maioria, ...
... são desenvolvidas por
instituições governamentais e
universidades .
Já nos países desenvolvidos as
pesquisas tecnológicas são
desenvolvidas principalmente pelo
setor privado.
As tecnologias da Informação e
Comunicação têm facilitado o
gerenciamento
de dados e acelerado ...
... o fluxo de capitais, mercadorias
e informações em escala mundial
por diversos meios,
entre os quais se destaca a
internet.
Com a aceleração
contemporânea, o capitalismo
atingiu o estágio planetário, a
atual fase de Globalização.
Entretanto, a globalização e seus
fluxos abarcam o espaço
geográfico de forma bastante
desigual ...
Toyotismo (produção flexível)
As grandes fábricas, que
possibilitavam a produção em
série e em escala, foram
substituídas ou complementa-
das pela economia de escopo,...
Toyotismo (produção flexível)
... desenvolvida em plantas
menores e flexíveis,
que podem mudar a
Organização Interna.
Toyotismo (produção flexível)
Substituiu a linha de produção,
típica da fábrica fordista, por
equipes de trabalho ou
, ...
Toyotismo (produção flexível)

... nas quais cada equipe fica


encarregada de todo o processo
produtivo.
Essa inovação ficou conhecida
como Círculos de Controle de
Qualidade (CCQ) e reduziu
significativamente os
defeitos de fabricação, ...
... pois tal Controle passou a ser
feito pela própria equipe,
ao longo do processo produtivo,
...
..., e não apenas no final,

como na produção fordista.


Just-in-time - procura estabelecer
uma sintonia fina entre a fábrica,
seus fornecedores e
consumidores.
Os estoques são eliminados ou
reduzidos drasticamente. O
escoamento da produção também
é planejado para
ocorrer "no momento certo".
Junto com essa nova organização
do trabalho foram criadas, no
processo produtivo, máquinas
cada vez mais sofisticadas e,
finalmente, robôs.
Com a crescente automação
das fábricas, muitos operários
passaram a trabalhar em
outros setores, particularmente
nos serviços.
Já outros perderam seus postos
de trabalho, que desapareceram
definitivamente, caracterizando
o desemprego estrutural.
Com essas mudanças, o mercado de
trabalho tem exigido trabalhadores
mais qualificados, mais versáteis,
com capacidade de aprendizagem
permanente.
Essas inovações implantadas
no sistema produtivo,
particularmente nos países
desenvolvidos, ...
..., ficaram
conhecidas como produção
flexível, em contraposição à
rigidez do fordismo.
O desenvolvimento dessa nova
organização da produção tem gerado
novas relações de trabalho, como a
terceirização, novos processos de
fabricação e novos produtos.
As novas relações de trabalho
são caracterizadas pela terceirização,
salários mais baixos e direitos
trabalhistas mais restritos ou
inexistentes ...
...
e profissionais com cada vez mais
capacidade de adaptação e
precisando de mais estudo.
A produção passa a se

descentralizar em escala

nacional e mundial.
Doutrina que valoriza a redução
da intervenção do Estado na
economia; baseia-se no
liberalismo clássico
e acrescenta novas normas.
Desenvolveu-se a partir dos anos
1930, mas só foi colocada em
prática no
capitalismo informacional,
com os EUA, ...
... sob a presidência de
Ronald Reagan (1981-1988), e no
Reino Unido, sob o governo da
primeira-ministra Margaret
Thatcher (1979-1990).
Na década de 1980, as políticas

neoliberais se disseminaram para

os países em desenvolvimento ...


... através de organismos como o

Fundo Monetário Internacional

(FMI) e o Banco Mundial.


O Brasil, que aderiu a política
neoliberal a partir da década de
1990, o Estado passou a atuar
como um fiscalizador e ...
... regulador dos serviços
prestados pelas empresas que
foram privatizadas, através de
agências reguladoras.
Houve uma grande quantidade
de privatizações de empresas que
eram controladas pelo poder
público, objetivando reduzir o
papel do Estado na economia.
Além disso, houve a flexibilização das

leis trabalhistas com medidas

que reduziram os direitos dos

trabalhadores, ...
... através de novas relações de

trabalho como a terceirização e

contratos temporários de trabalho.


O neoliberalismo, no plano

internacional, tinha o objetivo

de reduzir ...
... as barreiras aos fluxos
globais de mercadorias e
capitais (abertura econômica e
financeira), ...
... o que beneficiou
principalmente os países
desenvolvidos e suas
corporações transnacionais.
A ampliação dos fluxos de
capitais, principalmente o
financeiro, e a falta de controle
estatal sobre o mercado -
- sobretudo nos EUA, país

de forte tradição liberal -


... acabou levando o
capitalismo a uma grave
crise econômica em
2008/2009.
O principal motivo da crise
econômica foi a fiscalização
deficiente do mercado, ...
...
principalmente o
financeiro, por parte do
Estado.
Com o propósito de corrigir essa
falha, em junho de 2009 o
governo norte-americano lançou
um plano de regulação, ...
... considerado a maior
intervenção do Estado na
economia desde os anos 1930
(pós-crise de 1929).
Entre outras medidas, esse plano
assegurou amplos poderes
ao Federal Reserve (ou Fed, o
Banco Central dos EUA) ...
... para regular e
supervisionar todo o
sistema financeiro do país.
FIM

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