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Fadiga, perda de peso e anemia

Morfofuncional- 4º Semestre (Módulo II)


Aula 1. Expressão gênica
Eucariotos Procariotos Tamanho do genoma

Diversidade de processos, mas principalmente regulação


Tratamento de 20.000 USD derivado de células tronco de lipoblastos.
Em conjunto com preenchimento dérmico com hidroxiapatita de cálcio
Resultado: células se diferenciaram em osteoblastos
Estabelecimento de tumores

Processo básico:
-Ativação de oncogenes
-Desativação de supressores de tumor

Replicação não é 100% acurada


Sujeito também à dano exógeno
Princípio geral

• Duplicação exata se dá antes da divisão


• Cada célula filha deve ter uma cópia
• Ocorre durante a fase S

Replicação
deve ser
realizada
com extrema
precisão
Base da replicação

• Pareamento das bases


• Requer o reconhecimento de cada base na fita molde
• Nucleotídeo complementar livre não polimerizado
• Após a separação das duas hélices
Inserção do carbono 5’
no carbono 3’ da fita
Erros na incorporação

• Podem derivar de erros


de pareamento
• Ex: Tautomerização

1:10.000-100.000
Forquilha de replicação

• Cada uma das fitas atua como molde


• Processo semi-conservativo
• Catalizados pelas DNA polimerases

Necessária a dissociação das fitas


Replicação

• Graças a múltiplas proteínas que se associam ao


DNA
• Polimerases
Inibidas pelos
• Topoisomerases agentes
• Fatores de transcrição intercalantes

• Sistema de reparo do DNA


Agentes intercalantes
Dissociação das fitas

• Pode ser obtida de múltiplas formas


• In vivo- Via enzimática
• Helicases e topoisomerases
• Formam múltiplas forquilhas de replicação
Formam bolhas de replicação

Com a abertura, replicação se dá em dois sentidos


30 a 50 mil origens em humanos
Topoisomerases

• Evitam superenovelamento do DNA


Proteínas de ligação ao DNA
Adição dos iniciadores

• DNA polimerase não pode adicionar nucleotídeo


• Só começa depois de começado
• Ação das primases (ligada a Pol III α)

Fita molde

Fita tardia

Fita líder

Fita molde
Fita Líder X Tardia

• Fita líder
• Lê fita molde no sentido 3’ para 5’
• Sintetiza continuamente na direção 5’ – 3’ (Pol ε)
• Sentido de abertura da forquilha
Fita Líder X Tardia

• Fita tardia
• Sintetiza discontinuadamente na direção 5’ – 3’ (Pol δ)
• Copiado em pequenos fragmentos (Okazaki)
• Unidos pela ligase
Fita Líder X Tardia

• Fita tardia
• Sintetiza discontinuadamente na direção 5’ – 3’
• Copiado em pequenos fragmentos (Okazaki)
• Resulta na perda progressiva dos telômeros
• DNA só pode ser adicionado sentido 5’-3’, após adição de
iniciador de RNA
Telômeros no controle do ciclo celular
Mecanismos de correção

• Pré-correção pela DNA polimerase


• Nucleotídeo correto tem maior afinidade pela Pol
• Antes da ligação covalente, ela confere a afinidade
• Geometria exata de pareamento
Mecanismos de correção

• Correção exonucleotídica
• Nucleotídeo incorreto foi ligado
• DNA polimerase tem dificuldade de alongar a fita
DNA Polimerase
• Nucleotídeos não pareados seguem para o sítio de
edição

E se a DNA
polimerase não
corrigir?
Reparo por excisão

• Detectam eventuais distorções da hélice após


síntese

Correção deve ser apenas na fita nova


Metilação só se dá um tempo depois da síntese em E. coli
Reparo de pareamento incorreto

• Primeiro a nova fita deve ser reconhecida


• Em procariotos, por metilação
• Em eucariotos, por fita ainda não completamente ligada
• Falta entender como na fita líder

• ss
1- Reparo por excisão de base

• Mediada por DNA-glicosilases


• Removem da base nitrogenada
• Seguida de remoção do açúcar e fosfato
por outras enzimas
• Encerrada com adição de nucleotídeo
2- Reparo por excisão de nucleotídeos
Defeitos no sistema de correção

Genes relacionados à correção de erros


Mecanismo de correção- Combinação

• Reparo de fita dupla


• Ligação de terminais não-homólogos
• Ligação por recombinação homóloga
Ligação não homóloga

• Leva à perda de
nucleotídeos
Ligação homóloga

• Somente nas fases S e


G2
• Quando cromátides
irmãs são usadas
como molde
Transcrição gênica
Como as células leem os genomas

• DNA não controla expressão proteica de forma


direta
• Usa RNA como intermediário
• Ribose ao invés de desoxirribose
• U em vez de T
RNA polimerases

• Enzimas semelhantes à DNA polimerase


• Usa ribonucleotídeos
• Não necessita de iniciador
• Precisão na transcrição pode ser menor
• Podem realizar múltiplas cópias em sequência
Diferentes tipos de RNA

Produzidos pelas RNA polimerases


RNA polimerase

• Três tipos em eucariotos


• Usa ribonucleotídeos
• Não necessita de iniciador
• Precisão na transcrição pode ser menor
• Podem realizar múltiplas cópias em sequência
Transcrição

• DNA deve estar disponível


• Complexos de remodelamento da cromatina
• Enzimas modificadoras de histonas
Fatores gerais de transcrição

• Múltiplos fatores devem se ligar antes da RNA Pol


• Nas sequências TATA (25 nucleotídeos antes do sítio)
• Provoca distorção que serve como marco de início
Fase de alongamento

• Após ligação de todos os fatores, inicia-se o


alongamento
• Acompanhado de processamento
• Capeamento
• Splicing
• Poli adenilação
Adição de CAP e poli A
Splicing

• Permite aumentar o potencial codificador dos


genomas
Splicing

• Realizado pelo spliceossomo


• Arranjo de moléculas de RNA e proteínas
• RNAs são as moléculas catalizadoras
Splicing e cancer

• Mutações nas áreas de reconhecimento de splicing


por levar à eventos cancerígenos
Após processamento, enviado para o citoplasma
Tradução
Decodificação nos ribossomos

• Ribossomos (80S – 60 – 40)


• 50 ptns e rRNA
• Produzido a partir da informação disponível no nucléolo
• 40S- Sítio de ligação ao mRNA
• 60S- Sítio de ligações peptídicas
Necessário tRNA

Códon- trinca de nucleotídeos que codifica um aminoácido


Códon-anticódon
Ligação ao aminoácido

Ligados pela aminoacil-tRNA-sintetase


Pareamento
Ribossomos

Início da ligação do
mRNA ao sítio na
menor subunidade
Início da síntese

• Ligação da maior subunidade


• Ligação do MET-tRNAi ao sítio P
• tRNAi tem sequencia diferente
• Seguida por ligação ao mRNA conferido
• CAP e poliA devem estar intactas
• Deslocamento até 1º AUG (Start códon)
Ligação peptídica

Adicionados pelo C-terminal


Ligação do tRNA (St A) Translocação de
subunidade maior

Ligação peptídica
Translocação de
subunidade menor
Ribossomo “reinicializa”
Fim da síntese

• Sinalizada por STOP-códon


• Adição de água ao invés de
aminoácido
Pode ser seguidamente realizado
Enovelamento e modificações pós-traducionais
Degradação do mRNA

• Média de duração de 10 h
• Meia vida da 30 min a 24h
• Exonucleases
Transposons

• Elementos móveis do DNA (46% do total)


• 99% são estacionários
• Responsável também pelo entrecruzamento na meiose
Produto de APC controla
formação de pólipos

Polipose adenomatosa familiar

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