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gênero e sexualidade?
Vanessa Soares de Castro
Gosto de um desafio. Seria interessante Pela identidade, por ser mulher. Seria mais
lidar com pessoas mais ativas. Pra sair tranquilo. São menos resistentes ao
um pouco do mundo “mocinha”. comando do professor. A mulher é mais
Aprendem mais rápido. São mais abertos fácil de lidar, acata melhor as sugestões.
à conversa, menos tímidos. São mais Não são agressivas. São mais calmas. São
críticos. São mais ousados/corajosos. São mais afetivas. São mais
mais determinados/decididos. São mais dedicadas/esforçadas. São mais dóceis.
bagunceiros, mas mais curiosos. Não São mais sensíveis.
perdem tempo com fofocas.
Dados do Censo da Educação Superior, de 2016
Iniquidade de gênero na escola
Presença maior de homens em cursos de Engenharias, Matemáticas,
Computação, entre outros, e de mulheres nos cursos voltados para Saúde, Bem-
estar e Educação.
Construções que não estão nas diferenças biológicas entre os corpos, mas na
forma como a sociedade é organizada, e por isso podem ser transformadas se
buscamos uma sociedade mais igualitária.
Estudantes LGBT que vivenciaram níveis mais elevados de agressão verbal por
causa da orientação sexual ou expressão de gênero tinham 1,5 vezes mais
probabilidade de relatar níveis mais elevados de depressão.
Sexualidade na escola: heteronormatividade
Trecho do vídeo “Bichas - o documentário”.
Sexualidade na escola: heteronormatividade
Dados do diagnóstico discente apresentados no II Fórum de EPT:
Enfrentamento de resistências;
Aprofundamento, estudos.
Experiência do Movimento Ovelhas Negras
Algumas ações:
BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19,
n. 2, p. 549-559, mai.ago., 2011.
CARVALHO, Maria E. P. de; RABAY, Glória. Usos e incompreensões do conceito de gênero no discurso
educacional no Brasil. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 23, n. 1, p. 119-136, jan.-abr, 2015.
LOURO, Guacira L. Gênero, Sexualidade e Educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 6. ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 1997. 179 p.
MAZZON, José Afonso (coord.). Projeto de estudo sobre ações discriminatórias no âmbito escolar, organizada
de acordo com áreas temáticas. Sumário dos resultados da pesquisa. São Paulo: Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas, 2009.
Referências
MOSCOVICI, Serge. Psicologia das Minorias Ativas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. 287 p.
PRADO, Marco A. M.; NOGUEIRA, Paulo, H. Q.; MARTINS, Daniel A. Escola e Política do armário na produção e
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Currículos, gêneros e sexualidades: experiências misturadas e compartilhadas. Vitória, ES: Edufes, 2013. p. 23-
46.
SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, v. 20,n. 2, 1995.
TRINDADE, Zeidi A.; SOUZA, Luiz G. S. Gênero e escola: reflexões sobre representações e práticas sociais. In:
ALMEIDA, Angela M. O.; JODELET, Denise (orgs.) Representações sociais: interdisciplinaridade e diversidade de
paradigmas. Brasília, DF: Thesaurus, 2009. p.225-244.
Obrigada!
Contato: vanessa.castro@ibibiruba.ifrs.edu.br